A
Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje (14) que as drogas
constituem ameaça internacional que movimenta, pelo menos, US$ 320
bilhões (cerca de R$ 756 bilhões) por ano e que o mercado se manteve
estável nos últimos cinco anos.
“O tráfico de drogas é um negócio multimilionário que alimenta as redes criminais em um nível que ainda hoje não conseguimos perceber bem. As drogas ilegais geram cerca de US$ 320 bilhões anuais, e esse é um valor calculado por baixo”, informou nesta quinta-feira o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson.
Está sendo aberta hoje a reunião da Comissão de Narcóticos das Nações Unidas, que reúne mais de 120 países para debater o problema mundial das drogas. Segundo Eliasson, o tráfico de drogas mina o primado da lei e gera corrupção, o que, por sua vez, tem impacto negativo sobre o desenvolvimento.
“As drogas ilícitas e o narcotráfico afetam de forma desproporcional os mais pobres e vulneráveis”, enfatizou, defendendo que, na luta contra as drogas, o respeito aos direitos humanos deve ser um princípio fundamental.
O secretário também indicou que devem ser consideradas alternativas à prisão dos consumidores de drogas e sustentou que os verdadeiros criminosos são os traficantes. Sobre o futuro, Jan Eliasson disse que não se deve temer o estudo de ideias e perspectivas inovadoras, apesar de considerar que as atuais convenções internacionais devem ser a base de qualquer prática.
O diretor executivo do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, Yuri Fedotov, disse que as drogas representam uma grande ameaça para a saúde das pessoas e para o desenvolvimento de vários países. Segundo ele, a magnitude geral da procura de drogas não se alterou substancialmente em nível mundial, o que contrasta com os objetivos fixados em 2009 para eliminar ou reduzir de forma significativa o consumo até 2019.
Entre os êxitos mais recentes, Fedotov assegurou que o mercado de cocaína caiu e que as plantações de folha de coca diminuíram cerca de 26% entre 2007 e 2011. Em relação aos retrocessos, destacam-se a piora da situação no Afeganistão, onde no ano passado houve uma colheita recorde de ópio, de 209 mil hectares, e o aumento da violência na América Central.
Assim como o secretário-geral adjunto, o diretor executivo contra as drogas defendeu uma abordagem que encare o problema como uma questão de saúde pública e não simplesmente criminal. Ele sugeriu que sejam procuradas alternativas à penalização e à prisão. Fedotov acrescentou que a pena de morte aplicada em delitos não violentos relacionados às drogas não está no espírito das normativas internacionais.
“O tráfico de drogas é um negócio multimilionário que alimenta as redes criminais em um nível que ainda hoje não conseguimos perceber bem. As drogas ilegais geram cerca de US$ 320 bilhões anuais, e esse é um valor calculado por baixo”, informou nesta quinta-feira o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson.
Está sendo aberta hoje a reunião da Comissão de Narcóticos das Nações Unidas, que reúne mais de 120 países para debater o problema mundial das drogas. Segundo Eliasson, o tráfico de drogas mina o primado da lei e gera corrupção, o que, por sua vez, tem impacto negativo sobre o desenvolvimento.
“As drogas ilícitas e o narcotráfico afetam de forma desproporcional os mais pobres e vulneráveis”, enfatizou, defendendo que, na luta contra as drogas, o respeito aos direitos humanos deve ser um princípio fundamental.
O secretário também indicou que devem ser consideradas alternativas à prisão dos consumidores de drogas e sustentou que os verdadeiros criminosos são os traficantes. Sobre o futuro, Jan Eliasson disse que não se deve temer o estudo de ideias e perspectivas inovadoras, apesar de considerar que as atuais convenções internacionais devem ser a base de qualquer prática.
O diretor executivo do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime, Yuri Fedotov, disse que as drogas representam uma grande ameaça para a saúde das pessoas e para o desenvolvimento de vários países. Segundo ele, a magnitude geral da procura de drogas não se alterou substancialmente em nível mundial, o que contrasta com os objetivos fixados em 2009 para eliminar ou reduzir de forma significativa o consumo até 2019.
Entre os êxitos mais recentes, Fedotov assegurou que o mercado de cocaína caiu e que as plantações de folha de coca diminuíram cerca de 26% entre 2007 e 2011. Em relação aos retrocessos, destacam-se a piora da situação no Afeganistão, onde no ano passado houve uma colheita recorde de ópio, de 209 mil hectares, e o aumento da violência na América Central.
Assim como o secretário-geral adjunto, o diretor executivo contra as drogas defendeu uma abordagem que encare o problema como uma questão de saúde pública e não simplesmente criminal. Ele sugeriu que sejam procuradas alternativas à penalização e à prisão. Fedotov acrescentou que a pena de morte aplicada em delitos não violentos relacionados às drogas não está no espírito das normativas internacionais.
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