Dados constam de documento enviado à SEC, nos Estados Unidos.
Autos de infração somam R$ 8,76 bilhões; estatal está recorrendo.
A Petrobras
recebeu cinco autos de infração da Receita Federal desde outubro,
somando R$ 8,76 bilhões. Os dados constam de documento enviado pela
estatal à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do
mercado de capitais dos Estados Unidos, equivalente à CVM brasileira.
No mesmo mês, outro auto de infração de R$ 1,093 bilhões foi recebido, referente a supostos não pagamentos de imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 2009, relativos a ganhos em subsidiárias no exterior.
Na autuação mais antiga, de outubro, a Petrobras recebeu um auto de infração da Receita Federal de aproximadamente R$ 2,35 bilhões referente a um suposto não pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos com as companhias PifCo, Braspetro e BOC, em 2009. A defesa, diz a estatal, foi apresentada em novembro e aguarda julgamento.
Dois outros autos de infração, de R$ 2,347 bilhões e R$ 1,539 bilhões, são de dezembro, relacionados a plataformas afretadas em 2009, sobre as quais a estatal teria deixado de pagar imposto de renda e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). A empresa está recorrendo das decisões.
Nesses quatro últimos casos, a estatal afirma acreditar que as chances de perda são consideradas possíveis mas não prováveis, e por isso não fez provisão para perda.
Procurada pelo G1, a Receita Federal informou que, por causa do sigilo fiscal, não se pronuncia sobre autuações.
O G1 procurou também a Petrobras para comentar o assunto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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De acordo com o documento, o último auto de infração é de janeiro deste
ano, de R$ 1,442 bilhões, referente ao suposto não pagamento de
contribuições previdenciárias referentes a alguns funcionários e a
remunerações pagas a serviços médicos de funcionários entre janeiro de
2009 e dezembro de 2011. A empresa afirma que está recorrendo da
autuação e apresentou sua defesa. Segundo a estatal, a chance de perda é
remota e, por isso, não foi estabelecida provisão de perda.- Petrobras faz uma oferta de US$ 8,5 bilhões em bônus no exterior
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No mesmo mês, outro auto de infração de R$ 1,093 bilhões foi recebido, referente a supostos não pagamentos de imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 2009, relativos a ganhos em subsidiárias no exterior.
Na autuação mais antiga, de outubro, a Petrobras recebeu um auto de infração da Receita Federal de aproximadamente R$ 2,35 bilhões referente a um suposto não pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos com as companhias PifCo, Braspetro e BOC, em 2009. A defesa, diz a estatal, foi apresentada em novembro e aguarda julgamento.
Dois outros autos de infração, de R$ 2,347 bilhões e R$ 1,539 bilhões, são de dezembro, relacionados a plataformas afretadas em 2009, sobre as quais a estatal teria deixado de pagar imposto de renda e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). A empresa está recorrendo das decisões.
Nesses quatro últimos casos, a estatal afirma acreditar que as chances de perda são consideradas possíveis mas não prováveis, e por isso não fez provisão para perda.
Procurada pelo G1, a Receita Federal informou que, por causa do sigilo fiscal, não se pronuncia sobre autuações.
O G1 procurou também a Petrobras para comentar o assunto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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