Setor automotivo tem melhor acumulado em um 1º bimestre(ANFAVEA)
Por Beatriz Bulla
O total de 571,9 mil unidades de veículos leves, caminhões e
ônibus comercializados nos dois primeiros meses deste ano é o melhor
resultado do setor automotivo no acumulado de janeiro a fevereiro,
afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores, Luiz Moan. A alta na comparação com os dois primeiros meses
de 2013 foi de 4,6%. "É o melhor acumulado de toda a história do setor
automotivo em termos de vendas", disse Moan, ao destacar que o carnaval
neste ano não entrou no calendário de fevereiro e, portanto, houve maior
número de dias na comparação com o mesmo mês do ano passado."Importante
ressaltar que enquanto o licenciamento total de veículos cresceu 4,6%
no bimestre, em termos de licenciamento de veículos nacionais tivemos um
crescimento de 5,5%, o que significa aumento na parte de veículos
produzidos no Brasil", destacou Moan.
O presidente da Anfavea comemorou também o "segundo melhor fevereiro de toda a história do setor automotivo" em termos de produção. A queda de 2,7% na produção de veículos no bimestre, de acordo com Moan, foi puxada pelo fraco desempenho de janeiro, período em que muitas montadoras estenderam as férias coletivas. Em fevereiro, contudo, já houve recuperação da produção, com alta de 18,7% ante janeiro e de 16,9% sobre fevereiro de 2013. No total, foram produzidos 281,4 mil veículos no País no segundo mês do ano.
Apesar do aumento nas vendas e na produção, o nível dos estoques subiu de 31 dias em janeiro para 37 em fevereiro, o que é considerado por Moan como "algo dentro da normalidade". "No nível atual de diversidade de modelos e de número de montadoras, até 40, 42 dias é absolutamente normal", afirmou o presidente da Anfavea.
Já as vendas de caminhões e ônibus, contudo, ficaram prejudicadas no primeiro bimestre do ano devido à demora para o início da operacionalização do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso dos ônibus, as vendas no bimestre caíram 1,8% na comparação com mesmo período do ano passado. Para caminhões, a queda foi de 3,9%.
De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes, a expectativa de safra para o ano é boa, de aproximadamente 190 milhões de toneladas, e o impacto das obras de infraestrutura por conta das concessões realizadas pelo governo deve começar a aparecer ainda em 2014. Por esses fatores, ainda há otimismo com o setor de caminhões.
Máquinas agrícolas
O também vice-presidente Milton Rego destaca que o resultado da venda de máquinas agrícolas no primeiro bimestre, de queda de 19,1% ante igual período de 2013, está relacionado não só com a forte base de comparação e atraso na liberação do PSI, como também aos fatores climáticos. "Vivemos um período de muita volatilidade, temos regiões do Brasil com problema de seca que impacta a produtividade da colheita e também o oposto: chuva em excesso na colheita do centro-oeste", comentou Rego.
"Isso está criando uma pressão que faz com que agricultores adiem a decisão de investimento", complementou. Até o momento, a previsão da Anfavea é de relativa estabilidade no setor de máquinas agrícolas neste ano em relação a 2013.
De acordo com Rego, um estudo elaborado pela Fiesp e patrocinado pela Anfavea indica que os produtores rurais estão neutros ou levemente pessimistas com relação a 2014. "Esse índice reflete a situação do agronegócio brasileiro", afirmou o vice-presidente da Anfavea. Apesar de o bimestre ter saldo negativo, houve crescimento nas vendas de máquinas agrícolas de 48,9% em fevereiro em relação a janeiro, para 5,615 mil unidades.
Copyright © 2014 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
O presidente da Anfavea comemorou também o "segundo melhor fevereiro de toda a história do setor automotivo" em termos de produção. A queda de 2,7% na produção de veículos no bimestre, de acordo com Moan, foi puxada pelo fraco desempenho de janeiro, período em que muitas montadoras estenderam as férias coletivas. Em fevereiro, contudo, já houve recuperação da produção, com alta de 18,7% ante janeiro e de 16,9% sobre fevereiro de 2013. No total, foram produzidos 281,4 mil veículos no País no segundo mês do ano.
Apesar do aumento nas vendas e na produção, o nível dos estoques subiu de 31 dias em janeiro para 37 em fevereiro, o que é considerado por Moan como "algo dentro da normalidade". "No nível atual de diversidade de modelos e de número de montadoras, até 40, 42 dias é absolutamente normal", afirmou o presidente da Anfavea.
Já as vendas de caminhões e ônibus, contudo, ficaram prejudicadas no primeiro bimestre do ano devido à demora para o início da operacionalização do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso dos ônibus, as vendas no bimestre caíram 1,8% na comparação com mesmo período do ano passado. Para caminhões, a queda foi de 3,9%.
De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes, a expectativa de safra para o ano é boa, de aproximadamente 190 milhões de toneladas, e o impacto das obras de infraestrutura por conta das concessões realizadas pelo governo deve começar a aparecer ainda em 2014. Por esses fatores, ainda há otimismo com o setor de caminhões.
Máquinas agrícolas
O também vice-presidente Milton Rego destaca que o resultado da venda de máquinas agrícolas no primeiro bimestre, de queda de 19,1% ante igual período de 2013, está relacionado não só com a forte base de comparação e atraso na liberação do PSI, como também aos fatores climáticos. "Vivemos um período de muita volatilidade, temos regiões do Brasil com problema de seca que impacta a produtividade da colheita e também o oposto: chuva em excesso na colheita do centro-oeste", comentou Rego.
"Isso está criando uma pressão que faz com que agricultores adiem a decisão de investimento", complementou. Até o momento, a previsão da Anfavea é de relativa estabilidade no setor de máquinas agrícolas neste ano em relação a 2013.
De acordo com Rego, um estudo elaborado pela Fiesp e patrocinado pela Anfavea indica que os produtores rurais estão neutros ou levemente pessimistas com relação a 2014. "Esse índice reflete a situação do agronegócio brasileiro", afirmou o vice-presidente da Anfavea. Apesar de o bimestre ter saldo negativo, houve crescimento nas vendas de máquinas agrícolas de 48,9% em fevereiro em relação a janeiro, para 5,615 mil unidades.
Copyright © 2014 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Por Beatriz Bulla
O total de 571,9 mil unidades de veículos leves, caminhões e
ônibus comercializados nos dois primeiros meses deste ano é o melhor
resultado do setor automotivo no acumulado de janeiro a fevereiro,
afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores, Luiz Moan. A alta na comparação com os dois primeiros meses
de 2013 foi de 4,6%. "É o melhor acumulado de toda a história do setor
automotivo em termos de vendas", disse Moan, ao destacar que o carnaval
neste ano não entrou no calendário de fevereiro e, portanto, houve maior
número de dias na comparação com o mesmo mês do ano passado."Importante
ressaltar que enquanto o licenciamento total de veículos cresceu 4,6%
no bimestre, em termos de licenciamento de veículos nacionais tivemos um
crescimento de 5,5%, o que significa aumento na parte de veículos
produzidos no Brasil", destacou Moan.
O presidente da Anfavea comemorou também o "segundo melhor fevereiro de toda a história do setor automotivo" em termos de produção. A queda de 2,7% na produção de veículos no bimestre, de acordo com Moan, foi puxada pelo fraco desempenho de janeiro, período em que muitas montadoras estenderam as férias coletivas. Em fevereiro, contudo, já houve recuperação da produção, com alta de 18,7% ante janeiro e de 16,9% sobre fevereiro de 2013. No total, foram produzidos 281,4 mil veículos no País no segundo mês do ano.
Apesar do aumento nas vendas e na produção, o nível dos estoques subiu de 31 dias em janeiro para 37 em fevereiro, o que é considerado por Moan como "algo dentro da normalidade". "No nível atual de diversidade de modelos e de número de montadoras, até 40, 42 dias é absolutamente normal", afirmou o presidente da Anfavea.
Já as vendas de caminhões e ônibus, contudo, ficaram prejudicadas no primeiro bimestre do ano devido à demora para o início da operacionalização do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso dos ônibus, as vendas no bimestre caíram 1,8% na comparação com mesmo período do ano passado. Para caminhões, a queda foi de 3,9%.
De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes, a expectativa de safra para o ano é boa, de aproximadamente 190 milhões de toneladas, e o impacto das obras de infraestrutura por conta das concessões realizadas pelo governo deve começar a aparecer ainda em 2014. Por esses fatores, ainda há otimismo com o setor de caminhões.
Máquinas agrícolas
O também vice-presidente Milton Rego destaca que o resultado da venda de máquinas agrícolas no primeiro bimestre, de queda de 19,1% ante igual período de 2013, está relacionado não só com a forte base de comparação e atraso na liberação do PSI, como também aos fatores climáticos. "Vivemos um período de muita volatilidade, temos regiões do Brasil com problema de seca que impacta a produtividade da colheita e também o oposto: chuva em excesso na colheita do centro-oeste", comentou Rego.
"Isso está criando uma pressão que faz com que agricultores adiem a decisão de investimento", complementou. Até o momento, a previsão da Anfavea é de relativa estabilidade no setor de máquinas agrícolas neste ano em relação a 2013.
De acordo com Rego, um estudo elaborado pela Fiesp e patrocinado pela Anfavea indica que os produtores rurais estão neutros ou levemente pessimistas com relação a 2014. "Esse índice reflete a situação do agronegócio brasileiro", afirmou o vice-presidente da Anfavea. Apesar de o bimestre ter saldo negativo, houve crescimento nas vendas de máquinas agrícolas de 48,9% em fevereiro em relação a janeiro, para 5,615 mil unidades.
O presidente da Anfavea comemorou também o "segundo melhor fevereiro de toda a história do setor automotivo" em termos de produção. A queda de 2,7% na produção de veículos no bimestre, de acordo com Moan, foi puxada pelo fraco desempenho de janeiro, período em que muitas montadoras estenderam as férias coletivas. Em fevereiro, contudo, já houve recuperação da produção, com alta de 18,7% ante janeiro e de 16,9% sobre fevereiro de 2013. No total, foram produzidos 281,4 mil veículos no País no segundo mês do ano.
Apesar do aumento nas vendas e na produção, o nível dos estoques subiu de 31 dias em janeiro para 37 em fevereiro, o que é considerado por Moan como "algo dentro da normalidade". "No nível atual de diversidade de modelos e de número de montadoras, até 40, 42 dias é absolutamente normal", afirmou o presidente da Anfavea.
Já as vendas de caminhões e ônibus, contudo, ficaram prejudicadas no primeiro bimestre do ano devido à demora para o início da operacionalização do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). No caso dos ônibus, as vendas no bimestre caíram 1,8% na comparação com mesmo período do ano passado. Para caminhões, a queda foi de 3,9%.
De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Luiz Carlos Gomes de Moraes, a expectativa de safra para o ano é boa, de aproximadamente 190 milhões de toneladas, e o impacto das obras de infraestrutura por conta das concessões realizadas pelo governo deve começar a aparecer ainda em 2014. Por esses fatores, ainda há otimismo com o setor de caminhões.
Máquinas agrícolas
O também vice-presidente Milton Rego destaca que o resultado da venda de máquinas agrícolas no primeiro bimestre, de queda de 19,1% ante igual período de 2013, está relacionado não só com a forte base de comparação e atraso na liberação do PSI, como também aos fatores climáticos. "Vivemos um período de muita volatilidade, temos regiões do Brasil com problema de seca que impacta a produtividade da colheita e também o oposto: chuva em excesso na colheita do centro-oeste", comentou Rego.
"Isso está criando uma pressão que faz com que agricultores adiem a decisão de investimento", complementou. Até o momento, a previsão da Anfavea é de relativa estabilidade no setor de máquinas agrícolas neste ano em relação a 2013.
De acordo com Rego, um estudo elaborado pela Fiesp e patrocinado pela Anfavea indica que os produtores rurais estão neutros ou levemente pessimistas com relação a 2014. "Esse índice reflete a situação do agronegócio brasileiro", afirmou o vice-presidente da Anfavea. Apesar de o bimestre ter saldo negativo, houve crescimento nas vendas de máquinas agrícolas de 48,9% em fevereiro em relação a janeiro, para 5,615 mil unidades.
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