Avião desaparecido estava fora da rota ao ser rastreado pela última vez
Boeing 777 da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo está sumido desde sábado
AE
O jornal local Berita Harian citou o chefe da Força Aérea malaia, general Rodzali Daud, dizendo que o radar de uma base militar detectou o avião às 2h40 (horário local) de sábado perto de Pulau Perak, no acesso norte ao estreito, uma hidrovia movimentada que separa a costa oeste da Malásia da Ilha de Sumatra da Indonésia. "Depois disso, o sinal do avião foi perdido", afirmou Daud, conforme o jornal.
Outro oficial militar de alta patente envolvido na investigação confirmou o relato e disse ainda que a Força Aérea acredita que o avião voava baixo. O funcionário falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade da informação.
Mais cedo, a companhia aérea informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião para o Estreito de Malaca. Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões e navios de pelo menos 10 nações.
Vídeo veiculado pela TV estatal chinesa mostra momento em que o celular de um homem que estava no avião teria tocado quando a família tentou entrar em contato com ele
De acordo com a mídia chinesa, outras famílias tentaram
ligar para os parentes desaparecidos e o mesmo aconteceu: os telefones
tocaram, mas ninguém atendeu a ligação, o que vem aumentando o suspense
em torno do desaparecimento do voo.
Segundo o jornal Washington Post, familiares de outros desaparecidos teriam visto que seus parentes estavam online em uma rede social chamado QQ, no entanto, mensagens enviadas aos passageiros não foram respondidas.
Foto: Terra
239 pessoas estavam à bordo do avião da Malaysia Airlines que desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur para Pequim.
A companhia acrescentou que todas as hipóteses para
explicar o desaparecimento do voo estão sendo consideradas, tais como
queda e até terrorismo.
Contudo, o chefe da Interpol disse nesta terça-feira
que avalia que o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines não foi
um incidente terrorista. "Quanto mais informações obtemos, mais
inclinados estamos a concluir que não se trata de um incidente
terrorista", disse o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble. Ele
disse ainda que dois passageiros com passaportes iranianos trocaram os
documentos em Kuala Lumpur e usaram passaportes italiano e austríaco
roubados para embarcar no avião desaparecido.
A operação para localizar a aeronave já entrou no quarto
dia e está sendo auxiliada por vários países, como Austrália, China,
Tailândia, Indonésia, Cingapura, Vietnã, Filipinas e os Estados Unidos.
No total, nove aviões e 24 embarcações estão sendo utilizadas.
A China anunciou nesta terça-feira que irá mobilizar 10
satélites para ajudar nas buscas da aeronave, de acordo com informações
da agência Reuters.
100 piores acidentes aéreos
O boeing 777 passou por manutenção 12 dias antes do voo
MH370, e não foi detectado nenhum problema, segundo a Malaysia Airlines.
A próxima inspeção estava marcada para o dia 19 de junho. A empresa
afirmou nesta terça-feira que estendeu a busca pelo avião desaparecido
desde o último sábado para áreas além da possível trajetória do voo,
incluindo algumas terrestres. O foco, segundo a empresa, agora está na
região peninsular oeste da Malásia, no estreito de Malaca, uma vez que
as autoridades estão considerando a possibilidade de o Boeing 777 ter
tentado voltar.
Reuters.
Parentes aguardam notícia de avião desaparecido na Ásia









Nenhum comentário:
Postar um comentário