3.13.2014

Protesto contra Copa tem detidos e banco depredado na Av. Paulista

PM diz que 1,7 mil homens acompanharam protesto.
Estimativa é que ato tenha reunido 1,5 mil pessoas.

Do G1 São Paulo

Manifestante é detido por PM em protesto na Avenida Paulista (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)Manifestante é detido por PM em protesto na Avenida Paulista (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
O "3º ato contra a Copa" em São Paulo terminou com cinco manifestantes detidos e uma fachada de banco depredada na Avenida Paulista na noite desta quinta-feira (13). Segundo a PM, 1,5 mil manifestantes participaram do ato, que foi acompanhado por 1,7 mil policiais militares.

(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação em fotos e vídeos)

Desta vez, ao contrário do que ocorreu na manifestação anterior no Centro, a PM não realizou a detenção de um grande grupo mesmo antes de ocorrerem atos de vandalismo. Houve correria após a explosão de um artefato na Avenida Paulista, cerca de duas horas depois de iniciada a manifestação no Largo da Batata.
Balanço
Apesar dos casos pontuais registrados, o protesto terminou sem incidentes graves. "Foram detenções simples. Alguns jovens com artefatos simples. No Masp apenas que foi jogado um morteiro, não pelos policiais, mas a situação foi logo controlada", disse o comandante do 45º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel José Eduardo Bexiga.

A PM informou que um manifestante foi detido com esferas de aço e estilingue na Avenida Paulista. A corporação diz, ainda, que apoiou agentes do Metrô na apreensão de um adolescente que depredava o interior da Estação Faria Lima. Os dois foram levados ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Além deles, outros três foram levados ao 78º Distrito Policial.

Entre os detidos, dois já tinham sido liberados por volta das 23h: um jovem de 25 anos e um adolescente de 15 anos, após serem registrados boletins de apreensão de objetos. O menor estava com um martelo. Já o jovem tinha estilingue e bolinhas de gude.

Na Avenida Paulista, o vidro da fachada de uma agência do Banco do Brasil foi quebrada. Jovens também chegaram a pichar muros e vidros da estação Trianon do Metrô. O Shopping Paulista fechou as portas vinte minutos mais cedo.

Não foram registrados confrontos, embora ao menos um relato de agressão tenha sido registrado. O manifestante Guilherme de Souz, de 20 anos, diz ter sido agredido por PMs na descida da Rua Vergueiro.

A caminhada
A concentração do ato começou no Largo da Batata às 18h. Cerca de uma hora depois, o grupo começou a caminhar na Avenida Brigadeiro Faria Lima, depois seguiu pela Avenida Rebouças e chegou à Avenida Paulista.

Nas imediações do Masp, houve correria após uma explosão ser ouvida. A PM diz que ela foi resultado da ação dos manifestantes, que lançaram um artefato contra policiais. Após a correria, o grupo se dispersou, mas cerca de 400 manifestantes seguiram caminhada em direção ao Centro, descendo a Rua Vergueiro.
Metade do grupo chegou à Praça da Sé por volta das 23h, de acordo com a PM. Diante da Catedral da Sé, eles apaludiram a caminhada "em paz". Em seguida, cercados por dois cordões de PMs, eles gritaram "não vai ter Copa".
 

Policiais concentrados no Largo da Batata em São Paulo (Foto: Joel Silva/Folhapress)Policiais concentrados no Largo da Batata em São Paulo (Foto: Joel Silva/Folhapress)
Manifestantes caminham pela Avenida Rebouças (Foto: Nelson Almeida/AFP)Manifestantes caminham pela Avenida Rebouças (Foto: Nelson Almeida/AFP)

 

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