Profissionais ligados ao setor de beleza aparecem nas diretrizes do
Inca como mais vulneráveis ao câncer. Os cabeleireiros, por exemplo, têm
mais risco de desenvolver câncer de mama, bexiga, cavidade oral,
laringe e faringe. O perigo está no contato com substâncias químicas
potencialmente cancerígenas, como o formaldeído, usado irregularmente em
escovas progressivas. Aminas aromáticas e azocorantes, ingredientes de
tinturas de cabelo, também são citados no estudo.
Já os cosmetólogos, profissionais que aplicam cosméticos, têm mais risco de ter mieloma múltiplo, segundo o Inca. “Se ele faz 10, 12 atendimentos por dia, vai entrar em contato com o produto várias vezes”, diz Daniela Lopes, presidente do Sindicato dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo. Ela lembra que, no Brasil, são permitidas na composição dos produtos substâncias proibidas em outros países.
Entre as profissões mais suscetíveis ao câncer aparecem também atividades da área da saúde. Enfermeiros, dentistas, farmacêuticos e agentes de saúde estão, respectivamente, mais vulneráveis a tumores de mama, pulmão, bexiga e pele. “O estudo torna claro o impacto silencioso de uma vida profissional desregrada”, diz o conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Ramon Moraes Penha.
No caso das enfermeiras, por exemplo, o risco aumentado de câncer de mama pode ser explicado pela maior quantidade de profissionais que trabalham no período noturno. Estudos anteriores mostram que o fato de se expor à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, reguladora dos hormônios ovarianos. É essa desregulação que pode elevar o risco de câncer.
Para a enfermeira oncologista Carolina da Cunha Fernandes, do Hospital A.C. Camargo, é comum encontrar entre pacientes com câncer de pele profissionais que trabalham ao ar livre, como ambulantes e vendedores de praia. No caso dos agentes de saúde, é justamente a exposição ao sol que determina um risco maior para câncer de pele não melanoma.
MARIANA LENHARO
Já os cosmetólogos, profissionais que aplicam cosméticos, têm mais risco de ter mieloma múltiplo, segundo o Inca. “Se ele faz 10, 12 atendimentos por dia, vai entrar em contato com o produto várias vezes”, diz Daniela Lopes, presidente do Sindicato dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo. Ela lembra que, no Brasil, são permitidas na composição dos produtos substâncias proibidas em outros países.
Entre as profissões mais suscetíveis ao câncer aparecem também atividades da área da saúde. Enfermeiros, dentistas, farmacêuticos e agentes de saúde estão, respectivamente, mais vulneráveis a tumores de mama, pulmão, bexiga e pele. “O estudo torna claro o impacto silencioso de uma vida profissional desregrada”, diz o conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Ramon Moraes Penha.
No caso das enfermeiras, por exemplo, o risco aumentado de câncer de mama pode ser explicado pela maior quantidade de profissionais que trabalham no período noturno. Estudos anteriores mostram que o fato de se expor à luz artificial à noite reduz a secreção da melatonina, reguladora dos hormônios ovarianos. É essa desregulação que pode elevar o risco de câncer.
Para a enfermeira oncologista Carolina da Cunha Fernandes, do Hospital A.C. Camargo, é comum encontrar entre pacientes com câncer de pele profissionais que trabalham ao ar livre, como ambulantes e vendedores de praia. No caso dos agentes de saúde, é justamente a exposição ao sol que determina um risco maior para câncer de pele não melanoma.
MARIANA LENHARO
Nenhum comentário:
Postar um comentário