"Os
males deste mundo estão na razão das necessidades artificiais
que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar os seus desejos,
e ver sem cobiça o que está fora das suas possibilidades, poupa-se
a muitos aborrecimentos nesta vida. O mais rico é aquele que tem menos
necessidades." (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Quarto.
Capítulo I. Penas e Gozos Terrenos. Parte da resposta à pergunta
926.)
Como cultivar em nós a simplicidade de coração e a humildade de espírito?
Como transformar o orgulho que tanto predomina em todas as nossas atitudes?
Vejamos como podemos ser verdadeiramente humildes:
a) Quando estivermos nos dando muito valor, pelo que possuímos financeiramente, pela posição social à qual chegamos, pelo cargo que ocupamos, ou pelo conhecimento adquirido, no elevado conceito que possamos fazer de nós mesmos, meditemos seriamente, com urgência, no falso rumo em que nos achamos e esforcemo-nos em refrear os ímpetos de revolta, de inconformação, as exaltações de ânimo, os melindres, as queixas, indicativos de nosso engano;
b) Aplicando o princípio de que a verdadeira sabedoria está na condição de, pelo muito que possamos conhecer, conseguir avaliar o pouco que atingimos e a pequenez que representamos diante da imensidão universal. O pouco saber nos afasta de Deus, o muito saber Dele nos aproxima. O verdadeiro sábio percebe que nada sabe;
c) Aceitando com respeito e igualdade as opiniões, idéias, pensamentos e convicções dos que conosco convivendo contrariem nossas certezas, procurando entender que anteriormente às palavras por eles pronunciadas, incontáveis experiências marcaram-lhes o espírito, não raro dolorosamente;
d) Ouvindo com paciência e atenção, sem deixar perturbar nossas emoções de revide, todas as vezes que formos por alguém criticados;
e) Vigiando o nosso entusiasmo, nos planos a serem concretizados, para não resvalarmos nos prejudiciais destaques que a nossa pessoa sempre almeja, confundindo-se nas manifestações de vaidade;
f) Evitando o menosprezo a quem quer que seja, por maiores que sejam as razões a nosso favor, para não faltarmos com o importante dever de caridade, que precisa revestir todas as nossas ações;
g) Sendo submissos às ordens recebidas nos deveres assumidos, mesmo que contrárias aos nossos pontos de vista, como treinamento necessário de renúncia aos nossos caprichos;
h) Procurando sempre o lado simples e belo de todas as coisas, independente das aparências enganosas que possam agradar aos nossos sentidos físicos;
i) Valorizando todas as oportunidades de exercer as funções mais modestas e desempenhar os afazeres mais singelos, silenciando com toda a força as possíveis inconformações, pois quem quiser ser o maior, seja o melhor servo dentre todos;
j) Verificando que pobreza de espírito não é desmazelo, nem aparência esfarrapada, ou até falsa modéstia, é condição íntima de reconhecimento da nossa parca evolução, sem que para isso chamemos a atenção da nossa inferioridade pela maneira de vestir, de falar ou de se referir a nós mesmos;
l ) Resistindo de todos os modos possíveis aos nossos impulsos de insubordinação e ódio quando formos injustiçados, caluniados, humilhados, menosprezados, machucados ou ofendidos por quaisquer pessoas. Reconheçamos que somente Deus pode julgar nossos atos e, se temos nosso coração puro, Ele nos recompensará;
m) Evitando de qualquer maneira a ostentação ou mesmo a espera do reconhecimento, por outrem, das boas obras que estejamos conduzindo. Fazer o bem destruindo aos poucos os altares e monumentos, erguidos ou referidos à vaidade, é também combate ao orgulho humano.
Em poucas palavras, resumimos: Ser humilde é ser:
1°. - Despretensioso;
2° - Conformado;
3° - Resignado;
4° - Simples;
5° - Submisso;
6° - Respeitoso;
7° - Reservado;
8° - Comedido;
9° - Moderado;
10° - Sóbrio.
Esse é o decálogo do homem humilde, que precisamos guardar para confronto diário com as nossas manifestações interiores.
Ney P. Peres
www.acasadoespiritismo.com.br/.../
Como cultivar em nós a simplicidade de coração e a humildade de espírito?
Como transformar o orgulho que tanto predomina em todas as nossas atitudes?
Vejamos como podemos ser verdadeiramente humildes:
a) Quando estivermos nos dando muito valor, pelo que possuímos financeiramente, pela posição social à qual chegamos, pelo cargo que ocupamos, ou pelo conhecimento adquirido, no elevado conceito que possamos fazer de nós mesmos, meditemos seriamente, com urgência, no falso rumo em que nos achamos e esforcemo-nos em refrear os ímpetos de revolta, de inconformação, as exaltações de ânimo, os melindres, as queixas, indicativos de nosso engano;
b) Aplicando o princípio de que a verdadeira sabedoria está na condição de, pelo muito que possamos conhecer, conseguir avaliar o pouco que atingimos e a pequenez que representamos diante da imensidão universal. O pouco saber nos afasta de Deus, o muito saber Dele nos aproxima. O verdadeiro sábio percebe que nada sabe;
c) Aceitando com respeito e igualdade as opiniões, idéias, pensamentos e convicções dos que conosco convivendo contrariem nossas certezas, procurando entender que anteriormente às palavras por eles pronunciadas, incontáveis experiências marcaram-lhes o espírito, não raro dolorosamente;
d) Ouvindo com paciência e atenção, sem deixar perturbar nossas emoções de revide, todas as vezes que formos por alguém criticados;
e) Vigiando o nosso entusiasmo, nos planos a serem concretizados, para não resvalarmos nos prejudiciais destaques que a nossa pessoa sempre almeja, confundindo-se nas manifestações de vaidade;
f) Evitando o menosprezo a quem quer que seja, por maiores que sejam as razões a nosso favor, para não faltarmos com o importante dever de caridade, que precisa revestir todas as nossas ações;
g) Sendo submissos às ordens recebidas nos deveres assumidos, mesmo que contrárias aos nossos pontos de vista, como treinamento necessário de renúncia aos nossos caprichos;
h) Procurando sempre o lado simples e belo de todas as coisas, independente das aparências enganosas que possam agradar aos nossos sentidos físicos;
i) Valorizando todas as oportunidades de exercer as funções mais modestas e desempenhar os afazeres mais singelos, silenciando com toda a força as possíveis inconformações, pois quem quiser ser o maior, seja o melhor servo dentre todos;
j) Verificando que pobreza de espírito não é desmazelo, nem aparência esfarrapada, ou até falsa modéstia, é condição íntima de reconhecimento da nossa parca evolução, sem que para isso chamemos a atenção da nossa inferioridade pela maneira de vestir, de falar ou de se referir a nós mesmos;
l ) Resistindo de todos os modos possíveis aos nossos impulsos de insubordinação e ódio quando formos injustiçados, caluniados, humilhados, menosprezados, machucados ou ofendidos por quaisquer pessoas. Reconheçamos que somente Deus pode julgar nossos atos e, se temos nosso coração puro, Ele nos recompensará;
m) Evitando de qualquer maneira a ostentação ou mesmo a espera do reconhecimento, por outrem, das boas obras que estejamos conduzindo. Fazer o bem destruindo aos poucos os altares e monumentos, erguidos ou referidos à vaidade, é também combate ao orgulho humano.
Em poucas palavras, resumimos: Ser humilde é ser:
1°. - Despretensioso;
2° - Conformado;
3° - Resignado;
4° - Simples;
5° - Submisso;
6° - Respeitoso;
7° - Reservado;
8° - Comedido;
9° - Moderado;
10° - Sóbrio.
Esse é o decálogo do homem humilde, que precisamos guardar para confronto diário com as nossas manifestações interiores.
Ney P. Peres
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