5.21.2012

DOENÇAS REUMÁTICAS ATINGEM MULHERES ENTRE 30 E 40 ANOS

Doenças reumáticas atingem mulheres entre 30 e 40 anos

As doenças reumáticas atingem com frequência mulheres de 30 a 40 anos. Saiba mais!

Se você faz parte do grupo que acredita que as doenças reumáticas como a artrite só atingem pessoas de idade avançada, está na hora de abrir os olhos. Dados do Ministério da Saúde revelam que 12 milhões de brasileiros, incluindo mulheres entre 30 e 40 anos, são vítimas de doenças reumáticas.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e setembro de 2011, 33.852 pacientes foram internados devido à artrite reumatoide. Contribuem para o desenvolvimento da doença fatores como a obesidade, o tabagismo, o alto consumo de bebidas alcóolicas e o excesso do uso de medicamentos.
Para especialistas, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais para o tratamento das doenças reumáticas.  Entre os sintomas mais importantes de identificação da doença estão: dores ao esticar os braços, dores nas articulações por mais de seis semanas, vermelhidão no local, rigidez pela manhã e inchaço.
Entre as doenças reumáticas mais conhecidas estão a osteoartrose, artrite reumatóide, osteoporose, gota, lúpus, febre reumática, fibromialgia, tendinite, bursite e diversas patologias que acometem a coluna vertebral.
Tratamento
A fisioterapia proporciona ao paciente o alívio da dor e da rigidez articular. Já quando o paciente apresenta sequelas, as sessões podem adaptar a pessoa às novas condições de vida. Nas sessões, os profissionais utilizam nos pacientes o gelo, ultra-som, correntes elétricas, laser, massagens, trações, alongamentos, além de técnicas para relaxamento e reforço muscular.

EXERCÍCIOS FÍSICOS NO COMBATE AO REUMATISMO

Exercícios físicos no combate ao reumatismo
Veja como a opção pelos exercícios ajudam no controle e no combate da doença.

Esqueça as velhas receitas para tratar dores nas costas, nas juntas, nos joelhos... Nada de anti-inflamatórios e repouso absoluto. Quanto menos você se mexe, mais aumentam a dor e a rigidez nas articulações. Os exercícios físicos são tão importantes quanto a medicação apropriada e devem, obrigatoriamente, fazer parte do tratamento dos pacientes reumáticos.

De acordo com o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, hoje, a maioria dos estudos revela que a atividade física moderada e com acompanhamento apropriado pode reduzir as dores musculares e melhorar os movimentos dos pacientes que sofrem de doenças reumáticas.

“O exercício físico é uma peça chave no tratamento dos pacientes reumáticos, pois o sedentarismo agrava muito o quadro dessas doenças. A prática de atividades físicas - além de proporcionar prazer e relaxamento - contribui para o emagrecimento, reduz a dor e a rigidez nas articulações e aumenta a flexibilidade, a força muscular, a saúde do coração e a resistência”, diz Sérgio Lanzotti.

Um dos grandes benefícios da atividade física é o estímulo à produção de endorfinas, que aumenta a sensação de bem-estar. “As endorfinas também funcionam como analgésico, proporcionando alívio da dor no organismo. A produção de endorfinas é fator muito importante para os pacientes reumáticos que apresentam propensão a desenvolver quadros de depressão e ansiedade”, explica o diretor do Iredo.

Quem tem fibromialgia, por exemplo, nem sempre consegue manter uma rotina de atividades devido ao cansaço, às dores e à dificuldade de se deslocar até uma academia ou um parque. Mas, o que muitos não sabem é que podem aliviar os sintomas da doença com exercícios físicos. Segundo uma pesquisa das Universidades de Johns Hopkins e de Michigan, nos Estados Unidos, 30 minutos de atividades cotidianas, como subir escadas ou limpar a casa também podem contribuir para a diminuição das dores.

Os exercícios mais recomendados para os pacientes reumáticos são do tipo aeróbico ou dinâmico, como caminhar, correr, nadar e andar de bicicleta. No entanto, essa prática deve ser supervisionada por um profissional e não deve ser iniciada antes da avaliação do médico.

Sérgio Bontempi esclarece que aqueles pacientes que participam de programas de exercício regulares, melhoram sua condição aeróbica, aumentam a força muscular, a resistência e a flexibilidade, facilitando tarefas do dia a dia, como se abaixar e cuidar dos afazeres domésticos. Há três tipos principais de exercícios indicados: alongamento, condicionamento muscular e condicionamento aeróbico, cada qual com um papel na melhora da saúde, reduzindo a incapacidade e a dor relacionada à patologia.

Seguir uma dieta balanceada também se faz necessário para que os pacientes consigam manter a energia ao realizar a atividade física. Os que têm sobrepeso também precisam de acompanhamento dietético e fisioterápico. “Muitas vezes, perder alguns quilos, significa aliviar a carga exercida sobre uma articulação, o que diminui a chance de piorar a lesão já existente e melhora a qualidade de vida como um todo”, diz o médico.

Segundo estudo da Universidade de Grenoble, na França, a prática regular de exercícios representa uma melhoria na função física, menos dor nas juntas e melhor qualidade de vida. Então, o que você está esperando? Deixe o medo de lado e exercite-se

ARTRITE NÃO É EMPECILHO PARA SEXO

Artrite não é empecilho para sexo
Alongamento e massagem antes da relação sexual pode ser a solução!

Para quem não sabe, a artrite é uma doença reumática que causa a inflamação das articulações e, consequentemente, diversas restrições para o paciente, dentre elas, a dor ao ser tocado. É mais comum em mulheres e pode atingir pessoas todas as idades, principalmente os idosos.
De acordo com o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (SP), grande parte das pessoas que sofre de artrite passa a enxergar-se e classificar-se como “não sexualmente atraentes”, o que acaba gerando, além da doença, outros problemas que envolvem o psicológico do paciente.

“As preocupações físicas e emocionais são bem reais quando se trata de relacionar sexualidade e artrite. Já ouvi pacientes jovens e, sobretudo, pacientes de meia idade, me dizerem coisas como 'Eu não posso nem imaginar ter uma relação sexual porque dói até segurar minha mão', ou 'Prefiro esquecer o contato sexual porque é muito dolorido participar’...”, diz o especialista.
O sexo pode ajudar com sua dor
Existem diversos estudos que mostram que o sexo pode ser muito útil na medida em que diminui algum desconforto físico. “A chave é deixar aos pacientes saberem que as preocupações físicas e emocionais relacionadas à sexualidade e à artrite são reais, e que podem pesar nos momentos de gozo da vida. Mas, são os pensamentos, as atitudes e as crenças que definitivamente terão um efeito importante sobre os resultados do ato sexual”, defende o diretor do Iredo.
Um desafio ao lidar com pacientes com artrite é tentar fazer com que eles apreciem ser quem são, que se sintam bonitos, que se sintam sedutores. “Geralmente, ouço perguntas neste sentido: ‘Pode o ato sexual agravar a minha artrite?’, ‘ E se eu tiver uma substituição da articulação, ainda posso ter relações sexuais?’. Diante destas perguntas, é preciso deixar claro que, mesmo com artrite, a vida sexual pode ser maravilhosa. É preciso mudar a maneira de enfrentar esta situação. Por exemplo, antes da relação sexual você pode fazer uma massagem ou um alongamento e aplicar um creme para dor em certas articulações. Durante o ato, você pode encontrar uma posição mais confortável”, conclui o Dr. Sérgio Bontempi Lanzotti.


DORES NOS PÉS: SAIBA COMO COMBATÊ-LAS

Dores nos pés: saiba como combatê-las
Dicas infalíveis para espantar qualquer tipo de problema!

Ela pode ser sentida por vários motivos diferentes, mas as causas mais comuns são as dores nas articulações e nos músculos. A osteoartrite crônica dos dedos e a alteração da arquitetura óssea, como pé chato ou plano, pé cavo ou alto, joanete e calosidades, também costumam causar incômodos, além de seqüelas e lesões. Cada tipo de dor requer um tratamento específico, por isso é importante saber a melhor forma de combater cada problema. Veja abaixo o que fazer.

Quando as dores são articulares
Geralmente isso acontece quando existe um mau alinhamento das articulações, o que acaba fazendo com que os dedos permaneçam flexionados e formem calos. Nestes casos, a recomendação é aliar cirurgia de endireitamento dos dedos e remoção dos calos ao uso de calçados e palmilhas propícias.

Se o problema for osteoartrite
Causada, principalmente, pelo desgaste das articulações, pode ser decorrente de diferentes posicionamentos do pé ou mesmo das variadas maneiras de andar. Em geral a tendência é voltar os pés para dentro e o uso de calçados duros pode agravar esse problema. Especialistas recomendam o deslocamento e extensão da articulação como tratamento, além de fazer uso de corticóides para diminuir a inflamação no local.

Pés inchados
Esse problema não depende muito de um motivo aparente. É comum você sentir dores e perceber inchaços nos pés no final de um dia duro de trabalho, por exemplo. A recomendação, nesses casos, é colocar os pés para cima. Especialistas afirmam que, para aliviar o incômodo, é preciso levantar os pés cerca de 45 graus e movimentar os dedos para estimular a circulação do sangue por, no mínimo, 20 minutos.

O poder da massagem
Esse tipo de tratamento cai bem seja lá qual for o motivo da dor nos seus pés. Aliás, ela é recomendada, inclusive, quando não se tem dor alguma. Além de saudável e bem relaxante, ajuda a estimular o fluxo sanguíneo da região e previne a fadiga dos pés. Se estiver se recuperando de alguma cirurgia então, nada melhor do que uma boa massagem para acelerar a regeneração do tecido e fortalecer os músculos da região. Outra opção, para quem não quer ou não pode usar as mãos, é pisar numa bolinha ou pedaço de bambu e até usar massageador elétrico ou de madeira.

O SEGREDO É SE ESTICAR

O segredo é se esticar
Personal fala sobre a importância de se alongar antes de partir para os exercícios.

Quando você resolve praticar exercícios físicos, sempre acha que vai se inscrever em uma aula e partir para o ataque. Mas, este pode ser um grande erro. Antes de se exercitar é preciso estar com os músculos prontos e aquecidos, para evitar lesões e câimbras. É o alongamento que propicia o estiramento das fibras musculares, aumentando o seu comprimento. O resultado é uma flexibilidade maior do músculo e da amplitude dos movimentos das articulações.

“Músculos bem alongados são essenciais para o bom funcionamento do corpo, proporcionando mais agilidade e elasticidade, além de prevenir as lesões”, ressalta o personal trainner Xande Negão. Ele explica que estes exercícios são fundamentais para o aquecimento e relaxamento dos músculos e devem ser feitos antes e depois de atividades físicas ou em outros momentos do dia, principalmente quando se trabalha muito tempo em pé ou sentado.

Este cuidado não se restringe aos mais velhos. O personal ressalta que: “Até mesmo para estudantes o alongamento é importante, pois ao ajudar a respiração e facilitar a circulação sanguínea, o raciocínio aumenta”. O segredo do alongamento bem feito é respeitar sempre os seus limites e focar nas atividades que pretende fazer. Quando for malhar o braço, por exemplo, o melhor é aumentar os movimentos que alonguem este músculo.

“Não é necessário habilidades ou uma condição específica para se alongar. E mesmo que a pessoa tenha algum problema, como dores na coluna, é recomendado fazer, mas com menos intensidade. A respiração também é um fator essencial. É ela que dá ritmo ao exercício e deve ser lenta e profunda para aumentar o relaxamento muscular”, assegura.

Xande também sugere o acompanhamento de um profissional qualificado para aprender a execução correta dos movimentos. “Deve-se alongar o músculo até sentir uma certa tensão, segurar de 30 a 40 segundos e relaxar”, ensina. O personal acrescenta que não se deve forçar os movimentos, pois isso pode causar lesões nos tendões e nos músculos.

E, neste caso, a pressa é inimiga da perfeição. A flexibilidade é adquirida aos poucos e não de uma hora para outra. “Quando as fibras musculares não são alongadas elas encurtam, aumentando o risco de problemas nos ossos e nos músculos. Isso vale tanto para quem é sedentário quanto para quem pratica musculação e outras atividades físicas”, conclui.

SAÚDE DA MULHER: É PRECISO TER MUITO CUIDADO

Saúde da Mulher: é preciso ter muito cuidado
Especialista fala sobre os problemas mais comuns.

Por mais corrida que seja a vida de uma mulher, ela não pode, jamais, deixar de cuidar da saúde. E quando se trata deste assunto, as consultas ginecológicas devem estar no topo da lista. Além disso, a vida acelerada associada ao tabagismo, estresse, obesidade, má alimentação, poucas horas de sono e sedentarismo exige cuidados redobrados.

De acordo com a ginecologista Emanuelli Alvarenga Silva, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, a medicina voltada para a mulher mudou e o público feminino conta com um trabalho que tem colaborado muito para diminuir ou eliminar as mais diversas patologias femininas, proporcionando tratamentos mais específicos.

A especialista alerta que para que não haja esquecimento, diante dos afazeres, é importante que a mulher crie uma agenda com os principais exames periódicos como colpocitologia oncótica (Papanicolau), colposcopia, exame pélvico, mamografia e ultrassonografia. Também é importante consultar periodicamente um clínico geral ou cardiologista para outros exames como glicemia, hepatite, hemograma completo, colesterol, triglicérides e exames complementares que o médico julgue necessários.

Os exames ajudam a garantir boa saúde, mas alguns cuidados devem ser tomados para evitar doenças. “O uso do preservativo é extremamente importante já que previne além do câncer de colo uterino, outras infecções. Outros cuidados também são importantes, como não utilizar anticoncepcionais sem o conhecimento médico e evitar o uso de calcinhas de material sintético” esclarece Emanuelli.

Outro mal corriqueiro que atinge boa parte das mulheres é a TPM (Tensão Pré Menstrual) que pode ter seus sintomas diminuídos com cuidados simples como evitar o consumo de alimentos com cafeína, refrigerantes, chocolates e diminuir a ingestão de sódio, em razão da retenção de líquidos.

Algumas dicas são valiosas para quem quer estar com a saúde em dia, como não consumir bebidas alcoólicas, pois elas são calóricas, provocam inchaço e desidratam; na hora do almoço, se não tiver tempo para uma refeição completa, opte por um lanche saudável e evite ficar em jejum por mais de 4 horas; não fumar; evitar o sedentarismo; acrescentar na alimentação nutrientes como o Ômega 3, Vitamina E e o Selênio, que ajudam a diminuir os níveis de colesterol e triglicérides, agem como antioxidante, combatem os radicais livres, envelhecimento, câncer, artrite, doenças autoimunes, doenças do coração e câncer de mama, agindo na melhora do humor, depressão, fadiga, ansiedade e motivação.

“O acompanhamento de um médico especializado é fundamental para que a mulher tenha tratamento correto conforme a idade e patologia”, finaliza.

 SUA DIETA

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