Sindicatos de trens, ônibus e metrô decidem garantir a circulação dos manifestantes
Rio - Ônibus, trens e metrô deverão funcionar
normalmente na próxima quinta-feira, data marcada para o Dia Nacional de
Luta convocado pelas centrais de trabalhadores. Dirigentes sindicais
dos rodoviários e dos metroviários decidiram não aderir à proposta da
paralisação para garantir transporte a quem vai participar da
manifestação programada para a tarde, no Centro do Rio. Eles entendem
que a passeata será o principal evento do dia.
Sindicatos divididos sobre Dia de Luta
Representações de trabalhadores no Rio estão divididas em relação à paralisação. Os sindicatos estaduais dos profissionais de Educação, da Saúde, Trabalho e Previdência, e dos bancários, por exemplo, decidiram aderir à proposta de parar por 24 horas.
Já o dos médicos e dos professores de escolas particulares não encamparam a ideia e estão orientando as categorias a trabalhar no Dia Nacional de Luta. “Não vamos parar porque a situação já está muito crítica nos hospitais”, afirmou Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, que disse considerar arriscado interromper o atendimento.
Sebastião José de Souza, que representa cerca de 100 mil trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio (são 16 categorias), tem outra opinião.
Eles se concentraram na Praça Corumbá, em frente ao Morro Santa Marta, pacificado pela Polícia em 2009. De lá, foram até a porta do Palácio da Cidade, onde ficaram por cerca de 10 minutos.
A chuva fez os manifestantes abandonarem o protesto.
Na volta à praça, um PM teria jogado spray de pimenta para o alto e houve princípio de confusão, com correria, mas o tumulto foi logo controlado.
Colaborou Angélica Fernandes
Inicialmente, a proposta das centrais
sindicais era de paralisação por 24 horas e a realização de atividades
que reforçassem a mobilização nacional. A ideia, no entanto, foi
perdendo força e ontem, em reunião entre as cinco principais centrais,
no Clube de Engenheiros, no Rio, ficou acertado que a orientação sobre a
paralisação estaria a cargo dos sindicatos.
Darby Igayara, presidente da Central
Única dos Trabalhadores (seção RJ), explicou que a representação
sindical é que vai decidir como se mobilizar. “A categoria pode parar 24
horas, três horas ou não parar. O importante é participar da
manifestação na Candelária, de onde sairemos em passeata até a
Cinelândia”, disse o sindicalista.
Maior contribuição
O secretário-geral do Sindicato dos Metroviários
(engloba também a Rio Trilhos), Francisco de Assis, e o presidente do
Sindicato dos Rodoviários, Oswaldo Garcia, que representam em torno de
113 mil trabalhadores só na cidade do Rio, acreditam que estarão
contribuindo mais para o Dia Nacional de Luta colocando transporte nas
ruas.Sindicatos divididos sobre Dia de Luta
Representações de trabalhadores no Rio estão divididas em relação à paralisação. Os sindicatos estaduais dos profissionais de Educação, da Saúde, Trabalho e Previdência, e dos bancários, por exemplo, decidiram aderir à proposta de parar por 24 horas.
Já o dos médicos e dos professores de escolas particulares não encamparam a ideia e estão orientando as categorias a trabalhar no Dia Nacional de Luta. “Não vamos parar porque a situação já está muito crítica nos hospitais”, afirmou Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, que disse considerar arriscado interromper o atendimento.
Sebastião José de Souza, que representa cerca de 100 mil trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio (são 16 categorias), tem outra opinião.
“Nossa decisão foi pela paralisação por
24 horas, e a estimativa é de que pelo menos 40% da categoria cruzem os
braços na quinta-feira”, garantiu Souza.
Santa Marta protesta na rua
Cerca de 300 pessoas, a maioria moradores do
Morro Santa Marta, em Botafogo, fizeram ontem manifestação reivindicando
melhorias no bairro, como saneamento básico e iluminação, além da volta
dos eventos tradicionais, como festas juninas. Eles se concentraram na Praça Corumbá, em frente ao Morro Santa Marta, pacificado pela Polícia em 2009. De lá, foram até a porta do Palácio da Cidade, onde ficaram por cerca de 10 minutos.
A chuva fez os manifestantes abandonarem o protesto.
Na volta à praça, um PM teria jogado spray de pimenta para o alto e houve princípio de confusão, com correria, mas o tumulto foi logo controlado.
Colaborou Angélica Fernandes
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