Que o tamanho do orgäo genital é uma preocupaçäo do universo masculino, näo há novidade – nem dúvidas. Mas a estetica intima começou a ter um peso extra para as mulheres. Tanto que algumas chegam a recorrer a cirurgia plástica para corrigir o que consideram ser imperfeiçöes.
As queixas, alias, náo sáo poucas. O que ocorre hoje em dia é uma necessidade de beleza. Chegamos a um ponto que, em qualquer esquina, há profissionais que façam pelo menos um procedimento estético. E existe mercado para isso.
Agumas mulheres näo ficam nuas na frente do marido – a náo ser no escuro - e outras se abstêm de sexo por vergonha, complexo, medo do parceiro também notar o suposto defeito e rejeita-la. “A questáo é que elas acreditam que seu mau desempenho e até mesmo a abstnencia, por exemplo, estejam relacionadas ao tal problema”.
Desse modo, o fator psicológico tem um peso enorme no que diz respeito a estética intima feminina. Tanto que o acompanhamento com um terapeuta é fundamental. Em alguns casos, a mulher pode até desistir de se submeter a cirurgia porque acaba se aceitando.
Mas o que elas querem afinal? “Um orgäo genital de aspecto jovem e sadio, com simetria entre os dois lados, coloraçäo adequada, tamanho da vulva e clitóris satisfatório, labios externos maiores que os internos e canal vaginal que contraia suficientemente para sentir o pênis no interior.
Quais as principais queixas e os procedimentos.
Hipertrofia dos pequenos lábios vaginais: dificulta a higiene e a relaçäo sexual, além de fazer volume exagerado na roupa. A correçäo é feita com uma cirurgia chamada labioplastia, que náo deixa cicatrizes ou marca visivel.
Hipertrofia dos grandes lábios: gera volume excessivo na roupa com consequentes problemas de ordem estética – e até funcional. A soluçäo pode ser uma pequena lipoaspiraçäo ou reduçáo cirurgica.
Flacidez dos grandes labios: geralmente ocorre em pacientes após 50 anos ou aquelas mulheres que emagreceram muito. A correçäo é cirurgica ou com enxerto de gordura ou implantes clinicos (com o uso de substâncias sinteticas utilizadas para correçäo de marcas de expressäo na face).
Alargamento vaginal pós-parto normal: leva a diminuiçäo do orgasmo vaginal e do atrito na penetraçäo. Cirurgia no perineo anterior faz um estreitamento do canal e da entrada da vagina, proporcionando melhora acentuada na relaçäo sexual com aumento do atrito e do orgasmo vaginal.
Escurecimento dos lábios vaginais: problema estético acasionado por açäo de hormonios ou após a hravidez. É feita uma pequena cirurgia (ou retirada da mucosa) que devolve a coloraçáo rosa.
Aumento de gordura no monte de vênus: provoca volume exagerado do púbis. É resolvido com uma pequena lipoaspiraçäo com anestesia local.
Perda de pêlos na regiäo suprapúbica: pode ser provocado por cirurgia (exemplo cesariana) ou pela idade. A indicaçäo é um simples implante da própria paciente. A técnica adotada é semelhante ao transplante em homens calvos.
Observaçäo: As pequenas cirurgias de correçáo säo feitas com anestesia local e permitem a volta as atividades geralmente em 48hs.
MODA ÍNTIMA |
MODA ÍNTIMA FEMININA | |
Livro mostra
a história da calcinha, considerada a mais importante peça do vestuário feminino |
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11.07.09 : Imprensa Matrix Editora | |
Não existe outra peça no vestuário
da mulher
que tenha sido alvo de reações tão diferentes do que a calcinha. Ela também foi o motivo de rostos corados, risadas francas e até constrangimento. Sua história ao longo dos anos, a evolução e importância dessa peça estão descritas no livro “Por baixo do pano – A história da calcinha”, da autora inglesa Rosemary Hawthorne (Matrix Editora). São pouco mais de dois séculos de existência – e isso não é quase nada se comparado a outras peças do vestuário. Tudo começa em 1790, quando os ventos da moda sofreriam uma mudança drástica de direção. A Revolução do Povo que irrompeu na França levou a uma simplificação geral do vestuário na Europa inteira, e as mulheres passaram a usar elegantes vestidos de cintura alta inspirados na vestimenta das gregas antigas. Confeccionados em fina musselina, os chamados “vestidos império” eram tremendamente sensuais e estavam no auge da moda – mas também deixavam as partes baixas um tanto arejadas demais. E, assim, foi por volta de 1800 que as calcinhas tiveram sua primeira grande chance de fazer História. O primeiro modelo a aparecer no mercado, chamado de calção ou pantaloon, em geral chegava abaixo dos joelhos ou até os tornozelos e era feito de um tecido “cor de carne” semelhante ao das meias finas. Consta que ele foi adotado apenas pelas mulheres importantes do Diretório Francês e por algumas das damas mais ousadas da sociedade ocidental, sintonizadas com a vanguarda da moda. Já na Inglaterra, Em 1901, com o falecimento da Rainha Vitória, seu filho mais velho, Edward VII - subiu ao trono. E, durante os seus nove anos de reinado, as mulheres inglesas trajaram belas roupas, pois não era segredo que o Rei admirava a beleza feminina, e toda a Corte e a alta sociedade refletiam as preferências reais favorecendo mulheres elegantes e bem-arrumadas. Passando ainda pela feminista americana Amelia Bloomer e chegando até o fio-dental, o livro mostra que a calcinha está relacionada tanto à moda quanto aos direitos da mulher. Você sabia... ![]() respeitável usava calcinhas? ![]() por baixo das suas anáguas, calçolas que cobriam parte das pernas? ![]() europeias tricotavam à mão as suas próprias calcinhas? Rosemary Hawthorne |
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