A cistite é uma inflamação na bexiga, normalmente causada por infecção de bactérias naturais da flora intestinal. Embora seja muitas vezes usada como sinônimo de infecção do trato urinário por leigos e até por médicos, à rigor a cistite pode ter outras causas, como química ou proveniente de quimioterapia.
Alguns dos fatores que podem levar à proliferação de bactérias no
trato urinário incluem má higienização de partes íntimas, má formação do
aparelho urinário, constipação, uso de diafragmas e fatores que possam
retardar o fluxo urinário, como pedras nos rins. Nas mulheres, o risco
de desenvolver cistite é relativamente alto, sobretudo na menopausa.
Além disso, diferenças anatômicas do trato urinário feminino (como
uretra mais curta que nos
homens) propicia a proliferação bacteriana,
causando a doença.[
O principal sintoma costuma ser dor (que pode ser mais localizada no baixo ventre), ardência ao urinar (disúria) ou aumento da freqüência de micção (polaciúria). Também pode haver a ocorrência de febre, em geral baixa, ou dor lombar - sinais que devem ser vistos com cautela já que sugerem infecção urinária alta ou pielonefrite. A dor leva a pessoa a interromper a emissão de urina
logo nos primeiros jatos. Como a bexiga não é esvaziada, em pouco tempo
a vontade de urinar reaparece. Além disso, a bexiga inflamada e
irritada tem um limiar de sensibilidade mais baixo, provocando vontade
de urinar com quantidades menores de urina.
O tratamento se baseia na eliminação da infecção bacteriana pelo uso
de antibióticos, como as quinolonas (como o norfloxacino,
ciprofloxacino, etc). Além disso, o médico pode prescrever medicamentos
para controlar a dor e outros sintomas, como anti-inflamatórios e
antiespasmódicos. Algumas plantas medicinais também podem ser indicadas
para o tratamento como o arando-vermelho, bétula, cavalinha, uva-ursi e o
cranberry.
A cistite consiste na inflamação da bexiga causada por
infecção urinária. A cistite é um problema comum em mulheres (uma em cada 5
mulheres terá pelo menos 1 episódio de cistite ao longo de sua vida) e em
homens com doenças na próstata.
Os principais sintomas da cistite incluem:
- Necessidade de urinar com freqüência, porém eliminando sempre pequenas quantidades de urina de cada vez
- Sensação de queimação intensa ou dor ao urinar
- Urina com cor, aspecto e odor alterados
- Dor constante no pé da barriga ou nas costas
- Febre, calafrios, náuseas e vômitos
A maioria dos casos de cistite é causada por uma bactéria
chamada Escherichia coli, porém outras bactérias e até mesmo fungos
podem causar infecção na bexiga.
Toda pessoa com sintomas sugestivos de cistite deve receber
avaliação médica.
Se não for tratada corretamente com antibióticos, a cistite
pode levar a infecções graves nos rins e até mesmo insuficiência renal. Para
ajudar a evitar e combater a cistite, você pode adotar algumas medidas simples:
- Tome uma quantidade adequada de líquido (pelo menos 8-10 copos por dia).
- Ao sentir vontade de urinar, vá ao banheiro. Segurar a urina por muito tempo aumenta o risco de cistite.
- No caso das mulheres, a higiene correta ao utilizar o sanitário (fazer a limpeza da frente para trás) é essencial para evitar infecções urinárias recorrentes.
- Se possível, evite sprays ou desodorantes íntimos na área genital (estes produtos podem irritar a uretra).
- Prefira banhos de chuveiro a banhos de banheira.
- Após uma relação sexual, procure esvaziar completamente sua bexiga. Tomar um copo de água ajuda a estimular a vontade de urinar.
- Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite). Outros microorganismos também podem provocar cistite.
Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela é prevalente nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua incidência. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus.
Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e conseqüente retenção de urina na bexiga pode causar cistite.
Sintomas
* Necessidade urgente de urinar com frequência;
* Escassa eliminação de urina em cada micção;
* Ardor durante a micção;
* Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre;
* Febre;
* Sangue na urina nos casos mais graves.
Diagnóstico
* Levantamento da história clínica do paciente e de seus sintomas;
* Exame de urina tipo I;
* Urocultura com antibiograma (para identificar o agente infeccioso e orientar o tratamento).
Tratamento
O tratamento das cistites infecciosas requer o uso de antibióticos ou quimioterápicos que serão escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina. Especialmente nas mulheres, as recidivas podem ser freqüentes e mais graves, mas, se o tratamento for seguido à risca, a probabilidade de cura é grande. Por isso, é preciso tomar os medicamentos respeitando o tempo recomendado pelo médico mesmo que os sintomas tenham desaparecido com as primeiras doses.
Recomendações
* Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da bexiga;
* Urine com freqüência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contra-indicação importante. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
* Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão;
* Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
* Suspenda o consumo de fumo, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário;
* Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar o proliferação bacteriana.
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O que é e como se adquire?Cistite é o nome que se dá para doenças inflamatórias e/ou infecciosas da bexiga. As cistites mais freqüentes são causadas por germes oriundos do nosso trato intestinal. Uma delas é a bactéria conhecida por Escherichia coli.A mesma encontra-se nas fezes. Em situações especiais, essa bactéria migra contaminando a região perineal (área onde se localizam os órgãos genitais). Após um período de multiplicação, essa bactéria pode invadir a uretra e se localizar na bexiga, causando uma cistite infecciosa. Essa situação é mais fácil de acontecer nas mulheres, devido principalmente, a causas anatômicas.Outros tipos de agentes infecciosos podem também causar cistite como, por exemplo, o bacilo de Koch. Nesse caso, temos uma cistite tuberculosa.Em pacientes imunodeprimidos (pacientes aidéticos-soropositivos ou portadores do vírus HIV) ou sob quimioterapia, é comum as cistites por fungos. Existem cistites não infecciosas, de causa inflamatória.Pacientes que se submetem à radioterapia de órgãos pélvicos (útero, próstata) podem adquirir uma inflamação vesical que é chamada de cistite rádica. Outro tipo de cistite não rara é a cistite intersticial de causa desconhecida. É uma inflamação crônica , insidiosa, com a tendência de diminuir a capacidade da bexiga, trazendo dor e desconforto para a paciente.As cistites infecciosas são causadas por fatores anatômicos predisponentes, por fatores constitucionais e genéticos, por instrumentação do aparelho urinário (uso de sondas uretrais), por cirurgias sobre o aparelho urinário, por doenças do aparelho urinário ("pedras"), pela atividade sexual, pela presença de corrimento vaginal.O que se sente e como se manifesta?Os pacientes com cistite queixam-se de aumento da freqüência das micções (polaciúria), de urgência miccional (micção imperiosa), dor na bexiga (cistalgia), de ardência e dificuldade para urinar (disúria).A urina pode apresentar odor característico como também sangue. Desconforto geral, dores lombares baixas, irritação, podem acompanhar o quadro. Febre geralmente não acompanha as cistites no adulto.A hipertermia (febre) leve ou moderada pode estar presente nas crianças. Há situações em que o paciente tem germes na urina sem sintoma algum. É o que se chama de bacteriúria (bactérias na urina) assintomática.Nos outros tipos de cistite, não infecciosas, a sintomatologia é a mesma com a única diferença: a inexistência de germes nos exames de urina. Não há uma sintomatologia que diferencie uma cistite infecciosa de uma não infecciosa.Como se faz o diagnóstico?A história do paciente é importante na localização do órgão envolvido. O exame qualitativo de urina nos dá idéia da quantidade de leucócitos, hemácias e densidade. Entretanto, o exame mais importante é a urocultura com antibiograma.Esse exame é o único que fará o diagnóstico entre uma cistite infecciosa e uma não infecciosa. Ele identifica a bactéria e através do antibiograma orienta na escolha do antibiótico mais apropriado ao tratamento. Se a urocultura apontar ausência de germes, o diagnóstico de cistite não infecciosa é o mais provável.Existem situações que mimetizam uma cistite como é o caso do carcinoma "in situ" da bexiga e o diagnóstico é feito através de biópsias da mucosa vesical.Cálculos de extremidades de ureter podem dar sintomas semelhantes à cistite. Doenças neurológicas que afetam a bexiga são outro exemplo.Uma vez diagnosticado uma cistite infecciosa, deve-se procurar a sua causa. Exames de imagem (radiografias do aparelho urinário, ecografias) e cistoscopia devem ser solicitados conforme o caso. A abordagem diagnóstica varia conforme a idade e o sexo do paciente. O mesmo vale para as cistites não infecciosas.Como se trata?As cistites infecciosas são tratadas com antibióticos de acordo com o resultado da urocultura. Se uma causa for encontrada, essa deverá ser eliminada (por exemplo, um cálculo renal).As cistites não infecciosas são mais complexas no que tange ao seu tratamento. Analgésicos, anti-inflamatórios, miorelaxantes, anti-espasmódicos, anestésicos locais são recursos muito utilizados.Medidas gerais também funcionam como calor local, alcalinizantes da urina, chás. Em situações extremas, como na cistite intersticial avançada, a bexiga é removida do paciente.Qual é o prognóstico?Felizmente, as cistites infecciosas apresentam bom prognóstico. O problema é a sua repetição principalmente em mulheres, onde na maioria das vezes não se encontra uma causa evidente.Em muitos casos, o médico necessita fazer uso prolongado de antibióticos em doses pequenas e diárias para evitar a repetição.A cistite intersticial é um desafio para o urologista, pois sua causa é desconhecida, logo o tratamento fica prejudicado. Cada ano surgem novas drogas sem, entretanto, haver um benefício significativo para os pacientes.As cistites rádicas são menos freqüentes do que anos atrás, visto a modernidade dos aparelhos de radioterapia.Perguntas que você pode fazer ao seu médicoO que causa cistite?Esta doença é transmissível?Cistites podem causar câncer?Cistite nervosa
Vou viajar e temo ter nova crise de cistite. Mesmo parando de segurar a urina por um longo tempo, não me livrei do problema Por que me persegue no verão?
A cistite é uma inflamação da bexiga, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli. Ela está presente na vagina de todas as mulheres e, na hora da relação sexual, pode subir para a uretra devido ao atrito. É bom frisar que não se trata de doença sexualmente transmissível nem é o homem quem contamina a mulher. Ela é mais recorrente no verão por causa do calor, que faz aumentar a quantidade de bactérias na região e, conseqüentemente, o corrimento vaginal. Afeta mais as mulheres porque a uretra é curta e próxima à vagina. Os sintomas mais comuns são: ardor ao urinar, vontade freqüente de esvaziar a bexiga e sensação de peso no baixo-ventre. Para se prevenir, você faz bem de evitar prender a urina. Faça também boa higiene antes e depois do sexo e não pratique-o com a bexiga cheia. A infecção não tratada pode subir para os rins e causar nefrite. que é mais grave.
Um comentário:
Sensacional o seu conteúdo! Estou em processo de atualizar as informações do nosso site sobre cistite e, po r indicação do Google, vim conhecer seu trabalho. Parabéns.
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