5.08.2012

LEIA E ENTENDA OS BASTIDORES DA CORRUPÇÃO DE CARLINHOS CACHOEIRA

Ficha Corrida

08/05/2012

A debandada dos ratos já começou

vejarato
Fábio Barbosa com um pé fora da Abril
Rumor de demissão do presidente do Grupo Abril circula entre empresários; procurada por 247, assessoria de imprensa da editora da revista Veja não fez desmentido
247 – Agastado com o posicionamento do Grupo Abril frente as relações da revista Veja com o contraventor Carlinhos Cachoeira, o presidente executivo Fabio Barbosa já comunicou a amigos empresários a sua decisão de se afastar do cargo. Ex-Santander e Real, ele assumiu o comand…o da Abril em agosto do ano passado, numa contratação saudada pelo mercado como um choque de ética dentro da corporação. A gota d’água para a decisão de Barbosa de deixar o Grupo teria sido a reportagem veiculada pela Rede Record, no programa Domingo Espetacular, com grampos em que Cachoeira e o ex-diretor da Delta Engenharia, Claudio Abreu, dialogavam sobre o modo pelo qual manipulavam as informações levadas até o jornalista Policarpo Junior e comemoravam a maneira pela qual ele as aproveitava.
A reportagem do Domingo Espetacular irritou especialmente o governo, que se sentiu ludibriado pela maneira pela qual a revista apresentou a reportagem que levou à demissão da cúpula do Ministério dos Transportes, no ano passado. Fontes do Palácio do Planalto alegaram que, se soubessem que a fonte das denúncias era uma das partes interessadas no rompimento dos contratos – no caso, a Delta Engenharia e o próprio Cachoeira –, a solução adotada pela presidente Dilma Rousseff poderia ter sido outra ou, ao menos, com outro timming. Essas críticas foram transmitidas a Barbosa, o que somou para a sua decisão de pedir afastamento do cargo. Ele não encontrou respaldo no presidente do Conselho de Administração da Abril, Roberto Civita, para fazer Veja deixar de se omitir no caso e publicar uma posição formal sobre os fatos que estão desgastando a imagem da publicação junto aos leitores. Nesta terça-feira 8, um grupo de manifestante aglomerou-se diante do NEA – o Novo Edifício Abril –, em São Paulo, para protestar contra a posição da publicação de negar-se a prestar esclarecimentos públicos sonbre o relacionamento com Carlinhos Cachoeira.
Barbosa igualmente não teria ficado satisfeito com a reengenharia praticada, na direção de Veja, pelo diretor de redação Eurípedes Alcântara, no final do ano passado. Depois de demitir, por carta, em e-mail em endereçado à redação, o editor-chefe Mario Sabino, Alcântara teria concordado com as ponderações de Barbosa de agregar o atual correspondente da revista em Nova York, André Petry, à redação em São Paulo, no posto de editor-chefe. O acordo, porém, não foi cumprido pelo jornalista, que resolveu pulverizar o poder do segundo cargo mais importante da publicação, ao nomear três redatores-chefes, entre eles Policarpo Junior. A postura do presidente do Conselho de Administração da Abril, Roberto Civita, de aceitar esses movimentos sem impor uma ordem mais firme, igualmente ajudou Barbosa a entender que ele, advindo de bancos nos quais a disciplina funcional é rígida, estaria no lugar errado, na hora errada. Procurada por 247 às 13h50, a assessoria de imprensa da área institucional do Grupo Abril, agência Linhas, não desmentiu nem confirmou a informação do afastamento, contribuindo para o aumento dos rumores neste sentido.Ver mais

(12) Brasil 247

Delegado Paulo Lacerda espera pedido de desculpas de Gilmar Mendes e Demóstenes


O delegado Paulo Lacerda, que por seis anos e meio dirigiu a Polícia Federal e a Abin durante os governos Lula, aguarda um pedido de desculpas. Ele espera (talvez sentado) que Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o senador Demóstenes Torres reconheçam as respectivas responsabilidades nos seus dois anos e meio de exílio.
Início da tarde de 9 de setembro de 2008. A sessão vai começar em instantes. O delegado Paulo Lacerda, diretor da Abin, está na ante-sala da Comissão Mista das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Uma dezena de parlamentares na sala. Sorrateiro, quase sem ser notado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, aproxima-se de Paulo Lacerda e diz:
- Eu o conheço. Sei que o senhor é um homem sério e, com certeza, não está envolvido com estes fatos, com grampos. Estou aqui pessoalmente para lhe prestar minha solidariedade e demonstrar o meu apreço…
Exatos dois meses antes, a Polícia Federal havia prendido o banqueiro Daniel Dantas na Operação Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal do PCdoB (SP).
No rastro da operação, e tornados personagens de reportagem da Revista Veja de 3 de setembro, o senador Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), denunciaram: tinham sido grampeados pela Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, dirigida por Paulo Lacerda.
O juiz Mendes, em companhia de outros ministros do STF, fora ao Palácio do Planalto "chamar o presidente Lula às falas". Paulo Lacerda seria temporariamente suspenso de suas funções; depois, sob intensa pressão política, seguiu para o exílio. Por quase dois anos e meio, com a família junto, Paulo Lacerda foi Adido Policial na embaixada do Brasil em Portugal.
Nessa tarde de 9 de setembro de 2008, Lacerda ouve, perplexo, a manifestação de solidariedade sussurrada por Demóstenes, justamente um dos homens que o acusam de ter comandado grampos durante a Satiagraha. Acusam-no de ter ordenado, ou permitido, escuta ilegal contra um senador da República e um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Recuperado da surpresa, percebendo a pressa de Demóstenes, prestes a deixar a sala, Paulo Lacerda responde ao senador:
- Que bom que o senhor pensa assim, que vê as coisas desse modo.  A sessão já vai começar e aí o senhor terá a oportunidade de dizer isso, de dizer a verdade, e esclarecer as coisas…
- Tenho um compromisso, vou dar uma saidinha, mas voltarei a tempo – promete o senador Demóstenes Torres.
A sessão arrastou-se por horas. O senador Demóstenes, o acusador, não voltou.
Naquela tarde, o delegado Lacerda foi duramente questionado. E acusado de ter montado um esquema de grampos ilegais na Abin. Em vão, ele repetia:
- Não comandei, não participei, não compactuei, nem tomei conhecimento de qualquer ilegalidade no procedimento da Abin…
Naquele dia, a estrela da comissão foi o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Às 16h53, Virgílio perguntou a Paulo Lacerda se o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tinha mentido ao dizer que a Abin possuía "equipamento de escutas". Lacerda pediu ao senador para "fazer a pergunta a Jobim".
Levemente exaltado, com um tom avermelhado na pele, o político amazonense bradou: disse não ser um "preso", nem estar "pendurado" num pau-de-arara. E que Paulo Lacerda não estava "numa delegacia" e, sim, numa sessão do Congresso. Como acusado.
Fim da sessão. O senador Arthur Virgílio se aproxima de Paulo Lacerda e discorre sobre o que é a política:
- O senhor entende… eu sou da oposição, temos que ser duros…
Paulo Lacerda é o delegado que comandou a prisão de PC Farias e a investigação do chamado "Caso Collor", quando mais de 400 empresas e 100 grandes empresários foram indiciados num inquérito de 100 mil páginas. Tudo, claro, dormitou nas gavetas do Judiciário, ninguém acompanhou nada e tudo prescreveu.
Anos depois, no governo Lula e com o Ministério da Justiça sob direção de Márcio Thomaz Bastos, por quase cinco anos Paulo Lacerda dirigiu – e refundou – a Polícia Federal. A PF teve, então, orçamento que jamais teve ou voltaria a ter.
Mais de 5 mil operações foram realizadas, centenas de criminosos de "colarinho branco" foram presos, o PCC foi atacado em seu coração financeiro. Na Satiagraha, a PF, já sob direção de Luis Fernando Correa, dividiu-se. Uma banda trabalhou para prender Daniel Dantas e os seus. Outra banda trabalhou contra a Operação; com a estreita colaboração, digamos assim, de jornalistas e colunistas que seguem por aí.
Paulo Lacerda, no comando da Abin, foi acusado por um grampo que nunca ninguém ouviu, que, pelo até hoje se sabe, nunca existiu. Demóstenes e Gilmar Mendes, por exemplo, nunca ouviram o suposto grampo; souberam por uma transcrição.
De resto, aquele teria sido um grampo inédito na história da espionagem. Não flagrou nenhum conversa imprópria. Um grampo a favor.
A Polícia Federal, ao investigar o caso, não encontrou vestígio algum de grampo feito pela Abin. Mas, claro, a notícia de inexistência do grampo saiu em poucas linhas, escondida, aqui e ali.
Quase quatro anos depois, caiu a máscara de Demóstenes Torres, o homem de muitas faces. Uma delas abrigava em seu gabinete uma enteada do amigo, o ministro Gilmar Mendes.
Paulo Lacerda voltou do exílio. Toca sua vida. E aguarda que Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, entre tantos outros, lhe peçam desculpas.
Crédito da foto: Agência Brasil
Delegado Paulo Lacerda espera pedido de desculpas de Gilmar Mendes e Demóstenes | Bob Fernandes

A máfia se defende


Globo sai da caverna e defende Rupert Civita


A Globo mantém a liderança na batalha para tirar Robert(o) Civita da forca.
Primeiro foi o Merval Imortal.
Depois, a Urubóloga.
Agora, é o patrão.
Na pág. 6 da edição impressa, o Globo desta terça-feira publica furibundo editorial com o título “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.
(É pior !)
É claro que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – denunciam uma “tentativa de atemorizar a imprensa”.
É o mesmo argumento contra a Ley de Medios: é uma “tentativa de amordaçar” o direito de Robert(o) Civita e o Globo derrubarem governos trabalhistas.
É o que eles chamam de “liberdade de imprensa”.
Servir invariavelmente à Casa Grande, como diz o Mino Carta.
A certa altura, os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – acusam “blogs, veículos de imprensa de chapa branca” e “reportagens de tv”.
Isso deve ser com a TV Record, que melou o mensalão e mostrou os áudios das edificantes conversas do Carlinhos Cachoeira com a Veja, munida de sua liberdade de imprimir.
Deve ser também com a turma dos blogs sujos do Barão de Itararé.
Eles se reunem em Salvador, agora, no dia 25, para celebrar seu III Vitorioso Encontro, inflamados por duas frases sugeridas pelo Ministro Ayres Britto (aquele que abriu a janela do STF para entrar o sol, depois de seis anos de sombras), fixadas em banners iluminados:
“A liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade”, de Ayres Britto.
E “o excesso de liberdade se cura com mais liberdade”, de Tocqueville.
(Clique aqui para ler “Barão de Itararé convida Ayres Britto para encontro de blogs sujíssimos”.)
Sobre o veículo “de imprensa chapa-branca” … isso deve ser com o Mino.
Compreende-se o desespero dos filhos do Roberto Marinho.
A Globo e a Veja são a corda e a caçamba.
Sem a Globo, a Veja não ia mais a lugar nenhum.
Não passaria de uma revisteca provinciana à beira da extinção e que, mal e mal, sustenta uma editora mais combalida, ainda.  
A Globo é o balão de oxigênio do Robert(o) Civita.
Por que ?
Porque a Globo pega o detrito sólido de maré baixa da Veja, extraído de duzentos telefonemas ao Carlinhos Cachoeira, e transforma em Chanel #5.
É crime, sim.
O Robert(o) Civita é pior que o Rupert.
Porque a televisão do Rupert (na Inglaterra) não tem o alcance que a Globo tem no Brasil.
E na Inglaterra uma TV não ousaria fazer o que a Globo faz aqui: sistematicamente tentar derrubar os presidentes e governadores trabalhistas.
O jornal nacional criou agora uma seção fixa que se chama “o Brasil é uma m…”.
Nesta segunda-feira, descobriu uma cidade de mil habitantes no interior do Maranhão que tem uma estação rodoviária, mas não tem ônibus.
Culpa do Lula e da Dilma !
A Globo é a próxima na fila.
E essa fila anda.
O Brasil tem um encontro marcado com os filhos do Roberto Marinho, aquele que simulou um atentado para fingir que era vítima e, não, cúmplice do regime militar.
O regime militar acabou.
E os filhos do Roberto Marinho, mesmo com a ajuda do Miro, não são o Roberto Marinho.
Como o Robert(o) Murdoch não é o “seu” Vitor Civita.
Que não ia entregar o patrimônio nas mãos de um Policarpo.
A batata da Globo também assa.
A Ley de Medios vem aí assim como o fim da Lei da Anistia.
Porque, hoje, no Brasil, ficou mais fácil identificar bandido.
Por causa dos blogs sujos.
E do Mino.
E jornalista bandido bandido é.
Não era.

Paulo Henrique Amorim

Veja quem defende Cachoeira!



Jornalista da Veja favoreceu Cachoeira em depoimento de 2005

Em depoimento à Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, há sete anos, o hoje diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, ajudou o bicheiro Carlinhos Cachoeira a comprovar que era vítima de chantagem pelo deputado André Luiz, que acabou cassado. O caso havia sido publicado pela revista Veja, com exclusividade, pouco mais de três meses antes. Reportagem da Rede Record fala sobre conexões entre Cachoeira e o jornalista da Veja.

Da Redação
(*) Reportagem exibida no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, fala das conexões entre Carlinhos Cachoeira e Policarpo Junior.
Brasília – No dia 22 de fevereiro de 2005, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reuniu para dar seguimentos às investigações sobre a acusação de que o deputado André Luiz, (sem partido-RJ) teria tentado extorquir R$ 4 milhões de um empresário goiano, para evitar que seu nome constasse no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Loterj, instaurada no ano anterior pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Convidado a prestar esclarecimentos em favor do empresário, estava um jornalista de Brasília, que afirmava possuir mais de cinco horas de gravações comprovando a chantagem a que o empresário fora submetido. E as gravações, garantia o jornalista, eram autênticas. Já haviam até sido periciadas pelo perito da Universidade de Campinas (Unicamp), Ricardo Molina, que também prestaria depoimento na Comissão.
André Luiz, que se elegera pelo PMDB, acabou se tornando o primeiro deputado a perder o mandato por decisão do Conselho de Ética da casa. Sumiu da cena política. O empresário e o jornalista, ao contrário, estão no centro dela: o primeiro é o contraventor Carlos Augusto da Silva, o Carlinhos Cachoeira. O segundo, o atual diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior.
Pouco mais de três meses antes, a revista Veja publicou uma reportagem que narrava, com exclusividade, a tentativa de extorsão, pelo deputado, de R$ 4 milhões de Cachoeira, em troca de proteção em uma CPI. A matéria “Vende-se uma CPI”, de 27 de outubro de 2004, era assinada pelo jornalista Policarpo Junior, achincalhava André Luiz e tratava Carlos Cachoeira respeitosamente, como empresário do ramo de jogos.
No texto, Policarpo denunciava a tentativa de extorsão, flagrada pelas gravações clandestinas que teriam sido feitas por emissários de Cachoeira. Entre eles o publicitário Alexandre Chaves, apresentado pelo jornalista como sócio de Cachoeira, que havia estado na casa do deputado, no Lago Sul, em Brasília, quando gravou os depoimentos mais fortes.
As negociações em torno do resultado da CPI começaram em US$ 1 milhão, caíram para US$ 750 mil e, com o passar do tempo, atingiram R$ 4 milhões. Cifra bem mais alta, mesmo considerando a conversão da moeda. “São quarenta deputados a 100 cada um. Dá 4 milhões”, explicava o deputado ao publicitário, conforme consta na gravação ainda disponível no site da revista Veja.
Autor do furo de reportagem que levou à cassação do mandato de André Luiz, Policarpo não titubeou ao ser convidado a prestar depoimento à Comissão de Ética. Era a terceira reunião do grupo destinado a apurar as acusações que pesavam contra o deputado e encerraria a fase de oitivas. Ao chamar Policarpo para depor, o então presidente da Comissão, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), fez questão de ressaltar que tanto o jornalista, quanto o perito Ricardo Molina, participavam apenas como convidados.
Ambos, cada um a seu modo, fizeram a defesa de Cachoeira. Policarpo apresentou as gravações que comprovavam que o então “empresário” fora vítima de chantagem. Molina reforçou a autenticidade das gravações. Não constam registros se o jornalista foi questionado, à época, sobre quais seriam suas relações com Cachoeira.
Carta Maior – Política – Jornalista da Veja favoreceu Cachoeira em depoimento de 2005

O problema de Veja é criminal, não apenas ético

Filed under: Bandidagem,Carlinhos Cachoeira,CPI da Veja,Crime Organizado,Policarpo Júnior — Gilmar Crestani @ 9:17 am

Enviado por luisnassif, seg, 07/05/2012 – 16:15

Autor: Luis Nassif
Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja -  nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.
Há um engano nisso.
Existem problemas éticos quando se engana a fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc.
O comportamento da Veja é passível de enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade criminosa, não apenas de mau jornalismo. Sua atuação se deu na associação com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça até conspiração.
O acordo da revista com o crime organizado trazia ganhos para ambos os lados:
1. O principal produto de uma revista é a denúncia. O conjunto de denúncias e factóides plantados por Cachoeira permitiram à revista a liderança no mercado brasileiro de opinião – influenciando todos os demais veículos -, garantiu vendagem, permitiu intimidar setores recalcitrantes. O poder foi utilizado para tentar esmagar concorrentes da Abril no setor de educação. Principalmente, fê-la conduzir uma conspiração visando constranger Executivo, Legislativo, Supremo e Ministério Público.
2. A parceria com Veja tornou Cachoeira o mais poderoso contraventor do Brasil moderno, com influência em todos os setores da vida pública.
Há inúmeras suspeitas contra a revista em pelo menos duas associações: com Carlinhos Cachoeira e com Daniel Dantas que necessitam de um inquérito policial para serem apuradas.
Em relação a Dantas:
  1. A matéria sobre as contas falsas de autoridades no exterior, escrita por Márcio Aith.
  2. O dossiê contra o Ministro Edson Vidigal, do STJ. Nele, mencionava-se uma denúncia de uma ONG junto ao CNJ. Constatou-se depois que a denúncia tomava por base matéria da própria revista (que sequer havia sido publicada ainda), demonstrando total cumplicidade da revista com o esquema Dantas.
  3. A atuação de Diogo Mainardi, levando o tal Relatório italiano ao próprio juiz do caso. Na época, procuradores do MPF em São Paulo explicaram qual seria a estratégia de Dantas (contaminar o inquérito da PF com o princípio do "fruto contaminado", as provas ilegais do relatório italiano) e  sustentaram que Mainardi atuava a serviço de Dantas. Atacados virulentamente por Mainardi, procuradores federais de São Paulo recuaram.
  4. A matéria falsa sobre o grampo no Supremo Tribunal Federal.
  5. O “grampo sem áudio”, entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres.
Em relação a Cachoeira:
  1. O episódio do suborno de R$ 3 mil nos Correios, que visou alijar o esquema do deputado Roberto Jefferson e abrir espaço para o esquema do próprio Cachoeira. No capítulo que escrevi sobre o tema (na série O Caso de Veja) mostro que, depois de feito o grampo, Policarpo Jr segurou a notícia por 30 dias. Um inquérito policial poderá revelar o que ocorreu nesse intervalo.
  2. A invasão do Hotel Nahoum com as fotos de Dirceu, clara atividade criminosa.
  3. A construção da imagem do senador Demóstenes Torres, sendo impossível – dadas as relações entre Veja e Cachoeira – que fossem ignoradas as ligações do senador com o bicheiro.
  4. Levantamento de todas as atividades de Demóstenes junto ao setor público, visando beneficiar Cachoeira, tendo como base o ativo de imagem construído por Veja para ele.
O problema de Veja é criminal, não apenas ético | Brasilianas.Org

Cachoeira engana muita gente

Cachoeira, Veja e Demóstenes enganam muito mais…

Faltam as escutas entre Veja e a quadrilha


Na edição desta semana a revista VEJA atreve-se a insultar seus próprios leitores com a pergunta cínica estampada numa chamada de capa: “Como Demóstenes enganou tantos por tanto tempo”. Bastaria folhear o longo histórico de suas perorações contra a esquerda, o Estado, a democracia participativa, a cidadania engajada, o pensamento crítico, bem como a demonização de lideranças, idéias e projetos progressistas para obter a resposta à pergunta em suas próprias páginas.
A sedimentação golpista de uma parte da opinião pública de classe média não se dá ao acaso. Não se trata aqui da plutocracia ciosa de seus domínios, da qual Civita & policarpos são servidores bem pagos. E eficientes, diga-se, peritos na arte de popularizar janios, collors, demóstenes e outros vulgarizadores dos interesses graúdos.
Não; o florescimento dessas gargantas de aluguel não prosperaria na forma de votos e medo pânico que inspiram em muitos governantes – inclusive da esquerda – não fosse o trabalho prestimoso dos que esculpem o seu busto em bronze de credibilidade e veneração. É toda uma rede voltada para a citação cotidiana de suas palavras, o manchetear espetaculoso de suas ‘denúncias’ e a propagação de ‘reflexões de cocheira’, copiosamente repetidas pelos colunismo que forma julgamentos e dissemina pautas.
Há responsáveis na lubrificação cotidiana da engrenagem. É um equívoco dissolver a sua assinatura na suposta predisposição da sociedade ou de parte dela para ser canalha ou ‘egoísta’. Ainda que isso seja um fato, o que plasma esse apetite em nervos e musculatura política é a ação deliberada e organizada para esse fim. Incensar os demóstenes e satanizar os lulas e respectivas agendas é o fermento que transforma instintos em história.
O dispositivo midiático demotucano tem executado esse labor com sofreguidão. Chegou a hora de lhe dar o crédito merecido, sem liquefazer seu papel num solvente sociológico que evoca o acanalhamento ‘natural’ da sociedade para relevar quadrilhas e relativizar o peso orbital de seus satélites na imprensa.
Há marcos referenciais na ação deliberada da mídia em produzir fatos políticos para golpear o discernimento da socidade .
A edição do debate final entre Collor-Lula em 1989, no Jornal~e Nacional da Globo, não seria um deles? E os famosos outdoors relâmpagos da revista Época, em março de 2002? Quase em real time com os fatos que narravam, num colosso de agilidade jornalística e gráfica, eles ganhariam as ruas num fim de semana, a bombar a operação Lumus, da PF, que horas antes destruiria a candidata Roseane Sarney, então rival de José Serra no campo conservador, sendo o tucano, coincidentemente, apoiado pelo ágil veículo dos Marinhos. E, por fim, o que dizer do farto e nebuloso enredo do mensalão, agora se vê, comprovadamente associado desde a origem aos dedos longos de Cachoeira e de seu consórcio.
A ficha falsa de Dilma Rossueff, então candidata a Presidente da República em 2010, apresentada pela Folha, não deixa por menos em matéria de sincronia e prontidão. A suspeita de perigosa terrorista servia de back-vocal às acusações de pagã, aborteira e defensora de gays, excretadas das gargantas de tucanos e respectivas senhoras em campanha.
Flagrados entre o gozo e a morte ética em em pleno vôo matrimonial com os zangões do crime, da corrupção e do golpismo, VEJA e outros tentam agora declinar das responsabilidades. Como se fosse possível reverter a fusão metabólica através da qual tornaram-se sangue do mesmo sangue a inseminar, exaustivamente, o discernimento da sociedade com o martelante fluxo de golpes, saques, mentiras e videotapes. A democracia brasileira não pode recuar nesse momento. A CPI do Cachoeira é forçosamente também a CPI da VEJA e dos que lhe fazem e fizeram coro no ardor e no despudor.
Aos senhores membros desta comissão a sociedade deve cobrar coragem e dignidade. Do governo, hombridade para, de uma vez por todas, dizer claramente à cidadania que a mídia brasileira precisa de regras; que a sua regulação fortalece a democracia, assim como a impunidade de uma parte dela sancionou um braço-auxiliar do crime e do ódio. À Polícia Federal cabe exigir a divulgação integral das escutas recolhidas pela Operação Monte Carlo -inclusive aquelas que envolvem jornalistas e membros da quadrilha Cachoeira.
Postado por Saul Leblon às 17:42
Carta Maior – Blog das Frases – Faltam as escutas entre Veja e a quadrilha

Veja já tem defensor para continuar no Crime Organizado


Miro Teixeira e a defesa da Veja
Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:
Alguns jornais publicaram que o deputado Miro Teixeira irá propor, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que jornalistas – por exemplo, o parceiro de Carlos Cachoeira, Policarpo Jr., da “Veja” – não pudessem ser convocados à CPMI para depor. Segundo o deputado, o citado dispositivo legal proibiria “o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo”.

Se for verdade a notícia, trata-se de um engano do deputado. As razões para convocar Policarpo Jr. nada têm a ver com o ofício de jornalista. Pelo contrário, o problema é exatamente que ele usou o suposto ofício de jornalista para atividades estranhas à profissão, isto é, usou-a como fachada para estabelecer conluio com um criminoso. Portanto, não é por suas atividades jornalísticas, mas por suas atividades criminais, que Policarpo Jr. deve ser chamado a depor.
Seria uma original doutrina jurídica a que estabelecesse que jornalistas podem cometer crimes e não depor porque têm de manter sigilo. Muito pelo contrário, a lei não apenas veda a qualquer cidadão – inclusive a supostos jornalistas – a cumplicidade com o crime, como também veda aos jornalistas cometer eles mesmos o crime, inclusive nas suas funções: por exemplo, falsificar ou inventar fatos para difamar pessoas ou golpear instituições, não é jornalismo, mas crime. Pior ainda quando, para isso, se recorre aos préstimos de um bandido – e durante oito anos se acoberta esse bandido.
Segundo: o artigo 207 do Código de Processo Penal diz exatamente o seguinte: “São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”.
Entre os ofícios que a lei reconhece que devem guardar segredo, não está, certamente, o de parceiro de um criminoso. Nesse caso, inclusive, a “parte interessada” está na cadeia. Não há segredo ou sigilo a preservar. As provas do inquérito da Polícia Federal são públicas. Policarpo Jr. não vai depor sobre nenhum segredo, mas, exatamente, sobre o que já deixou de ser segredo. Logo, o mencionado artigo do Código de Processo Penal não se aplica a ele.
Terceiro, Policarpo Jr. já depôs, em virtude de uma CPI, no Conselho de Ética da Câmara, quando o então deputado André Luiz foi acusado de extorsão ao sr. Carlos Cachoeira no caso da Loterj. No dia 22 de fevereiro de 2005, Policarpo Jr. depôs contra André Luiz, portanto, a favor de Carlos Cachoeira, e não arguiu nem pretextou sigilo, apesar das ligações ocultas que mantinha com o polvo do Centro-Oeste.
Portanto, a argumentação do deputado Miro Teixeira equivale a estabelecer que Policarpo Jr. só pode depor, como já fez, para defender Cachoeira ou atacar seus desafetos. Não seja por isso. Estamos ansiosos para ver Policarpo Jr. defender Cachoeira na CPMI ou atacar os inimigos do bicheiro. O que é mais uma razão para chamá-lo à CPMI. O deputado deveria perceber que dar um salto ornamental nessa fossa não vale algumas linhas na “Veja”, mais suja do que pau de galinheiro, ou seja lá onde for. Até porque essa malta é muito ingrata e não vai ser ela que lhe proporcionará os votos que precisa, e que já estão escassos. O deputado terá de contar com os eleitores – ainda por cima, os do Rio de Janeiro.
Altamiro Borges: Miro Teixeira e a defesa da Veja#more#more#more#more

07/05/2012

A revista Veja e o Complexo de Demóstenes

Postado por Juremir em 7 de maio de 2012Mídia
Freud não viveu o suficiente para descobrir uma nova categoria: o complexo de Demóstenes.
Ou seria síndrome?
Toda  vez que uma pessoa ou veículo de comunicação se apresenta como paladino da ética, tem rabo preso.
A reportagem da TV Record, no Domingo Espetacular, diagnosticou o complexo de Demóstenes da revista Veja.
Agora já se sabe a quem Policarpo Jr. obedecia: ao seu publisher, um certo Carlinhos Cachoeira.
Uma coisa é usar um larápio como fonte, outra é ser manipulado por uma fonte larápia.
Outra ainda é ser seletivo: deixar plantar denúncias contra um lado só.
A Veja de Carlinhos Cachoeira é rastaquera.
Isso não transforma mensaleiros em anjinhos nem apaga imagens de dinheiro na cueca.
Mostra que o buraco é mais embaixo.

Um rombo na capa da revista mais lida em consultórios de dentista, em qualquer tema de interesse social, como as cotas, perfilada com o Dem ou, nos seus arroubos “esquerdistas”, atrelado ao tucanato paulista aliado do Dem.
Agora, ao menos, já se sabe quem era o diretor secreto da Veja.
Deve ser por isso que não saiu uma capa com Cachoeiro e Demóstenes de pijama listrado e um par exclusivo de algemas para cada um.
Policarpo pode ganhar um desses prêmio fajutos. Por exemplo, o repórter que cultivava bem as fontes, que, em retorno, plantavam o que queriam nas suas costas.
Num processo, ele poderia usar este argumento: fui um inocente útil.
Cachoeira não tem dúvida da sua utilidade.
A revista Veja e o Complexo de Demóstenes Juremir Machado da Silva – Correio do Povo | O portal de notícias dos gaúchos

Veja, ao vivo, no canal do Congresso, “A hora do espanto”

Estrelando, Roberto Civita. Policarpo Junior como principal coadjuvante. Remake do Murdock tem produção de Carlinhos Cachoeira e direção da estrela Roberto Civita. Nas melhores delegacias, bem próximo de você, brasiliense…

A hora do espanto

Posted by eduguim on 05/05/12 • Categorized as Opinião do blog

Somando fatos, pode-se concluir que a revista Veja e seus rottweilers travestidos de “colunistas” e “blogueiros” abusam da sorte. Pelo que já vazou sobre o conjunto da obra da Operação Monte Carlo, os teleguiados de Roberto Civita e o próprio estão metidos até o pescoço no esquema de Carlos Cachoeira.
Quando eclodiu o escândalo, logo que caiu a máscara de probidade do então senador pelo DEM de Goiás, Demóstenes Torres, vazou uma informação que a Veja e o resto da grande mídia insistiram em ignorar, que havia mais de 200 telefonemas trocados entre o editor Policarpo Júnior e a quadrilha de Cachoeira, sobretudo com o próprio.
Mas não fica por aí. Como se viu recentemente, a Polícia Federal não se limitou a grampear telefones. Fez, também, filmagens, tirou fotos, seguiu os envolvidos no escândalo.
Até o momento, conversas isoladas ao telefone, envolvendo vários atores, têm sido garimpadas no que já vazou das investigações, mas há muito mais. Não é segredo para muitos que o que já vazou é menos da metade do que foi apurado. O que está oculto é considerado um segredo de Estado.
Por exemplo: será que ninguém notou que ainda não vazaram os grampos em que Policarpo foi flagrado? Nem uma conversa inocente sobre o clima ou sobre futebol. Ou seja: essas conversas flagradas pela PF, pelo visto, são dinamite pura.
Outra evidência da gravidade das relações da Veja com Cachoeira e seu bando reside no fato de que nem o pouco que já vazou apareceu em um só veículo da grande imprensa, muito menos em jornais e telejornais, com exceção da Record.
Enquanto o PIG diz que as relações eram “institucionais”, que jornalista ter contato com bandidos seria “normal”, esconde o que todos que têm acesso à internet já sabem.
Já imaginaram se aparecesse no Jornal Nacional uma gravação em que a quadrilha discorre sobre em que seção da Veja Cachoeira deve “mandar” que Policarpo publique matéria para atingir uma “associação” que estaria incomodando os criminosos ou na qual um dos bandidos diz ao outro onde deve se reunir com o editor da revista?
Diante do segredo extremo sobre a parte ainda oculta do inquérito, pode-se compreender declarações recentíssimas do relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha(PT-MG), sobre a cada vez mais provável convocação ao menos de Policarpo. Entre quinta e sexta-feira, Cunha falou várias vezes sobre o assunto.
Falou sobre a convocação de Policarpo ao jornalista da Folha Fernando Rodrigues (sem citar especificamente o jornalista da Veja) e ao Jornal da Record (citando Policarpo). Abaixo, os vídeos.
Odair Cunha fala à Folha sobre Veja/Cachoeira
&lta href="http://mais.uol.com.br/view/12735775"&gtInvestigar mídia não é proibido, afirma relator da CPI

Odair Cunha fala ao Jornal da Record sobre Veja/Cachoeira
Mas não ficou por aí. Na última sexta-feira, o presidente do PT, Rui Falcão, declarou que depois de deflagrar a cruzada contra o sistema financeiro privado e a cobrança de juros elevados no País, o governo da presidente Dilma Rousseff poderá colocar em discussão o polêmico tema do marco regulatório da comunicação.
Para coroar o conjunto de indícios de que parte da classe política sabe muito mais sobre o envolvimento da imprensa com o crime organizado do que pode supor nossa vã filosofia, não vamos nos esquecer do que a mídia mesma vem alardeando, que o ex-presidente Lula seria um dos grandes entusiastas da CPI do Cachoeira por julgar que “pega a oposição”.
Com base em fontes mais do que bem informadas, posso garantir que não é só a oposição que a CPI pega. Na verdade, se a arrogância dos impérios de mídia e da oposição que eles protegem não fosse tão grande, saberiam que, primeiro, Lula não é um tolinho que estimula uma investigação e depois se arrepende, como andam dizendo. E, segundo, que quando o RELATOR da Comissão fala em convocar ao menos um jornalista, tem bons motivos para isso.
Por alguma razão, aliás, lembrei-me da entrevista que o ator global José de Abreu concedeu a este blog no fim do ano passado, na qual relatou que Roberto Civita estaria decidido a derrubar o governo Dilma. Será que haveria alguma coisa nesse sentido nas conversas entre o “Poli” e a quadrilha de Cachoeira guardadas a sete chaves?
Tudo, na vida, tem sua hora. A verdade não é exceção. Que a Veja e seus defensores na mídia e entre a classe política não se enganem, a hora da verdade chegará para setores da imprensa e suas relações com o crime organizado. A sociedade saberá as razões para o ataque interminável a governos que mudaram o país. Será a hora do espanto

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