Um composto químico encontrado no curry, a curcumina,
pode ser uma arma poderosa no combate ao câncer de intestino. Pesquisas
já mostraram que a substância foi eficaz contra células cancerígenas
desenvolvidas em laboratório e traz benefícios contra derrames e outros
tipos de doenças, e agora um hospital de Leicester, na Grã-Bretanha, vai
estudar o uso do composto junto de tratamentos quimioterápicos.
Se o câncer de intestino se espalha para o corpo, os pacientes
geralmente recebem uma combinação de três remédios de quimioterapia, mas
cerca de metade deles não respondem a eles. A expectativa é que a
eficácia dos medicamentos melhore com a curcumina, que será administrada
a 40 pacientes uma semana antes de o tratamento começar.
O professor William Steward, que lidera o estudo, disse que testes em animais combinando curcumina e medicamentos mostraram resultados muito bons e que são eles a justificativa para levar a pesquisa adiante no hospital. "Uma vez que o câncer se espalha, é difícil de tratar, já que os efeitos colaterais da quimioterapia limita o tempo pelo qual o paciente pode se submeter ao tratamento", explicou.
De acordo com ele, "o prospecto de que a curcumina aumente a sensibilidade das células cancerígenas à quimioterapia é interessante porque pode significar uma redução nas doses, o que permitiria aos pacientes manter o tratamento por mais tempo e com menos efeitos colaterais".
A pesquisa ainda está nos seus estágios iniciais, mas o potencial do uso de compostos químicos para tratar o câncer "é uma área intrigante e espera-se que isso dê informações para o desenvolvimento de novos remédios no futuro", completa Steward.
Agência Estado
Curcumina será administrada aos pacientes antes do início do tratamento de quimioterapia
O professor William Steward, que lidera o estudo, disse que testes em animais combinando curcumina e medicamentos mostraram resultados muito bons e que são eles a justificativa para levar a pesquisa adiante no hospital. "Uma vez que o câncer se espalha, é difícil de tratar, já que os efeitos colaterais da quimioterapia limita o tempo pelo qual o paciente pode se submeter ao tratamento", explicou.
De acordo com ele, "o prospecto de que a curcumina aumente a sensibilidade das células cancerígenas à quimioterapia é interessante porque pode significar uma redução nas doses, o que permitiria aos pacientes manter o tratamento por mais tempo e com menos efeitos colaterais".
A pesquisa ainda está nos seus estágios iniciais, mas o potencial do uso de compostos químicos para tratar o câncer "é uma área intrigante e espera-se que isso dê informações para o desenvolvimento de novos remédios no futuro", completa Steward.
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