5.07.2012

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A HANSENÍASE

Campanha nacional contra a hanseníase

Hanseníase tem cura e otratamento estádisponível gratuitamente na rede pública de saúde.

Uma ação nacional vai mobilizar mais de 20 estados brasileiros neste dia 5 de maio de 2012. A intenção da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é conscientizar a população sobre a hanseníase, uma doença que demora de 2 a 10 anos para se manifestar. Durante a “Campanha Sociedade Brasileira de Dermatologia Contra a Hanseníase” qualquer pessoa poderá receber um diagnóstico gratuito da doença.
A hanseníase é uma infecção causada pelo Mycobacterium leprae, chamado também de bacilo Hansen. Sua transmissão ocorre através do contato direto com doentes sem tratamento, que eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior em meio às secreções nasais e gotículas da fala, tosse e espirro. No caso dos doentes que recebem tratamento médico, não há risco de transmissão. Segundo a dermatologista Noely do Rocio Vigo, este é um mal silencioso que, muitas vezes, se manifesta com sintomas pouco percebidos pelos pacientes e que pode causar incapacidades e deformidades, se não for tratada precocemente.
Apesar de a hanseníase ter cura e de o tratamento estar disponível gratuitamente na rede pública de saúde, este mal ainda é um problema para os brasileiros. De acordo com a Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hansenías), o Brasil registrou cerca de 35 mil casos entre 2010 e 2011.
Sintomas da hanseníase
Os principais sintomas da hanseníase são manchas de aparecimento lento e progressivo em qualquer parte do corpo, fraqueza no corpo, ressecamento dos olhos, perda sensitiva variável ao calor, frio, dor e tato que são pouco perceptíveis e causam diminuição da transpiração e queda de pelos no local. Caso a doença não seja tratada, ela pode causar a perda de membros.
Transmissão
De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão da doença acontece quando uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB) e sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis.
Tratamento da hanseníase
O tratamento específico da doença pode ser feito nos serviços públicos de saúde e é chamado de poliquimioterapia (PQT), porque utiliza a combinação de três medicamentos. Os medicamentos utilizados consistem na associação de antibiótico.

MANCHAS NA PELE

Manchas na Pele
Pele manchada? Saiba como acabar com esse mal.

A estação mais alegre e colorida do ano está chegando ao fim. Porém, às vezes, quando o sol vai embora, nos deixa de presente algumas manchas indesejáveis na pele, principalmente na região da face.

De acordo com a Dra. Camilla Pillar, Cirurgiã Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pós-graduada em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética: “Essas manchas têm relação direta com o Sol e por isso, usar filtro solar é indispensável. O produto serve tanto para prevenir novas manchas como para evitar o agravamento das já existentes”.

A Médica ainda alerta para a importância de se diferenciar a prevenção de acordo com o seu tipo de pele. “Em geral, peles muito claras devem usar fator de proteção 50 no rosto e 30 no corpo. Já as peles morenas, fator 30 no rosto e 15 no corpo. Outro ponto importante é que, durante o verão, não é aconselhável fazer tratamentos com determinados tipos de ácido, como o retinóico, por ser fotossensível”, diz ela.

Mas, se você é daquele tipo de pessoa que quase não se expõe ao Sol e, por isso, acha que está livre desses cuidados, saiba que está completamente enganado. “Quem não pega sol com freqüência pode apostar nos ácidos, principalmente o glicólico, em aassociação a um despigmentante, como a Hidroquinona, o ácido Kójico ou Fítico, entre outros. No entanto, estes produtos só devem ser usados com indicação médica”, alerta a especialista.

Já, se você não se preveniu e está sofrendo com o problema das manchas, a Dra. Camilla fala sobre alguns tratamentos: “O Peeling é um excelente aliado contra manchas na pele, porém só deve ser feito no início do outono, para evitar que se formem novas manchas na pele sensibilizada pela esfoliação do tratamento”.

Além do velho conhecido Peeling, a Médica ressalta outras técnicas que combatem as manchas: “Aparelhos de alta tecnologia, como a luz pulsada, também devem ser usados só  após o fim do verão. Neste tipo de tratamento, conseguimos uma melhora significativa das manchas do rosto, colo e mãos, rugas, e cicatrizes de acnes. Logo após a sessão, as manchas escurecem, como se tivessem sido queimadas. Ocorre a formação de uma crosta no local da aplicação, que se desprende com cerca de 7 dias, deixando uma superfície rosada, característica de uma pele recém-formada. Nestas áreas é primordial o uso de protetor solar”.

Os resultados desse tratamento são surpreendentes: “Após uma ou duas aplicações com intervalo de 1 mês, os resultados já aparecem. Raramente ocorrem efeitos colaterais. A única contra-indicação para a pessoa realizar este procedimento é estar com a pele bronzeada. Ele é feito com 4 ou 6 sessões e é praticamente indolor. O paciente pode retornar as suas atividades logo após a sessão”, conclui ela.

Segundo a Dra. Camilla Pillar, esses tipos de manchas podem ser classificadas como:

Melasma - Manchas escuras, geralmente relacionada à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol.

Melanose Solar - Aparecem em pessoas com idade mais avançada. Não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado pelo Sol ao longo dos anos. As melanoses solares também são manchas escuras, de coloração castanha a marrom. Elas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao Sol, como a face, dorso das mãos e dos braços, colo e ombros. São mais freqüentes em pessoas de pele clara.

Efélides (sardas) - De caráter hereditário, surgem após exposição solar freqüente. Aparecem geralmente em pessoas de pele muito clara.

Hipercromia pós-inflamatória - São manchas escuras que ocorrem geralmente após machucados, queimaduras ou picadas de inseto.

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