5.08.2012

Espelho meu: Estética, Saúde, Dieckmann e Renatinha

Carolina Dieckmann http://goo.gl/YU3q2


Se não viu a Dieckmann pelada , não perdeu nada.
Show de bola mesmo é a  Renatiiiinha (ex-BBB) na Playboy

  

Alopecia areata


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Estou perdendo cabelos aos poucos numa área arrendondada no couro cabeludo. Não sei o que fazer. Posso ter esperança de ter novamente meus cabelos?
(Claudia) 
Pela sua descrição você deve estar com alopecia areata. Trata-se de perda de cabelos ou pelos em áreas bem delimitadas, geralmente pequenas e com formato arredondado ou oval. Quase sempre a lesão se restringe a uma ou algumas áreas pequenas no couro cabeludo, que ficam completamente lisas. Mas as lesões podem aparecer em qualquer parte da pele e às vezes elas crescem ao ponto de se unirem. É quando a maioria dos cabelos ou, no caso  extremo, todos os cabelos e pelos do corpo, caem.
Causas
A alopecia areata acontece por um mecanismo de autoimunidade: o sistema imunológico ataca os folículos, estruturas produtoras dos fios de cabelo. Existe tendência genética e algumas vezes quem tem alopecia tem também outras doenças autoimunes, como alterações na tireoide ou vitiligo. Muitos pacientes associam a crise de alopecia a algum evento estressante ocorrido pouco antes. E, de fato, stress pode deflagrar uma crise em pessoas predispostas.
Tratamento
A área que ficou calva pela alopecia areata mantém os folículos vivos. Assim, existe a possibilidade de crescimento de fios, mesmo que a alopecia dure meses ou anos. Muitas vezes o cabelo cresce novamente sem tratamento algum.
O tratamento mais comum é cortisona, que diminui a atividade do sistema imunológico. Em geral, aplicam-se injeções de cortisona diretamente na área afetada do couro cabeludo, a cada 3 ou 4 semanas. Existe o tratamento com cortisona de uso tópico que, por ser menos eficaz, apenas complementa o tratamento injetável. Em crianças, o uso tópico tende a ser a primeira opção, numa tentativa de evitar as injeções. O uso por via oral não é comum por conta dos efeitos colaterais da cortisona, como aumento de pressão arterial, risco de diabetes, glaucoma e osteoporose. A cortisona por via oral se reserva a casos extensos e resistentes a tratamento, sempre com muito critério e cuidado médico.
Existem ainda outras possibilidades de tratamentos, que podem ser usados até mesmo em conjunto com a cortisona.

Pele sem Photoshop

O melhor dermatologista do mundo se chama Photoshop. Ele trabalha muito. Abra qualquer revista de moda e celebridades para comprovar: o dedo mágico do Dr. Photoshop estará lá. Mas o uso desse recurso ficou exagerado. Há alguns anos, a atriz Kate Winslet reclamou que seu emagrecimento digital na capa da revista GQ britânica foi excessivo. O Dr. Photoshop exagerou na lipo. E os retoques na pele? Nos acostumamos a ver nas revistas mulheres irreais, com uma pele de bebê impossível para qualquer adulto.
Por isso causou sensação uma foto da atriz Cate Blanchett na capa de março/abril do Intelligent Life, suplemento cultural da revista The Economist. A foto não passou por nenhum retoque.  Cate está com maquiagem leve e são visíveis suas rugas de expressão, bolsas sob os olhos e penugem no rosto. A revista, junto com a atriz, se manifestou nessa foto contra o uso excessivo do Photoshop. Como escreveu o editor: “A foto tenta refletir a vida real. É um sinal curioso dos tempos o fato de que a busca pelo real tenha se tornado uma bandeira”.
Qual versão de Cate Blanchett você prefere? A que existe ou a que não existe?

Calvície masculina e finasterida



Algumas das grandes invenções e descobertas foram feitas por acaso. Tentando chegar a outro resultado, cientistas inventaram o teflon, o Raio-X, a sacarina, o forno de microondas, o marcapasso e até a massinha colorida de modelar que toda criança adora. Um dos medicamentos mais eficientes contra a calvície também pode entrar nessa lista. É a finasterida, lançada no mercado na década de 90 com o nome comercial de Propécia®. Esse foi o primeiro medicamento por via oral eficiente no combate à calvície masculina. A ação anti-calvície da finasterida foi percebida como efeito colateral de um tratamento para hiperplasia prostática, condição em que a próstata aumenta de volume.
A finasterida inibe a ação do hormônio masculino testosterona no fio de cabelo. Isso impede o afinamento progressivo dos fios e também a perda de cabelos. O medicamento bloqueia a evolução da calvície e pode revertê-la, fazendo crescer novamente parte dos fios de cabelo. Mas esse efeito só acontece enquanto a finasterida estiver sendo usada. Suspendendo o uso, a calvície volta a evoluir.
Na maioria dos homens, o uso prolongado de 1 mg de finasterida ao dia é seguro e pode ser mantido por muitos anos sem prejudicar a saúde. Mas um medicamento de uso prolongado exige retornos periódicos ao médico. Como qualquer medicamento, a finasterida pode ter efeitos adversos, e isso deve ser monitorado.
Enquanto a maioria dos homens não sofre efeitos colaterais, uma minoria, que pode chegar a 2%, pode apresentar problemas como diminuição de libido, disfunção erétil ou diminuição do volume da ejaculação. Alguns homens podem apresentar uma diminuição de fertilidade que melhora ou normaliza com a interrupção do tratamento, e, por precaução, pode ser recomendável suspender a finasterida quando um casal tem planos de ter um filho em breve.
PSA
O PSA, enzima produzida pela próstata, é valioso na detecção precoce de câncer de próstata. Homens acima dos 40 anos devem submeter-se a exames rotineiros de PSA. A finasterida reduz a dosagem do PSA. Quem usa finasterida deve alertar o médico responsável pelo exame de PSA para que ele leve esse fato em conta na interpretação do resultado do exame.
Finasterida e as mulheres
Aqui vale um alerta: a finasterida pode causar malformação em fetos. Para não haver esse risco, em geral ela não é recomendada para mulheres em idade fértil. Outro alerta: o risco de malformação do feto existe até mesmo para a gestante que tenha recebido sangue de doador que esteja usando finasterida. Por isso, quem toma finasterida não pode doar sangue durante o tratamento e até um mês após sua suspensão.


Food and Drug Administration (FDA), agência americana que controla alimentos e medicamentos, anunciou mudanças na bula do medicamento Propecia (finasterida 1mg) expandindo a lista de efeitos sexuais adversos. As novas bulas passarão a citar: - disfunção erétil, desordens de libido, desordens de ejaculação e desordens de orgasmo que continuaram após a interrupção do medicamento;
- infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do semen que normalizou ou melhorou após a interrupção do medicamento.
Em seu site, o FDA ainda observou:
Apesar de não estar claro o vínculo entre finasterida e efeitos sexuais adversos, casos clínicos relatados sugerem um espectro mais amplo de efeitos adversos do que foi previamente observado em pacientes que usaram o medicamento.

Bigode chinês


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Meu nome é Christiana e tenho 41 anos. Estou incomodada com meu “bigode chinês”, que cada dia fica mais profundo. Não quero fazer tratamento invasivo, eu detestaria ficar com aparência artificial. Cremes preenchedores suavizam essas rugas?
Bigode chinês é o apelido do par de rugas que vão dos cantos do nariz até os cantos dos lábios. Aparece depois dos 30 anos, por uma mistura de tendência genética, ação da gravidade e repetição de expressões faciais.
Cremes preenchedores se propõem a suavizar rugas de expressão, como é o bigode chinês. A ideia é tentadora, por ser mais cômoda do que a outra alternativa, invasiva, o preenchimento com ácido hialurônico.
Um creme preenchedor costuma incluir ingredientes como retinol, que estimula a formação de colágeno da pele, e ácido hialurônico fragmentado, hidratante de penetração profunda na pele. Outros ingredientes ativos também podem integrar o creme, sempre com o objetivo de hidratar e recuperar a qualidade do colágeno da pele.
Entretanto um creme preenchedor de rugas tem pouco efeito para suavizar rugas. Seu uso é válido para deixar a pele viçosa e hidratada e, dependendo de avaliação médica, para complementar um tratamento de preenchimento, invasivo porém mais efetivo.
Compreendo seu receio em se submeter a um tratamento estético como o preenchimento. Ninguém quer ficar com aparência artificial, ou mesmo deixar nítido que houve um procedimento estético no rosto. Mas, quando bem realizado, o preenchimento suaviza muito as rugas, sem alterar a naturalidade ou as expressões faciais.

Pano branco, a micose de praia


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Nada melhor do que uma praia no verão, não é mesmo? Parece que os fungos causadores da micose chamada Pano Branco também têm essa preferência. A seguir, vou explicar por que este problema de pele é tão frequente nessa época de calor. Pano branco é o nome popular desta micose de pele. Como aparece principalmente durante uma temporada na praia, a micose, de nome oficial pitiríase versicolor, ganhou também o apelido de micose de praia.
A micose
As manchas, em geral, são mais claras que a pele, mas às vezes são avermelhadas ou acastanhadas. Sobre elas há uma leve descamação, que aumenta se rasparmos as lesões com a unha.
O fungo causador dessa micose prefere as áreas oleosas da pele, e por isso as lesões aparecem principalmente nas partes superiores das costas e do tórax, ombros, face e couro cabeludo. Com o tempo, as manchas que começam pequenas e ovais crescem e se fundem.
É possível pensar que o fungo se instalou na pele pelo contato com uma pessoa ou um objeto infectado. Mas nesse caso essa conclusão está errada: o pano branco não é transmissível. O fungo causador dessa micose vive normalmente na nossa pele, incógnito e sem perturbar. Mas em algumas condições ele assume uma forma agressiva e ataca a pele, provocando as lesões.
A praia
Uma situação que favorece a agressividade do fungo é o calor, somado ao excesso de oleosidade e suor da pele. E esta situação é um dos fatores que fazem a micose surgir frequentemente em uma temporada na praia. Adultos e adolescentes de pele oleosa, ou pessoas que aplicam cremes gordurosos, como filtro solar ou  hidratante, se transformam em potenciais vítimas durante o verão.
Existe, porém, outra razão para o nome micose de praia. É que o fungo causador impede o bronzeamento nos lugares afetados pela micose. Assim, pode ser que ela já tivesse se instalado antes da temporada na praia, mas de forma não perceptível. E só na praia, depois do bronzeado, é que o contraste entre pele afetada e pele não afetada ficou visível. Resultado: a praia, que neste caso apenas evidenciou as manchas, levou injustamente a culpa pela micose.
O tratamento
Em geral o tratamento é simples, feito com antifúngicos de uso oral ou local, e leva uma ou duas semanas. Eliminada a micose, ainda ficam as manchas, que vão desaparecendo quando a pessoa toma sol e iguala o bronzeado. Em algumas pessoas a micose é recorrente, voltando várias vezes ao ano. Nesses casos, vale usar um xampu antifúngico alguns dias por semana, como manutenção.

Uma pele muito oleosa


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Tenho pele excessivamente oleosa. Já experimentei muitos tratamentos tópicos. Não funciona. A pele melhora temporariamente, mas logo depois volta tudo. Oleosidade e mais oleosidade. Não tenho, no entanto, acne. Gostaria de saber se há indicação de isotretinoína para meu caso.
(Pedro)
A isotretinoína é um medicamento extremamente eficiente no combate às espinhas. A pele com acne melhora muito, mesmo nos casos graves. O tratamento, que dura de 6 a 10 meses, acaba totalmente ou quase totalmente com as espinhas e os cravos, e controla o excesso de oleosidade da pele. E essa melhora é duradoura, possivelmente definitiva.
Por outro lado, o medicamento tem contra-indicações e riscos, que devem ser discutidos com o dermatologista. A isotretinoína pode, por exemplo, causar intoxicação ao fígado ou provocar má-formação em fetos. Mas seu uso adequado, com cautela e critério médico, costuma ser seguro.
Isotretinoína em pele oleosa e sem espinhas
O medicamento é tradicionalmente usado para tratar acne grave ou resistente a outros tratamentos, e essas são as indicações de uso descritas na bula. Mas às vezes ele também é usado para casos mais suaves de acne e para controlar a oleosidade da pele. Esse tipo de tratamento, não previsto em bula, é chamado de off-label (http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/registro/registro_offlabel.htm).
Ao se decidir pelo uso off-label da isotretinoína no controle da oleosidade da pele, o dermatologista deve ser criterioso e ter bom senso. Dependendo do caso e do grau de incômodo causado pela oleosidade excessiva, a isotretinoína pode ser útil, com resultado muito bom. Usam-se doses menores e o tempo de uso também é menor. No entanto, quando prescrito deste modo, o resultado não é definitivo. Alguns meses depois do tratamento a oleosidade volta. Então, sempre com cautela e critério médico, pode-se considerar repetir o tratamento.

Sardas


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A Julianne Moore tem sardas.
A Megan Fox tem sardas.
A Patty Pimentinha, do Snoopy, tem sardas.
Os pontinhos que surgem na pele podem ser um charme. Mas também podem incomodar quem tem. É uma tendência genética e as sardas em geral surgem no rosto, braços e ombros. Crianças ou adultos de pele e olhos claros são as mais propensas a ter. As sardas podem ser interpretadas como um aviso do seu corpo de que ele está recebendo excesso de sol. Para quem tem pele muito clara, um pouquinho de sol já pode ser demais.
Para minimizar o aparecimento das sardas, proteja-se do sol no dia a dia e evite exposição ao sol forte. Se estiver na praia ou piscina, use filtro solar com alto grau de proteção anti-UVA e anti-UVB. Além do filtro, use camiseta, boné, chapéu ou viseira de aba larga o suficiente para proteger boa parte do rosto. E, na medida do possível, fique à sombra.
As crianças
 A tendência já se revela na infância. Muitas vezes não há cuidado de mãe ou pai que consiga evitar sardas na criança predisposta a ter. Mas proteja a criança contra o sol e as sardas virão em menor número.
Na praia ou piscina, para facilitar a aplicação em um rosto pequeno, uma  boa dica é usar filtro solar em bastão. E qualquer que seja o filtro, tanto bastão quanto creme, deve ser aplicado em grande quantidade. Reaplique depois que a criança der um mergulho porque mesmo filtros à prova d’água saem parcialmente na água. Outro motivo é que, depois do mergulho, as crianças costumam passar a mão no rosto, removendo o filtro solar. E um pouco mais de filtro vai embora quando a criança se seca com toalha.
Tratamento
Em algumas pessoas, as sardas aparecem no verão e quase desaparecem no inverno. Em outras, elas chegam para ficar o ano inteiro. Se estiverem incomodando, existem tratamentos clareadores como luz pulsada, laser ou peeling químico. Consulte seu dermatologista e, se for o caso, elimine da sua pele parte desses polêmicos pontinhos.

Brotoejas de calor


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Meu filho tem 1 ano e, por causa desse calor, está com brotoejas vermelhas e muita coceira no pescoço e no peito. Banho é bom para aliviar a coceira?  O sabonete piora?
(Rejane)
 Em época de calor como agora, é comum que bebês e crianças pequenas fiquem com brotoejas em locais como pescoço, parte superior do tórax e das costas ou nas dobras da pele. São bolinhas vermelhas ou rosadas, às vezes pequenas vesículas. A pele com brotoejas pode coçar, o que incomoda a criança.
As brotoejas de calor aparecem por excesso de produção de suor. Por causa dessa produção excessiva, alguns poros entopem impedindo que o suor produzido chegue até a superfície da pele.
O que fazer
Preocupe-se em refrescar seu bebê com certa frequência. Dê alguns banhos ao dia, com água morna ou fria e sem sabonete, que irrita ainda mais a pele já sensibilizada. Coloque na água um punhado de maisena (amido de milho), que tem propriedades calmantes. Ao tirá-lo da água, dê apenas batidinhas com a toalha, deixando a pele úmida para que seque sozinha. Depois, aplique uma loção hidratante suave, à base de ativos calmantes, como a calamina. Evite cremes espessos, óleos ou pomadas, que podem entupir ainda mais os poros e dificultar a chegada de suor à pele.
Ao vestir a criança escolha peças leves, arejadas e de tecido natural, como algodão. Não exagere nas roupas, muitas vezes as brotoejas surgem porque a criança está com mais roupa do que o necessário. Também ajuda se você tiver ar condicionado ou ventilador em casa.
Se as brotoejas forem muito intensas e o incômodo da criança for grande, ligue para o pediatra ou para o dermatologista. Talvez seja o caso de usar cremes mais potentes, como os à base de cortisona.

Unha encravada


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A vida não facilita as coisas para um dedão do pé. Tente se colocar no lugar dele: o dedão do pé tem que enfrentar frieiras, chulé, calos, chutes na quina da cadeira, e a temida, dolorosa e irritante unha encravada. Por ser o maior dedo, ele é o que mais sofre em sapatos apertados e é a primeira vítima de chutes e tropeços, traumas que podem dar início ao processo de encravamento.
Dedo com unha encravada dói, incha, inflama. Mas na maioria das vezes todo esse transtorno pode ser evitado. Depende de alguns detalhes, como o modo de cortar a unha e o tipo de sapato utilizado.
Como cortar a unha
A unha encrava quando a pele do dedo forma uma barreira ao crescimento dela. Ao crescer, a unha entra na pele de uma das laterais do dedo e provoca ferimento. O tempo passa, a unha continua a crescer e o encravamento piora, aumentado a inflamação e a dor. Redondo pode ser bonitinho, mas o melhor modo de prevenir é cortar as unhas do pé no formato quadrado, com os cantos laterais visíveis. Não corte no formato arredondado, entrando pelos cantos, porque a pele pode se transformar em uma barreira para o crescimento das unhas.
E preste atenção nos sapatos. Os de bico fino, apertados nos dedos, propiciam o encravamento, principalmente em quem cortou suas unhas no formato arredondado.
Crianças e bebês
Apesar de raro, crianças também podem ter unha encravada. Para elas, valem as mesmas regras na hora de cortar unhas e escolher calçados. Nada de sapatos apertados. Evite meias justas e repare se o tamanho do macacão com pezinho fechado está adequado ao comprimento de seu filho.
Muitos bebês nascem com as unhas dos pés tão curtinhas que parecem que vão encravar. Se você prestar atenção nos cuidados básicos mencionados, provavelmente isso não vai acontecer e as unhas vão crescer sem problemas.
O que fazer
Quando a unha está começando a encravar, é tentador aparar o cantinho incômodo. Isso alivia temporariamente o sofrimento, mas quando a unha crescer novamente o encravamento voltará. Pode até voltar pior. Por isso, procure um dermatologista para indicar o tratamento adequado.
Casos iniciais melhoram com medidas simples, como o uso de uma minúscula bolinha de algodão sob o canto afetado. Isso eleva a unha, permitindo que cresça livremente, sem encontrar a pele do dedo como obstáculo.
Unha inflamada ou infeccionada requer tratamento com medicamentos. E em casos avançados, pode ser necessária uma pequena cirurgia para remover o canto da unha e desobstruir seu caminho.


Pele mais jovem com laser CO2 fracionado


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Sua pele não pode ser jovem para sempre. Mas por um bom tempo a mais, pode sim. Um ótimo aliado na recuperação da vitalidade e juventude da pele é o laser CO2 fracionado. Ele aumenta a firmeza, suaviza rugas e remove manchas.
Como funciona?
O laser atinge a pele em colunas bem próximas umas das outras, aquecendo e eliminando as células atingidas. A pele fica cheia de pontos microscópicos sem células superficiais, as células antigas, que serão substituídas por células novas. E entre esses pontos, surgem áreas da pele intocadas pelo laser, que também sofrem aquecimento. O aquecimento ativa o colágeno, que prolifera, se remodela e fica mais firme.
O tratamento
Serve para eliminar manchas e rugas leves e suavizar rugas profundas, podendo ser aplicado em qualquer área da pele. Você pode escolher entre tratamento intenso, com grande densidade de pontos atingidos pelo laser, ou tratamento mais suave. Os resultados estéticos aparecem logo após a recuperação e a pele continua a melhorar por meses, porque a remodelação do colágeno leva de quatro a seis meses para se completar.
Além do tratamento rejuvenescedor, o laser CO2 consegue atenuar cicatrizes de acne. E também é útil no tratamento de estrias.
Dependendo do aparelho utilizado no tratamento, da potência selecionada pelo médico e da indicação são necessárias de uma a quatro sessões de tratamento. A exposição ao sol deve ser evitada por 2 semanas após cada sessão de tratamento.
Recuperação
A recuperação da pele varia de acordo com a potência usada no tratamento. No tratamento suave, o tempo de recuperação é menor. No tratamento agressivo a recuperação leva mais tempo, de até duas semanas, mas a melhora da pele é maior.

Por Lucia Mandel

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