Advogado reafirma o que tenho dito: quero ser julgado
Publicado em 11-Mai-2012
Oliveira Lima repete o que eu já disse e reafirmo: "O ex-ministro (Dirceu) não tem receio do julgamento do processo. Sempre quis ser julgado e disse isso em várias oportunidades."
Ele apoia sua afirmação nos fatos, quando diz que não há nos autos nenhuma petição com o intuito de retardar o andamento do feito. "Chegamos, inclusive, a desistir da oitiva de testemunhas para acelerar o julgamento. A defesa confia no saber jurídico dos ministros do STF e na serenidade deles para decidir de acordo com a prova dos autos”, disse o advogado em entrevista ao jornalista Fausto Macedo.
Quanto às atitudes e declarações do procurador-geral da República, Oliveira Lima disse: "É estratégia antiga desviar o foco de uma indagação que causa constrangimento". E acrescentou: "As declarações do procurador-geral são desrespeitosas com os parlamentares da CPMI ao afirmar que eles são manipulados”.
Em artigo para a Folha, o professor de Direito constitucional da FGV-Rio, Joaquim Falcão, inverte a lógica e a forma como a imprensa vem tratando o tema. Ele escreve, no último parágrafo de sua análise: “Com o vazamento parcelado das investigações, a CPI estava assumindo o centro da vida política, dos debates éticos e sobre improbidade. Mas será que a CPI tem mesmo a ver com o mensalão? Esta é a pauta que o procurador quer que se conheça e se discuta”.
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