Engavetador Geral
"VIVA O GORDO" NÃO DENUNCIOU O CAHOEIRA porque. (Deve ser da base aliada do cahoeira, DEM, PFL, PMDB, PSDB, PPS)....
"VIVA O GORDO" NÃO DENUNCIOU O CAHOEIRA porque. (Deve ser da base aliada do cahoeira, DEM, PFL, PMDB, PSDB, PPS)....
Ligações perigosas (Já vimos esse filme: engavetador geral ou, o que é bom agente mostra,
as merdas escondemos do povão).
as merdas escondemos do povão).
Pegou mal às declarações do procurador-geral da República. Muito estranhas vindas de uma pesssoa que deve julgar com neutralidade de um árbitro e sem ódio prévio para julgar corretamente.
Roberto Gurgel disse que tem gente ‘morrendo de medo’ do julgamento do mensalão e ele morrendo de medo de que......
BRASÍLIA - Os integrantes da CPI se surpreenderam com o tom adotado
pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A avaliação unânime
era de que as declarações
tendem a piorar o clima, que já não era bom, entre Gurgel e os
integrantes da comissão. Principais defensores da convocação, os
parlamenares do PT reagiram agressivamente. Integrante da CPI, o
ex-líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi áspero:
— Acho melhor o procurador explicar para a sociedade por que ele não denunciou o Demóstenes e os outros implicados. Quero crer que ele não estivesse imbuído da disputa eleitoral. Porque se ele tivesse denunciado o Demóstenes, ele não teria sido eleito senador. Ele não tem autoridade para mandar recado para o PT, ele escondeu a operação Vegas. Ele tem que deixar de ser arrogante. Porque para ficar de pé essa explicação dele, só com o carro do filme do Spielberg (De volta para o futuro) — reagiu.
O deputado Paulo Teixeira, que na terça-feira foi um dos principais defensores da convocação do procurador, também foi duro:
— Ele acabou politizando um tema que não tem o caráter político que ele deu. É fundamental o pronunciamento dele para explicar o fato de ter paralisado a Operação Vegas. Queremos respeitosamente as explicações dele. Acho que a postura dele demonstra desrespeito com o conjunto de CPI — disse.
Tidos como dois dos mais independentes parlamentares da CPI, os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) mantiveram-se nesta quarta-feira contrários à ida do procurador.
— Estão querendo transformar na CPI do procurador. Esse não é foco da CPI, o foco determinado. O foco determinado são as relações de Cachoeira com parlamentares e a empresa Delta — defendeu Taques.
Randolfe preferiu não entrar no mérito das declarações de Gurgel, mas vê necessidade de esclarecimentos, ainda que sem a presença do PGR:
— Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tenho sido um dos maiores defensores da não convocação do procurador, ainda acho que há um impedimento constitucional, mas a partir do depoimento de ontem (terça-feira), acho que há razões para que ele preste esclarecimentos — afirmou.
Para Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a convocação do procurador não deve ser feita no momento. Ele diz que a melhor opção é fazer uma consulta, a qual Gurgel poderá responder por escrito. Caso essas explicações não sejam satisfatórias, aí será preciso discutir o que fazer
— Do ponto de vista institucional, não devemos servir a alguns, trazendo o procurador-geral. Porque isso criaria um conflito institucional, como vários expuseram, porque tira dele o poder de investigador. É inegável que um conjunto de parlamentares quer desde o início chamar o procurador. Uma aliança curiosíssima, entre Collor e parlamentares do PT. O PT e o governo querem fazer da CPI um instrumento de vendetta. Nós não podemos ser inocentes úteis.
Marco Maia diz que Gurgel tem que dar explicação de seus atos
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), comentou as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que associou a reação de alguns parlamentares à sua postura nas denúncias da Polícia Federal no caso Carlinhos Cachoeira ao receio da votação do mensalão. Para Maia, o procurador não está acima da lei e precisa explicar seus atos.
- Atribuo as declarações do procurador ao calor e emoção do debate. Nenhum cidadão está acima da lei e tem que dar explicações de seus atos. Principalmente quem exerce função pública, esteja na procuradoria ou qualquer outro cargo - disse Marco Maia na noite desta quarta-feira.
— Acho melhor o procurador explicar para a sociedade por que ele não denunciou o Demóstenes e os outros implicados. Quero crer que ele não estivesse imbuído da disputa eleitoral. Porque se ele tivesse denunciado o Demóstenes, ele não teria sido eleito senador. Ele não tem autoridade para mandar recado para o PT, ele escondeu a operação Vegas. Ele tem que deixar de ser arrogante. Porque para ficar de pé essa explicação dele, só com o carro do filme do Spielberg (De volta para o futuro) — reagiu.
O deputado Paulo Teixeira, que na terça-feira foi um dos principais defensores da convocação do procurador, também foi duro:
— Ele acabou politizando um tema que não tem o caráter político que ele deu. É fundamental o pronunciamento dele para explicar o fato de ter paralisado a Operação Vegas. Queremos respeitosamente as explicações dele. Acho que a postura dele demonstra desrespeito com o conjunto de CPI — disse.
Tidos como dois dos mais independentes parlamentares da CPI, os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) mantiveram-se nesta quarta-feira contrários à ida do procurador.
— Estão querendo transformar na CPI do procurador. Esse não é foco da CPI, o foco determinado. O foco determinado são as relações de Cachoeira com parlamentares e a empresa Delta — defendeu Taques.
Randolfe preferiu não entrar no mérito das declarações de Gurgel, mas vê necessidade de esclarecimentos, ainda que sem a presença do PGR:
— Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tenho sido um dos maiores defensores da não convocação do procurador, ainda acho que há um impedimento constitucional, mas a partir do depoimento de ontem (terça-feira), acho que há razões para que ele preste esclarecimentos — afirmou.
Para Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a convocação do procurador não deve ser feita no momento. Ele diz que a melhor opção é fazer uma consulta, a qual Gurgel poderá responder por escrito. Caso essas explicações não sejam satisfatórias, aí será preciso discutir o que fazer
— Do ponto de vista institucional, não devemos servir a alguns, trazendo o procurador-geral. Porque isso criaria um conflito institucional, como vários expuseram, porque tira dele o poder de investigador. É inegável que um conjunto de parlamentares quer desde o início chamar o procurador. Uma aliança curiosíssima, entre Collor e parlamentares do PT. O PT e o governo querem fazer da CPI um instrumento de vendetta. Nós não podemos ser inocentes úteis.
Marco Maia diz que Gurgel tem que dar explicação de seus atos
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), comentou as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que associou a reação de alguns parlamentares à sua postura nas denúncias da Polícia Federal no caso Carlinhos Cachoeira ao receio da votação do mensalão. Para Maia, o procurador não está acima da lei e precisa explicar seus atos.
- Atribuo as declarações do procurador ao calor e emoção do debate. Nenhum cidadão está acima da lei e tem que dar explicações de seus atos. Principalmente quem exerce função pública, esteja na procuradoria ou qualquer outro cargo - disse Marco Maia na noite desta quarta-feira.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirma que "não se pode desviar o foco" da CPI do Cachoeira e misturar o assunto com o julgamento do caso que ficou conhecido como Mensalão, previsto para acontecer este ano.
"Precisamos
olhar sempre o lado positivo das práticas republicanas. Não se pode
desviar o foco. A CPI começou a trabalhar agora e não podemos nos
precipitar e tirar ilações, muito menos dessas extravagantes, que
contrariam a razão", afirmou o ministro a Terra Magazine.
Mello
contraria as declarações do procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, alvo da base aliada na CPI do Cachoeira. Gurgel acusa os réus do
Mensalão de serem os mentores das críticas contra ele. Isso porque,
parlamentares envolvidos na investigação contra a organização de
Carlinhos Cachoeira afirmam que o procurador-geral não cumpriu com seu
dever, em 2009, quando a Operação Vegas, da Polícia Federal, já apontava
indícios das ações de Cachoeira e de sua relação com diversos
políticos.
De
acordo com Gurgel, as críticas têm o objetivo de enfraquecer o
julgamento do Mensalão e fragilizar a acusação e seus julgadores, ou
seja, os ministros do Supremo Tribunal Federal. Marco Aurélio Mello
discorda.
"Não
consigo imaginar o extravagante, que essas críticas (a Gurgel e ao STF)
seriam uma retaliação, principalmente por parte das duas Casas do
Congresso", declarou o ministro. "Não vejo um movimento para enfraquecer
o julgamento do Mensalão, até porque, pelo amor de Deus, o STF não é
sensível a pressões".
Mello
afirma que é "natural" que haja esse tipo de questionamento por parte
dos parlamentares. "A base aliada está apenas questionando a
problemática de não ter se tocado um certo inquérito em 2009 e busca
esclarecimentos sobre isso. Faz parte do procedimento que nós vemos
sempre nas CPIs. Eles fustigam para levantar elementos e esclarecer os
fatos. É natural", explicou.
Foto: Agência Brasil
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