Substância deve ser consumida em alimentos que sejam ricos em fibras. O pão francês e a batata, por exemplo, precisam ser ingeridos com cautela para evitar doenças e sobrepeso.
Quando pensamos em carboidratos as imagens que vem à nossa cabeça são de comidas tão deliciosas quanto maliciosas para o nosso organismo. Ao contrário do que se imagina, porém, essa substância, quando consumida corretamente, faz muito bem à saúde. Combustível para que o nosso organismo funcione, peça fundamental para o coração e para o sistema nervoso, o perigo mora exatamente na gula. Quem resiste a macarrão ou batata frita?
De acordo com Fernanda Scheer, nutricionista do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, o ideal é consumir os carboidratos compostos: “Os simples aumentam a glicemia no sangue e consequentemente a insulina, hormônio que controla o nível de açúcar no sangue. Então há um pico de energia muito rápido. Quando ingerimos um carboidrato composto, que é rico em fibras, ele fica muito mais tempo no organismo, o tempo de digestão mais lento, sacia mais o apetite e fornece energia de forma mais pausada”.
Alguns dos carboidratos simples mais conhecidos são o mel, o xarope de milho, os açúcares, o leite e seus derivados. Para quem deseja ingerir carboidratos compostos basta ingerir pão integral, arroz integral, frutas sem casca e legumes em geral.
Normalmente apontado como um dos responsáveis pelo sobrepeso, o carboidrato pode ser consumido sem prejuízo à saúde ou a boa forma física. Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hcor, indica a quantidade ideal para o consumo diário da substância.
“O correto é consumir em carboidrato 50% do nosso valor calórico. Quem faz uma dieta de 3000 calorias precisa ingerir de cerca de 400 gramas de carboidrato por dia, entre simples e complexos, em três a cinco porções por dia de frutas, legumes e verduras. É preciso tomar cuidado também com as bebidas, adoçá-las com pouco açúcar. Reduzir açúcar no dia a dia é saudável, combate o excesso de peso e ajuda na prevenção a doenças como diabetes e do coração”, ensina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário