"Não se faz saúde de qualidade sem médicos"diz a presidenta Dilma sobre novo programa
Durante o anúncio do Mais Médicos, a presidenta deixou claro que o governo está empenhado em melhorar a saúde pública no país
A
presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (8/7) o programa
Mais Médicos. As medidas fazem parte de uma estratégia do governo para
aumentar o número de médicos, cuja proporção é de 1,8 profissionais para
cada mil habitantes. Durante o pronunciamento Dilma deixou claro que o
governo está empenhado em melhorar a saúde pública no país.
"Toda a pessoa tem que ser atendida com dignidade. Todo atendimento tem que ser humano e eficiente. O maior desafio é suprir esse necessidade com profissionais. O programa não tem como principal objetivo trazer médicos do exterior e sim levar mais saúde para o interior do Brasil", disse a presidente.
Mudanças
A partir de 2015, estudantes de medicina vão passar dois anos no SUS
Dilma anuncia Programa mais Médicos visando atrair estrangeiros
Sobre os três eixos principais das
mudanças, Dilma fez um resumo: "Vamos acelerar os investimentos em
equipamentos e estrutura física; ampliar vagas nas universidades e criar
faculdades de medicina; e suprir rapidamente a falta de médicos nas
áreas mais carentes". A partir de janeiro de 2015, o estudante que
ingressar na faculdade de Medicina em instituições públicas ou privadas
estará sujeito a uma nova grade curricular. A medida faz parte do
programa, que inclui um segundo ciclo de dois anos de trabalho na
atenção básica, urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) na
formação médica. Com isso, o aluno levará oito e não seis anos para
receber o diploma de médico.
A presidente reforçou a necessidade da qualidade no atendimento e da boa formação de médicos. "Não se faz saúde pública de qualidade sem médicos. Esse programa trata de garantir médicos e simultaneamente infra-estrutura., Saúde pública é ato de humanidade, respeito. Podemos erguer o hospital mais moderno, mas ele será inútil se nele não tiverem bons profissionais".
Escolha do médico
"O profissional de saúde tem o direito de trabalhar onde quiser e de fazer o tipo de medicina que escolheu como melhor para sua carreira. Mas algo deve ser feito para que todo o brasileiro tenha direito a um médico", falou Dilma. Quatro editais — para chamamento de brasileiros, estrangeiros, cadastro de vagas de municípios, seleção de instituições de ensino supervisoras — ficarão abertos simultaneamente por um mês. Após ser fechada a demanda dos municípios, serão convocados os graduados no país para ocuparem os postos. Caso sobrem vagas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros podem ser chamados.
Finalizando o pronunciamento, a presidente mostra confiança no interesse dos novos médicos no programa. "Quem vai atender os brasileiros que não tem acesso a um médico, até que todo esse processo amadureça e aconteça? É com isso que um governo também deve se preocupar. Acredito no interesse dos jovens médicos brasileiros pela proposta que fizemos. Tenho confiança que muitos vão comparecer, mas se isso não acontecer buscaremos médicos onde estiver".
"Toda a pessoa tem que ser atendida com dignidade. Todo atendimento tem que ser humano e eficiente. O maior desafio é suprir esse necessidade com profissionais. O programa não tem como principal objetivo trazer médicos do exterior e sim levar mais saúde para o interior do Brasil", disse a presidente.
Mudanças
A presidente reforçou a necessidade da qualidade no atendimento e da boa formação de médicos. "Não se faz saúde pública de qualidade sem médicos. Esse programa trata de garantir médicos e simultaneamente infra-estrutura., Saúde pública é ato de humanidade, respeito. Podemos erguer o hospital mais moderno, mas ele será inútil se nele não tiverem bons profissionais".
Escolha do médico
"O profissional de saúde tem o direito de trabalhar onde quiser e de fazer o tipo de medicina que escolheu como melhor para sua carreira. Mas algo deve ser feito para que todo o brasileiro tenha direito a um médico", falou Dilma. Quatro editais — para chamamento de brasileiros, estrangeiros, cadastro de vagas de municípios, seleção de instituições de ensino supervisoras — ficarão abertos simultaneamente por um mês. Após ser fechada a demanda dos municípios, serão convocados os graduados no país para ocuparem os postos. Caso sobrem vagas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros podem ser chamados.
Finalizando o pronunciamento, a presidente mostra confiança no interesse dos novos médicos no programa. "Quem vai atender os brasileiros que não tem acesso a um médico, até que todo esse processo amadureça e aconteça? É com isso que um governo também deve se preocupar. Acredito no interesse dos jovens médicos brasileiros pela proposta que fizemos. Tenho confiança que muitos vão comparecer, mas se isso não acontecer buscaremos médicos onde estiver".
Julia Chaib - i
Michelle Macedo
Médicos que forem para regiões carentes vão receber auxílio-deslocamento.
Michelle Macedo
Médicos que forem para regiões carentes vão receber auxílio-deslocamento.
Além
de salário de R$ 10 mil, os médicos que forem atuar no interior do país
e nas regiões metropolitanas vão receber auxílio para deslocamento,
conforme prevê o Programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira
(8/7) pelo governo federal. A jornada de trabalho será 40 horas
semanais na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), sob a
supervisão de instituições públicas de ensino.
Na Região Norte, os profissionais vão receber o auxílio-deslocamento por três meses. Os médicos que forem para a Região Nordeste receberá por dois meses, e para as regiões metropolitanas, será por um mês. A bolsa de R$ 10 mil será custeada pelo governo federal.
De acordo com o governo federal, a prioridade é contratar médicos formados no Brasil. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos brasileiros, o governo contratará médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, os últimos terão preferência dentro deste grupo. A estimativa inicial do Ministério da Saúde é a abertura de cerca de 10 mil vagas, mas o número pode mudar, já que os municípios ainda vão se inscrever no programa.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, faltam médicos no país e a população não pode esperar pelo maior quantidade de profissionais que irão ingressar no mercado com a ampliação dos cursos e residências. Padilha argumenta que há uma má distribuição dos médicos no país. Segundo ele, 700 municípios não têm profissionais; em cinco estados, há menos de um médico por mil habitantes; e em 22 estados, a média de médicos é inferior à taxa nacional, 1,8 profissionais por grupo de mil habitantes.
Leia mais notícias em Política
No lançamento do programa, a presidenta Dilma Rousseff disse que o objetivo do Mais Médicos não é trazer profissionais estrangeiros, e sim levar médicos às cidades com carência.
Quanto aos médicos estrangeiros, serão contratados os egressos de faculdades com tempo de formação equivalente ao das brasileiras, que tenham conhecimento da língua portuguesa e diploma registrado no país de origem. Esses profissionais vão passar por três semanas de avaliação e capacitação, com supervisão de instituições públicas de ensino.
O governo vai lançar três editais: um para atração de médicos, um para adesão dos municípios que desejam receber os profissionais e outro para instituições supervisoras. A quantidade de vagas será estabelecida após a adesão das cidades. Todas as prefeituras podem se inscrever, porém a prioridade é para 1.582 áreas prioritárias com alta vulnerabilidade social, carência de profissionais, população indígena e baixa renda.
Agencia Brasil
Na Região Norte, os profissionais vão receber o auxílio-deslocamento por três meses. Os médicos que forem para a Região Nordeste receberá por dois meses, e para as regiões metropolitanas, será por um mês. A bolsa de R$ 10 mil será custeada pelo governo federal.
De acordo com o governo federal, a prioridade é contratar médicos formados no Brasil. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos brasileiros, o governo contratará médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, os últimos terão preferência dentro deste grupo. A estimativa inicial do Ministério da Saúde é a abertura de cerca de 10 mil vagas, mas o número pode mudar, já que os municípios ainda vão se inscrever no programa.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, faltam médicos no país e a população não pode esperar pelo maior quantidade de profissionais que irão ingressar no mercado com a ampliação dos cursos e residências. Padilha argumenta que há uma má distribuição dos médicos no país. Segundo ele, 700 municípios não têm profissionais; em cinco estados, há menos de um médico por mil habitantes; e em 22 estados, a média de médicos é inferior à taxa nacional, 1,8 profissionais por grupo de mil habitantes.
Leia mais notícias em Política
No lançamento do programa, a presidenta Dilma Rousseff disse que o objetivo do Mais Médicos não é trazer profissionais estrangeiros, e sim levar médicos às cidades com carência.
Quanto aos médicos estrangeiros, serão contratados os egressos de faculdades com tempo de formação equivalente ao das brasileiras, que tenham conhecimento da língua portuguesa e diploma registrado no país de origem. Esses profissionais vão passar por três semanas de avaliação e capacitação, com supervisão de instituições públicas de ensino.
O governo vai lançar três editais: um para atração de médicos, um para adesão dos municípios que desejam receber os profissionais e outro para instituições supervisoras. A quantidade de vagas será estabelecida após a adesão das cidades. Todas as prefeituras podem se inscrever, porém a prioridade é para 1.582 áreas prioritárias com alta vulnerabilidade social, carência de profissionais, população indígena e baixa renda.
Agencia Brasil
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