Por Vanessa Barbosa, de EXAME.com
Getty Images
Calamidade ambiental poderá lançar 2,7 bilhões de pessoas na pobreza extrema, alerta ONU
São Paulo – O novo relatório sobre o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), feito pelo Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), traz um dado preocupante. Se o mundo não
enfrentar os desafios ambientais mais urgentes, os avanços do
desenvolvimento humano mais recentes poderão regredir drasticamente.
Para o pior cenário, em que se confirmem as perspectivas do aquecimento global e das mudanças do clima, o relatório prevê que o IDH global poderá recuar até 15% em 2050. As regiões mais pobres do globo deverão ser as mais afetadas, com uma redução no IDH de 22% no Sul da Ásia e de 24% na África Subsaariana.
Vulneráveis, essas regiões correm o risco de ver crescer o número de miseráveis (que ganham menos de US$1.25 por dia) em função do aumento da poluição, a diminuição da água potável, da terra para agricultura, das reservas pesqueiras e de fenômenos climáticos extremos, como secas e enchentes.
Segundo estimativas da ONU, no pior cenário, as catástrofes ambientais lançariam cerca de 2,7 bilhões de pessoas na pobreza extrema em todo o mundo. Desse total, 1,9 bilhão seria de novas pessoas lançadas à pobreza pela degradação ambiental, enquanto outras 800 milhões seriam de gente impossibilitada de sair da miseria por causa das calamidades ambientais.
Estes resultados sublinham a mensagem central do relatório, “de que as ameaças ambientais estão entre os impedimentos mais graves para o aumento do desenvolvimento humano, e que suas consequências para a pobreza tendem a ser mais elevadas”. "Quanto mais tempo ação é retardada, maior será o custo”, setencia o ONU.
Para o pior cenário, em que se confirmem as perspectivas do aquecimento global e das mudanças do clima, o relatório prevê que o IDH global poderá recuar até 15% em 2050. As regiões mais pobres do globo deverão ser as mais afetadas, com uma redução no IDH de 22% no Sul da Ásia e de 24% na África Subsaariana.
Vulneráveis, essas regiões correm o risco de ver crescer o número de miseráveis (que ganham menos de US$1.25 por dia) em função do aumento da poluição, a diminuição da água potável, da terra para agricultura, das reservas pesqueiras e de fenômenos climáticos extremos, como secas e enchentes.
Segundo estimativas da ONU, no pior cenário, as catástrofes ambientais lançariam cerca de 2,7 bilhões de pessoas na pobreza extrema em todo o mundo. Desse total, 1,9 bilhão seria de novas pessoas lançadas à pobreza pela degradação ambiental, enquanto outras 800 milhões seriam de gente impossibilitada de sair da miseria por causa das calamidades ambientais.
Estes resultados sublinham a mensagem central do relatório, “de que as ameaças ambientais estão entre os impedimentos mais graves para o aumento do desenvolvimento humano, e que suas consequências para a pobreza tendem a ser mais elevadas”. "Quanto mais tempo ação é retardada, maior será o custo”, setencia o ONU.
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