Entre os dias 5 e 8 de abril, profissionais de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e das coordenações de vigilância sanitária da Região Nordeste serão capacitados para se adequarem à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, internacionalmente reconhecida no que se refere a sistemas de gestão da qualidade de laboratório. Os encontros acontecem em Fortaleza e Recife.
Promovida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por meio do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileiras (PAIIPME), a iniciativa visa ampliar o reconhecimento dos serviços de inspeção dos Lacens e fazer com que medicamentos, produtos médicos, alimentos, água para hemodiálise e cosméticos brasileiros passem a atender cada vez mais a requisitos técnicos.
A qualificação do controle de qualidade de insumos, medicamentos e demais produtos de interesse sanitário contribui indiretamente para a qualificação do mercado, pois as análises realizadas pelos Lacens podem coibir a concorrência desleal entre produtores passíveis de regulação sanitária. Realizando análises fiscais com mais qualidade, os Laboratórios evitarão a solicitação de contraprovas pelas empresas fiscalizadas, agilizando a retirada de produtos de baixa qualidade do mercado.
“Sem uma rede laboratorial de qualidade, fica muito difícil fazer vigilância sanitária. Por isso, estimulamos continuamente a adoção de políticas de excelência para os laboratórios do país, tanto os que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como os regulados pela Anvisa”, afirma a gerente-geral de Laboratórios da Anvisa, Lais Santana Dantas.
A iniciativa será realizada em todas as regiões do País. Os primeiros encontros aconteceram em Brasília e Manaus, entre os dias 28 de março e 1º de abril. Nos dias 13 e 14 de abril a cidade do Rio de Janeiro também receberá a capacitação, que é ministrada pelo especialista espanhol Jorge Marin Vidondo, do Centro Nacional de Tecnologia e Segurança Alimentar da Espanha.
“Após os treinamentos, Vidondo vai elaborar projetos de adequação à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 para seis Lacens. Na fase seguinte desse projeto, a ABDI, Anvisa e Inmetro darão continuidade a um plano de trabalho que visa a acreditação dos Lacens”, conta Cleila Pimenta, responsável pelo projeto de Fármacos e Medicamentos da ABDI.
A diretora da ABDI, Maria Luisa Leal, destaca que o fortalecimento da competitividade das empresas brasileiras é premissa da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). “A cadeia produtiva de fármacos e medicamentos está entre as prioridades da PDP, por fazer parte de um dos mercados que mais crescem no mundo. Para enfrentar a competição mundial, as empresas dessa cadeia precisam contar com serviços de inspeção internacionalmente reconhecidos”, diz.
Mercado
Dados do IBGE, de 2008, mostram que o Brasil possui mais de 700 indústrias fabricantes de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), a expectativa de crescimento para o setor farmacêutico no Brasil, em 2010, é de 15% em relação a 2009, chegando à US$ 23 bilhões. Estima-se ainda que países emergentes, como o Brasil, crescerão aproximadamente 11% ao ano, nos próximos cinco anos.
Entenda o projeto PAIIPME
Promovida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por meio do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileiras (PAIIPME), a iniciativa visa ampliar o reconhecimento dos serviços de inspeção dos Lacens e fazer com que medicamentos, produtos médicos, alimentos, água para hemodiálise e cosméticos brasileiros passem a atender cada vez mais a requisitos técnicos.
A qualificação do controle de qualidade de insumos, medicamentos e demais produtos de interesse sanitário contribui indiretamente para a qualificação do mercado, pois as análises realizadas pelos Lacens podem coibir a concorrência desleal entre produtores passíveis de regulação sanitária. Realizando análises fiscais com mais qualidade, os Laboratórios evitarão a solicitação de contraprovas pelas empresas fiscalizadas, agilizando a retirada de produtos de baixa qualidade do mercado.
“Sem uma rede laboratorial de qualidade, fica muito difícil fazer vigilância sanitária. Por isso, estimulamos continuamente a adoção de políticas de excelência para os laboratórios do país, tanto os que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como os regulados pela Anvisa”, afirma a gerente-geral de Laboratórios da Anvisa, Lais Santana Dantas.
A iniciativa será realizada em todas as regiões do País. Os primeiros encontros aconteceram em Brasília e Manaus, entre os dias 28 de março e 1º de abril. Nos dias 13 e 14 de abril a cidade do Rio de Janeiro também receberá a capacitação, que é ministrada pelo especialista espanhol Jorge Marin Vidondo, do Centro Nacional de Tecnologia e Segurança Alimentar da Espanha.
“Após os treinamentos, Vidondo vai elaborar projetos de adequação à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 para seis Lacens. Na fase seguinte desse projeto, a ABDI, Anvisa e Inmetro darão continuidade a um plano de trabalho que visa a acreditação dos Lacens”, conta Cleila Pimenta, responsável pelo projeto de Fármacos e Medicamentos da ABDI.
A diretora da ABDI, Maria Luisa Leal, destaca que o fortalecimento da competitividade das empresas brasileiras é premissa da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). “A cadeia produtiva de fármacos e medicamentos está entre as prioridades da PDP, por fazer parte de um dos mercados que mais crescem no mundo. Para enfrentar a competição mundial, as empresas dessa cadeia precisam contar com serviços de inspeção internacionalmente reconhecidos”, diz.
Mercado
Dados do IBGE, de 2008, mostram que o Brasil possui mais de 700 indústrias fabricantes de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), a expectativa de crescimento para o setor farmacêutico no Brasil, em 2010, é de 15% em relação a 2009, chegando à US$ 23 bilhões. Estima-se ainda que países emergentes, como o Brasil, crescerão aproximadamente 11% ao ano, nos próximos cinco anos.
Entenda o projeto PAIIPME
Fonte: ABDI e Anvisa
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