Geralmente, a gula é canalizada para chocolates, doces, biscoitos, sorvetes e pão
Você provavelmente já ouviu a frase "quanto mais se come, maior é a vontade de comer". Pois ela é verdadeira e explica o mecanismo da compulsão alimentar, transtorno no qual a pessoa consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.
O médico Cristiano Merheb, especialista em nutrologia, explica como se dá o problema e como combatê-lo. A compulsão alimentar caracteriza-se por ser uma forte necessidade de fundo psíquico. Geralmente, é canalizada para alimentos específicos, principalmente chocolates, doces, biscoitos, sorvetes e pão.
De maneira geral, o mecanismo psicopatológico é desencadeado pelo déficit de serotonina no cérebro. Mas pode ser agravado pela presença excessiva de insulina na corrente sanguínea. Produzida pelo pâncreas, a insulina é um hormônio que participa do metabolismo dos açúcares no sangue. Quanto mais açúcar a pessoa consome, maior será a quantidade de insulina lançada no sangue. Por isso, manter hábitos alimentares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico, como pães e doces, pode desencadear um círculo vicioso. Quanto mais a pessoa come, mais tem necessidade de comer.
Na maior parte dos casos de compulsão alimentar, o problema tem origem na forma errada de alimentação, que faz com que o pâncreas fique desregulado e inchado. O resultado é uma pessoa mais propensa ao acúmulo de gordura e que desenvolve uma vontade aparentemente infinita de ingerir alimentos que pioram a situação.
Programas alimentares que recomendam a suspensão da ingestão de carboidratos (durante um período que varia de caso pra caso) têm bons resultados para diminuir a gula. A queda dos níveis de insulina melhora a sensação de fome descontrolada e a pessoa se vê livre dessa pressão que costuma ser mais forte no fim do dia e à noite.
Com um tratamento bem direcionado, a pessoa pode, aos poucos, voltar a ter uma alimentação normal, com ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo.
Deve-se sempre manter o cuidado de evitar, no dia a dia, o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos de alto índice glicêmico como doces, massas, derivados de farinha de trigo não integral, entre outros.
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O médico Cristiano Merheb, especialista em nutrologia, explica como se dá o problema e como combatê-lo. A compulsão alimentar caracteriza-se por ser uma forte necessidade de fundo psíquico. Geralmente, é canalizada para alimentos específicos, principalmente chocolates, doces, biscoitos, sorvetes e pão.
De maneira geral, o mecanismo psicopatológico é desencadeado pelo déficit de serotonina no cérebro. Mas pode ser agravado pela presença excessiva de insulina na corrente sanguínea. Produzida pelo pâncreas, a insulina é um hormônio que participa do metabolismo dos açúcares no sangue. Quanto mais açúcar a pessoa consome, maior será a quantidade de insulina lançada no sangue. Por isso, manter hábitos alimentares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico, como pães e doces, pode desencadear um círculo vicioso. Quanto mais a pessoa come, mais tem necessidade de comer.
Na maior parte dos casos de compulsão alimentar, o problema tem origem na forma errada de alimentação, que faz com que o pâncreas fique desregulado e inchado. O resultado é uma pessoa mais propensa ao acúmulo de gordura e que desenvolve uma vontade aparentemente infinita de ingerir alimentos que pioram a situação.
Programas alimentares que recomendam a suspensão da ingestão de carboidratos (durante um período que varia de caso pra caso) têm bons resultados para diminuir a gula. A queda dos níveis de insulina melhora a sensação de fome descontrolada e a pessoa se vê livre dessa pressão que costuma ser mais forte no fim do dia e à noite.
Com um tratamento bem direcionado, a pessoa pode, aos poucos, voltar a ter uma alimentação normal, com ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo.
Deve-se sempre manter o cuidado de evitar, no dia a dia, o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos de alto índice glicêmico como doces, massas, derivados de farinha de trigo não integral, entre outros.
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