4.08.2011

Saúde não tem preço

Programa que distribui remédios para diabetes e hipertensão atinge 3,5 milhões de pessoas

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Quase 3,5 milhões de pessoas usam remédios para diabetes e pressão alta fornecidos de forma gratuita pela rede. De acordo com balanço divulgado pelo governo, os primeiros 45 dias após o anúncio do acesso gratuito desses medicamentos no programa Aqui Tem Farmácia Popular, o número representa quase o dobro do que era consumido quando os mesmos remédios eram disponibilizados a preços populares.

Os remédios para as duas doenças estão sendo distribuídos gratuitamente pelo ministério desde 14 de fevereiro pelos estabelecimentos públicos e nos privados que participam do programa Aqui Tem Farmácia Popular, em que drogarias comerciais oferecem os medicamentos com desconto por meio de uma parceria com o governo federal, que paga 90% do valor do produto.

Onze remédios para hipertensão e diabetes estão na lista dos medicamentos gratuitos disponibilizados pelo governo em mais de 15 mil estabelecimentos.
Para a presidenta Dilma Rousseff, o aumento na distribuição dos medicamentos indica que a campanha sobre a importância do tratamento está no caminho certo.
- Mais pessoas estão tendo acesso aos remédios e é exatamente esse o nosso objetivo. Queremos que todos os diabéticos e hipertensos possam fazer o tratamento direito, sem interrupção.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, para fazer a retirada dos remédios, é preciso apresentar a receita médica, um documento com foto e o CPF. Ao todo, 15.097 farmácias credenciadas e 548 unidades do governo fazem a distribuição.

Segundo Dilma, médicos se referem ao diabetes e à pressão alta como doenças silenciosas, uma vez que o paciente nem sempre sente que está doente e, portanto, não toma os devidos cuidados.

- O problema é que essas doenças, se não forem tratadas, levam a complicações muito graves, que podem até matar. Daí a importância da prevenção, com uma vida saudável, uma alimentação saudável e exercícios físicos, desde que o médico controle e receite. E, além disso, o tratamento com os medicamentos corretos.


Fonte: Agência Brasil

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