Bebê inglês traz esperança para maternidade após os 50
Olívia veio ao mundo graças a nova técnica de congelamento de óvulos
Seu nome é Olívia e ela tem poucos meses de vida, mas já é um ícone da evolução dos tratamentos de fertilidade. O nascimento desta pequena britânica tem sido considerado um marco no tratamento para mulheres com mais de 50 anos conseguirem engravidar.
De acordo com notícia publicada no site britânico Daily Mail, que aponta a viabilidade da maternidade cada vez mais tardia, a técnica utilizada para gerar Olívia foi o congelamento de óvulos, conhecido como flash frozen (ou congelamento instantâneo, em português). O procedimento acelera o tempo de congelamento que era de duas horas para apenas 60 segundos.
Com a rapidez do congelamento, a taxa de sobrevivência dos óvulos sobe de 65% para 95%, e isso contribui para o processo de fertilização, mesmo em mulheres mais velhas. Com a menor degeneração do produto genético, as chances de aborto e do desenvolvimento da síndrome de Down seriam equivalentes às da gravidez de uma mulher de 30 anos.
"O nascimento de Olívia dá esperança para muitas mulheres jovens que querem preservar a fertilidade, principalmente em casos de tratamentos contra o câncer, ou até para as mulheres que não se sentem preparadas para gerar uma vida agora, mas querem ser mães um dia", disse Gillian Locwood, da Midland Fetility Services, ao site britânico.
A mulher moderna enfrenta o dilema de possuir uma estreita janela entre os 30 anos e o fim da idade fértil. Elas têm se casado mais tarde e optado por construir famílias em idade próxima ao limite do declínio reprodutivo. Com a consolidação desta técnica, as mulheres poderiam se programar para ter filhos mais tarde e com maior facilidade, já que o processo de congelamento deve exigir menos ciclos de tratamento.
A história de Olívia
Os pais de Olívia, Karen Bateman e Carl Bate, começaram a planejar a família em 2002, mas o diagnóstico de endometriose em Karen fez os médicos alertarem sobre a possibilidade de ela não engravidar no futuro.
Em 2009, Karen optou pela fertilização in vitro, mas apenas um embrião, dos 17 produzidos, se tornou viável e o tratamento falhou. No entanto, o casal não desistiu e, ainda em 2009, se tornou o primeiro a experimentar a técnica de congelamento instantâneo.
Durante o processo, o óvulo é coberto por uma película e inserido em uma gota de solução. Por meio de partículas de nitrogênio líquido, a solução é rapidamente congelada e, em apenas um minuto, o material genético pode ser armazenado em nitrogênio líquido para ser utilizado no futuro.
Em março de 2010, cinco meses após terem sido congelados, os óvulos de Karen foram descongelados e dois embriões foram colocados de volta em seu ventre. Durante duas semanas, o casal esperou ansioso pelos resultados, que foi confirmado com um teste simples de gravidez. Dos dois embriões, um deu origem à Olívia, o bebê que traz novas esperanças para a mulher moderna.
O dia
De acordo com notícia publicada no site britânico Daily Mail, que aponta a viabilidade da maternidade cada vez mais tardia, a técnica utilizada para gerar Olívia foi o congelamento de óvulos, conhecido como flash frozen (ou congelamento instantâneo, em português). O procedimento acelera o tempo de congelamento que era de duas horas para apenas 60 segundos.
Com a rapidez do congelamento, a taxa de sobrevivência dos óvulos sobe de 65% para 95%, e isso contribui para o processo de fertilização, mesmo em mulheres mais velhas. Com a menor degeneração do produto genético, as chances de aborto e do desenvolvimento da síndrome de Down seriam equivalentes às da gravidez de uma mulher de 30 anos.
"O nascimento de Olívia dá esperança para muitas mulheres jovens que querem preservar a fertilidade, principalmente em casos de tratamentos contra o câncer, ou até para as mulheres que não se sentem preparadas para gerar uma vida agora, mas querem ser mães um dia", disse Gillian Locwood, da Midland Fetility Services, ao site britânico.
A mulher moderna enfrenta o dilema de possuir uma estreita janela entre os 30 anos e o fim da idade fértil. Elas têm se casado mais tarde e optado por construir famílias em idade próxima ao limite do declínio reprodutivo. Com a consolidação desta técnica, as mulheres poderiam se programar para ter filhos mais tarde e com maior facilidade, já que o processo de congelamento deve exigir menos ciclos de tratamento.
A história de Olívia
Os pais de Olívia, Karen Bateman e Carl Bate, começaram a planejar a família em 2002, mas o diagnóstico de endometriose em Karen fez os médicos alertarem sobre a possibilidade de ela não engravidar no futuro.
Em 2009, Karen optou pela fertilização in vitro, mas apenas um embrião, dos 17 produzidos, se tornou viável e o tratamento falhou. No entanto, o casal não desistiu e, ainda em 2009, se tornou o primeiro a experimentar a técnica de congelamento instantâneo.
Durante o processo, o óvulo é coberto por uma película e inserido em uma gota de solução. Por meio de partículas de nitrogênio líquido, a solução é rapidamente congelada e, em apenas um minuto, o material genético pode ser armazenado em nitrogênio líquido para ser utilizado no futuro.
Em março de 2010, cinco meses após terem sido congelados, os óvulos de Karen foram descongelados e dois embriões foram colocados de volta em seu ventre. Durante duas semanas, o casal esperou ansioso pelos resultados, que foi confirmado com um teste simples de gravidez. Dos dois embriões, um deu origem à Olívia, o bebê que traz novas esperanças para a mulher moderna.
O dia
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