Rio - Estatísticas do IBGE revelam: 57% dos divórcios ocorrem depois que o homem completa 40 anos de idade. Mas não pense que a infidelidade é a única culpada pelas separações conjugais. De acordo com especialistas, um dos principais vilões do casamento entre pessoas dessa faixa etária chama-se andropausa — uma doença hormonal masculina causada pela queda da produção de testosterona.
Segundo o endocrinologista Maurício Bungerd Forneiro, autor do livro ‘Vida e prazer após os 50’, cerca de 8% dos homens com idades entre 40 e 49 anos possuem níveis de testosterona abaixo do normal. “Esse índice aumenta para 19% quando o homem atinge os 60. Entre aqueles com mais de 80 anos, a queda significativa do hormônio evolui para 40%. Isso significa que a incidência da andropausa aumenta conforme a idade”, afirma Maurício.
Na prática, o homem que sofre do mal tem maior tendência de acumular gordura na região abdominal (a famosa “barriga de chope”), dificuldade para ganhar massa muscular — mesmo entre os que praticam atividade física regularmente —, disfunção erétil, perda de libido, osteoporose, cansaço e até déficit de memória e concentração.
“Com tantas mudanças no comportamento do homem, os relacionamentos podem ser abalados. Isso acontece principalmente entre casais que têm pouco diálogo. A andropausa é um problema fácil de tratar, mas só se houver conversa. Do contrário, ocorre afastamento do casal”, acredita o presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Alexandre Hohl.
APOIO DA MULHER É IMPORTANTE
O médico ressalta que o apoio da esposa é fundamental, tanto para diagnosticar, quanto para tratar. “Se o casal vem junto buscar ajuda, é mais fácil. Não é a toa que a mulher vive mais: ela se cuida mais. É importante que ela fique atenta ao marido, pois os homens têm mais dificuldade de procurar o médico. Às vezes o casamento vai mal, mas quando o distúrbio é identificado e o homem começa a fazer a reposição hormonal, a relação volta a ser normal”, diz.
No mais, prevenir é melhor do que remediar. “Ter queda hormonal não significa necessariamente que o homem sofrerá com os sintomas, isso depende de como ele manteve sua saúde ao longo da vida. Manter hábitos saudáveis ajuda a evitar o problema”,
O Dia
Aumento da proporção de gordura corporal
Diminuição da massa muscular
Tendência à anemia
Tendência à osteoporose
Diminuição do desejo sexual
Alterações do desempenho sexual (dificuldade de ereção)
Dificuldade de concentração
Problemas de memória
Apatia e depressão
Como diagnosticar?
Deve-se fazer a dosagem da testosterona, do FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante).
Como tratar?
1-Dia-a-dia
Atividades físicas regulares, alimentação adequada (mais vegetais, menos gorduras animal), procurar estar com o peso dentro dos parâmetros de normalidade melhora da qualidade de vida (evitar o estresse, manter atividades sociais, desenvolver algum hobby).
2-Reposição de testosterona
Pode ser feita de 4 maneiras:
Injeção intramuscular - Semanais ou mensais - É o método mais usado no Brasil.
Adesivos - São colocados sobre a pele. Há relatos de até 80% de reações alérgicas.
Comprimidos por via oral - A absorção pelo intestino é irregular e os remédios são mais tóxicos para o fígado.
Gel de testosterona - Tem as mesmas vantagens dos adesivos, sem as reações na pele. Vai ser lançado este ano nos Estados Unidos.
Comprovados:
Segundo o endocrinologista Maurício Bungerd Forneiro, autor do livro ‘Vida e prazer após os 50’, cerca de 8% dos homens com idades entre 40 e 49 anos possuem níveis de testosterona abaixo do normal. “Esse índice aumenta para 19% quando o homem atinge os 60. Entre aqueles com mais de 80 anos, a queda significativa do hormônio evolui para 40%. Isso significa que a incidência da andropausa aumenta conforme a idade”, afirma Maurício.
Na prática, o homem que sofre do mal tem maior tendência de acumular gordura na região abdominal (a famosa “barriga de chope”), dificuldade para ganhar massa muscular — mesmo entre os que praticam atividade física regularmente —, disfunção erétil, perda de libido, osteoporose, cansaço e até déficit de memória e concentração.
“Com tantas mudanças no comportamento do homem, os relacionamentos podem ser abalados. Isso acontece principalmente entre casais que têm pouco diálogo. A andropausa é um problema fácil de tratar, mas só se houver conversa. Do contrário, ocorre afastamento do casal”, acredita o presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Alexandre Hohl.
APOIO DA MULHER É IMPORTANTE
O médico ressalta que o apoio da esposa é fundamental, tanto para diagnosticar, quanto para tratar. “Se o casal vem junto buscar ajuda, é mais fácil. Não é a toa que a mulher vive mais: ela se cuida mais. É importante que ela fique atenta ao marido, pois os homens têm mais dificuldade de procurar o médico. Às vezes o casamento vai mal, mas quando o distúrbio é identificado e o homem começa a fazer a reposição hormonal, a relação volta a ser normal”, diz.
No mais, prevenir é melhor do que remediar. “Ter queda hormonal não significa necessariamente que o homem sofrerá com os sintomas, isso depende de como ele manteve sua saúde ao longo da vida. Manter hábitos saudáveis ajuda a evitar o problema”,
O Dia
Andropausa ou Climatério Masculino
As mulheres sairam na frente. Há muito tempo elas já se preparam para enfrentar e combater a menopausa. Mas os homens também podem sofrer com a baixa do hormônio masculino, a chamada "andropausa". Só que eles ainda não sabem reconhecer o problema nem lidar com ele.
A andropausa nada mais é que a diminuição da testosterona (hormônio masculino) nos homens com mais de 50 anos.
A partir dos 40 anos, a testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano. Quando a taxa cai muito, alguns homens podem apresentar problemas. Neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Desinteresse e preguiça sexual, fadiga mental, insônia e sentimentos depressivos são alguns dos sinais do climatério masculino. O medo de enfrentar desafios, seja na vida particular ou profissional, é o mais comum de todos.
Portanto, andropausa seriam as disfunções sexuais e os problemas físicos provocados pela diminuição do nível de testosterona, que atinge homens com mais de 50 anos.
A andropausa, por maior que seja a queda do hormônio (testosterona) ela não se compara à queda dos hormônios femininos na mulher.
No homem os sintomas se instalam lento e progressivo e também, diferente da menopausa, ela não atinge todos os homens e os sintomas variam muito mais do que nas mulheres.
A andropausa nada mais é que a diminuição da testosterona (hormônio masculino) nos homens com mais de 50 anos.
A partir dos 40 anos, a testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano. Quando a taxa cai muito, alguns homens podem apresentar problemas. Neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Desinteresse e preguiça sexual, fadiga mental, insônia e sentimentos depressivos são alguns dos sinais do climatério masculino. O medo de enfrentar desafios, seja na vida particular ou profissional, é o mais comum de todos.
Portanto, andropausa seriam as disfunções sexuais e os problemas físicos provocados pela diminuição do nível de testosterona, que atinge homens com mais de 50 anos.
A andropausa, por maior que seja a queda do hormônio (testosterona) ela não se compara à queda dos hormônios femininos na mulher.
No homem os sintomas se instalam lento e progressivo e também, diferente da menopausa, ela não atinge todos os homens e os sintomas variam muito mais do que nas mulheres.
O hormônio masculino.
A testosterona é produzida pelas células de Leydig nos testículos que são estimuladas por hormônios produzidos por uma glândula na base do cérebro chamada Hipófise. A testosterona na adolescência é responsável pelas características sexuais:- Desenvolvimento do pênis,
- Aumento dos pelos,
- Mudanças da voz e
- Aumento da massa muscular.
Aumento da proporção de gordura corporal
Diminuição da massa muscular
Tendência à anemia
Tendência à osteoporose
Diminuição do desejo sexual
Alterações do desempenho sexual (dificuldade de ereção)
Dificuldade de concentração
Problemas de memória
Apatia e depressão
Como diagnosticar?
Deve-se fazer a dosagem da testosterona, do FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante).
Como tratar?
1-Dia-a-dia
Atividades físicas regulares, alimentação adequada (mais vegetais, menos gorduras animal), procurar estar com o peso dentro dos parâmetros de normalidade melhora da qualidade de vida (evitar o estresse, manter atividades sociais, desenvolver algum hobby).
2-Reposição de testosterona
Pode ser feita de 4 maneiras:
Injeção intramuscular - Semanais ou mensais - É o método mais usado no Brasil.
Adesivos - São colocados sobre a pele. Há relatos de até 80% de reações alérgicas.
Comprimidos por via oral - A absorção pelo intestino é irregular e os remédios são mais tóxicos para o fígado.
Gel de testosterona - Tem as mesmas vantagens dos adesivos, sem as reações na pele. Vai ser lançado este ano nos Estados Unidos.
Riscos da reposição hormonal
( havendo exagero no uso )Comprovados:
- Crescimento das mamas
- Aumento do número de glóbulos vermelhos no sangue , o que pode predispor a derrames e infarto.
- Lesões no fígado , desde uma hepatite ( inflamação ) até câncer.
- Retenção de água e sais minerais , o que pode agravar a insuficiência cardíaca e a hipertensão.
- Aceleração do crescimento de tumores na próstata.
- Aumento do colesterol ruim , fator de risco para infarto e derrame.
Nenhum comentário:
Postar um comentário