3.10.2018

Zanin aponta contradição de Moro: dinheiro do triplex vai para OAS

247 – O advogado Cristiano Zanin Martins divulgou nota sobre o leilão do triplex da OAS, usado para condenar o ex-presidente Lula. Confira: “O Tribunal Regional Federal da 4a. Regiao reconheceu no julgamento do recurso de apelação que o apartamento é e sempre foi de propriedade da OAS Empreendimentos. O ex-Presidente Lula jamais teve a posse e muito menos a propriedade do imóvel. Lula, portanto, jamais foi proprietário do apartamento, que foi usado em um enredo criado com o objetivo pré-determinado de condenar o ex-Presidente, em um claro cenário de lawfare, que consiste no mau uso e no abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política. A prova final é que mesmo o juiz Sérgio Moro reconhece que os recursos do leilão podem ir para a OAS.”
Cristiano Zanin Martins

Vampiro e Mortiça se encontram escondidos

Investigado, Temer tem encontro fora da agenda com Cármen Lúcia

Agência Brasil
Denunciado como corrupto e chefe de organização criminosa, além de investigado por propinas nos portos, Michel Temer se reuniu neste sábado, fora da agenda, com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que tem sido muito criticada por não pautar o caso do ex-presidente Lula; estudado em mais de 30 universidades, o golpe de 2016, contra a presidente honesta Dilma Rousseff, foi definido pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Temer, como um golpe "com Supremo, com tudo"

Requião vê entrega dos céus aos EUA e questiona: cadê a Aeronáutica?


Paraná 247- Em transmissão ao vivo feita neste sábado 10 em seu Facebook, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) critica duramente o acordo aéreo entre Brasil e Estados Unidos aprovado na última quarta-feira 7 pelo Senado. No dia, e o senador Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Casa, que também votou contra o texto, chegaram a pedir verificação de quórum, mas não conseguiram apoio. "Não tinha ninguém no plenário. Mas fui ignorado", diz Requião.
No vídeo, ele critica: "Esse acordo entrega o espaço aéreo brasileiro para os Estados Unidos de uma forma vil, de uma forma absurda. E eu pergunto: onde é que está a nossa manifestação do ministério da Aeronáutica, das nossas Forças Armadas, que têm que se preocupar com o nosso território, com a integridade da soberania brasileira? Parece que é um silêncio absoluto de tudo isso".
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Leia mais sobre o projeto na reportagem da Agência Senado:
Senado aprova acordo de transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos
Waldemir Barreto - O Senado aprovou, nesta quarta-feira (7), o acordo internacional sobre transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos. Firmado em 2011, o texto (PDS 5/2018) cria um novo marco legal para a operação de serviços aéreos entre os dois países. O projeto segue para a promulgação.
De acordo com o governo, a intenção é promover o sistema de aviação internacional baseado na livre competição e com o mínimo de interferência e regulação governamental. O acordo busca incentivar a oferta ao público de mais opções de serviço, com o encorajamento ao setor aéreo para desenvolver e implementar preços competitivos.
Críticas
O acordo é criticado por alguns senadores, que apontam um possível prejuízo às empresas brasileiras.Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ainda há dúvidas sobre as possíveis consequências do documento assinado pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos em 2011. O senador apontou o risco de "desnacionalização" na área.
— Eu voto contra esse acordo, eu acho que vai ser extremamente prejudicial ao setor, vai haver desnacionalização e perda de empregos. Esse é um ponto central. As empresas que estão aqui não vão ter condições de competir em pé de igualdade com as empresas norte-americanas — afirmou.
Ele e o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que também votou contra o texto, chegaram a pedir verificação de quórum, mas não conseguiram o apoio suficiente para que isso ocorresse.
Regras
O transporte aéreo por cabotagem continua proibido. Assim, uma companhia aérea dos Estados Unidos não poderá oferecer voos iniciando e terminando no território brasileiro e vice-versa.
Cada empresa área terá o direito de vender o transporte na moeda da outra parte ou em moeda conversível, no caso o dólar. Com base na reciprocidade, as empresas de um dos países poderão manter pessoal no território do outro país, como especialistas de gerência, de vendas, técnicos e pessoal operacional.
Outro ponto previsto no acordo é a opção da companhia aérea de manter seu próprio serviço de apoio em solo, exceto se não for possível por limitações físicas e de segurança aeroportuária. Combustíveis e outras despesas locais poderão ser pagas pelas companhias em outra moeda livremente conversível em vez da moeda do país, segundo regulamentação monetária.
Remessa de lucros
O acordo permite ainda que, em consonância com as leis e regulamentos vigentes, as receitas obtidas com o serviço prestado no outro país poderão ser remetidas à sede sem taxas e encargos adicionais além dos cobrados pelos bancos. Isso não desobriga as empresas do pagamento de impostos, taxas e contribuições, mas o texto especifica que esse pagamento não poderá "diminuir os direitos concedidos pelo acordo".
O texto estipula isenção tributária para provisões levadas pelos aviões ou introduzidas neles em qualquer ponto do território do outro país para uso no serviço. A isenção abrange também peças de reposição, inclusive motores, equipamento de solo e combustíveis.
Tarifas
Quanto às tarifas aeroportuárias, o acordo permite que cada parte estimule a autoridade competente para fixá-las a realizar consultas com as companhias aéreas para revisões criteriosas da "razoabilidade" dessas tarifas. Segundo o texto, a tarifas deverão ser justas, razoáveis, não injustamente discriminatórias e distribuídas igualmente dentre as categorias de usuários. Se uma revisão de tarifa considerada alta não for realizada, a outra parte poderá pedir arbitragem para a solução de controvérsias com base nos termos do acordo.
Segurança
O texto também atualiza a lista de acordos internacionais sobre segurança na aviação civil e permite assistência mútua mediante solicitação para a prevenção de atos ligados à tentativa de tomar o controle de aeronave. Cada parte considerará, de "modo favorável", toda solicitação da outra parte para a adoção de medidas especiais de segurança para combater uma ameaça específica. Se uma situação de tomada de aeronave por sequestradores estiver em andamento, os países se ajudarão, para facilitar a comunicação e a adoção de medidas para enfrentar a ameaça.
Avaliações no território da outra parte poderão ocorrer após 60 dias de uma notificação nesse sentido, permitindo que autoridades do outro país inspecionem as medidas de segurança adotadas pelas companhias aéreas. Os resultados das avaliações serão confidenciais.

3.09.2018

MST comemora invasão ao jornal O Globo

Em seu site, o MST comemora a invasão ao parque gráfico do jornal O Globo, ontem:
“O dia D da Jornada, este 8 de março, atingiu em cheio o núcleo político do golpe parlamentar-midiático, o partido que orienta a burguesia: Organizações Globo. Cerca de 800 mulheres de diversas organizações populares ocuparam o parque gráfico do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, para denunciar a participação dos veículos do grupo Marinho na elaboração e execução do golpe de 2016 e na legitimação de seu programa neoliberal.
(…) O Movimento de mulheres ocupou o jornal dos Marinho porque, para elas, a Globo é um dos pilares do golpe. Trata-se de uma empresa particular, capitalista, que possui interesses contrários aos dos trabalhadores. Ferrenha defensora da reforma trabalhista e da reforma da previdência, não tem compromisso com a democracia (vide participação em golpes anteriores e no atual) e com a liberdade de expressão.”

Ministros do STF negociam novo julgamento sobre segunda instância

Nos bastidores, ministros do Supremo Tribunal Federal se articulam para driblar a resistência da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia e da Rede Globo Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil, a pautar o julgamento que pode mudar a jurisprudência sobre a prisão de réus após condenação em segunda instância; solução seria outro ministro levar para o plenário o julgamento de um habeas corpus, que não fosse o de Lula, mas que tratasse da execução da pena de réus condenados em segunda instância; assim o plenário discutiria o tema em um caso de menor repercussão, fixaria uma tese e, depois, examinaria o processo de Lula; Ricardo Lewandowski é o mais cotado para assumir a missão

9 de Março de 2018

Parente manda fazer plataforma na China e demite no Rio Grande do Sul


  • 9.03.2018

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247 - Manifestantes realizaram um protesto na BR-392, no trecho que dá acesso ao Porto de Rio Grande, no Sul do estado. São desempregados do setor naval que reclamam do envio de plataforma da Petrobras, que estava sendo construída na região, para a China. A manifestação terminou por volta das 8h, e gerou congestionamento.
O protesto aconteceu nos kms 8 e 2 da rodovia. Foi impedida a passagem, principalmente, de caminhões que transportam cargas para exportação.
A Petrobras anunciou nesta semana que desistiu de construir a plataforma P-71 em Rio Grande. A estatal informou que a obra será realizada na China, para depois ser finalizada no Espírito Santo. O projeto chegou a ser iniciado, porém, em dezembro de 2016, o contrato com o estaleiro da Ecovix foi cancelado. As lideranças da cidade tentavam, desde então, retomar a obra.
As informações são de reportagem do G1.

3.08.2018

A VERGONHA TAMBÉM É NOSSA.


Rio de Janeiro, Novembro de 1970. Enquanto muitos brasileiros ainda comemoravam a conquista da Copa de 70, Dilma Rousseff era levada ao interrogatório por subversão a ordem na ditadura, após ser torturada por 22 dias consecutivos. Dilma tinha na época 22 anos de idade.
Que essa imagem represente o símbolo do Dia Internacional da Mulher mundo agora, como recordação da garra, força e coragem por lutar pela democracia, pela liberdade, por direitos iguais, por uma sociedade mais justa e igualitária.
Agradecido.
08.03.2018

O MEU PLANO B: DILMA PRESIDENTA

Dilma tem direito a se candidatar novamente em 2018, afirma especialista
A decisão do Senado, em preservar os direitos políticos da ex-presidenta da República Dilma Rousseff, autoriza que ela se candidate a qualquer cargo público nos próximos anos, inclusive ao da presidência da República. A afirmação é do professor de Direito Constitucional na Universidade Presbiteriana Mackenzie Flávio de Leão Bastos Pereira, em entrevista exclusiva ao Justificando.
Bastos explica que os direitos políticos são divididos entre ativos (direito de votar) e passivos (direito de se candidatar). Isto é, com a decisão do Senado, Dilma preserva "todo o seu conjunto de prerrogativas e direitos para exercer qualquer cargo público", mesmo com a cassação de seu mandato.
O "fatiamento" da votação da Casa, contudo, foi objeto de mandado de segurança no Supremo hoje, pelo advogado Julio César Martins Casarin. O professor diz que isso se deve ao fato de que a interpretação majoritária do art. 52 da Constituição Federal mostra que junto da perda do cargo vem a inabilitação por oito anos – apesar do professor discordar dela.
Ontem, senadores do golpe PMDB, PSDB, DEM e do Solidariedade também discordaram do cancelamento na inabilitação, mas voltaram atrás por medo de que a invalidação da votação tire a validade de todo o processo de impeachment, segundo reportagem do El País.

Gregório Duvivier e o mercado de opiniões

por   Joanna  Burigo 

É hora de saber a diferença entre críticas fundamentadas e respostas narcísicas a elas
Reprodução
O humorista Gregório Duduvier
O humorista ficou ressentido com as críticas feitas pela esquerda, que chamou de "insuportáveis"
Beleza mano fica com Deus
Quando der a gente se tromba, firmeza?
Pena que corre é mil grau
Eu tô feliz com teu sucesso
(Elza Soares, na canção Firmeza?!)
Abro com este trecho da canção de Elza Soares por dois motivos. O primeiro, porque a produção deste texto segue um conselho da escritora Chimamanda Ngozi Adichie.
O segundo, porque também leva em consideração debates sobre políticas identitárias que, frequentemente, empacam na falsa dicotomia do “pessoal versus estrutural”. Voltarei a isso, mas não sem antes contextualizar o que propulsionou esta escrita.
Na semana passada o humorista Gregório Duvivier publicou uma selfie em meio a sua plantação caseira de Cannabis. A saber, a condução deste texto não abarca o debate sobre legalização das drogas, pois há gente mais qualificada do que eu para tecer análises por este viés. Meu foco aqui são dois: as categorias analíticas “gênero” e “raça”, e o contexto das redes sociais, onde discursos sobre ambos tendem ser brutalmente simplificados.
Muita gente viu o compartilhamento da imagem como positivo, uma vez que ao menos ele não é hipócrita ao declarar sua posição. Outro tanto o considerou negativo, já que somente quem tem a segurança de saber poder passar ileso ao cometer um crime – e, a rigor, é crime consumir e plantar maconha no Brasil – pode também contar com a liberdade de brincar com imagens que, de fato, entregam o criminoso.
Faço parte do segundo grupo, e não tenho muito a acrescentar acerca do quão leviano Gregório foi. Poder postar uma imagem daquelas – e sim, isso é sobre “poder” – fala muito alto sobre privilégio.
Ele (e seus defensores) não saber(em) disso talvez seja evidência do pacto narcísico da branquitude, conceito de Maria Aparecida Silva Bento de extrema potência transformadora, já que vai na raiz da constituição sócio discursiva de nossas psiques.
A imagem de Gregório, analisada em contraste com o que sabemos que acontece com negros e negras por conta do porte e consumo de drogas neste País, deixa o caráter estrutural e institucional do racismo bastante explícito.
Ora, a lei é a mesma, mas sua aplicação tende a usar dois pesos e duas medidas. Esses dois pesos e duas medidas são completamente organizados por raça.
A imagem é resultado direto disso que se chama de privilégio branco, este que nos blinda, dentre outras coisas, da violência institucional arranjada por racismo estrutural. Por isso penso que seu compartilhamento, bem como a defesa dele, denotam irresponsabilidade, para dizer o mínimo. E esta defesa pode ser lida quase que como uma autodefesa narcísica, resultante do pacto que relutamos em romper.
Na segunda-feira 5, Gregório publicou em sua coluna na Folha de S.Paulo um texto intitulado “A direita do Facebook é ridícula, a esquerda é insuportável”, em que apresenta sua reação diante das críticas que recebeu por conta do compartilhamento da tal imagem. Tomo elementos dele como evidências do pacto narcísico que nos constitui.
Ao dizer que a esquerda é “insuportável”, a primeira pergunta que me vem à mente é: qual esquerda? Estou escrevendo este texto e participei do debate online muito mais como feminista que se utiliza da ferramenta interseccional – aquela articulada por pensadoras como Kimberlé Crenshaw e Patricia Hill Collins, e que nos convida a analisar injustiças sociais a partir de mais de um eixo de opressão estrutural – do que como esquerda propriamente dita.
Também me intriga o uso da palavra “insuportável”. A escuta ativa e reflexão (auto)crítica que nos levam a suportar os efeitos psíquicos resultantes de duras, porém fundamentadas críticas que recebemos, é o mínimo que se espera de aliados. Muitas das respostas dadas a críticas que se constituem como práticas típicas dos debates travados nas redes sociais se parecem mais com rebates pueris a comentários que maculam a autoimagem de quem os recebe.
Apontamentos de preconceitos ou de atitudes que corroboram com injustiças estruturais não deveriam causar retaliações narcísicas, vergonha paralisante, ou a culpa típica de organizações (de mundo, inclusive psíquicas) pautadas em separações rígidas entre bem e mal, ou certo e errado.
A aposta no conhecimento como potência transformadora, afinal, presume que o aprendizado pode nos mover na direção da tomada de responsabilidade por mudanças sistêmicas.
Ao declarar que as críticas feitas a ele são “insuportáveis”, Gregório contribui para que eu pense como é impressionante nossa capacidade narcísica para relativizar o que, em nós, não damos conta de confrontar.
O que nos leva a outro elemento do texto que assaltou minha atenção: ele ter qualificado seus críticos de “narcisistas da pequena diferença”. Seria cômico se não fosse trágico que seja justamente narcisismo o conceito que Gregório invoca para tentar os desarticular.
Voltando à Elza, Chimamanda e às políticas identitárias, usei o trecho de Soares precisamente para explicitar o quão pouco importa, para a produção desta crítica, a pessoa Gregório. Eu tô feliz com teu sucesso, e as análises que sustentam este texto estão longe de ser produtos de narcisismo. Em um texto de dezembro de 2016 na New Yorker, Adichie salienta que (em tradução livre minha) “agora é hora de chamar as coisas do que elas realmente são, porque a linguagem pode iluminar a verdade tanto quanto pode ofuscá-la”.
Para a escritora nigeriana, e subscrevo, é hora de “resistir à menor extensão nas fronteiras do que é justo”, e de “queimar falsas equivalências para sempre”, pois “fingir que ambos os lados de uma questão estão em plena equidade” é “um conto de fadas”.
Para ela a hora ainda é de enquadrarmos questões de forma diferente – e das que ela levanta, talvez a mais pertinente para este texto seja: o único ressentimento válido é o dos homens brancos?
Gregório ficou ressentido com as críticas, que chamou de “insuportáveis”. O que poderia ser mais (estruturalmente) narcísico do que pensar ser o único ressentido desta história? Gregório entra nesta minha análise não como indivíduo sendo atacado, mas como encarnação da categoria “homem branco”, que os feminismos tanto expõem como sendo um grupo identitário particularmente teimoso.
O ressentimento que resulta de críticas que achamos difícil suportar é puramente subjetivo. Já os sofrimentos causados por racismo e machismo estruturais transcendem o ressentimento; são produtos de perdas concretas de dignidade, de posses, da vida. Um é da ordem da psique, o outro da política. Não há equivalência. Então quem está sendo narcísico?
Encontro isso em James Baldwin (tradução livre minha): "Imagino que uma das razões pelas quais as pessoas se agarram tão teimosamente a seus ódios é porque sentem que, uma vez que o ódio se vai, serão forçadas a lidar com a dor." Tomei a liberdade de substituir "ódio" por "não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais”. Vejamos como fica:
"Imagino que uma das razões pelas quais as pessoas se agarram tão teimosamente à não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais é porque sentem que, uma vez que ela se vai (ou: que a consciência acerca deles chega), serão forçadas a lidar com a dor."
A dor a que me refiro quando faço essa substituição – e minha interpretação é a de que esta também é a dor a que se refere Baldwin – é a dor de reconhecer o ódio (ou a não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais) como mecanismo constitutivo da própria psique. Não gostamos de enxergar o que em nós é ruim, o que é compreensível. Mas a resolução de traumas exige que lidemos com a dor.
Dói confrontar o próprio racismo, ou o próprio machismo.
Mas dores causadas pelo reconhecimento destes resultam de, e podem ser resolvidas, com operações psíquicas. Já as dores causadas pelo racismo ou machismo resultam de práticas violentas materiais, concretas, reais, e sua resolução depende também de operações políticas. Não existe equivalência possível entre uma e outra dor. Se faço essa análise comparativa, é precisamente para explicitar que não há equivalência.
Precisamos parar de relativizar violências estruturais que ocorrem no bojo do racismo e do machismo. Discursos e imagens que corroboram com mortes evitáveis não devem ser discursos para os quais podemos encontrar justificativas.
E a imagem de Gregório, quer essa tenha sido sua intenção ou não, debocha daqueles que morrem por conta dos dois pesos e duas medidas da aplicação racista da lei.
A linguagem não é imaterial. Ela revela e reverbera injustiças. Precisamos, na concretude do real, olhar os corpos e contar os mortos. Só assim podemos começar a entender questionamentos feitos na seara do simbólico.
Ao contrário da réplica de Gregório, minha tréplica não é pessoal, mas estrutural. E também ao contrário da dele, tem fundamento. Há que se marcar a diferença entre essas, sobretudo porque todas estão em oferta em um mesmo mercado de opiniões: as redes sociais.

“Quem são eles?”

Trouxe de Lu Fraga
Quinta-feira 1º de março, a Folha de S.Paulo estampou longa entrevista com o ex-presidente Lula. Depois de marchas e contramarchas, a jornalista Mônica Bergamo pergunta: “O senhor fala: ‘Eles não me aceitam’. Quem são eles?”. Lula responde: “Ah não sei. São eles. Eu não vou ficar nominando”.
“Quem são eles?”
O artigo é de Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, publicado por CartaCapital, 07-03-2018.
Em tempos idos, a pergunta suscitaria a velha perplexidade: “Agora é que são elas”. O Novo Dicionário de Expressões Idiomáticas, editado em Portugal em 2006, registra o sentido da expressão: “Exclamação com que o orador reconhece estar perante uma séria dificuldade”. Confrontados com as ambiguidades da condição humana, os da antiga tinham coragem para manifestar dúvidas a respeito da própria sabedoria.
“Quem são eles?’
Depois de reafirmar o “orgulho com seu governo, período em que os empresários mais ganharam dinheiro, os trabalhadores mais ganharam aumento de salário, em que geramos mais empregos etc.”, Lula absolveu os donos dos bancos. Assestou baterias contra “o bando de yuppies, jovens bem aquinhoados que vivem ganhando dinheiro através dos bônus, de não sei das quantas, para vender papel, sem vender um produto”.
Dos baixios de minhas insuficiências, vou arriscar uma aventura quase filosófica. “Eles” são uma construção dos processos de abstração real que comandam a vida dos homens e mulheres nas sociedades contemporâneas. As corporeidades, identidades e individualidades estão aglutinadas em um bloco de interesses classistas, visões do mundo, modos de vida, preconceitos, ancestralidades meritocráticas e escravagistas. A embolada social-ideológica carrega os senhores do dinheiro e seus yuppies.
As engrenagens impessoais da abstração real e da homogeneização das individualidades foram explicitadas nos cordéis da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti. Os cordéis manipulam os movimentos dos manifestoches da Avenida Paulista, a ignorância e grosseria das redes sociais, os acarpetados escritórios ocupados por mesas de operação das instituições financeiras, nas redações cada vez mais obedientes e menos inquietas.
Para essa turma, a eleição de Lula foi a realização do inaceitável. Pouco importa se ganharam muita grana e abasteceram generosamente seus cofres com inúteis e danosas apostas nos mercados de derivativos de câmbio e juros, sempre e cada vez mais respondendo aos movimentos dos mercados financeiros globalizados.
Minha ousadia de recorrer à quase-filosofia exige repetir as considerações de Gilles Deleuze a respeito da Filosofia e das Potências.
Gillles Deleuze, o filósofo, dizia que a “filosofia (e eu acrescentaria a economia política) é inseparável de uma cólera contra a época, mas não é uma Potência. As religiões, os Estados, o capitalismo, a ciência, o direito, a opinião e a mídia são Potências, mas não a filosofia. ... Não sendo Potência, a filosofia não pode empreender uma batalha contra as Potências: em compensação trava com elas uma guerra sem batalhas, uma guerra de guerrilhas. Não pode falar com elas, nada tem a lhes dizer, nada a comunicar, e apenas mantém conversações”.
As Potências estão desinteressadas em sufocar a crítica ou as ideias desviantes. Elas se dedicam a algo muito mais importante: fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político, espaços completamente reacionários, pré-fabricados e massacrantes.
“É bem pior que uma censura”, continua Deleuze, “pois a censura provoca efervescências subterrâneas, mas a reação quer tornar tudo isso impossível.”
Nesses espaços fabricados pelas Potências talvez seja até mesmo impossível manter conversações, porque a norma não é a crítica racional, mas o exercício da animosidade sob todos os seus disfarces, da agressividade a propósito de tudo e de todos, presentes ou ausentes, amigos ou inimigos. Não se trata de compreender o outro, mas de vigiá-lo. “Estranho ideal policialesco, o de ser a má consciência de alguém.”
Alguns senhoritos da mídia, transformando a opinião em Potência, abandonam a crítica pela vigilância e a vigilância exige convicções esféricas, maciças, impenetráveis, perfeitas. A vigilância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfurecida, disposta ao linchamento. Só um insensato, em meio à perseguição, tentaria explicar alguma coisa a esse bando enlouquecido.
O filósofo Franco Berardi vai além e conclui que o vendaval de abstrações e imediatismos produzido pelos mercados financeiros, pela mídia e pelas tecnologias de informação capturou as energias cognitivas da sociedade. De um lado, diz ele, são ondas avassaladoras de sofrimento mental e, de outra parte, a depressão e o rebaixamento intelectual encontram remédio no fanatismo e no fascismo

Hoje é Dia da Mulher, Dia de Dilma


8 de Março é Dia de Dilma Rousseff. A presidente eleita é o símbolo mais realístico da vítima do misoginia, do machismo e da violência contra a mulher brasileira. Quem acompanhou a deposição desta mulher honesta sabe que, do outro lado, homens desonestos a agrediram e agrediram uma nação inteira para tomar o poder, massacrar trabalhadores e trabalhadoras, escravizar, privatizar, instituir um país para poucos.
Os ataques criminosos e covardes que antecederam o Golpe de Estado, em 2016, não foram ataques somente contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Pelo contrário. Foram agressões contra as mulheres que ousaram sair do tanque e do fogão para protagonizar na política. Mas, conjunturalmente, o machismo venceu a batalha ao destituí-la. No imaginário popular ficou mensagem subliminar passada pela mídia: lugar de mulher é na cozinha, não na boa política.
8 de Março, Dia de Dilma Rousseff.
Parabéns à presidenta eleita e a todas as mulheres brasileiras, pelo que lutaram e pelo que a ainda lutarão. Afinal, bonita é a mulher que luta.

3.07.2018

Falou o chefe: Merdal diz que Cármen Lúcia vai mandar Lula para a prisão


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Colunista do Globo e porta-voz dos interesses da família Marinho, que concedeu o prêmio Faz Diferença à ministra Cármen Lúcia, Merdal Pereira acaba de decretar: o STF não irá pautar a revisão da prisão em segunda instância; ou seja: o ex-presidente Lula, tido pelos brasileiros como o melhor presidente da história, líder nas pesquisas sobre sucessão presidencial e condenado sem provas no caso do triplex da OAS, poderá ser preso, numa sentença contestada por mais de uma centena de juristas; segundo Merval, Cármen Lúcia não irá se submeter às pressões para desengavetar o caso – pressões que partem até do decano do STF, Celso de Mello, que disse que a pena antecipada fere a Constituição brasileira; portanto: o que vale é a pressão da Globo 
 Colunista do Globo e porta-voz dos interesses da família Marinho, que concedeu o prêmio Faz Diferença à ministra Cármen Lúcia, Merval Pereira acaba de decretar: o STF não irá pautar a revisão da prisão em segunda instância. Ou seja: o ex-presidente Lula, tido pelos brasileiros como o melhor presidente da história, líder nas pesquisas sobre sucessão presidencial e condenado sem provas no caso do triplex da OAS, poderá ser preso, numa sentença contestada por mais de uma centena de juristas.
Segundo Merdal, Cármen Lúcia não irá se submeter às pressões para desengavetar o caso – pressões que partem até do decano do STF, Celso de Mello, que disse que a pena antecipada fere a Constituição brasileira. Portanto: o que vale é apenas a pressão da Globo.
Confira, abaixo, o comentário de Merdal na CBN:
A ministra Cármen Lúcia tem sido muito pressionada e foi até alvo de ataques de petistas que invadiram o gabinete sem pedir audiência, mas ela está decidida a não colocar em votação a questão da prisão em segunda instância, apenas um ano depois da decisão tomada pelo Supremo, que retomou  uma jurisprudência que existia antes de 2009 e que foi confirmada pela Constituição de 88. O único caso concreto é o do ex-presidente Lula e ela tem razão ao dizer que o STF se apequenaria se colocasse um tema em pauta apenas para resolver o problema de uma pessoa. Mas qualquer ministro pode levar à pauta o assunto, apresentando a questão à mesa do STF.  Nesse caso, ele teria que assumir a responsabilidade. O que deve acontecer é a defesa de Lula, depois da prisão, entrar com Habeas Corpus no STF e então o Tribunal terá que analisá-lo.
Leia ainda o artigo do deputado Rogério Correia, que questionava se Cármen Lúcia iria seguir a Globo ou a Constituição brasileira.


Ciro Gomes avisa: vai taxar o andar de cima e retomar o pré-sal


247 - O pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira, 7, que, se eleito, irá propor a taxação de grandes fortunas para ajudar a equilibrar as contas públicas do País. 
Ele ataca o fato de que cinco famílias teriam a mesma riqueza que 100 milhões de brasileiros. E, embora relutante em chamar-se de esquerdista, acredita que uma abordagem não intervencionista na economia não resolverá os problemas do Brasil.
"Brasil tem o mecanismo mais selvagem do mundo para concentrar a renda. E não é laissez-fair que vai resolver", disse Ciro em entrevista à agência Bloomberg em Brasília antes do lançamento de sua pré-candidatura.
O ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula disse também que todos os campos de petróleo vendidos desde o golpe parlamentar que retirou a presidente Dilma Rousseff sem comprovação de crime serão expropriados, mas dentro de um marco legal e com uma compensação adequada.
"Estou anunciando que, como meu país sofreu um golpe de Estado, essas vendas eu considero ilegítimas", diz ele, acrescentando que oferece total transparência sobre essa proposta e que "ninguém precisa ter medo de mim".
Gomes também diz que, caso ocorra a privatização da Eletrobras, um eventual governo seu iria devolvê-la às mãos do Estado. "Não estou disposto a vender minha alma no caminho de ser presidente do Brasil", diz Gomes ao explicar que alianças eleitorais seriam úteis mas não essenciais e que não vai aceitar qualquer

Do ataque à BRF ao STJ: a dura realidade que a esquerda se nega a ver




A Polícia Federal deflagrou mais uma operação, desta vez denominada "Trapaça". Mais uma trapaça contra os interesses do Brasil.
Ocupamos lugar de destaque no mundo no mercado de proteína animal.
Em qualquer país, a descoberta de alguma fraude sanitária num setor estratégico da economia seria enfrentada e sanada com o máximo de discrição. A quem interessa a operação espetaculosa da PF?
Depois de mais uma operação antinacional, a Europa discute sanções aos produtos brasileiros. Não nos querem nem mesmo como exportadores de commodities.
No STJ Lula sofre mais um "7x1". A esquerda grita num dia que é golpe e no outro acha que vai ganhar algo no judiciário.
Rasgaram a Constituição e agora vão devolver o poder ao ex-presidente? Não faz nenhum sentido, é beabá numa aula de lógica para alunos do ensino fundamental. Lula não será candidato. Será preso, mesmo que solto depois por um habeas corpus no STF.
A pesquisa CNT/MDA demonstra o país à beira de um precipício. Nos cenários reais, sem Lula, Bolsonaro lidera. Ele cresce com a saída do ex-presidente. Parte do Lulismo é composto pela figura do "Pai Forte e Protetor." A migração de parte de Lula para o fascista é previsível. O segundo colocado? Marina. O terceiro? Alckmin.
Se ilude quem pensa que Bolsonaro irá derreter. Ele, ao bater inclusive na Globo, encarna a negação do sistema pela direita. Dificilmente terá menos de 15% dos votos, e pode ter mais. A possibilidade de estar no segundo turno é real. A guinada no mundo é à direita, vide o que aconteceu na Itália.
No PT, Wagner ganhou um "Cartão Vermelho" na largada. Deixará uma eleição para o Senado certa para ficar nas mãos de Moro? Haddad não unifica nem o PT. Foi candidato à reeleição em sua cidade e teve apenas 16% dos votos. Lula pode colocar 15% dos votos nele? É possível, não será fácil.
Lula tem 18% dos votos na pesquisa espontânea. Mesmo que num esforço hercúleo ponha 15% no ex-prefeito, será suficiente? Celso Amorim é um grande diplomata.
Ciro, sem Lula, é o nome mais forte da esquerda na pesquisa. Isolado e com uma estrutura partidária frágil, terá muita dificuldade para crescer.
Marina demonstra ter um capital político nada desprezível. Seu problema é não ter um partido. A Rede tem apenas dois deputados. Seu movimento, para um lado ou outro, pode desequilibrar o jogo.
A esquerda, numa brutal defensiva, está mais preocupada com seu umbigo e a sobrevivência individual da cada legenda do que com o futuro da nação. Dividida, resolveu disputar uma suposta hegemonia do nada, uma competição pra ver quem sofrerá a derrota mais acachapante. Em tempos de Oscar, cria a ficção científica de uma guinada à esquerda.
No cenário mais provável a esquerda toda, somada, chega a 11,6% dos votos. Supondo de forma otimista que Boulos agregue 2% e o apoio de Lula mais uns 12% (Haddad sozinho tem quase 3%), a esquerda, somada, teria cerca de 25% dos votos. SOMADA. Vejam as eleições de 2016. A esquerda no país inteiro, com raras exceções, foi empurrada para 20% dos votos.
Desmonte de setores estratégicos, venda de nossos ativos e a construção de uma ampla aliança entre a mídia, o capital financeiro e setores antinacionais da burocracia estatal.
Até o início das eleições a reação vai ampliar a ofensiva. A unidade ainda no primeiro turno, com palanques unificados nos Estados, é o único caminho para uma resistência de fato.
Do contrário, será curioso ver a esquerda no palanque de Alckmin no segundo turno contra o fascismo. É esta a dura realidade. Fechar os olhos e ficar com bravatas não vai nos salvar.

Lista dos 424 que querem Lula candidato!




“Por que Lula?
É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam.
Foi um trabalhador, filho da pobreza nordestina, que assumiu, alguns anos atrás, a Presidência da República e deu significado substantivo e autêntico à democracia brasileira. Descobrimos, então, que não há democracia na fome, na ausência de participação política efetiva, sem educação e saúde de qualidade, sem habitação digna, enfim, sem inclusão social. Aprendemos que não é democrática a sociedade que separa seus cidadãos em diferentes categorias.
Por que Lula? Porque ainda é preciso incluir muita gente e reincluir aqueles que foram banidos outra vez; porque é fundamental para o futuro do Brasil assegurar a soberania sobre o pré-sal, suas terras, sua água, suas riquezas; porque o País deve voltar a ter um papel ativo no cenário internacional; porque é importante distribuir com todos os brasileiros aquilo que os brasileiros produzem. O Brasil precisa de Lula!”
1. Leonardo Boff – Teólogo e Escritor
2. Fernando de Morais – Jornalista e Escritor
3. Eric Nepomuceno – Escritor
4. Leonardo Isaac Yarochewsky – Advogado e Doutor pela UFMG
5. Gisele Cittadino – Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-Rio
6. Eugenio Aragão – ex-Ministro da Justiça, Professor da Faculdade de Direito da UnB e Advogado
7. João Ricardo Wanderley Dornelles – Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-Rio; ex-Membro da Comissão Estadual  da Verdade do Rio de Janeiro
8. Carol Proner – Professora da Faculdade Nacional de Direito – UFRJ
9. Chico Buarque – Músico
10. João Pedro Stédile –  Ativista Social, do MST e da Via Campesina
11. Fábio Konder Comparato – Escritor, Advogado, Jurista, Professor Emérito da USP
12. Beatriz Vargas Ramos – Professora da Faculdade de Direito da UnB
13. Luiz Fernando Lobo – Artista
14. Marcelo Neves – Professor de Direito Constitucional da UnB
15. Francisco Celso Calmon Ferreira da Silva – Advogado, Administrador e analista de TI
16. Regina Zappa – Escritora e Jornalista
17. Emir Sader – Cientista Político
18. Marieta Severo – Atriz
19. Aderbal Freire Filho – Diretor de Teatro, TV
20. Beth Carvalho – Cantora
21. Martinho da Vila – Compositor e Cantor
22. Bete Mendes – Atriz
23. Sergio Mamberti – Ator
24. Amir Haddad – Diretor de Teatro
25. Tássia Camargo – Atriz
26. Bemvindo Sequeira – Ator, Rio de Janeiro
27. Doia Sequeira – Produtora Cultural, Rio de Janeiro
28. Dira Paes – Atriz
29. Osmar Prado – Ator
30. Márcia Miranda Boff – Educadora Popular; Consultora do CDDH de Petrópolis
31. Chico Diaz – Ator
32. Silvia Buarque – Atriz
33. Inez Viana – Atriz e Diretora de Teatro
34. Tuca Moraes – Atriz e Produtora Cultural
35. Sergio Ricardo – Compositor
36. Tomaz Miranda – Músico, Rio de Janeiro
37. Cristina Pereira – Atriz
38. Denise Assis – Jornalista
39. Ennio Candotti – Fisico, ex-Presidente da SBPC
40. Otávio Velho – Antropólogo, Presidente de Honra da SBPC
41. Ricardo Franco Pinto – Advogado junto ao Tribunal Penal Internacional; Doutor em Sociologia
42. Mirna Portella – Escritora, Rio de Janeiro
43. Graça Lago – Jornalista
44. André Diniz – Compositor e Sambista da Vila Isabel
45. Roberto A. R. de Aguiar – Professor e ex-Reitor da UnB
46. Ladislau Dowbor – Professor, PUC-SP
47. Marta Skinner – Economista; professora aposentada da FCE/UERJ
48. Flávio Alves Martins – Diretor da Faculdade Nacional de Direito/UFRJ
49. Paulo Moreira Leite – Jornalista e Escritor.
50. Malu Valle – Atriz
51. Luciana Paolozzi – Diretora de TV
52. Eliane Costa – Produtora Cultural
53. Veríssimo Júnior  – Diretor de Teatro
54. José Carlos Moreira da Silva Filho – Professor da Escola de Direito da PUCRS / Ex-Vice-Presidente da Comissão de Anistia
55. Magda Biavaschi – Desembargadora aposentada do TRT 4, pesquisadora CESIT/IE/UNICAMP
56. Caique Botkay – Compositor e Gestor Cultural
57. Ivan Sugahara – Diretor de Teatro
58. Ivan Consenza de Souza – Programador Visual
59. Monica Biel – Atriz
60. Moacir Chaves – Diretor de Teatro
61. Marta Moreira Lima – Atriz e Cantora
62. Patrícia Melo  – Produtora Cultural
63. Gabriela Carneiro da Cunha – Atriz
64. Ângela Rebello – Atriz
65. Jitman Vibranovski – Ator
66. Carlos Alberto Mattos – Crítico de Cinema
67. Eryk Rocha – Cineasta
68. Flora Sussekind – Ensaísta
69. Marcus Caffé – Cantor e Compositor
70. Vinicius Reis- Cineasta
71. Janaína Diniz – Atriz
72. Ricardo Resende – Professor Universitário e Padre
73. Rioco Kayano – Artista plástico
74. Otávio Bezerra – Cineasta
75. Wilson Ramos Filho – Doutor, Professor da UFPR, Presidente do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora – DECLATRA
76. João das Neves – Diretor teatral.
77. Jair Antonio Alves – Artista de Teatro, fundador da Cooperativa Paulista de Teatro e Dramaturgo.
78. Maria Luiza Franco Busse – Jornalista e Doutora em Semiologia
79. Giovana Hallack Dacordo (Jô Hallack) – Escritora e Jornalista
80. Antonina Jorge Lemos (Nina Lemos) – Escritora e Jornalista
81. Juliana Neuenschwander Magalhães – professora da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ
82. Cristina Chacel – Jornalista
83. Sonia Montenegro – Analista de Sistema, RJ
84. Ricardo Kruschewsky – Publicitário, Bahia
85. Ariadne Jacques – Jornalista; Professora universitária da FACHA/Rio
86. Maria Luiza Quaresma Tonelli – Professora e Advogada
87. Jefferson Martins de Oliveira, advogado sindical.
88. Manoel Moraes – Cientista político e Professor universitário, Pernambuco
89. Anivaldo Padilha – Ativista Social
90. Cláudio Gravina – Sociólogo e Empresário.
91. Lívia Sampaio – Economista – UFBA
92. Gustavo Ferreira Santos, Professor da UNICAP e da UFPE
93. Stella Bruna Santo – Advogada
94. Petra Oliveira Duarte – Professora UFPE.
95. Daniel Torres de Cerqueira, Brasília
96. Márcio Tenenbaum – Advogado
97. Jean-François Deluchey – Professor da UFPA
98. Bárbara Dias, Professora da UFPA
99. Marcos Rocha – Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana; Professor de Direitos Humanos
100. Marcio Augusto Paixão – Advogado
101. Bárbara Proner Ramos – Estudante Secundarista, membro da AMES
102. Francisco Proner Ramos – Fotógrafo, Estudante Secundarista
103. Lina Moschkovich – Estudante Secundarista, militante na AMES
104. Lucas Fernandes Mattos Machado – Movimento Estudantil da União da Juventude Socialista
105. Raisa Carvalho Nobre Saraiva – Designer, ex-aluna do Senac-Rio de Janeiro
106. Gabriel Olinto – Estudante de História na UFRJ
107. Maria Eduarda Magalhães Feijó de Moura – Ocupante do Colégio Pedro II / Campus Tijuca II, Rio de Janeiro
108. Vanda Davi Fernandes de Oliveira – Advogada e Professora Universitária.
109. Tarso Cabral Violin – Advogado, escritor e professor de Direito Administrativo
110. Gisele Ricobom – Professora de Direito da UNILA
111. Alexandre Hermes Dias de Andrade Santos, Advogado, Salvador, Bahia
112. Ricardo Henrique Salles – Professor da Escola de História da UniRio.
113.  Nasser Ahmad Allan – Doutor em Direito pela UFPR; Advogado em Curitiba, PR
114. Nuredin Ahmad Allan – Advogado trabalhista, Curitiba, PR
115. Maria Luiza Flores da Cunha Bierrenbach – Advogada
116. D. Demétrio Valentini – Bispo Emérito de Jales, São Paulo
117. Maria Andrade – Pedagoga e educadora infantil.
118. Juliana Teixeira Esteves – Professora FDR/UFPE.
119. Otavio Alexandre Freire da Silva – Advogado, Salvador, Bahia
120. Martha Vianna, Ceramista
121. Marília Montenegro – UNICAP /UFPE
122. Tiago Resende Botelho – Professor da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da UFGD & Advogado 14.236 OAB/MS
123. Gustavo de Faria Moreira Teixeira – advogado e Professor de Direito Constitucional e de Direito Internacional – Universidade de Cuiabá
124. Raimundo Bonfim – Advogado e Coordenador Geral da Central de Movimentos Populares e integrante da Coordenação Nacional da Frente Brasil Popular.
125. Victoria Amália Sulocki – Advogada e Professora da PUC-Rio
126. Marília Kairuz Baracat – Advogada; Mestre em Direito
127. Marília Alves – Mestranda do PPGD/UFRJ, na linha de Sociedade, Direitos Humanos e Arte.
128. Cleide Martins Silva – Pedagoga, Servidora pública aposentada
129. Meire Cavalcante – Jornalista e Mestra e doutoranda em educação
130. Eduardo Guimarães – Editor do Blog da Cidadania
131. Fábio Carvalho Leite – Professor do programa de pós graduação em Direito da PUC –Rio
132. Aparecido Araujo Lima – Jornalista, Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé
133. Mariah Brochado – Professora da Faculdade de Direito da UFMG
134. Ana Kfouri – Atriz e Diretora de Teatro
135. Maíra Santafé – Poeta e Cantora
136. Bruno Falci – Historiador
137. Ernani Moraes – Ator
138. Henrique Juliano –  Ator
139. Danielle Martins de Farias – Atriz
140. André Câmara  – Diretor de TV
141. Lúcio Tavares  – Assistente de Direção
142. Cesar Cavalcanti – Produtor de Cinema
143. Isabel Cecilia de Oliveira Bezerra – Advogada da União, Mestre em Direito, Professora.
144. Sandra Helena de Souza – Professora Universitária
145. Amanda Ramires Guedes – Historiadora em MS e mestre em Desenvolvimento Local UCDB
146. Cynara Monteiro Mariano – Professora adjunta da Universidade Federal do Ceará
147. Francisco de Albuquerque Nogueira Júnior – Advogado
148. Mércia Cardoso de Souza – Doutora em Direito, Professora e pesquisadora.
149. Rômulo de Andrade Moreira – Professor de Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da Universidade Salvador – UNIFACS
150. Bruno Rodrigues  – Ator
151. Tereza Briggs Novaes – Ativista Cultural
152. Gilberto Miranda – Ator
153. Bruno Peixoto – Ator
154. João Rafael Alves – Ator
155. Geovane Barone – Ator
156. Nady Oliveira – Atriz
157. Luiza Moraes – Atriz
158. Amora Pera – Atriz e Cantora
159. Pedro Rocha – Poeta e Ator
160. Flávio Helder – Produtor Cultural e Captador
161. Flávia Moura Caldas – Comerciária
162. Luiz Bandeira de Mello Laterza – Engenheiro e Empresário
163. Ipojucan Demétrius Vecchi – Advogado; Professor UPF, RS
164. Angela Leite Lopes – Tradutora e Professora da UFRJ
165. Maria Cristina Vidotte Blanco Tarrega – Professora da Universidade Federal de Goiás
166. Adriana Vidotte – Professora Universidade Federal de Goiás
167. Sergio Graziano – Advogado e Professor da Universidade de Caxias do Sul, RS.
168. Valdez Adriani Farias – Procurador Federal.
169. Josué Raizer – Professor da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, UFGD
170. Cecília Caballero Lois – Professora da Faculdade Nacional de Direito
171. Gustavo Fontana Pedrollo – Procurador Federal, Diretor Presidente da Associação Advogadas e Advogados para a Democracia.
172. Anelise do Socorro de Almeida Pantoja – Administradora
173. Luiz Leopoldo Teixeira de Sousa – Artesão.
174. Billy Anderson Pinheiro – Doutor Engenharia Elétrica
175. Gustavo Just – Professor da Faculdade de Direito da UFPE
176. Zora Motta – Arquiteta
177. Maria Luiza Alencar Mayer Feitosa – Professora titular da UFPB
178. Clívia Maria Almeida Leal – Gestora em Recursos Humanos/Artesã.
179. Fabiane Lopes de Oliveira – Pedagoga; Professora de educação da PUCPR
180. Angelo Cavalcante – Economista e Professor da Universidade Estadual de Goiás, Campus Itumbiara.
181. Bruno Soeiro Vieira – Doutor em Direito; Professor da Universidade da Amazônia – Unama
182. Manfredo Araújo de Oliveira – Professor Titular de Filosofia da Universidade Federal do Ceará.
183. Ângela Rodrigues Uchôa – Médica.
184. Inocêncio Uchôa – Juiz aposentado e Advogado.
185. Marcelo Uchôa – Doutor em Direito, Professor Universitário e Advogado.
186. Adolpho Henrique Almeida Loyola – Assessor da Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia
187. Zaneir Gonçalves Teixeira – Mestre e Doutoranda em Direito (UFC), Advogada e Professora Universitária, Ceará
188. Daniela de Saboya Perina – Advogada, Ceará
189. Emanuel Andrade Linhares – Professor Universitário – Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Ceará
190. Ligia Maria Silva Melo de Casimiro –  Professora e Consultora Jurídica, Ceará
191. Jânio Pereira da Cunha – Professor universitário de Direito, Ceará
192. Rogério Dultra dos Santos – Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense
193. Ana Paula Magalhães – Advogada.
194. Ney Strozake – Advogado . Doutor em Direito; Coordenador-Geral da Frente Brasil de Juristas pela Democracia
195. Maria Goretti Nagime – Advogada
196. Tainá Caldas Novellino – Professora Univesrsitária
197. Eduardo Vianna – Professor da City University of New York.
198. Mario Mieli – Editor do site Imediata.org
199. Ralfo José Barreto Furtado – cartunista, jornalista, advogado (ralfofurtado.blogspot.com)
200. Geyson Gonçalves – Doutor em Direito, Advogado e Professor.
201. Nívea Santos Carneiro – Advogada, Professora e Sindicalista.
202. João Paulo Allain Teixeira – Professor da Universidade Católica de Pernambuco e da Universidade Federal de Pernambuco.
203. Martonio Mont’Alverne Barreto – Prof. Titular da Universidade de Fortaleza
204. Renata Costa-Moura – Psicóloga e Professora universitária
205. Celso Henrique Diniz Valente de Figueiredo – Professor UERJ
206. Fabiano Guilherme Santos – Doutor em Ciência Política, Professor da UERJ.
207. Francisco Morales Cano – Professor
208. Marcelo Cattoni – Professor da Faculdade de Direito da UFMG.
209. Anderson Bezerra Lopes – Advogado
210. Titane – Cantora.
211. Nilsa Ramos – Assistente Social
212. Maiquel Angelo Dezordi Wermuth  – Doutor em Direito e Professor de Direito na UNIJUI e UNISINOS
213. Itacir Todero – Conselheiro Substituto e Ouvidor do Tribunal de Contas do Estado do Ceará.
214. Marizete Peretti –  Advogada
215. Deodato J. Ramalho Júnior – Advogado, OAB/CE 3.645
216. Celso Mansueto Miranda de Oliveira Vaz – Professor, Engenheiro
217. Claudio Carvalho. Advogado – Professor de Direito da UESB – Bahia.
218. Milton Kanashiro – Engenheiro Florestal
219. Georgia Bello Corrêa –  Advogada
220. Maria Náustria de Albuquerque – Historiadora
221. Assunta Maria Fiel Cabral – Assistente Social. Professora; Mestra em Educação Brasileira.
222. Yolanda Nogueira – Produtora cultural/ Bahia
223. Hugo Sérgio Silva / Contador – Ucsal/ BA Jussara Lima – Administradora de empresas / Ufba – BA
224. Marcelo de Santa Cruz Oliveira – OAB/PE, Advogado da Rede dos Advogados Populares RENAP e Militantes dos Direitos Humanos
225. Thaisa Maira Rodrigues Held – Professora do curso de Direito da UFMT, Campus Araguaia.
226. Ricardo Kruschewsky – Publicitário – Salvador/Ba
227. Maria Helena Barata – Doutora em Antropologia Social.
228. Aloma Tereza Pinho de Vasconcelos Chaves – Professora IFPA
229. Tatiana Deane de Abreu Sá – Engenheira agrônoma pesquisadora da EMBRAPA
230. Deolinda de Almeida Pantoja – Dona de casa
231. Juraci Dias Pantoja – Aposentado.
232. José Maria Lopes Oeiras – Educador Popular.
233. Maria Ferreira Gomes – Pedagoga.
234. Sandra Lúcia Barbosa – Servidora aposentada do Judiciário Federal.
235. Itacir Todero – Conselheiro Substituto e Ouvidor do Tribunal de Contas do Estado do Ceará.
236. Marizete Peretti – Advogada
237. Santa Margarete de Oliveira – Assistente Social
238. José Francisco Lopes Xarão – Professor da Universidade Federal de Alfenas.
239. José Nunes Filho – Analista de Sistemas, Rio de Janeiro
240. Ana de Miranda Batista – Sanitarista RJ, Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça
241. Ana Vilarino – Representante Comercial, Viana, ES
242. Fabiana Agra – Jornalista e advogada . Picuí Paraíba
243. Iracema Martins Pompermayer – Servidora Pública do Poder Judiciario Federal, Vitória-ES
244. Antônio Carlos Lima Rios – Economista
245. Faní Quitéria Nascimento Rehem – Professora UEFS
246. Victor Tinoco – Doutorando em Geografia da PUC-Rio.
247. Luiz Tarcisio Ferreira – Mestre em Direito, Professor de Direito da PUC/SP
248. Claudio Carvalho – Advogado. Professor de Direito da UESB – Bahia.
249. Rivadavio Guassú – Advogado, São Paulo
250. Fabiana Marques dos Reis Gonzalez – Advogada, Rio de Janeiro
251. Marilia Guimaraes – Professora.
252. Prudente José Silveira Mello – Doutor, Professor da Faculdade Cesusc e Advogado.
253. Antonio Escosteguy Castro – Advogado,RS
254. Cadmo Bastos Melo Junior – Advogado e militante dos Direitos Humanos e Movimentos Sociais, de Belém, Pará.
255. Carolina Valença Ferraz – Advogada militante dos Direitos Humanos, professora, Co-Coordenadora do Grupo Frida, Recife/PE
256. Silvia Marina R. M. Mourão – Advogada/ PA
257. Marcelo dos Anjos Mascarenhas – Procurador do Município de Teresina
258. Lucas Mendonça Rios, Advogado – membro da CDH OAB/SE
259. Denise Filippetto – Advogada trabalhista e Coordenadora do eixo Direto do Trabalho do Instituto Democracia Popular
260. Lúcia Helena Villar – Advogada
261. Tâmara Lúcia da Silva – Advogada trabalhista, Caruaru/PE
262. Julia Moreira Schwantes Zavarize – Advogada trabalhista/SC
263. Jader Kahwage David – Vice Presidente da OAB/PA
264. Virgínia Augusto de Oliveira – Advogada/DF
265. Alexandre Zamprogno – Advogado OAB/ES 7.364
266. André Barreto – Advogado e membro da RENAP, Recife/PE
267. Lucas Mendonça Rios – Advogado, membro da CDH OAB/SE
268. Vera Lúcia Santana Araújo – OAB-DF 5204
269. Cândido Antônio de Souza Filho – Advogado trabalhista e sindical; Diretor do Sindicato dos Advogados de Minas Gerais.
270. Julio Francisco Caetano Ramos – Advogado e Professor
271. José Ernani de Almeida – Professor de História
272. Carmen Lúcia Diniz dos Santos – Oficial de Justiça Federal – Rio de Janeiro – RJ
273. Sonia Montenegro – Analista de Sistemas, Rio de Janeiro, RJ
274. Danilo Conforti Tarpani – Servidor Público Federal- Justiça do Trabalho
275. Nacibe Huarde Ribeiro Cade – Advogada e jornalista.
276. Osvaldo Bertolino – Jornalista, escritor e historiador.
277. Paulo César Carbonari – Professor de filosofia (IFIBE), militante de Direitos Humanos (CDHPF/MNDH), Passo Fundo, RS
278. Deborah da Silva Machado – Advogada e Professora de Direito, Passo Fundo, RS
279. Valdeni de Jesus Gonçalves – Funcionário Público; Machadinho, RS
280. Vander Antônio Costa – Poeta, ES.
281. Sônia Maria Alves da Costa – Advogada e Doutoranda em Direito na UnB
282. William Santos – Advogado; Vice-Presidente SINAD-MG; Presidente CDH da OAB-MG
283. Silvia Burmeister – Advogada; ex-Presidente da ABRAT
284. Jane Salvador Gisi – Advogada do DECLATRA, Curitiba, PR.
285. Mauro José Auache – Advogado do DECLATA, Curitiba, PR.
286. Mirian Gonçalves – ex-Prefeita de Curitiba e Advogada do DECLATRA, Curitiba, PR.
287. Maria Cristina P. G. Bevilaqua – Professora Secundária.
288. José Luiz Baeta – Acumputurista, Santos, SP.
289. Cláudia Maria Barbosa – Professora de Direito Constitucional PUC/PR.
290. Maria Rosa Vieira – Socióloga
291. Luiz Gonzaga dos Santos Vieira – Odontólogo
292. Tânia Beatriz Cardoso Brandão – Contadora, BA
293. Thelma Gomes – Professora Ensino Fundamental
294. Zulma Jaime – Professora do EAJA, Especialista em Alfabetização
295. Ronaldo M. N. Frazão – Professor aposentado da UFMA
296. Rosane Mioto dos Santos – Assessora de Imprensa da DPPR
297. Albertinho Luiz Galina – Professor da Universidade Federal de Santa Maria, RS
298. Rodrigo Mioto dos Santos – Mestre em Teoria e Filosofia do Direito pela UFSC; Professor da UNIVALI
299. Roberto Wöhlke – Mestre em Sociologia Política pela UFSC; Professor da UNIVALI; Advogado.
300. Ecila Moreira de Meneses – Professora de Direito, Ceará.
301. Denise Filippetto – Advogada trabalhista e Coordenadora do eixo Direito do Trabalho do Instituto Democracia Popular
302. Jefferson Valença de Abreu e Lima Sá – Advogado, Pernambuco
303. Beatriz Conde Miranda – Advogada; Professora Universitária; Doutoranda em Ciências Jurídicas pela Universidade de Lisboa.
304. Miguel F. Gouveia – PHDEE em Engenharia Eletrônica.
305. Nise Maria Freire – Professora aposentada pela Universidade Federal do Ceará.
306. Jane Salvador Gizi – Advogada e Mestre em Direito
307. Regina Cruz – Presidenta da CUT/PR
308. Fernando Pereira Lopez – Gemólogo
309. Ivete Caribe da Rocha – Advogada; Comissão Estadual da Verdade Teresa Urban
310. Cesar Augusto Pontes Ferreira – Professor de História
311. Helbert Marcos Giovani da Silva – Tesoureiro Geral da UPES
312. Guelna dos Santos Pedrozo – Contadora
313. Elisa Smaneoto – Servidora Pública da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul
314. Aline Sasahara – Documentarista.
315 – Claudia Roesler – Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília – UnB
316. João Bello – Artista Popular, Curitiba, PR
317. Wanda Coelho – Designer Industrial; Pós-graduada Propaganda e Marketing; Técnica em Paisagismo/CREA-PR
318. Denise Maria Maia – Professora de Economia
319. José Jackson Guimarães – Juiz de Direito da Justiça Estadual da Paraíba.
320. Diogo Fornelos Pereira de Lyra – Advogado, Pernambuco
321. Leila Maria Moura Lima – Servidora pública do Estado de Pernambuco.
322. Emerson Lopes Brotto – Advogado, Mestre em História pela UPF, RS.
323. Newton de Menezes Albuquerque – Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Programa de Pós-Graduação da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
324. Elisângela Alvarenga de Souza – Filósofa, ES.
325. Claudia Pavan Lamarca – Bióloga, Rio de Janeiro.
326. Danubia Costa – Mestra em Direitos Humanos e Cidadania, UnB.
327. Wattea Ferreira Rodrigues – Advogado; OAB-PB 9365
328. Safira Elza Moura Caldas – Aposentada
329. Hamilton Pereira da Silva – Poeta e escritor
330. Ana Corbisier – Socióloga
331. Lêda Casadei Iorio – Professora Aposentada, SP
332. William Mello – Professor, Mestrado Acadêmico em História,  Universidade Estadual do Ceará
333. Elias Canuto Brandão – Doutor em Sociologia e professor da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR-Campus de Paranavaí-PR).
334. Luis Vinicius Aragão – advogado
335. Beto Almeida – Jornalista
336. Prof. Dr. José Carlos Aragão Silva – Professor Doutor
337. Cristiane Dias Martins da Costa – Professora Doutora
338. Cunigunde Neumann – Professora apossentada
339. Helena Meidani – Empresária.
340. Pedrinho Arcides Guareschi – Professor e pesquisador da UFRGS
341. Janete Triches – Jornalista, Mestre em Ciência Política e Professora universitária.
342. Marilza de Melo Foucher – Doutora em economia e Jornalista,  França
343 – Edgar Serra – Médico
344. Isabel Peres dos Santos – Engenheira agrônoma
345. Maria Aparecida Dellinghausen Motta – Poeta, Escritora e Coordenadora da Coleção Ciranda de Letras da Editora Autores Associados
346.  Lazaro Camilo Recompensa Joseph – Professor UFSM, Dr. Ciências Econômicas
347. Jair Reck – Universidade de Brasília, UnB
348. Jefferson Valença de Abreu e Lima Sá – Advogado, Pernambuco
349. Solon Eduardo Annes Viola – Professor da Unisinos, RS
350. Leomar Menezes Duarte – Economista.
351. Janete Triches – Jornalista, Mestre em Ciência Política e Professora universitária.
352. Maria Helena Andrade Silva – Advogada, OAB SP 23199
353. Clarice Aparecida dos Santos – Doutora em educação, professora da Universidade de Brasília.
354. Luiz Carlos Susin – teólogo e filósofo – PUCRS
355. Stephan Sperling – Médico de Família e Comunidade, Tutor do Programa de Residência Médica e Preceptor de Graduação da Faculdade de Medicina da USP.
356. Maria do Rosário Caetano – Jornalista
357. Carlos Alberto Mattos – Jornalista, Crítico e Pesquisador
358. Maria Luiza Martins Alessio – Professora aposentada, UFPE
359. Ricardo Swain Alessio – Professor aposentado, UFPE
360. Luiz Alberto Gomez de Souza – Sociólogo
361. Lucia Ribeiro – Socióloga.
362. Suzana Albornoz – Escritora e Professora.
363. Rosemary Fernandes da Costa – Teóloga, PUC-Rio
364. Wanja Carvalho – Procuradora Federal aposentada
365. Claudio de Oliveira Ribeiro – Pastor Evangélico
366. Maria Filomena Mecabo – Religiosa, Socióloga, Roma
367. Dermeval Saviani – Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq
368. Jorge Rubem Folena de Oliveira – Advogado, Doutor em Ciência Política, Professor de Ciência Política da UCAM, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, membro da Casa da América Latina
369. Adriana Geisler – Professora da PUC-Rio
370. André Oda – Professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
371. Sirlei Daffre – Professora ICB-USP.
372. Decio Ferroni – Professor
373. José Oscar Beozz – Historiador, Teólogo, Professor, São Paulo.
374. Beatriz Costa – Agente de Educação Popular
375. Rogério Crisosto de Souza – Professor de História da Rede de Ensino do Estado São Paulo
376. Cristiane Carolino Crisosto – Arquiteta e Urbanista
377. Herlon Bezerra – Professor do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Diretor do Sinasefe – IF Sertão PE.
378. Pedro Dimitrov – Médico Sanitarista, Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo.
379. Maria Fernanda Milicich Seibel – Advogada e Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
380. Arlete Moysés Rodrigues – Geografa, Professor Livre Docente
381. Rodrigo José – Estudante Bolsista do Prouni.
382. Maurício Compiani – Professor Titular UNICAMP-SP
383. António Munarim – Professor de Educação do Campo, da UFSC
384. Telma Araújo – Professora Aposentada
385. Maria Helena Arrochellas – Teóloga, Diretora do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade/Caall
386. Hugo Lenzi – Fotógrafo e Sociólogo
387. Marilene Felinto – Escritora e tradutora, São Paulo, SP
388. Custódio Coimbra – Fotógrafo
389. Marisa T. Mamede Frischenbruder – Geógrafa consultora em Meio Ambiente
390. Hermógenes Saviani Filho – Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais (DERI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
391. Rodrigo Matheus – Artista Circense e Teatral, Circo Mínimo, SP.
392. Maria Lecticia Ligneul Cotrim – Aposentada
393. Xico Teixeira – Jornalista e Radialista
394. Rachel Moreno – Psícóloga, militante feminista e pela democratização da mídia
395. Julian Rodrigues – Jornalista e professor, da Coordenação Nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos
396. Silvana Maria Gritti Professora da Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão, RS
397. Antonia Neide Costa Santana – Professora do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – Sobral, CE.
398. Cecília Sodero Pousa – Educadora Popular
399. Carmen da Poian – Psicanalista, Rio de Janeiro
400. José Manoel Carvalho de Mello – Professor Universitário – Rio de Janeiro
401. Itacir  Antonio  Gasparin –  Professor
402. Carlos Eduardo Arns – Professor Universitário
403. Lindinalva Marques da Silva – Advogada, Vitória, ES
404. Stella Maris Jimenez Gordillo – Médica psicanalista, membro do Conselho da Associação Mundial de Psicanálise
405. Idalina Barion – Religiosa da Congregação das Irmãs Carmelitas da Caridade de Vedruna, Professora aposentada, Bocaiúva, MG
406. Ir. Dalila dos Santos – Pedagoga,Terapeuta Popular, Religiosa Vedruna
407. Ir. Eloar da Silva – Missionária Vedruna na Bolívia, Nutricionista
408. Maria do Carmo de Almeida – Bibliotecária, Salvador, Bahia
409. Cristiane Carolino Crisosto – Arquiteta e Urbanista
410. Léo Mackellene – Escritor, Músico e Professor de Direito
411. Simone Passos – Socióloga e Formadora de Professores
412. Sergio Isoldi – Servidor Público aposentado da FUNDAP
413. Roberto Bueno – Professor; Pós-Doutor; Faculdade de Direito da Unb (CT)
414. Fernanda Vanzan Milani – Estudante de Direito da PUC-Rio
415. Heny Vanzan de Almeida – Servidora Pública
416. Maria Luiza Alencar Mayer Feitosa – Professora Titular, Direito, UFPB
417. Moacyr Parra Motta – Advogado; Mestre em Direito Constitucional, MG
418. Natan de Oliveira Mattos – Procurador Federal, lotado na Procuradoria Federal Especializada da FUNAI, Governador Valadares, MG
419. Vera Vital Brasil – Psicóloga Clínica
420. Giuseppe Tosi – Professor de Filosofia Política da UFPB
421. Vanessa Andrade de Barros – Professora de Psicologia, UFMG
422. João Batista Moreira Pinto – Professor de Direito, Escola Superior Dom Hélder Câmara
423. Marcia Barros Ferreira Rodrigues – Socióloga e Historiadora, Professora Titular da UFES
424. Erivan da Silva Raposo – Antropólogo e Cientista Político, Brasilia, DF”