Em janeiro de 2010, o ex-presidente Lula, que hoje
sofre uma caçada judicial e midiática sem precedentes no País, se
tornou o primeiro chefe de Estado a receber o prêmio de Estadista Global
do Fórum Econômico Mundial, em Davos; prêmio foi uma homenagem pela
atuação de Lula na erradicação da pobreza, redistribuição de renda e paz
mundial; oito anos e um golpe parlamentar depois, Michel Temer foi a
Davos discursar para uma plateia vazia, expondo ao mundo a irrelevância
em que se transformou o Brasil na economia global
247 - A recente
participação do Brasil no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça,
expôs ao mundo novamente a irrelevância em que se transformou o Brasil
no mercado mundial. Oito anos atrás, no entanto, o Brasil tinha
protagonismo no encontro. No dia 29 de janeiro de 2010, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, que hoje sofre uma caçada judicial e midiática sem
precedentes no País, participou do Fórum Econômico de Davos e se tornou o
primeiro chefe de Estado a receber o prêmio de Estadista Global. O prêmio foi uma homenagem pela atuação de Lula em vários
setores, como do meio ambiente, erradicação da pobreza, redistribuição
de renda e paz mundial , com o objetivo de melhorar a situação do
planeta. Na ocasião, Lula afirmou: "Eu vou lá com orgulho de quem tem
o que dizer. A história era que em 2003 eu não conseguiria governar,
agora vou dizer que foi um torneiro mecânico que mais criou escolas
neste país, vou lá dizer que não devemos mais ao FMI, que eles nos devem
US$ 14 bilhões", disse o ex-presidente. O prêmio, no entanto, foi
entregue ao chanceler Celso Amorim, que representou Lula na ocasião. Oito anos depois, o Brasil sofreu um golpe parlamentar e
judicial que retirou a presidente Dilma Rousseff sem comprovação de
crime de responsabilidade e tem sua economia e imagem arrasada pela
política de Michel Temer, acusado de crimes de corrupção, organização
criminosa e obstrução da Justiça. Na edição deste ano do Fórum de Davos, Temer discursou
praticamente para ninguém. Apenas um terço da lotação do local foi
preenchida. Para efeito de comparação, a palestra do premiê indiano,
Narendra Mod, estava esgotada. O discurso do presidente da República
costuma mobilizar toda a delegação empresarial de um país. Mas no caso
de Michel Temer, nenhum empresário ou líder internacional quer sair na
foto com ele.
Para o jurista, "a mensagem que é dada" após a
condenação do ex-presidente Lula pelo TRF4, "é que se o Judiciário
consegue condenar sem provas, o Judiciário consegue tudo"; "Não é por
acaso que Lula foi eleito o grande antagonista do Judiciário. Tinha um
propósito, que era atrair para si todo o mando do Estado", observa,
durante debate na TV 247; "Acredito que o que teremos pela frente não
será apenas a criminalização do PT", diz ainda; para ele, "o que está em
jogo agora é a subordinação das liberdades da sociedade civil a um
projeto de Estado corporativo, que é engendrado e articulado pelo
Judiciário e pelo Ministério Público"; assista
247 - Durante debate na TV 247
após a condenação do ex-presidente Lula pelo TRF4, nesta quarta-feira
24, o jurista Luiz Moreira analisou que "a mensagem que é dada" após a
decisão "é que se o Judiciário consegue condenar sem provas, o
Judiciário consegue tudo". "Não é por acaso que Lula foi eleito o grande antagonista do
Judiciário. Tinha um propósito, que era atrair para si todo o mando do
Estado", afirma. "Acredito que o que teremos pela frente não será apenas
a criminalização do PT. A criminalização do PT é óbvia, é o balão de
ensaio, porque ela atraía figuras toscas como as que constituem uma
nomenclatura para identificar uma parcela da população. Me refiro ao
termo petralha", diz ainda. "Você cria um ambiente achando que aquele aliado ocasional
permaneceria legal. Eles não entenderam que o que está sendo jogado no
Brasil. O que está em jogo agora é a subordinação das liberdades da
sociedade civil a um projeto de Estado corporativo, que é engendrado e
articulado pelo Judiciário e pelo Ministério Público", comentou ainda o
professor. Em sua visão, "a condução do Sergio Cabral algemado e acorrentado nos
pés denota que há uma profunda rejeição ao homem comum". "Por que o
alvo é Lula? Porque é um homem como nós, retirante, trabalhou numa
fábrica, fala com dificuldade, não tem diploma, e portanto não pertence à
aristocracia brasileira. O homem comum se vê em Lula", afirma. "Não é à toa que os três desembargadores dedicam especial atenção à
contestação, a criminalização do Lula presidente, por representar um
projeto político popular. É disso que se trata. É da rejeição pela
aristocracia da toga do significado de um homem comum, semi-analfabeto,
retirante, que conquista o sucesso que Lula conquistou. É um recado
claro: a população brasileira há de permanecer submetida prestando
contas aos patrões", ressalta.
A condenação do ex-presidente
Lula pelo TRF-4 vai pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a
rediscutir se réus condenados em segunda instância podem já começar a
cumprir a pena; a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, deve
colocar o assunto na pauta após o fim do recesso judiciário; ministros
do tribunal acham que é preciso passar o assunto a limpo, uma vez que
uma eventual prisão do ex-presidente sem que o tema estivesse pacificado
na corte seria bastante problemática e desgastaria o Judiciário
Ministro da Justiça de Michel Temer,
denunciado por corrupção e formação de quadrilha, Torquarto Jardim
revelou que ligou para o presidente do TRF-4, Carlos Thompson Flores,
para cumprimentá-lo pela atuação “brilhante” dos três desembargadores “
no julgamento que condenou o ex-presidente Lula na Corte; apesar da
falta de provas e do nítido favorecimento à acusação; Torquato elogiou o
trio de Porto Alegre: "Temos que reconhecer que eles dominaram
completamente o processo, sabiam exatamente o que estavam falando”; o
ministro, porém, pediu cautela antes de um eventual pedido de prisão do
petista, líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto
"Na próxima segunda-feira 29, o
advogado australiano Geoffrey Robertson apresentará um relatório à ONU
denunciando o maniqueísmo, as distorções e as condutas indevidas que a
seu ver caracterizam violação do direito do ex-presidente Lula a um
julgamento justo", informa a jornalista Tereza Cruvinel; Robertson atua
na defesa de Lula desde 2016, quando o caso foi levado à ONU para
denunciar os abusos cometidos pelo juiz Sergio Moro, e é "conselheiro da
rainha" da Inglaterra; "Foi uma triste experiência ver que normas
internacionais sobre o direito a um julgamento justo não parecem ser
seguidas no sistema brasileiro", declarou nesta quinta o advogado, que
participou do julgamento presencialmente no TRF4
As articulações para reverter a
condenação sem provas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
TRF-4 já começaram; um dos pontos a ser explorado pela equipe do petista
será o cerceamento da defesa de Lula; o fato de a acusação ter tido
mais tempo do que a defesa na sustentação oral será exposto como indício
de violação da paridade de armas no julgamento em Porto Alegre, motivo
mais do que suficiente para pedir a anulação do julgamento desta semana
Em vídeo, a presidente eleita e deposta pelo
golpe, Dilma Rousseff, lembra, ao comentar as prisões de 13 mulheres e
três jovens militantes do Levante Popular da Juventude em Porto Alegre,
que "um golpe de estado reprime, e que o que estamos vivendo é um golpe
de Estado repressivo"; para elas, as prisões são "um absurdo" e
"simplesmente o caráter repressivo do golpe"; "Eu também já estive na
situação em que vocês estão, e a gente sai mais forte do que entrou",
diz Dilma, que presta "imensa solidariedade" ao grupo; assista
247 - A presidente
eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, gravou um vídeo em que
critica as prisões de 13 mulheres e três jovens militantes do Levante
Popular da Juventude em Porto Alegre e presta "imensa solidariedade" ao
grupo. Dilma afirma que "um golpe de estado reprime, e que o que
estamos vivendo é um golpe de Estado repressivo". Para ela, as prisões
são "um absurdo" e "simplesmente o caráter repressivo do golpe". Dilma chama os jovens de "lutadores, que estão construindo
com seus gestos de rebeldia, de indignação e, sobretudo seus gestos
políticos de afirmação de um país democrático, um futuro para o nosso
Brasil". "Eu também já estive na situação em que vocês estão, e a gente sai mais forte do que entrou", conclui Dilma.
Lula, Dilma e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em reunião da executiva do partido, em São Paulo
JOELMIR TAVARES
O coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra),
João Pedro Stedile, disse que os movimentos sociais não aceitarão "de
forma nenhuma" a eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
A direção nacional do PT se reúne
nesta quinta-feira (25) para reafirmar a candidatura de Lula a
presidente da República, um dia depois da derrota do petista por unanimidade no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
"E aqui vai o recado para a dona Polícia Federal e para a Justiça: não
pensem que vocês mandam no país. Nós, dos movimentos populares, não
aceitaremos de forma nenhuma que o nosso companheiro Lula seja preso",
afirmou Stedile.
"O Poder Judiciário nos deu uma prova de que eles são burgueses. Eles
foram didáticos de nos explicar como o Poder Judiciário neste país é
antidemocrático e tem lado", seguiu o líder do MST.
A reunião da executiva, na sede nacional da CUT (Central Única dos
Trabalhadores), na região central de São Paulo, conta com a presença de
Lula. Ele foi recebido ao som do refrão "olê, olê, olá, Lula, Lula",
cantado pelos filiados.
Também no evento, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que os
movimentos vão "enfrentar [a decisão] na rua e desautorizar o TRF-4".
Ele prometeu organizar greves em bancos e no setor do agronegócio para
protestar contra o que chama de retrocessos cometidos pelos "senhores
capitalistas, pais do golpe".
"Quem financiou o golpe no Brasil foi a burguesia brasileira", disse
Freitas. Segundo ele, em 19 de fevereiro será convocada "a maior greve
geral da nossa história" se os deputados "ousarem votar a reforma da Previdência.
A senadora Gleisi chamou de "histórica" a reunião, que para ela ocorre
após "um julgamento de caráter político". "Nós vamos continuar lutando
na seara política, que é a nossa seara", afirmou. Segundo ela, o momento
pede uma coalizão de centro-esquerda.
'DORES DO MORO'
Eugênio Aragão, advogado e ministro da Justiça do governo Dilma, fez uma
análise jurídica em seu discurso, enfatizando que as próximas duas
semanas serão "cruciais", com a apresentação de recursos da defesa de
Lula e seus desdobramentos.
"Dentro do TRF o ambiente é conflagrado. O tom deixou isso muito claro
ontem [quarta]. O relator [João Pedro Gebran Neto] chegou a falar em
autodefesa do Judiciário, como se eles se colocassem no lugar de vítima
de uma agressão", disse Aragão.
Para o ex-ministro, a corte não se portou como um órgão equidistante e
imparcial. "O tribunal assumiu as dores do juiz Moro e muitas vezes nós
vimos os magistrados agindo mais como advogados do Moro do que como
juízes."
Aragão afirmou ainda que os embargos "muito provavelmente serão
rejeitados" e manifestou preocupação com a possibilidade de prisão
imediata de Lula.
O desembargador Leandro Paulsen, revisor do processo de Lula no TRF-4,
foi claro em seu voto ao dizer que isso ocorrerá logo depois que sejam
julgados os embargos do ex-presidente.
Na avaliação do ex-ministro, a defesa pode ir ao STF (Supremo Tribunal
Federal) apontar que o TRF-4 adota visão divergente da do Supremo.
O STF considera hoje que a prisão pode ocorrer após o término da
tramitação em segunda instância, mas não a coloca como uma decisão
obrigatória.
Revoltada com condenação sem provas, população incendeia Porto Alegre
Manifestantes ligados à Frente Brasil Popular
reagem à condenação do ex-presidente Lula pelo TRF-4 com fogo nas
principais ruas no centro de Porto Alegre; um grupo queimou pneus no
cruzamento da Avenida Azenha com a Avenida Princesa Isabel; atos
criticam o voto do desembargador Pedro Gebran Neto, relator do processo
do triplex, que trouxe mais convicções do que provas, e a já quase certa
condenação de Lula por 3 a 0
Rio Grande do Sul 247 -
Manifestantes ligados à Frente Brasil Popular reagem à condenação do
ex-presidente Lula pelo TRF-4 nesta quarta-feira 24 com fogo nas
principais ruas no centro de Porto Alegre. Um grupo queimou pneus no cruzamento da Avenida Azenha com a Avenida
Princesa Isabel. Outro ato acontece na Avenida Azevedo, conforme
cobertura do Mídia Nina. Os atos criticam o voto do desembargador Pedro Gebran Neto, relator
do processo do triplex, que trouxe mais convicções do que provas, e a já
quase certa condenação de Lula por 3 a 0. O revisor do caso, Leandro Paulsen, também votou contra Lula. O
terceiro e último desembargador que julga o caso, Victor Laus, vota
neste momento, tendendo a acompanhar os dois colegas.
Maioria dos desembargadores desprezou argumentos da defesa; movimentos e setores da sociedade civil seguem com protestos
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP)
,
Por
3 votos a 0, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve sua
condenação mantida em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal
da 4ª Região (TRF4), que desprezou os argumentos da defesa que apontavam
para a nulidade do processo. A sessão, que teve início por volta das
8h30, foi finalizada às 18h30. A defesa do ex-presidente argumentou, entre outros elementos, que a
ausência de provas que condenem Lula no caso do triplex do Guarujá é
marcante na sentença em primeira instância, o que a tornaria nula,
pois "não se foi feita a prova de culpa, mas sim a de inocência". Este foi um dos argumentos refutados pelo relator João Pedro Gebran
Neto, o primeiro a votar, que seguiu a tese de Domínio do Fato, isso
quer dizer que ainda que não haja provas da acusação, Lula teria
cometido crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro devido ao
cargo que exercia como presidente da República. Como foi o julgamento Mauricio Gerum, da Procuradoria Regional da República da 4ª Região,
representante do Ministério Público Federal (MPF) na segunda instância,
manteve sua posição em defesa da condenação. Gerum estabeleceu que a
nomeação dos diretores da Petrobras é o indício do envolvimento de Lula
em casos de corrupção na estatal. "A tentativa de assemelhar a qualquer ótica este julgamento a
um julgamento político não é só ignorância de história, é desrespeito",
disse o procurador. "O que parecia ser construção de governabilidade
nada mais era do que um mecanismo de dilapidação do patrimônio público.
No começo para caixa 2, depois para enriquecimento pessoal", afirmou. Porém, a defesa, a última a falar antes dos votos dos
desembargadores, rebateu as teses da Procuradoria. Cristiano Zanin,
advogado de Lula, questionou a competência judicial do juiz Sérgio Moro
para julgar o ex-presidente, ao lembrar que Moro afirmou não ter
apontado uso do dinheiro da Petrobras no caso. "É uma ficção, uma
competência que jamais deveria ter existido", disse. A operação Lava
Jato, a qual Moro está vinculado, responde por um conjunto de
investigações referentes a crimes relacionados à Petrobras. Outros desvios referentes ao processo e decisão em primeira
instância foram mencionados durante a fala de Zanin, como no pedido
para apresentação de provas pela defesa. "O poder do Estado tem limite, e não pode ser utilizado dessa forma. O
cerceamento de defesa é claro: várias provas foram pedidas e não
deferidas. A defesa não teve oportunidade de produzir as provas que
havia requerido", acusou. A defesa de Zanin se focou majoritariamente em
aspectos técnicos, argumentando que a "sentença se embasa apenas e
unicamente na versão de Léo Pinheiro. Ele é co-réu, não tem obrigação
legal com a verdade. As provas dos autos não indicam um pacto de
corrupção. As palavras de Léo Pinheiro não servem à condenação de Lula
nem de qualquer pessoa", afirmou. A delação premiada do empresário Léo Pinheiro, um dos sócios da
empreiteira OAS, é considerada um elemento-chave da sentença em
primeira instância. Condenado a 16 anos de prisão em agosto de 2015
por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, ele
prestou uma série de depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF)
entre março e junho de 2016. Ao terminar sua fala, Zanin disse que "o que se tem aqui é um
processo nulo que gerou uma sentença nula, na qual não se foi feita a
prova de culpa, mas sim a de inocência". A maior parte dos desembargadores, entretanto, não levou em conta a
argumentação da defesa de Lula. João Pedro Gebran Neto, relator do caso e
primeiro a votar, rechaçou todas as preliminares da defesa, e reforçou a
mesma tese do MPF de que "indícios não são provas de menor
importância". Em sua fala, o desembargador assumiu a tese de Domínio do
Fato, que pressupõe que Lula cometeu crime pelo simples cargo que ele
exercia de presidente da República, mesmo que não haja provas contra
ele. No caso da suposta corrupção passiva cometida por Lula, Gebran
Neto afirmou que não se exige a participação de Lula em cada contrato da
Petrobras, pois o que está em jogo é a atuação dele "nos bastidores"
para garantir a manutenção de uma estrutura criminosa. As afirmações do
relator do caso foram baseadas fundamentalmente em depoimentos, método
contestado pela defesa do ex-presidente. Gebran também repetiu a postura de Moro, de conceder força de prova a
uma hipótese aventada como possível — mas nunca provada — pelo
acusador: "Me aparece singular que houve uma segunda visita para
verificar a reforma. Esse fato, a meu ver, dá robustez à acusação, tendo
em vista que dá corroboração a muito do que foi visto anteriormente".
Assim, interpretando os fatos e testemunhos de acordo com uma tese
pré-determinada, transforma convicção em prova. Em um total de 3:30 de leitura de sua decisão, às 13:58, Gebran Neto
negou os recursos e manteve o fundamento da sentença. Mantendo a decisão
de condenar Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o relator
decidiu aumentar o pedido de prisão de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1
mês em regime fechado. Entrevistado pela Rádio Brasil de Fato, o advogado
Gabriel Sampaio avaliou como preocupante o método de não apresentar
provas materiais para se basear decisões. "Da parte do relator, nos
causa uma preocupação a forma como ele, enquanto relator, usou de
argumentos para manter as bases centrais da sentença e aumentar a pena
aplicada pelo juiz Sérgio Moro. A necessidade ou não de demonstrar
alguma prova em relação ao ato de ofício determinado do ex-presidente
nos causa estranheza. A manifestação [do relator] foi tão ou mais grave
do que a de primeira instância, por retirar a necessidade de
demonstração de provas no crime de corrupção", analisou Sampaio, que
também é assessor da liderança do PT no Senado. Revisores Leandro Paulsen, revisor do caso e conhecido por ter
elaborado seu voto em apenas seis dias após o relator, também se
colocou a favor da condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro e votou pelo aumento da pena para 12 anos e um mês. Ele iniciou a leitura de seu voto com uma retomada histórica da
Operação Lava Jato desde o caso Banestado e lembrou que a Lei da Ficha
Limpa, que hoje pode impedir que Lula seja candidato, foi sancionada
pelo ex-presidente quando estava no poder. O desembargador, refutou o argumento de que Moro não teria
competência para julgar o chamado Caso Triplex, ressaltando que o juiz
de primeira instância era o responsável "natural" do caso. Ele também
citou o pedido de mandados de segurança, de suspeição, entre outros
recursos impetrados pela defesa, para ressaltar que, formalmente, o caso
segue o devido processo legal. Em seu voto, ele encaminhou para a condenação de Lula pelo crime de
corrupção passiva e observou que "o efetivo recebimento da propina ou
sua entrega não é um requisito para a condenação" e ressaltou que para o
crime de lavagem de dinheiro, "basta a ocultação do produto da ação
criminosa". Com relação à suposta corrupção envolvendo o acervo presidencial,
Paulsen manteve o entendimento de Moro e absolveu Lula. Assim, manteve a
interpretação de Gebran Neto ao afirmar que houve um e não três crimes
de corrupção por parte de Lula. Assim como Gebran Neto, Paulsen citou várias vezes, durante seu
voto, a Ação Penal 470, conhecida como "caso Mensalão" e mencionou o
chamado "domínio do fato" para justificar que Lula deve ser condenado
mesmo sem provas. Ele segue dizendo que Lula continuava ciente do
pagamento de propinas envolvendo a OAS e o PT mesmo após a saída do
governo federal. Segundo o desembargador, Lula foi beneficiário pessoal e direto de
parte da propina destinada ao PT, por meio do triplex, desde 2005. E
ressaltou que "O triplex jamais esteve colocado à venda, e foi reformado
para o ex-presidente". Após 1h30 lendo seu voto, Paulsen reafirmou que a pena, ou seja, a
prisão de Lula, deve ser cumprida após os recursos serem exauridos na
2ª instância. Victor Luiz dos Santos Laus, último desembargador a
votar, iniciou seu voto por volta das 16h40. O revisor dedicou a maior
parte do seu tempo para defender a execução da pena após o esgotamento
dos recursos em segunda instância. Conhecido pela fama de "mão pesada", ele votou pela ampliação da pena
aplicada por Moro em metade dos casos da Lava Jato que chegaram a Porto
Alegre. Em seu voto proferido nesta quarta, ele afirmou ter eliminado
qualquer dúvida após escutar os desembargadores precedentes. "A operação
Lava Jato tem algo de singular: a feliz reunião de talento, entusiasmo,
interesse, competência e qualificação profissional", disse. Laus também
fez questão de cumprimentar o juiz Sérgio Moro em sua declaração.
Enquanto o TRF-4 caminha para condená-lo sem
provas, o ex-presidente Lula disse nesta quarta-feira 24 estar
"extremamente tranquilo"; "As pessoas que me julgam estão com a
consciência menos tranquila que a minha", destacou Lula; "Estou
extremamente tranquilo e com a consciência tranquila do que está
acontecendo Brasil e tenho a certeza absoluta de que não cometi nenhum
crime. E é por isso que a única decisão é dizerem, por 3 x 0, que o juiz
Moro errou ao dar a sentença", completou Lula no Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde acompanha,
juntamente com aliados e membros do PT, a sessão do julgamento
247 - O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em seu primeiro pronunciamento no dia
do julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde
é acusado de receber vantagens ilícitas no caso do triplex do Guarujá,
estar "extremamente tranquilo". "As pessoas que me julgam estão com a
consciência menos tranquila que a minha", destacou. "Estou extremamente tranquilo e com a consciência tranquila
do que está acontecendo Brasil e tenho a certeza absoluta de que não
cometi nenhum crime. E é por isso que a única decisão é dizerem, por 3 x
0, que o juiz Moro errou ao dar a sentença", disse Lula no Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde acompanha,
juntamente com aliados e membros do PT, a sessão do julgamento.
Diante de mais de 70 mil pessoas reunidas em Porto
Alegre em manifestação em seu apoio, o ex-presidente Lula fez um
discurso emocionado em que reafirmou sua disposição de lutar por um
Brasil mais justo, apesar da perseguição política e judicial que vem
sofrendo: "Qualquer que seja o resultado do julgamento, eu seguirei na
luta pela dignidade do povo desse país", disse; muito aplaudido, o
petista reafirmou sua inocência; "As pessoas têm que entender que não
estou preocupado comigo. Estou preocupado com o povo brasileiro. Eles
estão desmontando o Prouni, o Fies, as escolas técnicas", destacou,
enumerando os retrocessos que sucederam o golpe contra a presidente
eleita Dilma Rousseff
247 - "Qualquer que seja
o resultado do julgamento, eu seguirei na luta pela dignidade do povo
desse país", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta
quarta-feira (23), em um discurso em Porto Alegre durante um ato de
agradecimento à solidariedade de milhares de pessoas que estão acampadas
na cidade para acompanhar a sessão no TRF4. "Só uma coisa vai me tirar das ruas desse país e será no dia
que eu morrer. Até lá estarei lutando por uma sociedade mais justa",
disse Lula, emocionado. Cerca de 70 mil pessoas se aglomeraram nas imediações da
chamada Esquina Democrática para ouvir o discurso do ex-presidente, que
afirmou que não falaria sobre o processo, e sim sobre o país. "Não vim
aqui pra falar do meu processo, primeiro porque tenho advogados
competentes que já provaram minha inocência, segundo porque acredito que
meus juízes vão se ater aos autos do processo. Eu vim aqui falar de
esperança, de sonhos. Vim falar da soberania nacional", disse Lula ao
iniciar sua fala. "As pessoas tem que entender que não estou preocupado
comigo. Estou preocupado com o povo brasileiro. Eles estão desmontando o
Prouni, o Fies, as escolas técnicas", destacou o ex-presidente,
enumerando os retrocessos que sucederam o golpe contra a presidenta
eleita Dilma Rousseff, que também acompanhou o ato. Milhares de apoiadores do ex-presidente começaram a chegar
nesta segunda-feira (22) a Porto Alegre. Diversos movimentos sociais
como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) marcharam até a
cidade para demonstrar solidariedade a Lula e defender seu direito de
ser candidato. "Também queria cumprimentar os companheiros da Argentina,
do Uruguai, da Itália, de Portugal, da República Dominicana e da
Venezuela que estão aqui com a gente", agradeceu Lula. Caravana O ex-presidente ressaltou que tem intenção de voltar ao
estado do Rio Grande do Sul em fevereiro para mais uma etapa da caravana
Lula Pelo Brasil. Julgamento Nesta quarta-feira (24), Lula deve acompanhar o julgamento
em São Paulo. Mais tarde, ele participa de um ato na Praça da República,
às 16h.
O julgamento
recursal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é apenas um
divisor de águas para a disputa presidencial de 2018. A decisão a ser
proferida pelos desembargadores, até agora contaminada por atropelos e
arbitrariedades, terá graves consequências sobre a ordem política
fundada em 1988. Eventual confirmação da sentença
exarada pelo juiz Sergio Moro, condenando o líder histórico do PT,
buscando tirá-lo do páreo eleitoral, representará o último prego no
caixão da 6ª República, da Constituição que lhe deu origem e do regime
democrático conquistado há trinta anos. Trata-se, afinal, de escárnio penal,
amplamente refutado pela comunidade jurídica por falta de provas,
manipulação de informações e desrespeito às garantias processuais. Mesmo
renomadas vozes conservadoras bradam contra os truques da operação Lava
Jato para obter, pela via dos tribunais, objetivo político previamente
estabelecido. Opera-se o sistema de justiça como
uma arma de guerra assimétrica, recorrendo-se a manobras para derrotar o
inimigo interno, substituindo a via militar como resposta das classes
dominantes quando as forças progressistas conquistam ou podem conquistar
a direção do Estado. Esse atalho antidemocrático foi
vastamente utilizado na condução do golpe parlamentar que derrubou a
presidente Dilma Rousseff em 2016. Setores do Poder Judiciário e do
aparato repressivo, em aliança com monopólios da mídia, funcionaram como
banda de música do impeachment. Promotores, policiais e juízes
serviram, direta ou indiretamente, à desestabilização institucional e à
sabotagem econômica. São peças de uma contrarrevolução
permanente e preventiva. A consolidação das reformas liberais, motivo
fundamental da reação oligárquica, pressupõe a construção de um novo
sistema político, possivelmente de caráter parlamentarista, no qual
estejam vedados os espaços que permitiram a ascensão do principal
partido da classe trabalhadora ao governo nacional. A base legal sobre a qual se assenta
essa escalada contra Lula, por ironia, é uma estrovenga conhecida como
Lei da Ficha Limpa, aprovada durante seu segundo governo. Aliás, com o
voto de quase todos os parlamentares de esquerda. Por esse dispositivo, direitos
políticos podem ser cassados antes de sentença transitada em julgado, ao
arrepio da Constituição, esvaziando a soberania popular e transformando
o Judiciário em poder excludente do processo democrático. A condenação do ex-presidente e sua
interdição eleitoral —nesse sentido, mais que injusta decisão—
significariam a derradeira ruptura com o pacto da redemocratização, pelo
qual todos os grupos e partidos aceitaram condicionar o confronto pelo
poder a eleições livres, democráticas e diretas. Se isso acontecer, o país estará em
novo e perigoso cenário, como alertou a presidente do PT, Gleisi
Hoffmann. Perante a usurpação da vontade popular, é legítima a
desobediência civil, instrumento tradicional do povo contra qualquer
forma explícita ou disfarçada de tirania. Diante de fraude dessa magnitude,
estabelece-se o direito de denunciar como farsa, como um assalto contra a
democracia, eleições presidenciais distorcidas pelo golpismo togado. Para além dos autos, lembrem-se os
desembargadores de Porto Alegre e os ministros das cortes superiores
que, fora do voto soberano, só restam o enfrentamento social e a
rebelião dos cidadãos, em defesa de seus direitos e da liberdade.
Em menos de 48 horas o Brasil irá parar para
acompanhar o julgamento mais importante da história do judiciário. Nunca
uma decisão teve o poder de interferir tanto na vida nacional. Os
magistrados tomaram um caminho sem volta. Seja qual for o resultado, a
imagem do poder judiciário será abalada, infelizmente. 3 x 0 CONTRA LULA – Seria uma vitória dos radicais, da Aliança do
Coliseu, formada pela Globo com setores antinacionais da burocracia
estatal. A fragilidade técnica da acusação é enorme. A condenação está
sustentada apenas na delação de Léo Pinheiro, réu no mesmo processo e,
portanto, desobrigado de falar a verdade em seu depoimento. Juristas do mundo inteiro têm criticado a fragilidade da sentença.
Não há ato de ofício que sustente a acusação de corrupção. Dificilmente
prosperará nas instâncias superiores, mas cumprirá o objetivo de tentar
tirar Lula das eleições. O povo não é idiota. Como o judiciário
explicará que Aécio, Temer e outros, com mala de dinheiro e até filmagem
estão soltos e podem ser candidatos? Ao hastear uma bandeira ideológica o judiciário abalará sua confiança
de forma irreversível no imaginário popular, uma aventura de
consequências institucionais imprevisíveis. Neste caso, caberá à defesa do ex-presidente apenas a apresentação de
embargos de declaração sobre a dosimetria e aspectos técnicos. O STF
ficará exposto. Determinou a prisão a partir da segunda instância, mas
no caso Lula o TRF-4 já disse que não irá executar (medo? covardia?). O PT vai lançar Lula no dia 25 e irá registrá-lo. Caberá ao TSE
cassar o registro. Se acontecer, caberão recursos às instâncias
superiores. Aumentarão as especulações na esquerda sobre as
alternativas. O mesmo ocorrerá no campo conservador. A presença ou
eventual ausência de Lula organiza e desorganiza o jogo. O dia 17 de setembro é o prazo limite para indicação e/ou troca dos
candidatos nas urnas. No dia 20 de setembro acontece a inseminação das
urnas eletrônicas. Se Lula for cassado depois desta data o PT poderá
indicar outro candidato, mas ao digitar 13 é o rosto de Lula que
aparecerá na tela. Se o 13 ganhar, teremos um caso único na história. Um presidente
eleito que empossa um correligionário para governar. Uma completa
irresponsabilidade comandada pela marcha da insensatez. 2 x 1 CONTRA LULA – Moro e a Lava Jato ficarão expostos pelo voto
divergente. Caberão embragos infringentes que levarão à realização de um
novo julgamento, incorporando 4 novos desembargadores. O tribunal leva
em média 7 meses para marcar estes novos julgamentos, que ocorreria
provavelmente no final de agosto, em plena campanha presidencial. Com um novo julgamento marcado, Lula ganhará 7 meses de campanha
tranquilo. Se entrar agosto, faltando menos de 60 dias para o pleito, e
for condenado, estaremos diante de uma grave crise institucional. A perseguição será amplificada pelo horário eleitoral gratuito.
Lembremos que até aqui as TV´s "falam sozinhas", pelas bocas de seus
donos. Com o horário eleitoral isso mudará. A esquerda terá vez na
telinha. Lula será mais candidato do que nunca. O espaço para surgimento de alternativas na esquerda será
drasticamente reduzido, e é bem provável que ocorra uma rearrumação de
forças na direita visando enfrentá-lo. Será uma eleição radicalizada com
dois blocos de forças numa disputa "sangrenta". LULA É ABSOLVIDO – É o cenário menos provável, considerando a lógica
do golpe. Será o fim da Lava jato com sua narrativa salvacionista, uma
derrota acachapante e surpreendente da Aliança do Coliseu. Moro e a
turma de Curitiba seriam desmoralizados. A parcela reacionária da sociedade atacaria de forma virulenta o
judiciário. O ativismo ideológico voluntarista lhe levou para um beco
que irá corroer sua autoridade, de uma forma ou de outra. Com um atestado de idoneidade conferido pela justiça, em meio ao mar
de lama construido pela própria reação, o ex-presidente seria um
candidato muito difícil de ser batido. Se acontecer, o fato de ter sido
julgado em tempo recorde favorecerá o candidato do PT. Todos
permaneceriam, sem julgamento, com suspeitas, e ele seria o único ficha
limpa de fato. Na esquerda seria "game over", não haveria mais espaço para ninguém.
Na direita, todos passariam a fazer contas, o cenário não estaria mais
"tão aberto assim." O poder catalisador de Lula iria nas alturas. Dificlmente o centro político resistiria à uma aliança com ele. Seria quase um processo de beatificação, um novo capítulo da epopéia
improvável do menino que saiu de casa num pau de arara, enfrentou tudo e
todos, e venceu. Três desembargadores. Três caminhos diferentes. Um só país. O destino
de uma das maiores economias do globo estará em jogo no próximo dia 24.
Que a democracia e a sensatez saiam vitoriosos. Existe lugar para
superar divergências: na urna. O resto é fascismo e retrocesso
civilizacional.
Veja o que é preciso para conseguir esse efeito e prolongar o prazer
Prolongar o prazer da atividade sexual é o
desejo de todos os casais. Ejacular representa para os homens o final
da relação. Imediatamente após a ejaculação
(emissão do sêmen) e o orgasmo (sensação cerebral) a ereção acaba. O
pênis fica inclusive um pouco dolorido caso estimulado. É o chamado
período refratário, intervalo de tempo necessário entre uma relação e
outra. Quanto mais idade tem o homem, maior esse tempo. Por isso é
fundamental entender um pouco mais sobre essa questão do controle da ejaculação.
Vale destacar que a penetração tem que ser
a "cereja do bolo". Ou seja, prolongar o prazer significa transformar
cada segundo do encontro sexual em uma eternidade. Namorar com o corpo
todo e estar bem relaxado para dar e receber estímulos prazerosos só é
possível para quem se conhece, se gosta, percebe e respeita a parceira
(o) e sabe que sexo não se limita ao pênis.
Existem posições sexuais que retardam a ejaculação?
Sim. Mas isso é individual. Não há uma
regra ou algo que funcione em todos os casos. É fácil entender que um
assunto que envolve sexualidade, prazer e mais de uma pessoa (no caso a
parceria ou parceiro) não podem ser abordados com regras rígidas e
pré-estabelecidas.
Precisamos considerar a complexidade do tema:
Trata-se de um problema que afeta
profundamente a satisfação sexual a ponto de merecer um tratamento
completo ou apenas um desejo para um casal onde está indo tudo bem, mas
pode melhorar. Cada situação merece uma abordagem distinta.
Tentando selecionar o que funciona em quase todos os casos:
Escolha um dia em que ambos estejam tranquilos e relaxados
Não fique muito tempo (mais de uma semana) sem ejacular. Mas
também não fique obcecado pela quantidade de relações, a ponto de
querer transar todos os dias. Preocupe-se com qualidade e menos com
quantidade. A masturbação funciona bem como forma de aliviar tensão e
ansiedade antes da relação
Tente fazer algo que te relaxe e ajude na sua concentração
(meditação, música, leitura,...) antes de iniciar a relação.
Principalmente para os muito ansiosos e que levam vidas agitadas, essa
preparação para o momento de prazer é importante
Invista muito nas preliminares e use todo seu corpo para dar
e receber prazer. Namore bastante e tente deixar claro para a parceria
(o) quais são suas preferências
Deixe claro e descubra as suas e as preferências da parceira (ou parceiro)
Penetre quando ambos estiverem no mesmo nível de excitação
Escolha uma posição em que você mantenha o controle do
coito. Significa uma posição onde você pode controlar a frequência,
intensidade da penetração. Onde você pode inclusive interrompê-la caso
deseje reduzir o nível de excitação para evitar ejacular antes do
momento desejado
Foque sua atenção e sinta o que acontece com seu corpo e com
sua parceira (o). Tente perceber sinais diretos e indiretos que mostrem
quando e como fica melhor para ambos. Quando há intimidade suficiente,
isso pode ser conversado
O orgasmo não deve encerrar as trocas entre os participantes
da relação. Relaxem e curtam juntos, demonstrando da melhor forma como
foi um momento especial.
Quais posições são essas?
Ficou claro, portanto que cada um deve
descobrir a melhor posição para o controle ideal da ejaculação. As
características básicas seriam:
Estar no controle da penetração
Poder aumentar ou diminuir a frequência do coito, inclusive interrompê-lo
Permitir o controle da intensidade, ou seja, do vigor da penetração
Ser prazerosa para ambos
Não causar dor ou outras sensações desagradáveis durante ou após a relação
Respeitar o momento ideal para penetrar, lembrando-se de
explorar todo ciclo da relação, desde os preâmbulos, preliminares,
penetração, orgasmo e resolução.
Quando buscar ajuda médica para problemas com a ejaculação?
Aqui precisamos fazer uma distinção
importante entre os que têm ejaculação precoce primária, ou seja, sempre
tiveram dificuldade em ejacular, e aqueles que apenas notaram uma
redução do tempo de controle nas últimas relações.
Para os portadores de ejaculação precoce o
que é recomendado? Procurar um tratamento médico completo que deve
envolver medicamentos e terapia. A parte comportamental, que certamente
envolve posições sexuais, faz parte das orientações. Mas precisamos
individualiza-las na medida em que o que funciona bem em um caso, pode
ser inútil em outros.
A conversa com um profissional de saúde
capacitado oferece a oportunidade de esclarecer dúvidas, desfazer mitos e
corrigir crenças construídas de forma equivocada por experiências
passadas.
A preocupação com o controle da ejaculação
deve levar em consideração a satisfação sexual do casal. Não existe um
tempo pré-definido e uma linha de corte entre o normal e o patológico.
Respeitar as diferenças é importante, mas um pré-requisito para isso é o
autoconhecimento.
Vivemos uma época pós-medicamentos para
ereção onde homens e mulheres se cobram muito em termos de desempenho.
Infelizmente essa cobrança interna pode se transformar em algo que
denominamos "ansiedade de desempenho". E ansiedade prejudica exatamente o
controle da ejaculação.
Portanto, a mensagem principal é relaxe e
desfrute da relação da maneira que vocês dois idealizarem. Sem regras,
mas com muito prazer!
Ejaculação precoce: sintomas, tratamentos e causas
O que é Ejaculação precoce?
Sinônimos: ejaculação prematura
A ejaculação precoce
ocorre quando um homem tem um orgasmo mais cedo do que o esperado
durante a relação sexual. Se isso acontecer uma ou outra vez, não há
motivo para preocupação. Mas se esse for um problema recorrente, é
importante procurar um médico.
Se for o seu caso, não
se preocupe: ejaculação precoce é um problema relativamente comum.
Estimativas mostram que um em cada três homens apresentam essa condição.
Causas
A causa exata da
ejaculação precoce ainda é desconhecida, mas os médicos acreditam que
fatores psicológicos e biológicos estejam envolvidos nos motivos que
levam à ocorrência desse problema.
Danos no sistema nervoso causados por experiências traumáticas ou cirurgias.
Fatores de risco
Alguns fatores podem facilitar a ocorrência de ejaculação precoce, veja:
Disfunção erétil: problemas em ter ou manter uma ereção, bem
como o medo de perder uma ereção, podem levar o homem a ejacular antes
do tempo
Estresse: instabilidade emocional ou mental limitam a
habilidade de concentração e relaxamento, podendo levar à ocorrência
desse problema. Problemas de saúde, como doenças cardíacas, podem
aumentar a ansiedade durante a relação sexual e causar a ejaculação
precoce.
Sintomas de Ejaculação precoce
O primeiro sintoma de
ejaculação precoce é quando a ejaculação acontece antes do esperado. No
entanto, esse problema pode acontecer em qualquer situação sexual,
inclusive durante a masturbação.
Os médicos costumam
classificar a ejaculação precoce em duas categorias: primária e
secundária. A ejaculação precoce primária é caracterizada por problemas
identificados durante toda a vida do paciente. Veja:
Dificuldade de segurar uma ereção com menos de um minuto de penetração
Inabilidade de retardar a ereção durante o ato sexual
Estresse, frustração e o ato de evitar intimidade sexual com o parceiro.
Já na ejaculação precoce
secundária, o homem manifesta exatamente os mesmos sintomas da
ejaculação primária, com a diferença de que os sintomas nem sempre
fizeram parte de sua vida sexual. Homens que apresentam esse tipo de
ejaculação precoce mantinham relações sexuais satisfatórias no passado e
manifestaram o problema por algum motivo.
Diagnóstico e Exames
Se a ejaculação
acontecer antes do esperado uma ou outra vez, não há motivo para
preocupação. Mas se este for um problema recorrente, talvez seja a hora
de procurar por ajuda médica. Não tenha vergonha de admitir o problema. O
quanto antes der início ao tratamento, mais rápido você se livrará
dele.
Talvez o seu caso nem
seja de ejaculação precoce, já pensou nisso? Médicos afirmam que a média
do tempo de ejaculação normal é de aproximadamente cinco minutos. A
ejaculação precoce acontece geralmente no primeiro minuto de relação
sexual e, também, antes mesmo dela ter início.
Durante a consulta,
aproveite para sanar todas as suas dúvidas. Descreva todos os seus
sintomas e converse com seu médico sobre possíveis opções de tratamento.
É normal sentir-se constrangido em falar sobre problemas sexuais com
outras pessoas, mas lembre-se que o médico já conversou com muitas
outras pessoas com o mesmo problema que o seu. Não se esqueça também que
ejaculação precoce é um problema comum e principalmente tratável.
Durante a consulta, o
especialista também deverá lhe fazer algumas perguntas, que poderão
ajudá-lo a fazer o diagnóstico. Veja alguns exemplos:
Há quanto tempo você apresenta ejaculação precoce?
Esse é um problema recorrente desde o início de sua vida sexual ou apareceu de repente?
Você apresenta ejaculação precoce quando se masturba?
Você tem problemas com disfunção erétil?
Que tipos de medicamentos você toma?
O médico também poderá
fazer algumas perguntas sobre seus relacionamentos, a frequência com que
você mantém relações sexuais, o quanto a ejaculação precoce incomoda a
você ou à outra pessoa e também sobre suas relações sexuais anteriores.
Diagnóstico de Ejaculação precoce
A conversa com o médico
basta para ele realizar o diagnóstico, juntamente com um exame físico
completo e uma conversa um pouco mais aprofundada sobre histórico de
saúde.
Se o paciente apresentar
ejaculação precoce e, ao mesmo tempo, problemas em manter uma ereção, o
médico poderá solicitar alguns exames de sangue para checar os níveis
de testosterona na corrente sanguínea.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Ejaculação precoce
Entre os tratamentos
disponíveis, existem a terapia sexual, o uso de alguns medicamentos e
psicoterapia. Para alguns casos, a combinação desses tratamentos pode
funcionar melhor.
Terapia sexual
Neste caso, algumas
medidas simples bastam, como masturbar-se uma ou duas horas antes da
relação sexual para retardar a ereção durante o ato. Evitar a penetração
por um tempo e a descoberta de novas fontes de prazer sexual também
pode ser uma saída para tirar a pressão da penetração.
Técnica do aperto
A técnica do aperto
consiste em estimular sexualmente o homem até que ele reconheça que está
quase ejaculando. Nesse momento, aperta-se suavemente a parte final do
pênis (onde a glande se encontra com o eixo) por vários segundos. Pare a
estimulação sexual por cerca de 30 segundos e comece novamente. A
pessoa ou o casal pode repetir esse padrão até que o homem queira
ejacular. Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja
finalmente o orgasmo.
Método “parar e começar”
O método “parar e
começar” é praticamente idêntico à técnica do aperto. Esse método
consiste em estimular sexualmente o homem até que ele sinta que está
quase atingindo o orgasmo. Pare a estimulação por cerca de 30 segundos e
comece novamente. Repita esse padrão até que o homem queira ejacular.
Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja o orgasmo.
Antidepressivos
podem ser úteis porque um de seus efeitos colaterais é prolongar o
tempo necessário para chegar à ejaculação. No entanto, esses
medicamentos devem ser receitados por especialistas, como urologistas ou
psiquiatras.
Você também pode aplicar
uma pomada anestésica local no pênis para reduzir o estímulo. A
diminuição da sensibilidade no pênis pode retardar a ejaculação. Usar
preservativos também pode ter esse efeito em alguns homens.
Se as técnicas de
distração causarem dificuldades para manter a ereção, os medicamentos
usados para a disfunção erétil podem ajudar.
Procure ajuda médica
Conversar com um
profissional sobre o problema também pode ajudar. Algumas sessões de
terapia podem ajudar o paciente a reduzir a ansiedade e a encontrar
métodos eficientes de evitar o estresse e contornar problemas. Se esses
fatores forem solucionados, a atividade sexual do indivíduo pode melhor
significativamente.
Medicamentos para Ejaculação precoce
Os medicamentos mais usados para o tratamento de ejaculação precoce são:
Somente um médico pode
dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a
dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as
orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso
do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma
vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as
instruções na bula.
Complicações possíveis
Apesar de a ejaculação
precoce não causar problemas mais sérios à saúde, podem levar a
complicações na vida pessoal do paciente, como dificuldades em
relacionamentos, geralmente relacionadas ao estresse causado pelo
problema. Além disso, ejaculação precoce pode causar problemas também de
fertilidade.
Expectativas
Tente essas técnicas
durante as relações sexuais. Seguir à risca as orientações médicas e
praticar os métodos aprendidos são a melhor saída para problemas de
ejaculação precoce.
A ejaculação precoce
crônica pode ser um sinal de ansiedade ou depressão. Um psiquiatra ou
psicólogo pode ajudar a tratar esses problemas.
Prevenção
Uma comunicação aberta
entre os parceiros pode ajudar a reduzir os riscos de ejaculação
precoce, embora não exista uma forma exata de se prevenir o problema.