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3.16.2013
Dúvidas sobre a doença de Parkinson
Distúrbio no cérebro atinge uma a cada 250 pessoas acima de 40 anos
O que é Mal de Parkinson?
Sinônimos: Doença de Parkinson
O mal de Parkinson é uma doença do
cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar
e se coordenar.
Mal de Parkinson: principais sintomas incluem tremor e rigidez muscular
Causas
O mal de Parkinson se desenvolve
mais frequentemente depois dos 50 anos. É um dos distúrbios nervosos
mais comuns dos idosos. Às vezes, o mal de Parkinson ocorre em adultos
jovens. Ele afeta tanto homens quanto mulheres.
Esquema do sistema nervoso central no corpo humano
Em alguns casos, o mal de Parkinson é
hereditário. Quando uma pessoa jovem é afetada, geralmente se deve a
causas hereditárias.
As células nervosas usam uma
substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar
os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células
nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem
a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar
mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano
piora com o tempo. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é
desconhecida.
O mal de Parkinson em crianças pode
ocorrer porque os nervos não são tão sensíveis à dopamina. O mal de
Parkinson é raro em crianças.
O termo "parkinsonismo" se refere a
qualquer doença que envolva os tipos de alterações de movimento vistos
no mal de Parkinson. O parkinsonismo pode ser causado por outras doenças
(como o parkinsonismo secundário) ou por determinados medicamentos.
Exames
O médico pode ser capaz de
diagnosticar o mal de Parkinson com base nos sintomas e no exame físico.
Porém, os sintomas podem ser difíceis de avaliar, principalmente nas
pessoas mais velhas. Os sinais (tremores, alterações no tônus muscular,
problemas na marcha e postura instável) se tornam mais claros conforme a
doença avança.
Um exame pode mostrar:
- Dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários
- Movimentos espasmódicos e rígidos
- Atrofia muscular
- Tremores de Parkinson
- Variação dos batimentos cardíacos
Os reflexos podem ser normais.
Podem ser necessários exames para descartar outras doenças que causam sintomas similares.
Sintomas de Mal de Parkinson
A doença pode afetar um ou ambos os
lados do organismo. O grau de perda de funções pode variar.
Sem a dopamina, o cérebro não pode enviar mensagens corretamente
Os sintomas podem ser suaves no
início. Por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve
sensação de que uma perna ou pé estejam rígidos ou se arrastando.
Os sintomas incluem:
- Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
- Constipação
- Dificuldade de deglutição
- Babar
- Equilíbrio e caminhar comprometidos
- Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
- Dores musculares (mialgia)
- Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira
- Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil)
- Movimentos diminuídos
- Posição inclinada
- Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas)
- Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna
- Tremores que desaparecem durante o movimento
- Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés
- Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse
- Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro)
- Voz para dentro, mais baixa e monótona
Outros sintomas:
Buscando ajuda médica
Ligue para seu médico se:
- Você tiver sintomas do mal de Parkinson
- Os sintomas piorarem
- Aparecerem novos sintomas
Também informe o médico sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, que podem incluir:
- Alterações no estado de alerta, de comportamento ou de humor
- Comportamento delirante
- Tontura
- Alucinações
- Movimentos involuntários
- Perda das funções mentais
- Náuseas e vômito
- Confusão e desorientação severas
Também entre em contato com seu
médico se a doença piorar e já não for possível tratá-la em casa.
Tratamento de Mal de Parkinson
Não há cura conhecida para o mal de
Parkinson. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas.
Saiba mais
Os medicamentos controlam os
sintomas principalmente aumentando os níveis de dopamina no cérebro. Em
alguns momentos do dia, os efeitos positivos do medicamento muitas vezes
passam, e os sintomas podem reaparecer. Nesse caso, seu médico
necessita mudar:
- O tipo de medicamento
- A dose
- O tempo entre as doses
- A forma como os medicamentos são tomados
Trabalhe de perto com seus médicos e
terapeutas para ajustar o programa de tratamento. Nunca mude ou
suspenda nenhum medicamento sem consultar seu médico.
Muitos medicamentos podem causar
efeitos colaterais graves, incluindo alucinações, náuseas, vômitos,
diarreia e delírios. O monitoramento e o acompanhamento do médico são
importantes.
Por fim, sintomas como postura
inclinada, movimentos congelados e dificuldades na fala podem não
responder muito bem ao tratamento com drogas.
Os medicamentos usados para tratar os sintomas do mal de Parkinson são:
- Levodopa, Sinemet, levodopa e carbidopa
- Pramipexol, ropinirol, bromocriptina
- selegilina, rasagilina
- amantadina ou medicamentos anticolinérgicos - para reduzir tremores precoces ou suaves
- Entacapone - para prevenir a quebra da levodopa
Alterações no estilo de vida que podem ser úteis para o mal de Parkinson:
- Boa nutrição e saúde geral
- Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia
- Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
- Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
- Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa
- Utensílios especiais para comer
- Os assistentes sociais ou outros serviços de aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida em domicílio)
Com menor frequência, a cirurgia
pode ser uma opção para pacientes com mal de Parkinson severo que já não
responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson,
mas podem ajudar alguns pacientes:
- Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.
- Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do mal de Parkinson.
Expectativas
Se não for tratada, a doença piora
até a pessoa se tornar completamente inválida. O mal de Parkinson pode
levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.
A maioria das pessoas responde bem
aos medicamentos. A eficácia dos medicamentos em aliviar os sintomas e a
duração desse efeito pode ser diferente em cada pessoa. Os efeitos
colaterais dos medicamentos podem ser graves.
Saiba mais
Complicações possíveis
- Dificuldade de realizar tarefas diárias
- Dificuldade para engolir ou comer
- Deficiência (varia de pessoa para pessoa)
- Lesões por quedas
- Pneumonia por aspirar saliva
- Efeitos colaterais dos medicamentos
Identificado fatores genéticos associados à miopia
A partir da análise do DNA de mais de 50.000 pessoas, cientistas descobriram 20 condições genéticas que contribuem para o surgimento desse problema
Visão: Contribuição genética para o surgimento da miopia existe e é complexa, revela pesquisa
(Thinkstock)
Saiba mais
Anne Wojcicki, em evento da 23andMe, em Nova York
A empresa de genoma pessoal do Vale do Silício foi fundada por Anne Wojcicki, que é casada com um dos fundadores do Google, Sergey Bin, e sua sócia, Linda Avey. O nome 23andMe se refere aos 23 pares de cromossomos que um ser humano tem e que carregam o nosso material genético. Inicialmente, as pessoas pagavam 999 dólares para que, a partir de suas salivas, tivessem seus DNAs sequenciados. Em 2008, no lançamento europeu da empresa, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, as personalidades presentes no evento, como Naomi Campbell, Thomas Friedman e Peter Gabriel, foram convencidas a cuspirem em um tubo esterilizado para terem seu genoma codificado.
Leia também: 'Mapear genoma será tão rotineiro quanto exame de raio-X'
A miopia ocorre quando o diâmetro do globo ocular de uma pessoa é maior do que normal — ou seja, maior do que aproximadamente 22 milímetros. Quanto maior essa medida, mais grave o problema. O míope enxerga bem de perto, mas tem dificuldades em enxergar objetos que estão longe.
Na pesquisa, os cientistas da 23andMe estudaram o genoma de 45.771 pessoas e buscaram associações genéticas relacionadas à presença de miopia. Ao todo, eles encontraram 20 fatores genéticos significativos para o desenvolvimento do problema, sendo que dez deles se confirmaram em uma nova análise feita em outros 8.323 participantes. Segundo o estudo, esses fatores genéticos estão relacionados, por exemplo, à remodelação do olho, ao crescimento dos olhos e ao desenvolvimento da retina.
Os pesquisadores afirmam que, embora a miopia também seja influenciada por fatores ambientais, como muito tempo de leitura e de exposição a telas de computador ou de televisão, a base genética do problema é complexa e afetada por vários genes. “Esse estudo destaca a provável importância do desenvolvimento neuronal precoce na progressão da miopia e abre portas para pesquisas futuras sobre as interações envolvidas nesse processo”, diz Nicholas Eriksson, que coordenou o estudo.
Conheça mais pesquisas da 23andMe:
Empresa de genoma identifica seis variações genéticas associadas à calvície precoce
Empresa de genoma identifica cinco genes associados ao hipotireoidismo
Estudo identifica relação entre tamanho da mama e câncer
Parar de fumar engorda, mas benefícios ao coração se mantêm
Tabagismo
Segundo estudo que acompanhou 3.200 pessoas por mais de 20 anos, tendência de ganho de peso é maior entre quem abandona o cigarro. No entanto, quilos a mais não alteram a diminuição do risco de doenças cardíacas
Fim do hábito: Largar o cigarro engorda, mas mesmo assim benefícios à saúde cardíaca se mantêm
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISAO trabalho, desenvolvido por especialistas da Universidade de Lausanne, na Suíça, e do Hospital Geral de Massachusetts, filiado à Universidade Harvard, nos Estados Unidos, se baseou nos dados de 3.251 americanos que participaram de um estudo de saúde durante 27 anos (de 1984 a 2011). A cada quatro anos, os pesquisadores avaliaram os participantes, olhando especialmente para fatores como tabagismo, ganho de peso e saúde cardíaca. Durante todo o estudo, foram registrados 631 casos de doenças cardiovasculares.
Título original: Association of Smoking Cessation and Weight Change With Cardiovascular Disease Among Adults With and Without Diabetes
Onde foi divulgada: periódico The Journal of The American Medical Association (JAMA)
Quem fez: Carole Clair, Nancy Rigotti, Bianca Porneala, Caroline Fox, Ralph D’Agostino, Michael Pencina e James Meigs
Instituição: Universidades de Lausanne, Suíça, e Harvard, Estados Unidos
Dados de amostragem: 3.251 pessoas
Resultado: Fumantes, não fumantes e pessoas que deixaram de fumar há mais do que quatro anos engordam, em média, entre meio e um quilo a cada quatro anos. Já aquelas que deixaram de fumar há menos do que quatro anos, ganham entre dois e 4,5 quilos no mesmo período. Porém, independentemente de quanto um indivíduo engorda após abandonar o cigarro, ele tem uma redução de 50% no seu risco de doenças cardíacas seis anos depois de largar o vício.
Tabagismo
Parar de fumar engorda, mas benefícios ao coração se mantêm
Segundo estudo que acompanhou 3.200 pessoas por mais de 20 anos, tendência de ganho de peso é maior entre quem abandona o cigarro. No entanto, quilos a mais não alteram a diminuição do risco de doenças cardíacas
Fim do hábito: Largar o cigarro engorda, mas mesmo assim benefícios à saúde cardíaca se mantêm
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISAO trabalho, desenvolvido por especialistas da Universidade de Lausanne, na Suíça, e do Hospital Geral de Massachusetts, filiado à Universidade Harvard, nos Estados Unidos, se baseou nos dados de 3.251 americanos que participaram de um estudo de saúde durante 27 anos (de 1984 a 2011). A cada quatro anos, os pesquisadores avaliaram os participantes, olhando especialmente para fatores como tabagismo, ganho de peso e saúde cardíaca. Durante todo o estudo, foram registrados 631 casos de doenças cardiovasculares.
Título original: Association of Smoking Cessation and Weight Change With Cardiovascular Disease Among Adults With and Without Diabetes
Onde foi divulgada: periódico The Journal of The American Medical Association (JAMA)
Quem fez: Carole Clair, Nancy Rigotti, Bianca Porneala, Caroline Fox, Ralph D’Agostino, Michael Pencina e James Meigs
Instituição: Universidades de Lausanne, Suíça, e Harvard, Estados Unidos
Dados de amostragem: 3.251 pessoas
Resultado: Fumantes, não fumantes e pessoas que deixaram de fumar há mais do que quatro anos engordam, em média, entre meio e um quilo a cada quatro anos. Já aquelas que deixaram de fumar há menos do que quatro anos, ganham entre dois e 4,5 quilos no mesmo período. Porém, independentemente de quanto um indivíduo engorda após abandonar o cigarro, ele tem uma redução de 50% no seu risco de doenças cardíacas seis anos depois de largar o vício.
Leia também:
Parar de fumar engorda, confirma pesquisaFumantes morrem dez anos antes do que o restante da populaçãoMulheres que param de fumar antes dos 30 anos reduzem risco de morte prematura em até 97%
Fim do vício — De acordo com o estudo, em mais de duas
décadas, a tendência de ganho de peso foi observada em todos os
indivíduos que participaram da pesquisa, mas foi maior entre aqueles que
haviam parado de fumar há menos tempo – ou seja, desde a sua última
avaliação, feita há quatro anos. Enquanto fumantes, não fumantes e
pessoas que haviam abandonado o cigarro há mais do que quatro anos
engordaram, em média, de meio a um quilo a cada intervalo entre as
avaliações, os ex-fumantes mais recentes ganharam, em média, de dois a
4,5 quilos no espaço entre as visitas.
Porém, os pesquisadores observaram que, independentemente de quanto o
participante havia engordado ao deixar de fumar, o seu risco de sofrer
algum evento cardiovascular diminuiu em 50% seis anos após ele abandonar
o cigarro. Esse dado foi válido para pessoas livres de diabetes. De
acordo com os autores do estudo, diabéticos, entre os quais o ganho de
peso é especialmente preocupante, também apresentaram uma queda nesse
risco. No entanto, poucos participantes da pesquisa apresentavam a
doença, então não foi possível chegar a um número estatisticamente
significativo.
“Nós agora podemos dizer com toda a certeza que parar de fumar tem um
efeito muito positivo no risco cardiovascular, mesmo se houver ganho de
peso”, diz James Meigs, professor da Universidade Harvard e um dos
autores do estudo.
ENTRE.....
A porta da vida está aberta e convida,
pessoas com coragem para arriscar,
a rir, chorar, trabalhar, se esforçar, amar,
ser ouvido ou incompreendido,
receber atenção ou sofrer uma desilusão,
ser amado ou perder-se numa paixão,
a vida pede atenção...
A vida oferece muitas possibilidades,
até para quem já ñ acredita mais em nada, sempre haverá algo novo sob o sol,
um fio de esperança que poderá te levar ao paraíso,
uma nova oportunidade de ser e crescer.
Só ñ vale ter medo de si mesmo,
só ñ vale não se conhecer, ñ se respeitar.
Tem que pegar todas as experiências,
boas e ruins, doces e amargas,
e colocar no grande caldeirão da alma,
para entender o que vale e o que ñ vale a pena.
Assim, você terá uma bússola precisa,
que vai indicar o seu Norte, a sua direção,
que ñ tem tempo nem idade,
rumo a realização dos seus sonhos,
rumo a felicidade.
Acredite na vida, acredite em você
Paulo Roberto gaefke
pessoas com coragem para arriscar,
a rir, chorar, trabalhar, se esforçar, amar,
ser ouvido ou incompreendido,
receber atenção ou sofrer uma desilusão,
ser amado ou perder-se numa paixão,
a vida pede atenção...
A vida oferece muitas possibilidades,
até para quem já ñ acredita mais em nada, sempre haverá algo novo sob o sol,
um fio de esperança que poderá te levar ao paraíso,
uma nova oportunidade de ser e crescer.
Só ñ vale ter medo de si mesmo,
só ñ vale não se conhecer, ñ se respeitar.
Tem que pegar todas as experiências,
boas e ruins, doces e amargas,
e colocar no grande caldeirão da alma,
para entender o que vale e o que ñ vale a pena.
Assim, você terá uma bússola precisa,
que vai indicar o seu Norte, a sua direção,
que ñ tem tempo nem idade,
rumo a realização dos seus sonhos,
rumo a felicidade.
Acredite na vida, acredite em você
Paulo Roberto gaefke
Anvisa publica regras para fabricação de fitoterápicos de uso tradicional
Normas definem rotulagem e armazenamento, entre outras orientações.
Agência deve fazer consulta pública sobre fitoterápicos de uso tradicional.
Do G1, em São Paulo
Comente agora
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma
portaria no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (15), que
determina uma série de normas para a fabricação de fitoterápicos
notificados (produtos de caráter muito simples) e de uso tradicional. Os
demais tipos de fitoterápicos já estão regulamentados, de acordo com a
agência.
A ideia é definir um conjunto de "boas práticas" para a fabricação, como higienização, rotulagem e o armazenamento correto, além de medidas para diminuir riscos de contaminação e adoção de um sistema capaz de recolher qualquer lote após a venda caso seja detectado algum problema (o chamado "recall").
Entre os fitoterápicos que devem ser regulamentados estão pomadas de aloe vera, de arnica, tinturas de passiflora e cremes de calêndula.
As normas passarão a valer para os fitoterápicos de uso tradicional quando eles forem reenquadrados e registrados pela Anvisa, afirma a assessoria de imprensa. O registro é necessário para que os produtos possam ser vendidos e usados pela população seguindo padrões de qualidade e segurança, ressalta a agência.
Uma consulta pública para discutir o reenquadramento deve ser aberta nas próximas semanas, mas não há prazo para ser realizada, diz a Anvisa. A agência avalia que a medida permitirá que medicamentos importantes, mas que vinham perdendo espaço no mercado, sejam resgatados, valorizando a biodiversidade do Brasil.
Atualmente, determinadas substâncias tradicionais não conseguem se enquadrar nas exigências para o registro como medicamento, mesmo tendo um histórico conhecido de uso pela população.
aiba mais
A ideia é definir um conjunto de "boas práticas" para a fabricação, como higienização, rotulagem e o armazenamento correto, além de medidas para diminuir riscos de contaminação e adoção de um sistema capaz de recolher qualquer lote após a venda caso seja detectado algum problema (o chamado "recall").
Entre os fitoterápicos que devem ser regulamentados estão pomadas de aloe vera, de arnica, tinturas de passiflora e cremes de calêndula.
As normas passarão a valer para os fitoterápicos de uso tradicional quando eles forem reenquadrados e registrados pela Anvisa, afirma a assessoria de imprensa. O registro é necessário para que os produtos possam ser vendidos e usados pela população seguindo padrões de qualidade e segurança, ressalta a agência.
Uma consulta pública para discutir o reenquadramento deve ser aberta nas próximas semanas, mas não há prazo para ser realizada, diz a Anvisa. A agência avalia que a medida permitirá que medicamentos importantes, mas que vinham perdendo espaço no mercado, sejam resgatados, valorizando a biodiversidade do Brasil.
Atualmente, determinadas substâncias tradicionais não conseguem se enquadrar nas exigências para o registro como medicamento, mesmo tendo um histórico conhecido de uso pela população.
aiba mais
Papa Francisco sem dívidas
Vaticano divulga foto do Papa pagando a conta no check-out pela hospedagem na residência dirigida pela Sé.
Ele ficou no local em Roma para participar do conclave, antes de ser Papa.
Do G1, em São Paulo
570 comentários
Apesar de o local ser de posse da Santa Sé, agora comandada pelo próprio Papa Jorge Mario Bergoglio, ele insistiu em pagar pela hospedagem, segundo o Vaticano, para "dar um bom exemplo".
Foto
do 'Osservatore Romano' mostra o Papa Francisco fazendo o check-out da
residência onde se hospedou, em Roma (Foto: Reuters/Osservatore Romano)
Já avó, mulher fica grávida 16 anos após laqueadura: 'Fiquei assustada'
Carmem Luci tem três filhos e o mais novo tem 16 anos.
Médico disse que chance da cirurgia se desfazer é de 0,01%.
Do G1 MT
303 comentários
Carmem descobriu que está grávida durante um
exame de rotina (Foto: Leandra Ribeiro/G1)
Mãe de três filhos e avó de uma menina de 2 anos, a funcionária pública
Carmem Luci Amaral Marques Andrade descobriu aos 38 anos que está
grávida, mesmo depois de ter passado por uma cirurgia de laqueadura. Ela
foi submetida ao procedimento de contracepção há 16 anos, logo após dar
à luz o filho caçula, Bruno Felipe Amaral, e, em janeiro deste ano,
durante exames de rotina no médico ginecologista, ficou sabendo da
gravidez.exame de rotina (Foto: Leandra Ribeiro/G1)
“Não desconfiei de nada. Estava menstruando normalmente. Como já tinha problemas com cisto, minha médica pediu alguns exames. E descobri durante o exame de ultrassom. Estava sozinha quando o médico falou que estava grávida. Quando iria imaginar isso? Falei que não tinha como, então ele me mostrou a tela do computador e o bebê, com 14 semanas”, relatou ao G1. Carmem mora em Cuiabá com a família e está grávida de cinco meses.
saiba mais
A funcionária pública era separada e se casou novamente em setembro do
ano passado. No primeiro casamento ela teve três filhos, hoje com 16, 18
e 22 anos, sendo que o mais velho já tem uma filha de dois anos. O
atual marido dela também já foi casado e tem duas filhas. De acordo com
Carmem, o susto na família foi muito grande. “Todos sabiam que eu era
operada. Meus dois filhos mais velhos ficaram assustados, mas o Bruno [o
caçula] ficou rindo de mim. Com meu marido foi diferente. Entreguei o
exame da ultrassom e ele chorou. Perguntei a ele se ele sabia o que era.
Ele disse 'lógico que eu sei' e começou a rir”, recordou. Ela ainda não
sabe o sexo do bebê.Apesar de não ter planejado a gravidez, a funcionária pública já ganhou muitos presentes dos amigos que aguardam a chegada do bebê. “Meu marido falou que o jeito é rir. Não compramos nada ainda, nem fizemos quarto para o bebê, primeiro porque não sabemos se é menino ou menina. Além disso, os amigos querem fazer chá de bebê para nós e já ganhamos até o berço”, disse.
Ela lembrou que quando fez a laqueadura não foi informada de que o procedimento poderia se desfazer. “Quando a gente faz [a laqueadura] ninguém fala isso, que pode voltar, que podemos engravidar ainda”, ressaltou. Na primeira ultrassom não foi possível ver o sexo do bebê, que está previsto para nascer em julho.
Quando ficou sabendo da gravidez bebê estava com 14
semanas (Foto: Leandra Ribeiro/G1)
O médico ginecologista e obstetra Luiz Augusto Menechino explicou que,
apesar de não ser comum, existe a possibilidade da cirurgia reverter.
“Há essa possibilidade sim. Pequena, mas existe. A mulher que faz tem
que estar consciente que pode reverter. Isto é independente da idade ou
da situação”, disse.semanas (Foto: Leandra Ribeiro/G1)
Segundo Menechino, quando a laqueadura é feita durante o período de cesárea, o índice de falha é muito maior do que quando ela é feita bem depois. “Por isso, o Ministério da Saúde tem vários critérios para realizar a cirurgia. Os estudos dizem que, fazendo a laqueadura na cesárea, a chande de engravidar é de 0,01%. Fora da cesárea é bem menor, quase dez vezes menor. Porque quando é feito durante o período de cesárea a trompa está maior, inchada, o edema é da própria fisiologia da trompa. Mas é passível de falha sendo realizada na cesárea. Eu, por exemplo, nunca vi nenhum caso de quando é feito fora da cesárea”, pontuou o médico.
A dúvida da funcionária pública agora é o que fazer após o parto. De acordo com o ginecologista e obstetra Luiz Augusto Menechino, provavelmente ela fará uma nova laqueadura depois da cesária. No entanto, os médicos hoje usam uma técnica mais segura. “Chama-se fimbriectomia. Nela, tira-se uma parte da trompa, bem grande. A segurança é bem maior para que não haja reversão”, pontuou.
Parceria público-privada por novos medicamentos
Edição 205 - Março de 2013
Fonte: FAPESP
Médico receita vodca para nebulização de bebê
Mãe da criança pretende processá-lo; caso ocorreu em Aracruz, no Espírito Santo
Especialistas dizem que tratamento com bebida já foi utilizado, mas que hoje há outras formas de desidratar as secreções para atenuar a asma e bronquite
Bruno Dalvi, especial para O Globo
VITÓRIA — Um médico da cidade de Aracruz, no interior do Espírito
Santo, orientou que fossem utilizadas gotas de vodca na nebulização de
um bebê. A orientação foi prescrita a pelo menos duas pacientes, num
formulário oficial do Hospital e Maternidade São Camilo, que é
filantrópico e atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma das mães é a agente de saúde Luana Tomaz, de 22 anos, mãe de um bebê de seis meses. O filho dela começou a passar mal no início desta semana, com quadro de tosse, secreção e suspeita de pneumonia. A criança foi levada ao hospital e atendida pelo médico Luiz Alexandrino Alves, que recomendou nebulização com vodca.
Na receita, ele indica que a bebida deveria ser dosada com outras medicações - entre elas Berotec, soro e Atrovent - e usada no procedimento de nebulização da criança a cada seis horas, pelo período de sete dias. A consulta transcorreu normalmente e a mãe só se surpreendeu quando chegou à farmácia para comprar os remédios.
- O farmacêutico disse que não tinha o que eu estava pedindo, pois era vodca de supermercado. Não acreditei quando ouvi isso - disse Luana, que fez a consulta pelo SUS.
A indignação ganhou as redes sociais quando Luana postou o caso no Facebook. Em seguida, ela descobriu que uma amiga, Joyce Silva, que é mãe de um bebê de um mês, também havia passado pela mesma situação. As duas mulheres contrataram uma advogada e alegam que, antes de prescrever as receitas, o médico ainda "brincou" com elas.
- Ele me perguntou se eu conhecia um remedinho chamado vodca. Falei que não e ele me respondeu, surpreso, 'mas eu só estou falando de vodca de supermercado'. Na hora, achei que ele estivesse brincando comigo, nunca pensei que fosse receitar isso para o meu filho - disse Luana.
A situação pode parecer estranha, mas pediatras especialistas em doenças respiratórias ouvidos pelo GLOBO esclarecem que há muito tempo, por falta de recursos terapêuticos, os médicos usavam a vodca para desidratar as secreções nos tratamentos de asma e bronquite. Entretanto, eles afirmam que isso já foi abolido, pois existem outros medicamentos comprovadamente mais eficazes.
O Hospital e Maternidade São Camilo informou que pediu um parecer da Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBP) para saber se existe alguma contraindicação do uso de medicamentos aliados a vodca. Só depois de receber o documento, o hospital vai decidir o que fazer em relação ao caso.
- A prescrição ocorreu, mas ainda estamos apurando os fatos. O que temos até agora é uma pessoa que não possui conhecimento técnico relatando algo feito por uma pessoa que tem conhecimento técnico - informou o gerente executivo do hospital, Clemário Angeli.
Ele explicou ainda que o hospital não pode interferir em ‘hipótese alguma’ na conduta dos médicos e que eles são os responsáveis exclusivos de seus atos clínicos. Por enquanto, o médico Luiz Alexandrino Alves, que atua no hospital há quase um ano, continua atendendo normalmente. Ele foi procurado, mas ainda não foi localizado.
O Conselho Regional de Medicina informou que só pode investigar o caso se as mães fizeram uma denúncia no órgão.
Uma das mães é a agente de saúde Luana Tomaz, de 22 anos, mãe de um bebê de seis meses. O filho dela começou a passar mal no início desta semana, com quadro de tosse, secreção e suspeita de pneumonia. A criança foi levada ao hospital e atendida pelo médico Luiz Alexandrino Alves, que recomendou nebulização com vodca.
Na receita, ele indica que a bebida deveria ser dosada com outras medicações - entre elas Berotec, soro e Atrovent - e usada no procedimento de nebulização da criança a cada seis horas, pelo período de sete dias. A consulta transcorreu normalmente e a mãe só se surpreendeu quando chegou à farmácia para comprar os remédios.
- O farmacêutico disse que não tinha o que eu estava pedindo, pois era vodca de supermercado. Não acreditei quando ouvi isso - disse Luana, que fez a consulta pelo SUS.
A indignação ganhou as redes sociais quando Luana postou o caso no Facebook. Em seguida, ela descobriu que uma amiga, Joyce Silva, que é mãe de um bebê de um mês, também havia passado pela mesma situação. As duas mulheres contrataram uma advogada e alegam que, antes de prescrever as receitas, o médico ainda "brincou" com elas.
- Ele me perguntou se eu conhecia um remedinho chamado vodca. Falei que não e ele me respondeu, surpreso, 'mas eu só estou falando de vodca de supermercado'. Na hora, achei que ele estivesse brincando comigo, nunca pensei que fosse receitar isso para o meu filho - disse Luana.
A situação pode parecer estranha, mas pediatras especialistas em doenças respiratórias ouvidos pelo GLOBO esclarecem que há muito tempo, por falta de recursos terapêuticos, os médicos usavam a vodca para desidratar as secreções nos tratamentos de asma e bronquite. Entretanto, eles afirmam que isso já foi abolido, pois existem outros medicamentos comprovadamente mais eficazes.
O Hospital e Maternidade São Camilo informou que pediu um parecer da Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBP) para saber se existe alguma contraindicação do uso de medicamentos aliados a vodca. Só depois de receber o documento, o hospital vai decidir o que fazer em relação ao caso.
- A prescrição ocorreu, mas ainda estamos apurando os fatos. O que temos até agora é uma pessoa que não possui conhecimento técnico relatando algo feito por uma pessoa que tem conhecimento técnico - informou o gerente executivo do hospital, Clemário Angeli.
Ele explicou ainda que o hospital não pode interferir em ‘hipótese alguma’ na conduta dos médicos e que eles são os responsáveis exclusivos de seus atos clínicos. Por enquanto, o médico Luiz Alexandrino Alves, que atua no hospital há quase um ano, continua atendendo normalmente. Ele foi procurado, mas ainda não foi localizado.
O Conselho Regional de Medicina informou que só pode investigar o caso se as mães fizeram uma denúncia no órgão.
Após cura de bebê com vírus da Aids, estudo anuncia êxito em 14 adultos
Início imediato do tratamento após a infecção pode ser a chave para alcançar um resultado tão bom, segundo os pesquisadores
RIO - Duas semanas depois do anúncio da “cura funcional” de um bebê infectado com o vírus da Aids,
um novo estudo revelou que um tratamento similar foi capaz de livrar 14
adultos da doença. Potencialmente, afirmam cientistas, a administração
precoce dos medicamentos seria a chave do sucesso, muito embora não
tenha garantido a cura de todos que a receberam.
O especialista Asier Sáez-Cirión, da Unidade de Infecções Retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, analisou 70 pessoas com o HIV que começaram a ser tratadas com drogas antirretrovirais de 35 dias a dez semanas após a infecção — ou seja, bem antes do que a maioria das pessoas. Normalmente, o diagnóstico é feito muito tempo depois. No caso, os pacientes foram escolhidos propositalmente, justamente para testar os efeitos do tratamento precoce.
O HIV circula na corrente sanguínea mas também se aloja no interior das células, nos chamados santuários, onde permanece de forma latente. A terapia antirretroviral hoje oferecida impede a sua replicação no sangue, baixando a carga viral a níveis praticamente imperceptíveis, mas, quando é interrompida, os vírus que se encontram latentes voltam a se replicar. Por isso, ela não pode nunca ser suspensa.
Por diferentes razões, no entanto, os selecionados para o estudo, pararam de tomar os remédios. Alguns, por exemplo, fizeram a escolha pessoal de interromper o tratamento. Outros participavam de testes de novas drogas que chegaram ao fim.
O fato é que, uma vez suspenso o tratamento, o vírus voltou a se multiplicar no organismo da maioria deles, rapidamente retornando aos níveis encontrados antes do coquetel. Porém, em 14 pessoas — quatro mulheres e dez homens — isso não aconteceu. Há traços de DNA do HIV no interior de algumas células. Mas em níveis tão baixos que o organismo consegue manter o vírus sob controle, mesmo sem as drogas. Em média, os 14 pacientes tomaram o coquetel durante três anos e, agora, já estão há sete anos sem os remédios.
— Há três benefícios do tratamento precoce — resumiu Sáez-Cirión, em entrevista a “New Scientist”. — Ele limita o número de reservatórios em que o HIV pode ficar, limita a diversidade do vírus, e preserva a resposta imunológica. Não é erradicação total (do HIV), mas (os pacientes) estão claramente vivendo sem os remédios já por um longo período. É uma espécie de remissão da infecção.
Terapia não funciona para todos
Há duas semanas, especialistas da Johns Hopkins, nos EUA, anunciaram que, pela primeira vez, um bebê teria tido uma cura funcional da infecção pelo HIV. A criança, nascida na zona rural do Mississippi, foi tratada com uma combinação agressiva de medicamentos antirretrovirais cerca de 30 horas após seu nascimento. A criança ficou em tratamento por 18 meses, mas, então, deixou de frequentar o centro. Só retornou cinco meses depois. Testada, apresentou resultado negativo para o HIV; ou seja, o vírus não mais circulava em seu sangue.
Com os resultados do Instituto Pasteur, publicados ontem na “PLOS Pathogens”, a conclusão de especialistas é que o tratamento precoce é importante, ainda que não funcione para todos.
— O estudo mostra que, teoricamente, é possível começar o tratamento bem cedo e chegar a uma cura funcional — explicou o chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ, Amilcar Tanuri. — Quanto mais cedo for ministrado o tratamento, menos quantidade de células com material integrado do genoma do vírus é produzida e, se a quantidade é pequena, o antirretroviral (ainda que por apenas um período) é capaz de controlar a reprodução.
Os cientistas não sabem dizer por que a intervenção rápida não foi eficaz para os demais. Análises mais aprofundadas revelaram que os 14 adultos com “cura funcional” não faziam parte do grupo de aproximadamente 1% da população que é naturalmente resistente ao HIV: nenhum deles apresentava os genes protetores. Os pesquisadores estão agora tentando identificar fatores adicionais que poderiam explicar por que a intervenção precoce só funciona para algumas pessoas. A ideia é que, encontrando algumas respostas, se possa expandir o escopo das curas funcionais.
— É uma grande notícia, mas, para o Brasil, é complicado — afirmou Tanuri. — As pessoas aqui estão chegando muito tarde para o tratamento, já infectados há muito tempo, pacientes crônicos. Isso me preocupa porque não poderão se beneficiar de eventuais tratamentos com base na administração precoce de remédios.
O grupo de Tanuri pesquisa uma abordagem diferente para o tratamento. A ideia é usar uma molécula isolada por cientistas brasileiros para ativar o HIV que está latente no interior das células. Uma vez que a latência é quebrada, o vírus volta a se multiplicar e sai da células onde estava “escondido”, tornando-se, então, um alvo fácil para os tradicionais remédios do coquetel. Coincidentemente, o grupo começou a testar a terapia ontem em macacos. Atualmente existem 34 milhões de soropositivos no mundo.
O especialista Asier Sáez-Cirión, da Unidade de Infecções Retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, analisou 70 pessoas com o HIV que começaram a ser tratadas com drogas antirretrovirais de 35 dias a dez semanas após a infecção — ou seja, bem antes do que a maioria das pessoas. Normalmente, o diagnóstico é feito muito tempo depois. No caso, os pacientes foram escolhidos propositalmente, justamente para testar os efeitos do tratamento precoce.
O HIV circula na corrente sanguínea mas também se aloja no interior das células, nos chamados santuários, onde permanece de forma latente. A terapia antirretroviral hoje oferecida impede a sua replicação no sangue, baixando a carga viral a níveis praticamente imperceptíveis, mas, quando é interrompida, os vírus que se encontram latentes voltam a se replicar. Por isso, ela não pode nunca ser suspensa.
Por diferentes razões, no entanto, os selecionados para o estudo, pararam de tomar os remédios. Alguns, por exemplo, fizeram a escolha pessoal de interromper o tratamento. Outros participavam de testes de novas drogas que chegaram ao fim.
O fato é que, uma vez suspenso o tratamento, o vírus voltou a se multiplicar no organismo da maioria deles, rapidamente retornando aos níveis encontrados antes do coquetel. Porém, em 14 pessoas — quatro mulheres e dez homens — isso não aconteceu. Há traços de DNA do HIV no interior de algumas células. Mas em níveis tão baixos que o organismo consegue manter o vírus sob controle, mesmo sem as drogas. Em média, os 14 pacientes tomaram o coquetel durante três anos e, agora, já estão há sete anos sem os remédios.
— Há três benefícios do tratamento precoce — resumiu Sáez-Cirión, em entrevista a “New Scientist”. — Ele limita o número de reservatórios em que o HIV pode ficar, limita a diversidade do vírus, e preserva a resposta imunológica. Não é erradicação total (do HIV), mas (os pacientes) estão claramente vivendo sem os remédios já por um longo período. É uma espécie de remissão da infecção.
Terapia não funciona para todos
Há duas semanas, especialistas da Johns Hopkins, nos EUA, anunciaram que, pela primeira vez, um bebê teria tido uma cura funcional da infecção pelo HIV. A criança, nascida na zona rural do Mississippi, foi tratada com uma combinação agressiva de medicamentos antirretrovirais cerca de 30 horas após seu nascimento. A criança ficou em tratamento por 18 meses, mas, então, deixou de frequentar o centro. Só retornou cinco meses depois. Testada, apresentou resultado negativo para o HIV; ou seja, o vírus não mais circulava em seu sangue.
Com os resultados do Instituto Pasteur, publicados ontem na “PLOS Pathogens”, a conclusão de especialistas é que o tratamento precoce é importante, ainda que não funcione para todos.
— O estudo mostra que, teoricamente, é possível começar o tratamento bem cedo e chegar a uma cura funcional — explicou o chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ, Amilcar Tanuri. — Quanto mais cedo for ministrado o tratamento, menos quantidade de células com material integrado do genoma do vírus é produzida e, se a quantidade é pequena, o antirretroviral (ainda que por apenas um período) é capaz de controlar a reprodução.
Os cientistas não sabem dizer por que a intervenção rápida não foi eficaz para os demais. Análises mais aprofundadas revelaram que os 14 adultos com “cura funcional” não faziam parte do grupo de aproximadamente 1% da população que é naturalmente resistente ao HIV: nenhum deles apresentava os genes protetores. Os pesquisadores estão agora tentando identificar fatores adicionais que poderiam explicar por que a intervenção precoce só funciona para algumas pessoas. A ideia é que, encontrando algumas respostas, se possa expandir o escopo das curas funcionais.
— É uma grande notícia, mas, para o Brasil, é complicado — afirmou Tanuri. — As pessoas aqui estão chegando muito tarde para o tratamento, já infectados há muito tempo, pacientes crônicos. Isso me preocupa porque não poderão se beneficiar de eventuais tratamentos com base na administração precoce de remédios.
O grupo de Tanuri pesquisa uma abordagem diferente para o tratamento. A ideia é usar uma molécula isolada por cientistas brasileiros para ativar o HIV que está latente no interior das células. Uma vez que a latência é quebrada, o vírus volta a se multiplicar e sai da células onde estava “escondido”, tornando-se, então, um alvo fácil para os tradicionais remédios do coquetel. Coincidentemente, o grupo começou a testar a terapia ontem em macacos. Atualmente existem 34 milhões de soropositivos no mundo.
Lipoescultura peniana: saiba como funciona o procedimento
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Danielle Barg
Entre os dias 15 e 17 de março a cidade de São Paulo
recebe o 14º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que, entre
outros temas, discutirá um assunto que pode interessar aos homens que
estão insatisfeitos com a grossura ou formato do pênis.
Trata-se da lipoescultura peniana, também conhecida como
cirurgia íntima masculina, indicada em casos de alterações anatômicas.
“Pode ser feita por pessoas que acham que o pênis não é compatível com o
seu biotipo”, explica a cirurgiã plástica Yhelda Felicio, que ressalta
que o procedimento não aumenta o tamanho, mas modifica a circunferência e
corrige distrofias.
Yhelda explica que o procedimento vem ganhando espaço
entre a comunidade médica brasileira devido à grande aceitação em outros
países, especialmente nos Estados Unidos. A cirurgia, que dura cerca de
uma hora, é feita por meio da injeção de gordura do próprio paciente.
A gordura é retirada com um seringa, de regiões como
abdômen, pernas ou outras partes do corpo onde há excessos. A
especialista explica que não é usado laser ou nenhum tipo de aparelho. A
gordura retirada é tratada e, na sequência, injetada no pênis. Yhelda
explica que a cirurgia é indolor, uma vez que é utilizada anestesia
peridural ou local, dependendo do caso. O procedimento deve ser feito em
hospital e o paciente fica no mínimo oito horas internado, por conta da
anestesia.
O pós-operatório exige cuidados especiais. Entre eles,
evitar banho de imersão, respeitar a quarentena para relações sexuais,
além de compressas de gelo no local, antibióticos e anti-inflamatórios
indicados para auxiliar na recuperação.
De acordo com a médica, o procedimento vem sendo
realizado no Brasil nas duas últimas décadas, mas sempre foi tema de
tabu. “Os médicos passaram a se interessar mais porque viram que é um
procedimento aprovado e satisfatório. De 20 anos para cá, surgiram
várias publicações a respeito do tema”.
Os principais benefícios estão ligados ao aumento da
autoestima. “De todas as cirurgias plásticas, a cirurgia íntima é a mais
gratificante. Porque existem pessoas que têm tanto problema com
complexos, que quando solucionam passam a ter mais segurança e se amar
mais”.
Precauções
Como qualquer outra cirurgia plástica, o homem precisa ter mais de 18 anos para se submeter ao procedimento. Quanto à idade máxima, não existe nenhuma restrição. “O paciente mais velho que operei tinha 78 anos de idade”, contou a médica.
Como qualquer outra cirurgia plástica, o homem precisa ter mais de 18 anos para se submeter ao procedimento. Quanto à idade máxima, não existe nenhuma restrição. “O paciente mais velho que operei tinha 78 anos de idade”, contou a médica.
No entanto, ela alerta que é necessário estar com a
saúde em dia. “Deve estar fisicamente bem, não pode ter nenhum problema
de saúde ou qualquer lesão ou vermelhidão na área pubiana”, afirma,
acrescentando que, nestes casos, o paciente deve buscar se tratar
primeiro antes de apostar na cirurgia.
Entre os principais riscos estão complicações como a
necrose, que acaba evoluindo para casos de enxerto ou até mesmo
amputação. Por isso, a especialista ressalta a importância de procurar
um médico experiente, capacitado para fazer este tipo de procedimento,
uma vez que existe um limite de gordura a ser injetada – no máximo, 100
centímetros cúbicos. “É uma cirurgia de detalhe, o médico tem que ser
qualificado para fazer este tratamento”, reforça a especialista.
O Simpósio
Mais de 1 mil cirurgiões plásticos de todo o mundo se reúnem na 14ª edição do Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontece entre 15 e 17 de março na capital paulista. O evento homenageará o cirurgião brasileiro Ivo Pitanguy, conhecido como o “mestre do bisturi”.
Mais de 1 mil cirurgiões plásticos de todo o mundo se reúnem na 14ª edição do Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontece entre 15 e 17 de março na capital paulista. O evento homenageará o cirurgião brasileiro Ivo Pitanguy, conhecido como o “mestre do bisturi”.
Entre os assuntos que serão abordados estão temas como
calvície feminina e masculina, novos tratamentos para rejuvenescer a
face e o pescoço, utilização de células-tronco no contorno corporal e
técnicas para o braço (remodelagem, prótese de bíceps e tríceps), entre
outros.
3.15.2013
Mulheres precisam de mais horas de sono para manter o bom humor
Pesquisadores da Universidade de Duke descobriram que, por causa dos hormônios, elas ficam com raiva quando dormem mal
NOVA YORK - Pesquisadores da Universidade de Duke, na Carolina do
Norte (EUA), estudaram os hábitos de sono de 210 pessoas e descobriram
que mulheres que não dormem o suficiente ficam mais hostis e zangadas de
manhã, em comparação com os homens que passam o mesmo tempo na cama. A
explicação é simples: a diferença hormonal entre homens e mulheres faz
com que elas precisem de mais tempo de sono que eles.
Quando não têm uma boa noite de sono, as mulheres sofrem mental e fisicamente para manter os hormônios em equilíbrio, segundo os pesquisadores.
- O estudo sugere que um sono ruim - medido pela quantidade de horas, número de vezes que acordou durante a noite e, o mais importante, o tempo que se demorou para pegar no sono - tem consequências mais sérias para a saúde de mulheres - explica o professor Edward Suarez. - Para as mulheres, dormir mal é associado a alto nível de aflição, grande sentimento de hostilidade, depressão e raiva. Em homens isso não acontece.
O estudo também mostra que as mulheres são mais propensas a desenvolver doenças cardíacas, depressão e problemas psicológicos que os homens quando não dormem bem durante um período longo da vida.
Quando não têm uma boa noite de sono, as mulheres sofrem mental e fisicamente para manter os hormônios em equilíbrio, segundo os pesquisadores.
- O estudo sugere que um sono ruim - medido pela quantidade de horas, número de vezes que acordou durante a noite e, o mais importante, o tempo que se demorou para pegar no sono - tem consequências mais sérias para a saúde de mulheres - explica o professor Edward Suarez. - Para as mulheres, dormir mal é associado a alto nível de aflição, grande sentimento de hostilidade, depressão e raiva. Em homens isso não acontece.
O estudo também mostra que as mulheres são mais propensas a desenvolver doenças cardíacas, depressão e problemas psicológicos que os homens quando não dormem bem durante um período longo da vida.
"Tenho dois vibradores", diz Carol Narizinho em evento em SP
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Danielle Barg Direto de São Paulo
Rotina é uma palavra que não faz parte do relacionamento
de Carol Narizinho com Mateus Boeira, que além de namorado é também seu
assessor. Em evento realizado na capital paulista na noite desta
quinta-feira (14), para o lançamento do novo catálogo de produtos
eróticos da Hot Floweres, ela falou um pouco das suas preferências na
intimidade.
Carol disse que é adepta de recursos para apimentar a
relação. “Uso gel, bolinhas, óleo de massagem, cremes. Também tenho dois
vibradores”, contou. “Namoro há dois anos, então quando começa a cair
na rotina tem que inventar, ir para um motel, fazer uma dança, um pole
dance, usar um gel de massagem.
A Panicat, que é a atual capa da Playboy, disse também que gosta de se vestir de diversas maneiras para agradar ao namorado. “Tenho várias fantasias, de coelhinha, enfermeira, colegial, policial”, afirmou.
A Panicat, que é a atual capa da Playboy, disse também que gosta de se vestir de diversas maneiras para agradar ao namorado. “Tenho várias fantasias, de coelhinha, enfermeira, colegial, policial”, afirmou.
Apesar de ser adepta da criatividade, Carol é enfática
ao afirmar o que não topa entre quatro paredes. “Sadomasoquismo. Não
gosto que me batam, 50 Tons de Cinza não é para mim", ressaltou.
A panicat Thais Bianca, que também marcou presença no
evento, se mostrou mais conservadora quando o assunto são os
“brinquedinhos”. “Não sou aquela pessoa que em toda relação vai ter que
ter, mas namoro há dois anos, então de vez em quando tem que dar uma
diferenciada”, afirmou.
Ela acrescentou que o recurso que mais gosta de investir para apimentar a relação são as lingeries, mas fez mistério sobre quais são suas táticas. “Isso só entre quatro paredes”, pontuou.
Ela acrescentou que o recurso que mais gosta de investir para apimentar a relação são as lingeries, mas fez mistério sobre quais são suas táticas. “Isso só entre quatro paredes”, pontuou.
O evento também reuniu Larissa Riquelme, a paraguaia que
ficou conhecida na Copa do Mundo de 2010 por ser fotografada com um
celular no decote. Ela é garota-propaganda da marca de produtos
eróticos.
A palavra
por Luciana Saddi
A mais bela e importante aquisição humana. A palavra é
inseparável do pensamento. Não é possível pensar sem nomear. Os nomes
das coisas, dos afetos, das ideias racionais ou irracionais passam pela
existência das palavras. Cada palavra cria um mundo novo de sentidos e
de possibilidades. O vocabulário muda e se expande à medida que
estabelecemos novas aquisições sociais e pessoais.A palavra pode ser plena como a poesia que caça a essência das coisas e nos espeta com sentidos inusuais. A palavra pode ser como a prosa que mergulha no mundo e se derrama pelos livros de referência. A palavra pode ser vazia, conversa fiada. A palavra cria amantes, gera guerras, e, pode funcionar como um atentado terrorista, mas também acalma, nina, aconchega. É um instrumento extremamente poderoso.
Uma das primeiras pacientes de Freud, antes da psicanálise se transformar num conjunto de conhecimento aceito pela comunidade, chamou o tratamento que fazia com ele de cura pela fala.
Ao falar nos revelamos, nos escondemos, nos traímos. Quando conseguimos dizer o que queremos (é preciso coragem) nos colocamos de forma singular no mundo, mas o silêncio também faz parte da comunicação e pode significar indiferença, superioridade, medo de se mostrar, insegurança.
A palavra inibida, quase casta, lutando contra a autonomia do homem ou palavra liberta, capaz de estender as fronteiras do pensamento? Os psicanalistas perceberam a importância da palavra plena de afeto no tratamento dos sofrimentos psíquicos. Desenvolveram um dispositivo que permite a livre expressão do sujeito. A singularidade é seu fruto. É também e sempre um alto um preço a se pagar
Direito do consumidor
Presidenta Dilma quer lista de produtos que devem ser trocados na hora
A presidenta Dilma Rousseff deu prazo de um mês para que o governo, em parceria com o setor privado, elabore uma lista de 30 produtos essenciais que, se comprados com defeito, precisam ser trocados na hora.A medida é parte do pacote lançado nesta sexta-feira (15), Dia do Consumidor, pelo governo federal decide criar regras que aumentam os direitos do consumidor e cobrir lacunas na legislação escancaradas com o aumento do consumo de massa no Brasil.
"Essas medidas não são contra um ou outro, mas sim a favor de todos", disse a presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, defendendo ainda que as agências reguladoras também respeitem prazos. "Não é possível que um serviço público brasileiro não tenha compromisso com prazo".
Governo cria medida para evitar que bancos cobrem mais tarifas de clientes
Por decreto da presidenta Dilma, produtos vendidos pela internet precisarão ter assistência técnica. O texto também estabelece prazos para trocas e reclamações.
Os principais focos do decreto são: forçar a prestação de informações claras ao comprador, exigir cumprimento de prazos para entrega e fixar regras claras de pós-venda, como tempo de garantia e troca de produto com defeito.
As novas regras também obrigarão bancos a oferecer pacote de serviços padronizados a clientes, uma tentativa forma de coibir a criação de novas tarifas proibidas sem autorização do Banco Central.
Este projeto fortalece os Procons estaduais e dá autonomia aos órgãos regionais.
O governo vai enviar ao Congresso um projeto de lei que permitirá os Procons determinarem a restituição das cobranças indevidas, substituição ou reparação dos produtos.
Assim, os Procons terão poderes para finalizar acordos entre compradores insatisfeitos e fornecedores, sem necessidade de recurso judicial.
"Esse plano não será possível se não tivermos uma clara articulação com o poder legislativo", disse o ministro José Eduardo Cardozo.
O pacote lançado nesta sexta também reduz de conflitos e da mais proteção dos clientes de bancos e de companhias aéreas, além dos usuários de telefonia e de planos de saúde.
Também foi apresentado como prioridade a garantia de direito de turistas nacionais e estrangeiros.
O plano cria também um conselho de ministros que, além de formular ações e discutir medidas, vai acompanhar o cumprimento de todas as medidas previstas.
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