5.20.2017

Gravidez

Globo cospe o golpistaTemer e o transforma em Satanás


Depois de articular o golpe de 2016, que instalou Michel Temer no poder, a Globo decidiu rifá-lo com requintes de crueldade; capa da revista Época deste fim de semana, que pertence à família Marinho, utiliza recursos gráficos que tornam a imagem de seu antigo pupilo semelhante à de um personagem satânico; em buscas no Google, Temer costuma sem sempre associado à prática do satanismo; em editorial publicado em todos os seus veículos, a Globo avisou que Temer terá que sair por bem ou por mal; "A renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda que, ninguém se engane, chegará, contudo, ao mesmo resultado, seja pelo impeachment, seja por denúncia acolhida pelo Supremo Tribunal Federal", diz o texto

Aécio diz que entrou com ação para anular eleição “só para encher o saco”





Golpistas se articulam em torno de Meirelles

Beto Barata
As forças econômicas que articularam o golpe de 2016 já têm seu candidato para assumir a presidência da República, por meio de eleições indiretas; trata-se do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; com ele no poder, seria possível prosseguir com a agenda das reformas trabalhista e previdenciária, sem o fedor que emana do Palácio do Planalto, ocupado por Michel Temer, personagem investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial; "Nas últimas horas, ganhou força o nome de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda de Temer, como uma alternativa viável para manter a base unida e a bandeira das reformas hasteada", diz reportagem do Estado de S. Paulo; queda de Temer é questão de dias

FHC joga o que restou da biografia no lixo, recua e pede para Temer ficar

Menos de 48 horas depois de defender a renúncia de Michel Temer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos avalistas do golpe de 2016, decidiu jogar no lixo o que ainda restava de sua biografia; à Rádio Bandeirantes, ele voltou atrás e passou a defender a permanência de Temer, alegando que os áudios estarrecedores ainda não são decisivos; FHC também disse que Aécio Neves, apontado pelo STF como "risco à ordem pública", terá condições de "provar sua inocência"; não se sabe se o recuo de FHC se deve ao fato de todo o PSDB estar nas delações ou por medo de alguma revelação sobre sua própria participação no golpe de 2016; enquanto 98,5% dos brasileiros querem diretas-já, FHC decidiu ficar com o 1,5% que ainda apoia o golpe




De Florença, onde preside a reunião do Eurolat, o senador Roberto Requião (PMDB) afirmou que as revelações da JBS serão responsáveis pela prisão não só de Temer, mas de toda a cúpula do seu governo; "O governo enlouqueceu. Essa cúpula toda vai para a Papuda", diz Requião; senador lançou um manifesto conclamando ao partido — e a nação — à luta pelas eleições Diretas Já para presidente da República; documento é aberto à adesões de peemedebistas e de brasileiros preocupados com a crise política e moral do país; nele, Roberto Requião (PMDB-PR) afirma que “a pátria está em risco; os brasileiros, atordoados por uma sequência de acontecimentos catastróficos, esperam, aguardam, anseiam pela remição desse caos”

RIO GRANDE DO SUL 247

Moralista e relator das 10 medidas, Onyx confessa caixa dois e pede desculpas

Lucio Bernardo/Câmara dos Deputados: <p>Onyx Lorenzoni</p>
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) admitiu nesta sexta-feira ter recebido recursos via caixa 2 da empresa JBS. Relator do projeto das ’10 Medidas contra a Corrupção’ na Câmara, o parlamentar admitiu que R$ 100 mil doados pela companhia não foram declarados; “Eu cometi um erro e eu peço desculpas aos meus eleitores por isso. Cometi o erro de aceitar e receber esse recurso que foi usado naquela fase final, onde todo candidato passa por momentos de grande dificuldade. E estou fazendo como um homem tem que fazer: assumindo minha responsabilidade”, disse Lorenzoni à Rádio Guaíba


PODER

Temer perde HC no STF e inquérito prossegue. Renúncia se aproxima

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O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu, nesta noite, um pedido de habeas corpus que pedia o trancamento das investigações contra Michel Temer; “No caso de que se trata, não enxergo nenhuma ilegalidade flagrante ou abuso de poder que autorize a concessão do pedido. Seja porque a leitura da inicial não evidencia risco atual ou iminente à liberdade de locomoção do paciente, seja porque a parte impetrante deixou de acostar aos autos elementos mínimos que pudessem comprovar as suas alegações”, escreveu Barroso; pela primeira vez na história, Brasil tem um ocupante da presidência da República investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial; pressionado por todos os lados, Temer ainda não renunciou porque precisa preservar o foro privilegiado; delatores o apontam como corrupto e beneficiário de propinas gigantescas

5.19.2017

Com eleição indireta, Globo fará sucessor de Michel Temer


Temer



Descontando opções risíveis, como uma imaginária convicção da própria inocência, o "eu não renuncio" de Michel Temer se alimenta de um acordo essencial com a TV Globo.
Ambos devotam um temor invencível pelo voto popular e não têm a menor disposição de correr o risco -- contingência natural de toda democracia -- de convocar uma eleição que possa questionar seu projeto de entrega das riquezas do país aos senhores de Londres, Paris e Washington, deixando algumas migalhas para uns poucos aliados locais.
Voltando aos fatos. Há dois dias, quando William Bonner abriu o Jornal Nacional chamando Temer de ex-presidente, a TV Globo, Fernando Henrique Cardoso e demais patrocinadores da deposição de Dilma Rousseff iniciaram o movimento de uma exótica transição sem custos. A fórmula é até grosseira: despejar Temer e escolher quem vai ocupar seu lugar.
Neste processo, vamos deixar de lado aparências e salamaleques. O mais importante é encontrar um candidato capaz de agradar à Globo -- a única voz, entre tantas envolvidas, capaz de se fazer ouvir por uma parcela da população. 
O projeto é livrar-se  de Temer e de uma escória política que se tornou fonte permanente de instabilidade e risco de naufrágio, numa operação sem voto popular, entre amigos selecionados e fiéis, a ser respaldada pelo mais desmoralizado Congresso da história republicana. 
Resumindo: querem devorar todos os pratos do banquete mas querem demitir os garçons e cozinheiro, a serem despachados sem piedade para as masmorras da República de Curitiba.
Ao dizer "não renuncio", Temer mandou avisar que desse jeito está fora do jogo.
A decisão, que é uma surpresa apenas para quem não olhou a folha corrida dos convidados do golpe de maio-agosto, criou um novo fator de crise e contradição.
O sucesso de todo espetáculo de mágica exige rapidez e perícia para que a platéia não tenha condições de saber  como foi o truque e voltar feliz para casa, neste doloroso Brasil de maio de 2017. 
A ideia é reencenar uma versão -- grosseira, sem refinamento -- da velha parábola de dom Tomasi di Lampedusa, que no romance O Leopardo sintetizou a trapaça das ilusórias  operações políticas em que tudo parece mudar só para que nada mude.
Esta é a trapaça do golpe dentro do golpe, onde senhores sem disposição para reconhecer os poderes soberanos do povo disputam o poder com ânsia, dinheiro e cinismo.
Afasta-se Temer, mas permanece a equipe econômica que arquitetou a austeridade de 20 anos,  o desemprego, o desmanche dos programas sociais, a reforma da Previdência e os demais ítens do mesmo pacote, que a população rejeita com veemência mas garante o carinho e a simpatia do mercado financeiro. Assumindo a perspectiva da pós-democracia, mãe da pós-verdade, fala-se até num governo que preserve a política econômica como exclusividade do empresariado, reservando o dever de repressão e o direito de distribuir  esmolas a autoridades eleitas. 
O argumento para preservar uma política econômica que jamais obteve apoio nas urnas é que não se deve mexer na Constituição de 1988, santificada após tantos ataques de forma e conteúdo.
Só para recordar a nossos constitucionalistas: em seu artigo número 1, parágrafo único a Carta de 1988 informa que "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." Vamos raciocinar.
Embora a carta reconheça o lugar dos "representantes eleitos", a desmoralização transforma um pleito indireto, no Brasil de hoje, num insulto à noção principal, à verdade original, de que "todo poder emana do povo." Alguém discorda?  
A verdade é que se procura empossar um presidente ilegítimo por segundo presidente sem ilegitimidade. Nem o sociólogo mais preguiçoso -- que leu Max Weber, Emile Durkheim e Karl Marx em resumo de apostila -- seria capaz de dizer que é uma solução boa para o país que rasteja numa longa crise.  
A postura de Temer, claro está, não se baseia na presunção da própria inocência -- incompatível com a linguagem de operadores do submundo político flagrada pelo gravador de Joesley Batista.
Trata-se da permanente luta pela auto sobrevivência, de quem não recebeu sequer uma oferta para deixar o cargo em segurança, depois de um inegável conjunto de serviços prestados a seus senhores. Só para dar um exemplo num episódio clássico.
Em 1974, Richard Nixon só deixou a Casa Branca, após um ano e meio de piruetas para safar-se das denúncias do Watergate, depois de um acordo que lhe garantiu anistia total contra qualquer crime que pudesse ter cometido -- mesmo aqueles que nem tinham sido descobertos. 
Festejando o primeiro aniversário do golpe num merecido ambiente de velório, Temer aposta na covardia política dos aliados da véspera perante todo e qualquer movimento popular para permanecer onde se encontra.
Com aquela perícia de quem se especializou em manobras pequenas em nome de interesses sempre menores, sabe que a insistência no voto indireto para escolha de seu sucessor desmobiliza os brasileiros, representa uma tentativa de esvaziar as ruas e pode lhe dar algum fôlego para sobreviver.
Este é o fundo da crise, hoje.
A primeira resposta a essa trama será vista nos próximos dias, com o crescimento das mobilizações que pedem: "Fora, Temer!", "Diretas-já!"
quele truque em tudo parece mudar para que nada mude" 

Molon: Lei Eleitoral já permite eleições diretas


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Segundo o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ), após a saída do presidente Michel Temer (PMDB), por impeachment ou cassação pelo TSE, não é preciso a aprovação de proposta de uma PEC para permitir eleições diretas para presidente; "No meu entendimento, não há necessidade nem de PEC (para convocar eleições diretas). A lei eleitoral prevê e deveria ser aplicada", declara o deputado; alterada em 2015, a legislação eleitoral prevê a realização de eleição indireta apenas no caso de vacância nos últimos seis meses de mandato; ainda que a Constituição admita a realização de eleições diretas apenas com a vacância da presidência ocorrendo nos dois primeiros anos do mandato, o deputado acredita que a legislação eleitoral pode e deve ser aplicada neste caso

Dilma rechaça acusação de ter recebido dinheiro no exterior


: <p>Dilma Rousseff</p>
Presidente deposta Dilma Rousseff negou as acusações do empresário Joesley Batista, dono da JBS, de que ela tenha recebido qualquer vantagem indevida da empresa em contas no exterior; "Dilma Rousseff jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014, fosse para si ou quaisquer outros candidatos", diz a presidente em nota; "Dilma Rousseff jamais teve contas no exterior. Nunca autorizou, em seu nome ou de terceiros, a abertura de empresas em paraísos fiscais" 
 A presidente deposta Dilma Rousseff negou as acusações do empresário Joesley Batista, dono da JBS, de que ela tenha recebido qualquer vantagem indevida da empresa em contas no exterior (leia aqui). 
"Dilma Rousseff jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014, fosse para si ou quaisquer outros candidatos", disse a presidente, por meio de sua assessoria de imprensa. 
Dilma disse também que jamais teve conta no exterior. "Nunca autorizou, em seu nome ou de terceiros, a abertura de empresas em paraísos fiscais. Reitera que jamais autorizou quaisquer outras pessoas a fazê-lo", diz a nota. 
Leia na íntegra:
"NOTA À IMPRENSA
A propósito das notícias a respeito das delações efetuadas pelo empresário Joesley Batista, a Assessoria de Imprensa da presidenta eleita Dilma Rousseff esclarece que são improcedentes e inverídicas as afirmações do empresário:
1. Dilma Rousseff jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014, fosse para si ou quaisquer outros candidatos.
2. Dilma Rousseff jamais teve contas no exterior. Nunca autorizou, em seu nome ou de terceiros, a abertura de empresas em paraísos fiscais. Reitera que jamais autorizou quaisquer outras pessoas a fazê-lo.
3. Mais uma vez, Dilma Rousseff rejeita delações sem provas ou indícios. A verdade vira à tona.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF"

Globo descobre só agora que Temer é corrupto e pede sua renúncia


Peça central do golpe parlamentar de 2016, que derrubou a presidente legítima e honesta Dilma Rousseff, a Globo descobre agora que instalou na presidência da República um dos maiores corruptos da história política do Brasil: ele mesmo, Michel Temer; feito o estrago, a Globo pede a renúncia de Temer em editorial e já trabalha para impedir que o povo brasileiro reencontre a democracia por meio de eleições diretas; leia

Janot confirma: Temer e Aécio deram o golpe para estancar a Lava Jato

 

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma claramente que Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) agiram "em articulação" para impedir o avanço da Lava Jato; "Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", afirma Janot; no pedido para investigar Temer e Aécio, a procuradoria afirma que o senador teria "organizado uma forma de impedir que as investigações [da Lava Jato] avançassem por meio da indicação de delegados que conduziriam os inquéritos, direcionando as distribuições"

JBS pagou propinas de R$ 15 mi a Temer, diz delator

Delator da JBS Ricardo Saud afirmou que o grupo J&F, controlador da JBS, pagou cerca de R$ 15 milhões a Michel Temer; dinheiro seria a contrapartida da companhia em troca da defesa de projetos de interesses do grupo empresarial; Temer também teve uma conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, onde avaliza o pagamento de propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Lava Jato; nesta quinta-feira (18), Temer negou que irá renunciar e aprofundou a crise política e institucional para um nível sem precedentes na história da República

Temer e Gilmar foram grampeados pela PF

Mesmo que indiretamente, Michel Temer e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes foram grampeados pela Polícia Federal, em investigação que tinha os telefones do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) interceptados; numa conversa com Aécio, Gilmar atua como articulador do PSDB no Congresso; o senador tucano pede para que o ministro telefone para o senador Flexa Ribeiro e recomende que o parlamentar siga a orientação do voto proposto por Aécio no projeto sobre abuso de autoridade; a conversa de Temer foi com o deputado Rocha Loures, flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso 
A Polícia Federal interceptou conversas de Michel Temer e do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, segundo relatório da Operação Patmos, deflagrada nesta quinta-feira 18 e que teve como um dos alvos o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Numa conversa ocorrida entre Aécio e Gilmar Mendes em abril, o senador tucano "pediu ao ministro [Mendes] para que telefonasse para o senador Flexa Ribeiro. Neste diálogo, o senador investigado [Aécio] pede que o magistrado converse com Flexa Ribeiro para que este siga a orientação de voto proposta por Aécio", aponta reportagem da Folha.
Segundo o relatório da PF, os dois se referiam ao projeto sobre abuso de autoridade, em tramitação no Congresso Nacional e relatoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR).
Há também uma conversa entre Temer e o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS, em uma mala, para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso. No diálogo, Temer fala sobre uma expectativa que o deputado tinha a respeito de novas regras para o setor de portos.
Aécio e Loures eram quem tinham seus telefones interceptados pela PF.

Bomba: votos do golpe foram pagos com propina


Em delação premiada, o empresário Joesley Batista afirma ter pago R$ 5 milhões a três deputados que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff; revelação comprova desvio de finalidade no impeachment, como tem sido apontado desde o início pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo; delação da JBS também aponta propina de R$ 15 milhões a Michel Temer; e agora: o STF terá coragem de anular o golpe dos corruptos contra a presidente Dilma? 
 47 - O empresário Joesley Batista revelou, em delação premiada à Procuradoria Geral da República, ter pago R$ 5 milhões a três deputados federais que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em abril de 2016.
A revelação comprova desvio de finalidade no impeachment, como tem sido apontado desde o início pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, que defendeu Dilma no processo.
A delação da JBS aponta ainda o repasse de propina no valor de R$ 15 milhões a Michel Temer e a compra do votos de deputados também na eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, em 2015, com R$ 30 milhões.
Em declaração ao 247 nesta quinta-feira 18, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) declarou que o áudio de Joesley com Temer revelando a compra do silêncio de Eduardo Cunha comprovava que o impeachment de Dilma também havia sido comprado.
Para o deputado, o impeachment foi comprado em três fases: no período eleitoral, quando Cunha, com Temer, comprou uma bancada com dinheiro da Odebrecht; no momento da eleição de Cunha à presidência da Câmara e no momento da votação do impeachment efetivamente.
Nesta sexta, após a denúncia efetiva sobre a compra de votos, o parlamentar cobrou um posicionamento do STF. "O Supremo tem que se posicionar sobre a anulação do impeachment", declarou.

Monica de Bolle: se ficar, Temer vai levar Brasil para o buraco

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Michel Temer cometeu um erro ao insistir em permanecer no governo e a retomada da economia não é uma justificativa para segurá-lo, avalia a economista Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional;  "Ele vai levar a economia para o buraco", diz ela; "Temer não é ponte para o futuro. Temer é ponte para o passado. É um cara da República Velha. Da república corrupta", completa

Economia derrete com insistência do golpista Temer em permanecer no Planalto


As denúncias de corrupção contra o golpista  Michel Temer e decisão do peemedebista de não renunciar tiveram um forte impacto na economia brasileira: a bolsa despencou, e o dólar teve a maior alta em mais de 18 anos; a moeda norte-americana subiu 8,15%, a R$ 3,389 na venda; no primeiro pregão após as denúncias, o cenário foi de pânico; a Bolsa perdeu R$ 219 bilhões em apenas um dia; o anúncio de Temer na tarde desta quinta-feira, 18, de que não renunciaria agravou o cenário de turbulência; o Índice Bovespa fechou em queda de 8,80%, aos 61.597,05 pontos – o maior recuo desde 22 de outubro de 2008;  o Ibovespa chegou a cair mais de 10% e o circuit breaker foi acionado; esse mecanismo trava as negociações diante de fortes oscilações no mercado e não era utilizado também desde 2008, durante a crise financeira dos EUA

Nunca houve um presidente tão vulgar

"A vulgaridade na política se manifesta quando alguém exerce o poder sem cultura e sem preparo intelectual para o cargo e,  também, em sua forma mais grave, quando um governante o exerce sem condições morais para tanto, sem enfrentar dilemas e limites éticos, o que em algum momento acaba levando à queda no abismo, como acontece agora com o golpista Temer. Como já aconteceu, ao longo da História,  com imperadores e tiranos que se distinguiram pela vulgaridade", escreve a colunista Tereza Cruvinel; charge de Latuff também capta, com perfeição, a tragédia brasileira 

O golpista Michel Temer, agora investigado pelo STF por crimes cometidos no mandato,  jurou raivoso que não vai renuncias mas deve estar vivendo suas últimas horas no cargo.  Seu navio furado vem sendo abandonado às pressas  pela tripulação oportunista que nele embarcou com o golpe. O golpista Temer vai sair pela portas dos fundos, vai sair como um gatuno vulgar que, por muitos anos,  disfarçou-se de político habilidoso.  Muito se dirá sobre os 12 meses tenebrosos em que ele governou o Brasil impondo o programa derrotado nas urnas de 2014, após conspirar para a derrubada da presidenta com a qual se elegeu vice. Muito se dirá também sobre sua queda ruidosa, após cair numa arapuca armada para pegar passarinho incauto. O arrogante é sempre incauto, julga-se inalcançável em sua esperteza.  Mas, antes que ele vire cachorro morto, quando até os bajuladores que teve durante seu reinado tenebroso irão espancá-lo (coisa que, aliás, já estão fazendo, vide o Jornal Nacional desta noite), quero destacar uma característica que nenhum outro governante brasileiro exibiu de forma tão acintosa: a vulgaridade no poder.   
    A vulgaridade na política se manifesta quando alguém exerce o poder sem cultura e sem preparo intelectual para o cargo e,  também, em sua forma mais grave, quando um governante o exerce sem condições morais para tanto, sem enfrentar dilemas e limites éticos, o que em algum momento acaba levando à queda no abismo, como acontece agora com o golpistaTemer. Como já aconteceu, ao longo da História,  com imperadores e tiranos que se distinguiram pela vulgaridade. 
    Não falemos da vulgaridade intelectual do golpista  Temer, de sua incultura, de sua abordagem superficial e rasa das questões mais relevantes ou graves. Sem pisar na norma culta da língua, como fazia Lula despertando as iras da imprensa e de adversários lustrosos, como os tucanos,  o golpista Temer passou um ano dizendo platitudes e besteiras que não incomodaram os que o ajudaram a chegar lá, além de mentir descaradamente sobre feitos de seu governo, contrariando os números e a realidade.
    Fico em sua vulgaridade moral, que só não viu quem não quis, muito antes destas revelações sobre seu encontro com Joesley Batista. Temer, presidente da República, ouviu o empresário confessar um rosário de crimes e portou-se como um confidente. Mais que isso, como um aliado, um correligionário. Isso é a vulgaridade moral em altíssimo grau.
    Há pouco alguém ligado ao golpista  Temer me dizia que ele caiu numa cilada da PF e do Ministério Público. Reclamou do ministro da Justiça, por não ter sabido das articulações entre a JBS e a Lava Jato.  Sua conversa com Joesley é a prova maior de sua vulgaridade moral. O golpista conversa sobre qualquer coisa indecente como se discutisse uma medida burocrática, sem tremer a voz. Acostumado a conduzir tratativas nada republicanas, em que já foram discutidas propinas, inclusive uma vultosa, de R$ 40 milhões,  em que ele já pediu uma contribuição eleitoral de R$ 10 milhões, como fez no encontro com Marcelo Odebrecht, acostumado a todo tipo de traficâncias na relação com os poderosos, Temer portou-se como um peixe n”água na conversa com Joesley. Ali estava mais um magnata a quem poderia servir em troca de vantagens e de apoio político. De nada desconfiou porque a conversa era similar a outras tantas.   
    - Isso tem que ser mantido, viu?
    Isso o quê mesmo? O mensalão pago pela JBS a Eduardo Cunha para que não fizesse delação premiada. Pois se fizesse, mandaria o golpista Temer para o espaço.  Por vias tortuosas, foi Cunha que o derrubou por ação alheia.
    O que significa o pagamento de uma propina de longo prazo, em parcelas de R$ 500 mil a Rodrigo Loures, com quem o golpista Temer mandou Joesley tratar dos problemas enfrentados por sua empresa? Batista perguntou se poderia tratar “de tudo” com Loures. “De tudo”, confirmou o golpista  Temer. “Tudo”, está claro, inclui a propina que foi paga a Loures e foi documentada pela PF. Nunca um presidente desceu tão baixo na vulgaridade. 
    A vulgaridade moral perpassou toda a sua passagem pela presidência. Nos últimos dias, Temer distribuiu bilhões de reais para a plutocracia empresarial em troca de votos para as reformas neoliberais, que vinha utilizando como moeda na busca de apoio do mercado. Nos últimos dias houve um perdão de R$ 25 bilhões para o Banco Itaú, de R$ 10 bilhões para os ruralistas que não pagam o Funrural, de R$ 8 bilhões do Refis para empresas urbanas, de bilhões não calculados em renovação de contratos de concessão...E no entanto, os que só agora se dizem decepcionados com ele trataram tudo isso com naturalidade. A começar pela imprensa. Havia até quem visse nisso "habilidade" para aprovar as reformas.
    Enquanto destruía políticas sociais e retirava direitos e conquistas ínfimas dos mais pobres, inclusive aposentadorias por invalidez, o golpista Temer ia além de todos os limites e das próprias aparências para proteger seus aliados encalacrados. Manter no governo  ministros investigados como Padilha, Moreira e outros tantos, em qualquer país, seria visto como uma vulgaridade intolerável. Trump, que na campanha já se prenunciava um portador da vulgaridade na presidência americana, sucedendo justamente a Obama, que a exerceu com elegância e liturgia. por muito menos já está sendo confrontado, podendo vir a ser o primeiro presidente americano a sofrer impeachment.
    Aqui, entretanto, não houve uma insurgência geral, durante 12 meses,  contra os arreganhos, os abusos e a vulgaridade do golpista  Temer. Muito pelo contrário, ele contou com grande indulgência da mídia,  de organizações da sociedade civil e do próprio Judiciário. Cooptou quase todos os partidos, o que é uma prova lamentável da decrepitude deles.
    Ainda esta semana, o golpista Temer ficou raivoso quando se soube que a babá de seu filho era paga pelo erário.Ocupa função de confiança no Planalto. cargo público de confiança. Sentindo-se firme no cargo, com um prato de melado à sua frente,   parecia acreditar que o Brasil havia renunciado a qualquer exigência moral em relação a ele ou a qualquer ocupante do Planalto. Sentia-se à vontade para transgredir e enganar.
    Eis que, com a gravação e divulgação de sua conversa com Joesley,  os brasileiros resolvem dizer “basta” e a própria elite política e empresarial constata que não dá mais para segurar e decide livrar-se dele.  É uma questão de horas ou dias, e de forma: impeachment, TSE ou STF, se ele não renunciar. Afinal, o homem não passa de um rato vulgar.

Globo desembarca e corta a cabeça de Temer




247 – A Globo mandou um sinal claro nesta sexta-feira: não quer mais governar o Brasil, por meio de seu preposto Michel Temer, a quem instalou no poder por meio de um golpe parlamentar.
A mensagem ficou evidente na edição desta sexta-feira do jornal O Globo, da família Marinho. Merdal Pereira, principal porta-voz dos Marinho, disse que Temer não sabe diferenciar o certo do errado. Segundo Merval, a conversa gravada com Joesley "o desqualifica para exercer a presidência da República".
Ancelmo Gois comparou Temer a Richard Nixon, que disse que não renunciaria para cair apenas dois dias depois.
Miriam Leitão se somou ao coro dos descontentes, ao dizer que o silêncio de Temer, enquanto ouvia um empresário relatar vários crimes, é mais eloquente do que suas próprias palavras.
Temer, que nunca teve legitimidade, pois é fruto de um golpe, nem apoio popular, uma vez que 90% dos brasileiros o rejeitam, se sustentava em dois pilares: a Globo e a base corrupta do Congresso.
Sem a mídia e sem condições de aprovar quaisquer reformas, ele está nos seus estertores

Jornalista coxinha inconformada com o afastamento do Aécio, diz quie a JBS fara novas revelações


247 - Inconformada com a bomba atômica deflagrada contra Michel Temer, de que ele deu aval ao empresário Joesley Batista para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na cadeia, a jornalista coxinha  Eliane Cantanhêde, do Estado de S. Paulo, disse nesta quinta-feira, 18, que o poder de fogo da JBS deve se estender aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além do ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o senador José Serra (PSDB). 
"Quem teve informações sobre o material informa que os tentáculos do grupo JBS não ficam a dever nada aos da Odebrecht, mas com uma diferença: o dono e os executivos da empreiteira decidiram fazer delação premiada depois de presos, já com capacidade limitado de produzir novas provas tão contundentes. Já os irmãos Batista estão há meses gravando seus interlocutores e pautando os monitoramentos da Polícia Federal", diz  a coxinha Eliane. 
"O resultado é considerado devastador e arrasta para o fundo do poço não apenas o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, pelas gravações liberadas à noite nesta quinta-feira, mas o próprio mundo político. Esta sexta-feira será mais um novo dia para nunca ser esquecido na história brasileira", diz a colunista do Estadão.

5.18.2017

A plutocracia se move: jornalistas da Globo já defendem abertamente eleições indiretas. Por Joaquim de Carvalho





Cristiana Lôbo e Valdo Cruz, da GloboNews

Os jornalistas Valdo Cruz e Cristiana Lobo, discípulos de Merval Pereira na GloboNews, batem na tecla de que é preciso respeitar a Constituição e, no caso de renúncia de Michel Temer, a eleição deve ser indireta.

“Não podemos embarcar numa aventura, em soluções milagrosas”, diz Valdo.

Traduzindo: se o povo for chamado a escolher quem deve tirá-lo da crise, pode dar Lula e aí será ruim.

Ruim para quem?

O país foi atirado a uma aventura, depois que o Congresso Nacional, setores do Judiciário, veículos de comunicação como a Globo inviabilizaram o governo legitimamente eleito de Dilma Rousseff.

Para estes, Aécio Neves, ao não reconhecer a derrota para Dilma Rousseff, era a liderança perfeita.

Não se pode esquecer que, em dezembro de 2014, a taxa de desemprego era próxima de 4%, a menor da série histórica, um nível de pleno emprego.

Hoje, depois que Dilma ficou sem condições de governar e decorrido um ano de governo de Michel Temer, a taxa é de quase 14%, recorde de desemprego.

Aécio Neves foi o líder perfeito para quem apostava na crise para incinerar 54 milhões de votos, apontado como o estadista preterido pelo povo.

Agora que caiu a máscara de bom moço de Aécio e se descobriu que Temer, na verdade, age como chefe de quadrilha, o discurso foi adaptado:

“Olha, vamos prestar atenção no diz o decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Melo, e também no que está falando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é preciso respeitar a Constituição”, dizem jornalistas como Valdo.

Dizem isso porque lhes falta sinceridade. O que eles gostariam de dizer é: o povo tem que ficar fora dessa decisão.

Que democracia é esta?

Ora, sem eleições diretas e com um Congresso livre para escolher o presidente, em quem os parlamentares deveriam votar?

Os mesmos de sempre.

Os deputados escolheram Eduardo Cunha, depois Rodrigo Maia, para dirigi-los.

O Senado foi de Renan Calheiros, agora é Eunício de Oliveira.

Estes são os líderes maiores do Congresso.

Mas não será isso que acontecerá.

Nas condições políticas atuais, o Congresso pode e deve eleger um nome da sociedade civil.

E como fariam isso?

Pressionados.

Cármen Lúcia ou qualquer outro iluminado só chegaria ao Palácio do Planalto num grande conluio da plutocracia.

É mais fácil conven$er a maioria entre os 594 parlamentares do que um eleitorado de 150 milhões de pessoas.

Mais ou menos o seguinte: este é o nome que nós queremos. Votando nele, conte conosco. Não votando, serão atirados aos leões — serão todos presos.

Este Congresso – o pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista) que o dinheiro pode comprar – está mergulhado no esgoto da corrupção aberto por delações como a da Odebrecht.

Portanto, quando os jornalistas da Globo News pedem cautela e invocam nomes como Celso de Melo para legitimar o que dizem, não estão pensando na população em geral, mas na segurança de seus patrões.

Ora, eleição direta também pode ser constitucional, porque a própria Constituição admite sua mudança, constitucionalmente.

Sem consultar o povo, só chegará ao Planalto pela via indireta quem tiver o apoio da plutocracia, que faz movimentar um parlamento refém de seus próprios crimes.

A essas forças econômicas, o presidente eleito indiretamente deverá ser cargo.

Não terminará bem.

No curso normal do parlamento, poderia se esperar Renan Calheiros ou alguém do calibre de Eduardo Cunha.

Estes têm eleitores cativos no Congresso.

Na situação atual, se não for alguém como eles, só quem tiver apoio de quem detém o poder econômico.

Em 1984, o argumento era parecido: não podemos fazer eleição direta agora porque dará Leonel Brizola.

Era este o discurso.

Um grande conchavo da elite elegeu Tancredo Neves pela via indireta – suprema ironia, avô de Andrea e Aécio Neves.

Tancredo morreu antes da posse e assumiu José Sarney.

Os gênios da plutocracia não previam isso.

Deu no que deu.

A Constituição diz que a origem do poder está no povo.

Sem ele, é golpe.


Significado de Plutocracia: substantivo feminino, Forma de governo cujo poder e/ou predominância são conferidos aos ricos; timocracia. O domínio do poder pelos ricos.  A interferência dos ricos (da elite econômica) no exercício do poder numa sociedade e/ou governo.

João Dória

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Uol/foto arquivo MTnoticias.net

As fotos das propinas de Aécio e de Temer

247 - O jornalista Lauro Jardim, do Globo, divulgou nesta tarde fotos que revelam o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) recebendo uma mala de dinheiro que seria usado para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, em uma pizzaria no bairro dos Jardins, em São Paulo.
Loures foi uma indicação de confiança de Michel Temer a Joesley Batista, da JBS, segundo revelou o empresário em delação premiada ao STF. O deputado já foi afastado do cargo pelo Supremo após as denúncias.
As fotos também mostram o primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico Pacheco de Medeiros, o 'Fred', também levando uma mala de dinheiro da JBS em nome do senador tucano. Aécio também foi afastado do cargo. A PGR pediu sua prisão, mas o ministro Edson Fachin, do STF, negou o pedido

Fachin diz que “Aécio é risco à ordem pública”


O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado; em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que solto, Aécio é um "risco à ordem pública"; de fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando milhões de desempregados; em março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína; nesta quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos; Aécio foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara, não por vergonha, pois são farinha do mesmo saco.

Caiu a casa golpista: Fachin aceita denúncia e PGR investigará Temer

Portal BuzzFeed Brasil noticia que o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, aceitou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de abertura de inquérito contra Michel Temer por obstrução à Justiça; peemedebista passa a ser formalmente investigado após a denúncia do empresário Joesley Batista de que ele apoiou a compra do silêncio de Eduardo Cunha na prisão