2.06.2021

Notícias sobre a COVID-19:Acompanhe toda a cobertura sobre o coronavírus (COVID-19)

Técnico de saúde se prepara para aplicar uma dose da vacina contra o coronavírus da Oxford/AstraZeneca, em 26 de janeiro de 2021, em um centro de vacinação de Brighton, na Inglaterra - AFP

Insumos da vacina de Oxford chegam ao Brasil para produção na Fiocruz

Insumos para produzir 2,8 milhões de doses da vacina de Oxford chegam ao Rio

Brasil recebe insumo para vacina de Oxford; Butantan também vai produzir mais doses

Navalny foi transportado de avião para Berlim dois dias depois de entrar em coma, em agosto de 2020
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A Lava Jato acabou


Teremos meses intensos pela frente.

A Lava Jato acabou. Sem coletiva de imprensa e sem PowerPoint, o grupo de 14 procuradores de Curitiba foi oficialmente dissolvido depois de sete anos. O fim foi anunciando timidamente em um obituário publicitário que agora jaz em um link da sala de imprensa virtual do Ministério Público Federal do Paraná. Não há microfones ou folhas impressas com manchetes pré-cozidas.

Estão lá todos os predicados que a força-tarefa dá a si própria, seus feitos, as glórias, os milhões, os bilhões, e alguém deve até ter pensado em colocar os trilhões. O texto é uma pequena seleção das tantas conquistas abnegadas e sem interesses políticos pelas quais, ao final da leitura, eu quase me senti obrigado a levantar meu corpo cansado de pandemia da cadeira para bater palmas aos gritos de viva diante da tela do computador, sozinho em casa, de roupa furada, uma lágrima que escorre do meu rosto: “O mundo agora será bem pior, Leandro. Bem pior! A corrupção venceu, Leandro!”.

Por sorte topei com o dedão do pé na mesa antes de passar vergonha.

Não há ironia no mundo que dê conta do caos real que a Lava Jato produziu. E agora pouco importa se as motivações iniciais eram nobres ou deletérias. Seu resultado está aí, a política destroçada e o país nas mãos do capitão cloroquina, centenas de milhares de mortos enterrados, ainda mais tantos milhares por enterrar. Todos sabem como Bolsonaro chegou lá.

Nesta semana, dezenas de conversas vazadas da Operação Spoofing começaram a aparecer na imprensa. São chats que fazem parte de um acervo apreendido pela Polícia Federal em 2019, quando agentes prenderam os hackers de Araraquara. O que há lá dentro, por enquanto, só deus, a PF e a defesa de Lula sabem.

O tamanho do arquivo da operação Spoofing é de 7 terabytes, dos quais os advogados do ex-presidente já acessaram cerca de 10%. O tamanho do arquivo da Vaza Jato custodiado pelo Intercept é de 43,8 gigabytes.

O que isso significa? Que o nosso arquivo – o mesmo que consultamos para publicar, até agora, 105 reportagens – corresponde a 0,56% do arquivo total apreendido pela Spoofing. Nunca havíamos dado esses detalhes (até agora). Não iremos especular sobre o material da Spoofing, ao qual não temos acesso. O Intercept atesta a veracidade e a integridade apenas do material que publica em suas reportagens, em suas redes e através dos parceiros já conhecidos. 

Divulgar detalhes técnicos sobre arquivos é sempre um risco. Jornalistas evitam esse tipo de publicidade. Mas decidimos dar luz a esses números para debelar especulações e ilações de má fé que têm surgido após o vazamento de trechos da Spoofing. Há interesse público evidente na divulgação dessas informações.

Tudo indica que os próximos meses serão intensos, a começar pelo julgamento da atuação de Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá. Pelos prognósticos, o STF deve declarar Moro suspeito.

As mensagens da Spoofing, custodiadas pelo Estado brasileiro, são muito bem-vindas. Elas corroboram – com perícia – um ano e meio do trabalho dos nossos jornalistas sobre a escancarada parcialidade de Sérgio Moro e as evidentes ilegalidades dos procuradores da Lava Jato.

No dia 9 de junho de 2019, às 17h57 de um domingo, nós publicamos as três primeiras reportagens da série Vaza Jato. Moro e Deltan eram heróis nacionais. A Lava Jato, símbolo mundial de combate à corrupção. A história se move.


(Foto minutos antes de apertar o publish)
Leandro Demori
Editor executivo 
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Enfrentamento à pandemia (G1)

Dados preliminares
Resultados são animadores, mas não apontam resposta e eficácia conclusiva. Novas pesquisas deverão ser feitas.

 

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Anvisa sob pressão


A aprovação da medida provisória no Senado é a mais recente fonte de pressão sobre a Anvisa, que é questionada por políticos e até mesmo especialistas da área sobre a sua atuação durante a pandemia.

Na quinta-feira, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, disse que irá "enquadrar" o órgão regulador devido à "falta de percepção sobre o momento de emergência". Em resposta, Torres rebateu as declarações e explicou que a acusação "não se sustenta".

A agência também foi alvo de questionamentos por suas exigências para aprovar o uso emergencial de imunizantes contra a Covid. Um dos pontos era a exigência de testes de fase 3 - com voluntários - fossem realizados no Brasil para que uma farmacêutica pudesse pedir a autorização.

A agência decidiu eliminar a exigência, mas ainda previa o prazo máximo de até 30 dias de análise no caso em que a solicitante não tivesse resultados de testes feitos no país para acrescentar ao pedido de análise.

Nota da Anvisa

Veja abaixo posicionamento da agência:

"A Anvisa elaborou considerações e sugestões referentes ao projeto de Lei de Conversão (PLV) 43/2020, oriundo da Medida Próvisária 1.003/2020. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional nesta quinta-feira (4/2).

No entendimento da Anvisa, o artigo 5º do PLV pode contrariar o interesse público já que, na forma da redação final, haveria uma imposição para a aprovação das vacinas sem a prévia análise técnica de segurança, qualidade e eficácia. Ou seja, a norma retiraria o papel técnico de análise da Anvisa, delegando à Agência uma função cartorial.

Um dos efeitos possíveis seria a existência de duas categorias de vacinas no Brasil, as que passaram pela avaliação do produto e toda sua cadeia produtiva e outras que não tiveram qualquer avaliação sobre origem dos insumos, condições de conservação e eficácia na população, pela Anvisa.

As considerações serão enviadas pela Anvisa para a Casa Civil. A manifestação da Anvisa deve ser feita dentro do prazo de 15 dias úteis que começa a contar a partir do momento em que o Senado enviar o texto final para a Presidência da República.

No seu posicionamento, a Anvisa sugere a manutenção do artigo 3º e o veto ao artigo 5º."

Anvisa retira obrigação da fase 3 de testes no Brasil; entenda

Anvisa retira obrigação da fase 3 de testes no Brasil; entenda

VÍDEOS: novidades sobre a vacina contra a Covid-19

200 vídeos
Drive-thru de vacina em Piracicaba tem oito quilômetros de fila
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Sergio Moro diz que tentou proteger Lula ao combinar farsa com Deltan

Cara pau esse marreco do Paraná.

Sergio Moro diz que tentou proteger Lula ao combinar farsa com Deltan – Depois de negar de todas as maneiras a veracidade das mensagens vazadas entra ele e o procurador Deltan dallagnol, o ex-juiz da lava Jato que condenou o Lula sem provas, Sergio Moro agora reconhece uma das mensagens e vai além, diz que tentou proteger o ex-Presidente Lula.

Moro entrou no STF para evitar que a defesa de Lula tivesse acesso as mensagens que foram obtivas entre ele e o Procurador Deltan dallagnol. Nas mensagens, fica muito claro que a intensão de Moro, nunca foi fazer Justiça, mas sim, perseguir um inocente e condena-lo a qualquer custo.

O ministro da suprema corte Ricardo Lewandowski, determinou que a defesa do ex-presidente Lula tivesse acesso a integra de todas as mensagens, um arquivo com cerca de 7 terabytes, ate agora a defesa de Lula teve acesso a penas de 50GB, oque já foi o suficiente para deixar claro o conluio entre procuradores e o Juiz para condenar e prender Lula mesmo sem provas, com a intensão de tira-lo do pleito em 2018.

Moro que sempre negou a autenticidade das mensagens, agora entrou com um recurso no STF, pedindo para que a defesa do ex-presidente não tivesse acesso as mensagens. Em um dos trechos das alegações, Moro entra em contradição, reconhece as mensagens e ainda diz que, a troca de mensagem com procurador foi para proteger Lula.

“Ora, o juiz perguntar ao procurador se ele tem elementos para denunciar é meramente um cuidado retórico para advertir ao Ministério Público de que não deve oferecer acusações levianas, isso para proteger o acusado e não para prejudicá-lo”, alega o documento da defesa de Moro, representada por sua esposa, a advogada Rosângela Moro ao STF.

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2.04.2021

TABACARIA

 

                                                                   (Álvaro de Campos)
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamenteFiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
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PGR contesta acesso de Lula a mensagens da "lava jato"

A luta para salvar o Moro e o Dellagnol continua.

Nesta quarta-feira (3/2), a Procuradoria-Geral da República apresentou embargos de declaração com efeitos infringentes que questionam decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a defesa do ex-presidente Lula a acessar mensagens obtidas na operação "spoofing".

Ministro Lewandowski havia permitido acesso de Lula a mensagens da "lava jato" Nelson Jr./STF

Segundo a subprocuradora-geral Lindôra Maria Araujo, a decisão do ministro apresenta vícios de contradição e omissão. Os principais pontos contestados são a falta de clareza quanto ao alcance do acesso às mensagens e o fato de o despacho do ministro se referir originalmente a conteúdos do acordo de leniência da Odebrecht.

A operação "spoofing" investigou o acesso ilegal a mensagens de agentes da autoapelidada "lava jato" e resultou em uma ação penal contra os hackers. O conteúdo era um desejo da defesa de Lula para tentar provar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente.

A decisão de Lewandowski autorizou apenas o acesso a trechos do acervo da operação que tivessem relação com os casos de Lula na "lava jato". O material é composto de 50 páginas. Parte do conteúdo era inédito, mas haviam mensagens já divulgadas publicamente, obtidas inicialmente pelo site The Intercept Brasil.

Clique aqui para ler a petição
Reclamação nº 43.007/DF

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2.02.2021

Bolsonaro dialogando com a imprensa.

 

"Vai pra puta que o pariu", "cala a boca", "vou encher tua boca de porrada", "o jornalismo que vocês fazem é podre TV Globo", "Folha, um jornal patife", "vc tem uma cara de homossexual terrível", "não sou da tua laia". É Bolsonaro dialogando com a imprensa
Relembre 10 vezes em que Bolsonaro atacou a imprensa
Relembre dez vezes em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou a imprensa e xingou jornalistas.#Bolsonaro #Imprensa -------------------------Bem-...
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