12.24.2011

As profissões que mais trazem felicidade (e tristeza)


Lista da Forbes mostra que os clérigos são os mais felizes e os diretores de tecnologia são os mais infelizes
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Os padres e pastores afirmam ser os mais felizes com a carreira
Ganhar um salário alto é sinônimo de felicidade no trabalho? De acordo com uma lista da Forbes, que elenca as dez carreiras mais felizes e infelizes, a resposta é não.
O ranking, elaborado pela Universidade de Chicago, aponta que a profissão mais feliz é a dos clérigos, enquanto a mais infeliz é a de diretor de Tecnologia da Informação. O dado vai de encontro com pesquisa elaborada pela consultoria norte-americana CareerBliss. Ela aponta que quanto maior o salário, maior a felicidade no trabalho.


Veja a lista completa:
As dez profissões mais felizes

1. Clérigos (padres ou pastores) – eles se dizem totalmente satisfeitos com o trabalho
2. Bombeiros – 80% deles afirmaram estar “muito satisfeitos” com o trabalho, que envolve salvar pessoas.
3. Fisioterapeutas – Interação social e ajudar pessoas aparentemente fazem com que essa seja uma profissão de satisfação pessoal
4. Escritores – para a maioria deles, o pagamento é muito baixo e às vezes até inexistente, mas a autonomia para escrever o que quiserem os deixa felizes
5. Professores de educação especial – profissionais dedicados a educar alunos com deficiência não ganham muito dinheiro, mas isso para eles não é o mais importante
6. Professores – Mesmo com baixos salários, a profissão de mestre continua encantando as pessoas
7. Artistas – Escultores e pintores estão extremamente satisfeitos com a profissão, mesmo com a grande dificuldade de ganhar dinheiro
8. Psicólogos – Parece que esses profissionais se sentem satisfeitos em poder dar outro rumo na vida das pessoas
9. Vendedores de serviços financeiros – 65% deles dizem estar felizes. Eles, no entanto, ganham quantias consideráveis – mais de 90 mil dólares por ano para trabalhar em média 40 horas por semana em um confortável ambiente de trabalho
10. Operários ou “engenheiros de operação” – homens que dirigem tratores, escavadeiras e outras máquinas como essas estão satisfeitos com o trabalho

As dez profissões mais infelizes

1. Diretor de Tecnologia da Informação
2. Diretor de vendas e marketing
3. Gerente de Produtos
4. Desenvolvedor de web sênior
5. Especialista técnico
6. Técnico em Eletrônica
7. Assistente judicial
8. Analista técnico de suporte
9. Operador de CNC (Controle Numérico Computadorizado) - geralmente atuam nas áreas de máquinas e equipamentos e metalurgia
10. Gerente de marketing

Homem sai do coma enquanto família já discutia doação de órgãos

Médicos julgavam que o norte-americano Sam Schmid tinha morte cerebral.
Aparelhos que o mantinham vivo seriam desligados caso ele não acordasse.

Do G1, em São Paulo
O norte-americano Sam Schmid deixou o estado de coma horas antes dos médicos de um hospital em Phoenix desligarem os aparelhos que o mantinham vivo. Estudante de 21 anos na Universidade do Arizona, ele sofreu um acidente de carro no dia 19 de outubro de 2011 e estava sob os cuidados do Instituto Neurológico Barrow no Centro Médico St. Joseph. As informações são do telejornal "Good Morning America".
Após o acidente, os ferimentos do jovem eram tão graves que o hospital em Tucson, a cidade onde ocorreu o acidente, não tinha condições de tratá-los. Transferido para a capital do estado, Phoenix, Schmid passou por uma cirurgia para cuidar de um aneurisma -- uma dilatação na parede das artérias do cérebro -- que poderia matá-lo. Ele ainda teve a mão esquerda e dois fêmures quebrados. A batida ainda deixou um amigo e colega de quarto morto.
O norte-americano Sam Schmid após deixar o coma (à esquerda) e durante o coma. (Foto: ABC News / Reprodução) 
O jovem Sam Schmid após deixar o coma (à esquerda) e durante o coma. 
(Foto: ABC News / Reprodução)
A cirurgia controlou o aneurisma, mas o paciente não apresentava sinais de melhora. Desesperançosos com as chances de Schmid sobreviver, os médicos acreditavam que o norte-americano caminhava para uma morte cerebral. Para o neurocirurgião Robert Spetzler, conhecido nos Estados Unidos e responsável por mais de seis mil operações, a recuperação repentina foi quase um milagre.
Professor do médico que cuidou da congressista norte-americana Gabrielle Giffords em janeiro, Spetzler lista os problemas no cérebro de Schmid: aneurisma, hemorragia e um derrame que não chegou a afetar as áreas mais vitais do órgão.
Mas o médico desconfiou do fato de Schmid não ter apresentado lesões mais sérias e solicitou exames de ressonância magnética. Os resultados mostravam que as áreas críticas do cérebro não estavam escurecidas -- sinal de que houve morte cerebral -- o que fez Spetzler manter Schmid vivo por mais algum tempo.
Enquanto os médicos discutiam o delicado tema da doação de órgãos com a família, Schmid mexeu dois dedos. Agora, ele já consegue caminhar com ajuda de um andador e sua voz, apesar de lerda, melhora a cada dia. A equipe que cuida do norte-americano crê que ele terá uma recuperação completa.
Ao falar pela primeira vez após o acidente, Schmid diz não se lembrar da batida e afirma somente se lembrar do momento em que "acordou" no hospital. O jovem universitário agora espera poder passar o Natal com a família, longe de um centro médico.

Ceia sem ameaça à saúde

Como identificar alimentos deteriorados nas prateleiras de mercados

Rio - Quem ainda precisa fazer as compras para as ceias deste Natal e do Ano Novo não pode deixar a pressa falar mais alto que a saúde. Desde 10 de dezembro, a Vigilância Sanitária Municipal já apreendeu 580kg de produtos alimentícios vendidos com problemas de conservação ou identificação em supermercados, lojas de artigos natalinos e delicatessens.

Segundo o gerente de integração da área de alimentos da Vigilância, Luiz Carlos Coutinho, os problemas mais comuns encontrados são carnes, assados e congelados como peru e chester. “Uma vez congelados, esses produtos não podem ser descongelados antes de vendidos. Quando perdem líquidos, também perdem nutrientes e podem estragar. Quem os consome, pode pegar até uma infecção alimentar”, diz.
Arte: O Dia

A carne de bacalhau também pode apresentar problemas, tanto de conservação — em geral com manchas escuros ou avermelhados — ou sendo “falsificado”. “Há lojas que vendem outros peixes como sendo bacalhau do porto ou imperial. O bacalhau é mais espesso, menos amarelado e escurecido que espécies como Zarbo, ling e saithe”, lembra. Valem a pena também itens como amêndoas e nozes. Luiz lembra ainda para ficar atento ao prazo de validade dos produtos. Importados devem ter também rótulos traduzidos.

Cuidado também para guardar sobras

Para evitar problemas de saúde, deve-se observar também a conservação das sobras. Em primeiro lugar, o ideal é que nenhum prato perecível permaneça em temperatura ambiente pormais de duas horas. Perus, tender, chester devem ficar descobertos na geladeira. Pratos com maionese devem ser refrigerados, com gelo, mesmo na mesa.
O Dia

Antitranspirantes!

Há um tempo fui a um seminário sobre Câncer da Mama, conduzido por
Terry Birk, com o apoio de Dan Sullivan.

Durante os debates, perguntei por que razão a zona mais comum para desenvolver tumores cancerígenos no peito é perto da axila.

A minha pergunta não pode ser respondida na hora.

Esta informação foi-me enviada, recentemente, e alegro-me por a minha pergunta ter sido respondida.

Informei uma amiga que está a fazer quimioterapia e ela comentou que já tinha esta informação, obtida num grupo de apoio que está a frequentar...
Agora quero compartilhar a informação com vocês.

A principal causa de Câncer da Mama é o uso de antitranspirantes!

Sim, ANTITRANSPIRANTES.

A maioria dos produtos no mercado são uma combinação de antitranspirantes/ desodorizantes.

Vejam bem os rótulos!

DESODORIZANTE está bem, ANTITRANSPIRANTE, não.

A concentração das toxinas provoca a mutação das células:
CÂNCER.
Eis aqui a razão:

O corpo humano tem apenas algumas áreas por onde pode eliminar as toxinas: atrás dos joelhos, atrás das orelhas, a área das virilhas e as axilas.

As toxinas são eliminadas com a transpiração.

Os antitranspirantes, como seu nome diz, evitam a transpiração; portanto, inibem o corpo de eliminar as toxinas através das axilas.

Estas toxinas não desaparecem por artes mágicas.

Como não saem pelo suor, o organismo deposita-as nas glândulas linfáticas que se encontram debaixo dos braços.

A maioria dos tumores cancerígenos do seio, ocorrem neste quadrante superior da área da mama.

Precisamente onde se encontram as glândulas.

Nos homens parece ocorrer em menor proporção, mas também não estão isentos de desenvolver Câncer da Mama por causa dos antitranspirantes que usam, ao invés de água e sabão.


A diferença está no fato de os antitranspirantes usados pelos homens não serem aplicados diretamente sobre a pele; ficam, em grande parte, nos pêlos axiais.

As mulheres que aplicam antitranspirantes logo após rasparem ou depilarem as axilas, aumentam o risco devido a minúsculas feridas e irritações da pele, que fazem com que os componentes químicos nocivos penetrem mais rapidamente no organismo.

Por favor, passem esta mensagem a todas as pessoas..

O Câncer da Mama está a tornar-se tremendamente comum, e este aviso pode salvar algumas vidas.

Se, de alguma forma duvidam desta informação, podem fazer as suas próprias
investigações.

Provavelmente vão chegar à mesma conclusão.

Quando o cansaço vira doença

A ciência investiga as origens e os tratamentos para a síndrome da fadiga crônica, doença caracterizada por extrema exaustão

Mônica Tarantino

Cansaço profundo, dificuldade para se concentrar e uma grande falta de disposição para cumprir a agenda do dia. Essas sensações estão cada vez mais comuns. Há um grupo de indivíduos, porém, que não consegue eliminar os sintomas do cansaço jamais. Para eles, a falta de energia e o surgimento de novos sintomas, como dores nas articulações e de garganta, formam um quadro de saúde grave a ponto de impedi-los até de levantar da cama pela manhã. Com o passar do tempo, o impacto dessa condição na qualidade de vida é muito forte: eles deixam de trabalhar, de sair, perdem amigos, casamentos acabam. Essa soma de sintomas é conhecida por Síndrome da Fadiga Crônica.

Diversos estudos estão em andamento para investigar as origens desse problema. Nos Estados Unidos, onde se estima que até quatro milhões de pessoas tenham fadiga crônica, cientistas das universidades Columbia e New York estudam micro-organismos que podem estar envolvidos com a doença. Na Universidade de Utah, especialistas buscam um teste específico para a doença e avaliam os resultados de programas de exercícios de 30 minutos. Uma das notícias mais animadoras nesse campo foi a descoberta de que um remédio usado para inibir o sistema imunológico, indicado a pacientes de linfoma (um tipo de câncer), aliviou a fadiga em 63% dos pacientes que participaram da pesquisa, feita no Haukeland Univerty Hospital, na Noruega.
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EDUCAÇÃO
Segundo o médico Heymann, ainda há muita falta de informação sobre a enfermidade
Ainda há muitos desafios em relação à síndrome. O principal é torná-la mais conhecida entre os médicos. “Há muita falta de informação”, diz o reumatologista Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo. Outro é saber diferenciar o cansaço comum do patológico. O diagnóstico é clínico e não existe um exame para comprovar a presença da síndrome. A lista de sintomas físicos e emocionais é grande e qualquer pessoa se identifica com três ou mais deles rapidamente. “A diferença está na intensidade dos sintomas e quando há uma inabilidade do corpo de se recuperar totalmente após uma noite de sono ou temporada de descanso”, disse à ISTOÉ a psicóloga inglesa Kristina Downing-Orr, que lutou anos contra a doença e conseguiu superá-la.

Antes de descobrir que era portadora, a inglesa foi a dezenas de especialistas e ouviu muitas vezes que seus males eram imaginários. No Brasil, não é diferente. Os pacientes que são tratados de fadiga crônica foram inicialmente diagnosticados equivocadamente como neuróticos ou deprimidos. “É necessário pensar na fadiga crônica se o paciente apresenta muitos dos sintomas que o impedem de realizar grande parte das atividades que mantinha há três meses, sem ter outra causa como explicação”, diz o reumatologista Heymann.
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Com a ajuda de médicos e nutricionistas, Kristina criou um programa de recuperação descrito no livro “Vencendo a Fadiga Crônica” (Ed. Summus). Depois de ler o livro, o médico Heymann acha que ela dá boas instruções no campo psicológico, mas recomenda terapias sem fundamentação científica. Ela contesta dizendo que a comunidade científica não quer investigar novas áreas e afirma que seus trabalhos geraram evidências clínicas de que funcionam. Com os recursos atuais (antidepressivos entre eles), cerca de 10% dos pacientes ficam curados.
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Tsunami atômico

Como um terremoto na costa nordeste do Japão e os posteriores danos à usina de Fukushima ressuscitaram o pesadelo nuclear em todo o planeta

Hélio Gomes

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DEVASTAÇÃO
Soldados recolhem corpo achado na cidade de Kesennuma, no Japão
Os sinais estão aí para quem quiser vê-los. Assim como nos últimos anos, desastres naturais de todo tipo e intensidade mostraram que a Terra andou de péssimo humor em 2011. Somadas a fatores de risco criados pela própria humanidade – como usinas nucleares inacreditavelmente vulneráveis –, as catástrofes não deixam dúvidas sobre quem manda no planeta. Mais uma vez, humanos impotentes assistiram à fúria da natureza na forma de tornados, terremotos, enchentes e erupções vulcânicas, entre outras manifestações.

Nenhuma tragédia, porém, gerou tamanho temor quanto o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão na sexta-feira 11 de março. O tremor de 9.0 graus na escala Richter, cujo epicentro estava a cerca de 70 quilômetros da costa, acionou os sistemas de alerta das autoridades locais às 14h46. Poucos segundos depois, as tevês de todo o país passaram a transmitir detalhes sobre o ocorrido e a divulgar as informações-padrão de segurança a ser seguidas pela população. Quem estava longe do nordeste japonês sentiu a terra chacoalhar e viu o desenrolar dos fatos com incredulidade e tensão. Já os agricultores e moradores das cidades costeiras, como a pequena Miyagi, mal tiveram tempo para se preparar para o que viria a seguir.

Assim que detectou o avanço das ondas gigantes pelo oceano, o governo japonês emitiu o alerta máximo na escala que mede tsunamis no país. Minutos depois, a parede d’água de até seis metros de altura atingiu o litoral com força avassaladora. Câmeras instaladas em helicópteros registraram o mar de lama invadindo plantações, arrastando veículos de todos os tamanhos e inundando ruas, prédios e aeroportos. Nada ficou imune, como nas cenas de um sonho ruim, muito ruim. Segundo o balanço mais recente, 15.842 pessoas morreram, 5.890 ficaram feridas e 3.485 não foram localizadas até hoje.
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EXTREMOS
Acima, a fúria do vulcão chileno Puyehue cujas cinzas causaram a evacuação de milhares de pessoas.
Abaixo, casal neozelandês observa as ruínas de sua casa depois do terremoto em Christchurch
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Poucas horas depois, o desastre local se transformou em um pesadelo global. Logo após sofrer o impacto do terremoto e do tsunami, a usina atômica de Fukushima entrou em colapso. Uma série de falhas nos equipamentos levou ao derretimento nuclear em três dos seis reatores das instalações e ao vazamento de material radioativo. “Por favor, não saiam, fiquem em casa, fechem as janelas e vedem suas residências”, disse o porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, dirigindo-se aos moradores da região de Fukushima, naquela mesma sexta-feira. Dias depois, o governo japonês elevou o acidente ao maior grau na escala que mede catástrofes nucleares – o pior registrado no planeta desde Chernobyl, em 1986.

Nos meses seguintes, os japoneses lamberam suas feridas e reagiram com veemência diante da incompetência dos poderosos. Uma anunciada onda de protestos contra a energia nuclear – limpa em relação à emissão de carbono, mas de altíssimo risco – varreu o mundo. Horas depois do desastre em Fukushima, a chanceler alemã, Angela Merkel, paralisou o funcionamento das instalações atômicas no país. No Japão, a ineficácia governamental diante do estrago levou à queda do primeiro-ministro, Naoto Kan, em agosto. Seu sucessor, Yoshihiko Noda, herdou um país em crise econômica e com o moral em frangalhos. Cabe a ele limpar os vestígios da contaminação nuclear e lidar com as consequências que certamente virão no futuro. Segundo estimativas, cerca de mil japoneses podem ter câncer nos próximos anos devido à exposição radioativa.
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LAGOA
O aeroporto de Rockhampton, na Austrália, foi tomado pela água
E o Japão não foi o único a sofrer com a natureza em 2011. Mais uma vez, os brasileiros começaram o mês de janeiro assistindo à devastação provocada pelas chuvas. Dessa vez, a vítima foi a região serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Um impressionante volume d’água causou deslizamentos de terra em cidades como Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, provocando 916 mortes e deixando 345 desaparecidos, além de prejuízos incalculáveis. Os australianos também sofreram com inundações no início do ano. Até fevereiro, cerca de 200 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em ao menos 70 cidades.
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PESADELO
Deslizamento de terra em Teresópolis (RJ), no início do ano
Também na Oceania, na Nova Zelândia, a terra tremeu com força ainda em fevereiro. No dia 21, um terremoto de 6.3 graus na escala Richter reduziu a escombros a cidade de Christchurch, a segunda maior do país, e ceifou ao menos 181 vidas. Meses depois, uma coluna gigante de cinzas vulcânicas tomou boa parte dos céus latino-americanos. Em erupção desde 4 de junho, o vulcão chileno Puyehue provocou caos aéreo na Argentina e no Uruguai, além de causar transtornos nos aeroportos do sul do País e no Chile. Como de costume, estamos à mercê da boa vontade do planeta.
Isto é

Presidenta Dilma faz pronunciamento em rede nacional de rádio e TV

MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO



O ano que passou foi um ciclo de evolução, aprendizado e cura. Deus Nosso Pai nos mostrou ensinamentos e vivências que mudaram a consciência da sociedade. Muitos espíritos evoluíram e encontraram a cura, graças as vossas orações e vibrações.
A cada dia, chegam á Terra mais espíritos da nova geração para aprender, evoluir e desenvolver tudo o que conhecemos hoje. Cabe a nós aproveitar todos os ensinamentos do dia-a-dia e aplicar em nossas vidas para continuar caminhando sempre para o encontro da paz e cura.
O equilíbrio espiritual atinge mais encarnados conforme os anos se passam e o bem prevalece.
Esperamos então, para 2012 e os próximos anos, continuar sempre ao lado dele e evoluindo a cada dia, pois o tempo não para, e não podemos ficar para trás.
Que o vosso Natal e passagem de Ano Novo sejam iluminados por "ELE" e que "2012" seja um ano abençoado para todos.


Médium: GP

Aproveite as festas de fim de ano sem comprometer a saúde

Tome cuidado com a combinação cardápios fartos regados a álcool e correria devido aos compromissos e acúmulo de tarefas. Valorize seu bem-estar

Wanise Martinez, Estadão.com.br
É difícil resistir à maratona de festas, confraternizações e compras nesta época do ano. Para dar conta de tudo, vale até faltar à academia e encolher as noites de sono. Isso sem falar dos abusos à mesa. Faltou paciência e sobrou gula? Melhor rever os planos, alertam os médicos. Sua saúde agradece - afinal, a combinação cardápios fartos regados a álcool e correria é um verdadeiro atentado ao bem-estar.
Não é necessário se privar de nada para curtir as festas. Apenas modere na alimentação e nas bebidas - Amel Emric/AP
Amel Emric/AP
Não é necessário se privar de nada para curtir as festas. Apenas modere na alimentação e nas bebidas

A variedade de opções à mesa convida ao exagero. "Mas não culpe a comida", adianta a nutricionista Priscila Rosa, da Equilibrium Consultoria. "O grande vilão das festas é o comportamento da pessoa, que come tudo misturado e em grande quantidade, além de beber sem qualquer medida", explica.

O ideal, segundo a nutricionista, seria adotar menus mais saudáveis, contendo alimentos como verduras, folhas, legumes e frutas, além de carnes menos gordurosas e sem molhos fortes. "Existem diversas maneiras de adaptar o que é servido nessas festas. Dá para comer bem e não passar vontade", garante Priscila Rosa.

Se isso não for possível, não é necessário se privar de nada para curtir as festas. Apenas vá com calma e analise as opções antes de se servir. "Há sempre muita comida e as pessoas querem experimentar tudo de uma só vez", nota Priscila Rosa. "Recomendo deixar para comer alguns dos pratos no dia seguinte, porque geralmente sobra um pouco e pode ser guardado", ensina.

Em relação ao álcool, vale a máxima: beba com moderação. "Para evitar a ressaca do dia seguinte, não é bom misturar destilados com fermentados, como vodca e cerveja", orienta a nutricionista. "E não esqueça de beber muita água para evitar a desidratação".





Chumbo no estômago

Os exageros na hora de comer e beber levam a vários problemas. Entre os mais comuns estão o refluxo, a distensão abdominal e o excesso de gases, as cólicas com quadros de diarreia e os processos alérgicos e de intolerância a algum alimento. Para evitar passar mal, é recomendado não se deitar logo após comer.
"Faça primeiro uma caminhada para auxiliar na digestão", diz Vladimir Schraibman, gastroenterologista e cirurgião geral e do aparelho digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "E no dia seguinte à comemoração, procure tomar um café da manhã mais leve", explica.

Pessoas que sofrem de gastrite e outras doenças estomacais tendem a piorar durante esse período. "Às vezes, a pessoa nem sabe que não pode consumir determinada comida, mas em uma festa quer comer de tudo e acaba passando mal", diz o gastroenterologista, recomendando que, caso a sensação ruim não passe, o ideal é procurar um médico o quanto antes.
Estadao

Abandono de animais


Protetoras acolhem animais abandonados às vésperas do Natal

Índice de abandono cresce 70% com proximidade das férias, aponta ONG.
Cães são encontrados amarrados em árvores, doentes e desnutridos.

Nathália Duarte Do G1, em São Paulo
Cães abandonados são geralmente resgatados desnutridos e após maus-tratos (Foto: Raul Zito/G1)Cães abandonados são geralmente resgatados
desnutridos e após maus-tratos (Foto:Raul Zito/G1)
A proximidade das férias escolares e a possibilidade de festejar o Natal e o Ano Novo viajando faz crescer significativamente o índice de abandono de animais domésticos no país. Segundo a ONG Arca Brasil, cresce cerca de 70% o abandono de animais à medida em que chega o final do ano - em comparação com os meses anteriores.
O número alarmante faz parte da realidade de quem cuida durante todo o ano de cães deixados por seus donos pelas ruas. Os animais, em geral doentes e desnutridos, são acolhidos nas casas das chamadas "protetoras", que muitas vezes passam por dificuldades, mas dividem o que têm para tornar a vida desses bichinhos um pouco melhor.
A protetora Telma de Cássia Pereira, 56 anos, se dedica a cuidar de cães abandonados há 32 anos. Hoje em sua casa no Riacho Grande, em São Paulo, são mais de 60 animais que foram abandonados e recolhidos após denúncias de maus-tratos e casos de atropelamento. “Muitos foram encontrados amarrados em árvores, em portões, ou doentes, desnutridos. É uma situação muito triste”, conta.
Telma, que é auxiliar de enfermagem aposentada, sobrevive com as doações que recebe para cuidar dos seus animais. Aos sábados, é possível encontrá-la em frente a uma loja de artigos para animais na Avenida Ricardo Jafet, em São Paulo, pedindo doações que vão de ração a sabão em pó, para ajudar na higiene do canil que mantém no quintal.
“Eu não era muito chegada a cachorros até que um dia uma cadelinha cheia de pulgas apareceu na empresa em que eu trabalhava e decidi acolher. Desde então, mudei a minha vida para tentar tornar a vida desses bichinhos melhor”, diz.
Além de cuidar dos animais, Telma realiza um trabalho de castração de animais de rua em parceria com a Prefeitura de São Bernardo do Campo e alimenta cães abandonados, perto de onde mora, que não podem ser acolhidos em sua casa. “Eu não tenho mais espaço para receber nenhum cachorro. E infelizmente nesta época do ano em que o povo quer viajar, muitos são abandonados. Como não tenho como acolher, saio distribuindo comida sempre que possível.” Só entre novembro e dezembro, mais de 50 cães foram deixados na região onde Telma mora. Em meses ao longo do ano, esse número não costuma passar de 20, segundo relata a protetora.
Protetora Telma cuida de mais de 60 animais, e se dedica a cães abandonados há mais de 20 anos (Foto: Raul Zito/G1)Protetora Telma cuida de mais de 60 animais, e se dedica a cães abandonados há mais de 20 anos (Foto: Raul Zito/G1)
Solicitações sobre abandono
Neste ano, pela primeira vez, a ONG Arca Brasil decidiu quantificar a percepção que já era evidente em anos anteriores: o aumento de abandono de cães com a proximidade das festas de fim de ano. De acordo com levantamento feito pela entidade, com base em solicitações recebidas por email e por telefone, o abandono de animais domésticos cresceu cerca de 70% nos últimos dias com relação aos demais meses do ano.
“É um número impressionante. E certamente isso se deve à proximidade das férias e das festas de fim de ano. É importante frisar que o gesto de adotar e conviver com o animal tem que ser um compromisso como o que se assume com um membro da família. Hoje em dia existem muitos hotéis, pet shops e até famílias que recebem animais para cuidar durante viagens de famílias, então não é necessário abandonar. Além disso, o abandono é crime”, afirma Marco Ciampi, fundador e presidente da ARCA Brasil.
A ONG recebe denúncias de todo o Brasil, mas não atua no recolhimento de animais abandonados. O trabalho da Arca Brasil é voltado à orientação e intermediação em caso de relatos de abandono e maus-tratos.
Abandono de cães cresce com proximidade das férias de fim de ano, apontam protetoras (Foto: Raul Zito/G1)Abandono de cães cresce com proximidade das
férias de fim de ano (Foto: Raul Zito/G1)
Sem doações
A protetora Clotilde Angelo de Souza, 65 anos, também dedica grande parte do seu tempo ao cuidado de seus mais de 130 cachorros e 60 gatos recolhidos do abandono. Ao contrário de Telma, no entanto, Clotilde sustenta os animais com seus próprios rendimentos.
"A vida de uma protetora é muito dramática. Se eu dependesse de doações, grande parte dos meus animais já teria morrido. O maior problema que enfrentamos é que as pessoas aparecem com um saco de ração para doar, mas deixam em nossa porta diversos cachorros. Muitos acham que a doação dá direito ao abandono. E com a proximidade do fim do ano a situação fica ainda pior", diz a protetora.
Clotilde cuida de seus animais em uma chácara com cerca de 3 mil metros quadrados, comprada por ela após a venda de uma confecção de cortinas com que trabalhava. Além do cuidado dos animais abandonados e doentes, a protetora também batalha pela castração dos bichinhos.
"É um trabalho intenso, que não se resume ao cuidado no dia a dia. Lutamos pela castração desses animais e para que eles sejam também adotados. Todos os sábados levo meus cães castrados para uma feira de adoção, mas as famílias não costumam querer pets adultos e a demora para a castração de filhotes causa ainda mais problemas", conta.

Para poder viajar, donos deixam cães e gatos em hotéis em MG

Em Uberaba e Uberlândia, reservas estão quase esgotadas.
'A separação é difícil, mas necessária', diz dona de três gatos siameses.

Luiz Vieira Do G1 Triângulo Mineiro

Paula Virgínia de Oliveira tem um hotel em Uberaba (Foto: Luiz Vieira/G1) 
Paula Virgínia de Oliveira tem hotel em Uberaba
(Foto: Luiz Vieira/G1)
As festas de fim de ano movimentam não só as vendas no comércio com as compras de presentes, mas também outros setores como o de hotelaria. Sim, isso é fato. Mas em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem gente que lucra com outro tipo de hospedagem no fim de ano: são os hotéis para animais.
Empresários destas cidades criaram a opção depois que perceberam que algumas pessoas não tinham com quem deixar os bichinhos de estimação para viajar. Nas duas cidades, as reservas estão praticamente lotadas para o Natal e o Ano Novo. E esta movimentação nos pet shops deve continuar até o Carnaval, quando a procura pelo serviço também é grande.
Em Uberaba, Paula Virgínia de Oliveira tem um pet shop onde também funciona um hotel para cães. A empresária comemora o bom momento do setor. Segundo a veterinária, na última segunda-feira (19) as vagas para hospedagem do Natal já estavam 90% preenchidas. “Eu montei uma tabela e nela tem os meses de dezembro e de janeiro com as reservas já programadas. Estou com meus canis na semana do Natal e do Ano Novo 90% ocupados faltando pouco menos de uma semana para o Natal. E eu gosto sempre de deixar uma margem de dias a mais para os clientes, pois se o dono decidir ficar no local onde está por mais alguns dias, ele tem esta opção”, explicou.
O hotel para cães conta com oito canis, cada um com capacidade para receber quatro animais de um mesmo dono. As diárias podem variar conforme a quantidade de dias e o número de animais. “O serviço inclui apenas o valor da diária. E é o dono que precisa aplicar algum remédio para proteger o animal de carrapato e pulga. Para receber os animais existem algumas restrições como, por exemplo: não aceitamos animais bravos e fêmeas no cio porque pode acontecer algum acidente, então evitamos”, comentou a veterinária.
E os donos dos animais, além da hospedagem, precisam tomar conta da alimentação. Segundo Paula Virgínia, a medida serve para evitar que os bichos sofram algum desgaste, já que estão acostumados com certo tipo de ração dentro de casa ou até mesmo com alimentos oferecidos pelo dono. Além disso, é preciso atenção, pois tanto cães quanto gatos sentem a mudança de local e a ausência dos donos.
Para Karla de Almeida a separação é difícil, mas necessária (Foto: Andréia Candido/G1) 
Para Karla de Almeida, a separação é difícil mas
necessária (Foto: Andréia Candido/G1)
Para a dona dos gatos siameses Chico, Beethoven e Zé, a autônoma Karla de Almeida Borges, a experiência de se separar deles é difícil, mas necessária. Ela que já teve que recorrer ao serviço por outras duas vezes e afirmou que os animais ficam mais seguros, mas sentem falta dos donos. “Já deixei eles em um hotel para gatos por duas vezes, foram bem tratados, mas quando voltamos estavam diferentes, parece que se sentiam estranhos em casa. Aí foi um período de readaptação deles com a casa”, contou.
Karla de Almeida vai viajar este fim de ano e novamente precisou recorrer aos serviços de hospedagem de um pet shop. Mas as reservas foram feitas com antecedência, já que segundo ela, hotel para gatos é um serviço raro de se encontrar na cidade de Uberlândia. “Quando o assunto são os gatos é difícil encontrar um local para mantê-los. Então fiz a reserva antecipadamente. Antes, quando não tinha hotel eu pagava uma pessoa para olhar o meu trio de siameses lá em casa. E como viajar levando-os junto é complicado, esta foi a melhor opção, já que vou ficar quase uma semana fora”, concluiu.
Marina oferece hospedagem para gatos em Uberlândia (Foto: Hismênia Keller/G1)Marina oferece hospedagem para gatos em
Uberlândia (Foto: Hismênia Keller/G1)
A empresária de Uberlândia, Marina Aparecida Franco, é uma das que oferece hospedagem para gatos na cidade. Ela administra uma clínica veterinária onde funciona um hotel com estrutura para atender cães e gatos. São três gatis e dez canis. Conforme a empresária, a proporção de vagas para gatos é ligada à procura pelo serviço, mas a de cães é mais comum.
“A hospedagem de gatos pode ser um pouco mais complicada. São animais que gostam de passear e precisam de espaço. Além disso, precisam ficar em local fechado ou podem fugir, o que exige mais atenção. No caso dos gatos, os donos precisam trazer a caixa de areia, a alimentação deles e o animal precisa ser dócil. As reservas para cães e gatos aqui estão completas até o dia 23 de janeiro. Será um período movimentado”, finalizou a empresária.
 

Neurociência confirma que nutri bons sentimentos faz bem

O poder das emoções positivas para a saúde física e mental

RIO — Generosidade, solidariedade, gratidão pelo que foi conquistado, alegria por estar perto da família e dos amigos. Da próxima vez em que você for aconselhado a preservar, o ano inteiro, os sentimentos que afloram na época do Natal, procure seguir o conselho. Pesquisas vêm comprovando que emoções positivas fazem bem à saúde física e mental. E, depois da psicologia, é a neurociência que busca entender como isto acontece. O caminho, que já levava aos neurotransmissores serotonina e dopamina, agora aponta para uma nova estrela: o hormônio oxitocina, que também atua como neutransmissor.
— Os cientistas começam a se voltar para estas questões neuropsicológicas e a se interessar pelas vias relacionadas ao bem-estar, importantes para que, num futuro próximo, seja possível desenvolver novas drogas que melhorem a vida das pessoas — diz a cientista Denise Pires de Carvalho, professora titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, e especialista na fisiologia do sistema endocrinológico. — Novas técnicas, como a ressonância magnética nuclear funcional, estão nos ajudando a estudar áreas do cérebro ligadas às emoções.
Um artigo publicado pela Universidade de Harvard cita diversos estudos ligando explosões de fúria recorrentes à atividade anormal da serotonina, responsável pela sensação de prazer. E pesquisas recentes relacionam sentimentos positivos à maior produção de oxitocina, também conhecida como o hormônio do amor e liberada em grandes quantidades nas relações sexuais e durante o parto e a amamentação. Em outra frente, um trabalho divulgado este mês pela Universidade da Concordia, no Canadá, constatou que a oxitocina torna a pessoa mais confiante. Sabe-se ainda que ela pode ser a encarregada de ativar o sistema de recompensa do corpo, estimulando a produção de dopamina, atrelada à sensação de motivação, e diminuindo o nível de estresse. A serotonina regularia todo este mecanismo. O resultado final da equação bons sentimentos mais produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar é um indivíduo mais feliz e menos propenso a doenças como depressão e problemas cardiovasculares.
Na UFRJ, a bióloga Rafaela Campagnoli, doutora em neurofisiologia, acaba de concluir o trabalho "Interação social: modulação neural e comportamental por estímulos pro-sociais", sobre como o cérebro processa imagens de interações sociais positivas. Na pesquisa, um grupo formado por 36 universitários saudáveis, e que não tomavam remédios capazes de afetar o sistema nervoso central, observou 60 fotos, sendo 30 de adultos e crianças interagindo e 30 de pessoas alheias umas às outras, embora estivessem próximas. Enquanto o faziam, suas reações eram medidas por eletroencefalograma e eletromiograma (teste que mede a atividade elétrica dos músculos).
— É fato que os cérebros dos voluntários reagiram diferentemente às imagens de cada grupo. Diante das fotografias com interações sociais positivas, ocorreu aumento da atividade elétrica do cérebro, relacionada às emoções, e do músculo do sorriso espontâneo. Isso quer dizer que elas impactaram mais os voluntários, foram mais relevantes emocionalmente — explica Rafaela.
Enquanto a ciência busca documentar que emoções positivas são sinônimo de mais saúde, o senso comum já tem esta convicção há muito tempo. Pessoas como a dona de casa Ana Lúcia Fraga de 54 anos, que há 11 anos se veste de Papai Noel para alegrar e presentear as crianças da creche Novo Palmares, em Vargem Pequena, dizem se sentir bem ao fazer uma boa ação.
— É sempre uma emoção muito grande, uma energia muito boa. Gosto de ir à creche, ver as crianças brincando, conversar com a presidente da associação local — conta Ana Lúcia. — Continuarei fazendo este trabalho enquanto estiver viva.
Gilberto Ururahy, diretor-médico da Med Rio Check Up, especializado em medicina preventiva, está prestes a lançar um trabalho intitulado “Emoções e doenças", baseado no que observa na clínica, que já realizou 60 mil check ups. Para ele, não há dúvidas de que quem encontra mais motivos para experimentar sensações positivas em sua rotina goza de melhor saúde.
— A prática demonstra isso: um quadro de emoções negativas conduz a depressão e outros males — diz ele. — Um dos grandes avanços da psiquiatria foi identificar que o cortisol (hormônio relacionado ao estresse) elevado e crônico é um caminho natural para a morte. Por outro lado, a emoção positiva é a mola da vida.
Estudos americanos, a maioria feitos por psicólogos, comprovam a relação de sentimentos como gratidão, reconhecimento e satisfação com o que se tem à maior sensação de bem-estar. A budista americana Carolyn Pasternak, que esteve no Brasil para ministrar cursos no Instituto Nyingma, também afirma que uma atitude positiva, inclusive para consigo mesmo, é a chave da saúde.
— Costumamos tentar encontrar a felicidade nas coisas que temos ou podemos ter, nas outras pessoas, em livros. Mas parece que algo continua faltando. É porque procuramos nos lugares errados; temos que aprender a olhar para dentro de nós
O Globo

Dieta de baixos carboidratos duas vezes por semana emagrece, diz estudo

Uma pesquisa apresentada em um simpósio sobre câncer de mama em San Antonio, no Texas (EUA), mostrou que uma dieta intermitente de baixos carboidratos funciona melhor do que esquemas tradicionais, em que a quantidade de calorias é controlada dia a dia.
Os médicos do Centro de Prevenção Genesis, na Inglaterra, perceberam que restringir os carboidratos dois dias por semana pode ser melhor do que restringir as calorias todos os dias para perder peso e para prevenir câncer de mama e outras doenças.
"Perder peso e reduzir níveis de insulina são medidas necessárias para prevenir câncer de mama, mas isso é difícil de conseguir e manter com dietas comuns", diz Michelle Harvie, autor do trabalho.
Ela e sua equipe compararam três dietas por quatro meses em 115 mulheres com histórico familiar de câncer de mama. Elas foram dividas em três grupos. Cada um fez uma dieta: restrição calórica com baixo consumo de carboidratos duas vezes por semana; uma dieta com carboidratos restritos e gordura saudável liberada, como nozes, duas vezes por semana, e uma dieta de restrição calórica parecida com a mediterrânea, sete dias por semana.
As duas dietas intermitentes foram melhores do que a mediterrânea para reduzir peso, gordura corporal e resistência à insulina.
A redução média de peso foi de 4 kg nas intermitentes, contra 2,4 kg na mediterrânea, depois dos quatro meses. A resistência à insulina foi mais reduzida nas dietas com baixos carboidratos do que na mediterrânea comum.
"É interessante que a dieta que só restringe carboidratos mas permite proteínas e gorduras é tão eficaz quanto a que restringe calorias e carboidratos", afirmou Harvie, em comunicado à imprensa.
Folha

Esporte que mistura surfe com remo promete ser o hit do verão

Híbrido de surfe com remo, o stand up paddle, ou SUP, é um esporte disfarçado de lazer. A pessoa fica em pé sobre uma prancha e rema, rema, rema. Simples assim.

Simples e divertido, mas também trabalha braços, pernas, abdome e pode queimar até 360 calorias por hora, segundo a professora de educação física Verônica Guerra, que dá aulas da modalidade em Santos (SP).

Wanezza Soares/Folhapress
Legenda
Praticantes de stand up paddle na represa de Guarapiranga, em São Paulo
O esporte pode ser feito no mar, em lagoas, rios ou represas. Especialmente nos locais sem onda e em dias sem vento, qualquer um pode se aventurar, independentemente da idade e do grau de condicionamento físico.
Uma aula é suficiente para conhecer as técnicas básicas do esporte, como remar inclinando o corpo para a frente e tirar o remo da água antes de ele ultrapassar a linha do quadril, para não forçar a coluna lombar.
"Não é para ficar parado em cima da prancha. Se a pessoa ficar dura demais, vai ter dor nas costas, nos ombros e no pescoço", avisa Luciana Kern, fisioterapeuta especialista em coluna.
Antes ou depois dessa atividade, Meneghello aconselha alongamentos de glúteos, tronco e braços.
Fazer um bom trabalho de fortalecimento muscular contribui para o desenvolvimento de uma remada eficiente e para diminuir risco de lesões. A prática é desaconselhada para quem tem problemas ortopédicos, como desvios na bacia ou diferença no comprimento das pernas.
ABDOMINAL EM PÉ
No SUP, além da diversão, o corpo é trabalhado globalmente. O esforço da perna para se manter na prancha quando há ondulações é grande, podendo ser maior que o do braço na remada.
O abdome também é exigido sem trégua. "A cada remada ele é contraído e depois relaxado. A pessoa faz esse movimento diversas vezes e o intervalo entre as remadas é curto", diz Ricardo Munhoz, professor de SUP do Clube Tempo, na represa de Guarapiranga, em São Paulo.
"É como um abdominal em pé", resume Marcelo Dias, professor da escola Andrea Moller SUP Ilhabela.
Corpo tonificado, sim, mas bombado, não, esclarece Dias. No SUP não há trabalho de hipertrofia como nos treinos mais pesados de academia. "Esta é a temporada do SUP no Brasil", afirma ele.
Dias percebeu o potencial desse esporte e começou a representar fabricantes estrangeiros de pranchas por aqui. A prancha para SUP é maior do que a tradicional de surfe --e nada barata. Os preços partem de R$ 3.000. Já o preço do remo varia bastante: de R$ 200 a R$ 1.100.
Ricardo Munhoz também aluga e vende pranchas de SUP e tradicionais. Ele conta que, atualmente, de cada dez modelos vendidos por ele, nove são de SUP.
ONDE PRATICAS
Ricardo Munhoz: ricardo@tempowindclube.com.br (R$ 80 a aula)
Marcelo Dias: ecotreinoilhabela@gmail.com (R$ 100 a aula)
Verônica Guerra: veronica-guer ra@ig.com.br (R$ 100 a aula)
 MANUELA MINNS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

E voce acredita??

"Aparecer sem glamour é mais apetitoso", diz Scarlett Johansson

Encontro Scarlett Johansson numa suíte do hotel cinco estrelas Ritz-Carlton. Ela ainda está com o cabelo ruivo que manteve por mais de seis meses, por conta do filme "The Avengers - Os Vingadores", em que interpreta a superheroína Viúva Negra, e diz que está exausta e cheia de hematomas na perna por conta das cenas de luta.
Scarlett revela que troca esporadicamente e-mails com o presidente Barack Obama (ela é uma das atrizes de Hollywood que, de fato, ajudou bastante na campanha de eleição dele) e conta que está terminando de escrever o roteiro da adaptação do livro "Travessia de Verão", de Truman Capote, que ela pretende dirigir no ano que vem.
Nosso encontro é para falar do filme "Compramos um Zoológico", que estreia simultâneamente hoje no Brasil e nos Estados Unidos.
No filme, Scarlett interpreta uma funcionária de um problemático zoológico particular que é comprado por um jornalista viúvo (Matt Damon) que decidiu abandonar a carreira para cuidar dos dois filhos.
Dirigido por Cameron Crowe, o ex-repórter da revista americana Rolling Stone, a trilha sonora é assinada por Jónsi, o líder da banda islandesa Sigur Rós. Abaixo trechos da entrevista:

Carlo Allegri/Reuters
A atriz Scarlett Johansson na pré-estreia de "Compramos um Zoológico", em Nova York
A atriz Scarlett Johansson na pré-estreia de "Compramos um Zoológico", em Nova York
F5- Como descreve trabalhar com Cameron Crowe?
Scarlett Johansson - Desde os 15 anos de idade que comecei a fazer testes ou vinha me encontrando com o Cameron para diferentes projetos. Alguns acabaram não rolando, outros foram para outras atrizes.
Cameron é um cineasta extremamente perceptivo. Ele presta atenção nas mais intuitivas reações de um ator, como, por exemplo, colocar as mãos na cintura. Depois ele vem comentar, dias depois, querendo saber o porquê de você ter escolhido aquele gesto. Às vezes nem me lembrava mais, e ele tinha que me mostrar a cena novamente para eu saber do que estava falando.
Ele também encoraja muito, incentivando a conversa improvisada. Ele adora colocar música no set, enquanto filma. É um ambiente bem descontraído, bastante criativo. No começo, achei que não ia funcionar comigo, que a música seria uma distração. Mas adorei o resultado.
F5 -Para colocar Matt Damon no espírito do filme, Cameron Crowe deu a ele uma compilação musical no começo das filmagens. Você também ganhou uma?
SJ - Não. Na verdade, eu fiz uma compilação para o Cameron. Tinha um monte de coisa do Iron and Wine, Nick Cave, Neil Young, Cocteau Twins e This Mortal Coil.
F5 - E Matt Damon, que tipo de ator ele é?
SJ - Um fofo. Um cara família, doce, mas muito engraçado também. Sempre fui fã do trabalho dele. Acho as atuações de Matt sempre sólidas. Quando o encontrei, fiquei surpresa pelo fato de ele ser absurdamente um palhaço.
A gente ria muito, o que era bom, pois ambos também estávamos no meio de um treinamento físico complexo para os filmes que faríamos em seguida, ambos de ação. A gente chegava no set morrendo de sono, grogue, com hematomas e de mau humor. Matt e eu fazíamos tanta palhaçada, que o humor da gente mudava.
F5 - O próximo filme que você se refere é o "The Avengers - Os Vingadores", de Joss Whedon, no qual interpreta a superheroína Viúva Negra. Como compara fazer um filme com tão pouca maquiagem como no caso de Compramos um "Zoológico" com "The Avengers", no qual sua aparência física é mais rebuscada?
SJ - Foi bastante libertário não ter que me preocupar com maquiagem. Cameron disse que minha personagem tinha que parecer a Jane Goodall (a famosa primatóloga inglesa). Depois de cinco semanas dentro de um macacão de látex, como aconteceu em "The Avengers", devo dizer que aparecer sem glamour é muito mais apetitoso. A pior parte do "The Avengers" foi rodar as cenas de lutas por tanto tempo.
F5 - Em "Compramos um Zoológico" você contracena com vários animais. Como foi atuar com tigres e macacos?
SJ - A macaca era a mais bem comportada no set. Uma fofa. O nome dela é Crystal, uma estrela internacional, uma diva. Você deve conhecê-la do filme "Se Beber Não Case 2". Ela adora Nutella (risos).
F5 - Qual é sua relação com animais?
SJ - Sempre amei os animais. Tive todos os tipos de répteis, cachorros e gatos quando garota. Agora tenho um chihuahua. O nome dela é Maggie, e eu a chamo de cadela comunitária, pois ela passa de mão em mão, especialmente quando viajo e alguém tem que cuidar dela. Adoraria ter peixes, mas é tanto trabalho cuidar de animais, que desisti por ora.
F5 - Você poderá fazer sua estréia na direção em 2012. Quando começou a flertar com a ideia de rodar um filme como diretora?
SJ - Desde que fui escalada por Robert Redford em" O Encantador de Cavalos" que sabia que seria uma progressão natural para mim tentar o trabalho de diretora também. Sempre achei fascinante o trabalho de um diretor. Na verdade, tenho um leve pressentimento de que não ficarei aparecendo em frente das câmeras por muito tempo.
F5 - Como descreve sua rotina quando não está filmando?
SJ - Gosto da vida doméstica que tenho em Nova York. Tenho uma rotina bastante normal: acordo, vou fazer ginástica, almoço com amigos, vou ao cinema à tarde, leio bastante, escuto música, geralmente saio para a happy hour e acabo cozinhando alguma coisa para o jantar. Sou boa cozinheira. Também gosto de assistir TV no final da noite. Meus programas favoritos são os de competição culinária como o "Top Chef", ou os médicos em estilo reality show como o "Trauma: Life in the ER", que é bastante punk e sanguinolento. Fecho os olhos quando o sangue esguincha na sala de cirurgia (risos).
F5 - Você fez campanha para a eleição de Barack Obama, e já disse que continuará na ativa, o apoiando na campanha de reeleição. Como avalia o governo Obama, e você acha que ele tem chances de ser reeleito?
SJ - A administração Obama não tem sido fácil. Por um lado havia muita fé depositada em cima dele, como se ele fosse promover um milagre econômico, social e educacional em quatro anos. Algo um pouco ambicioso. Por um bom período de seu governo, Obama recebeu maus conselhos de seu círculo mais próximo. Adicione isso a grande e agressiva campanha contra ele perpetrada pela direita. Não ajuda também o fato de a grande imprensa desse país ser extremamente conservadora. Por vezes, eu me assusto com nossa mídia. Apesar dos altos e baixos, dos erros e acertos da administração Obama, acho que seria totalmente irresponsável não apoiá-lo para o segundo termo de sua presidência. Você tem assistido aos debates dos Republicanos? Parece um freak show. Só a Michelle Bachman já é o suficiente: ela é de arrepiar!

Parece que a única forma de expressar afeto é por meio de objetos.

Confira ideias para acumular menos e treinar o desapego no Natal

IARA BIDERMAN
folha de SP
Eliminar excessos para começar o ano mais leve é um dos clichês da hora: quase ninguém discorda, tampouco põe em prática. E fica todo mundo na mesma, depois da overdose de compras e presentes. Mesmo para quem já adotou uma vida simples, a época é um desafio, diz o empresário americano Dave Bruno, 40. Autor de "100 Thing Challenge" (O Desafio das Cem Coisas, Harper Collins) e da proposta de viver com poucos itens, ele dá ideias para aliviar a "bagagem".
* 
- Qual é o maior desafio do Natal para você?
Dave Bruno -É nos sentirmos obrigados a dar algo especial, que mostre à pessoa "Gastei um bom dinheiro com seu presente". Dar e receber presentes é bom, mas, nessa época, parece que a única forma de expressar afeto é por meio de objetos. O desafio é dar coisas simples. Mas, também, saber recusar presentes em excesso de forma gentil. É difícil, porque as pessoas ficam ofendidas se você diz não querer presentes.

A crise econômica pode ajudar a mudar hábitos de consumo?
Se a crise nos ensinar a ser mais responsáveis e éticos com a economia, pode trazer benefício. Mas já vimos outras situações em que as pessoas esquecem essas lições e voltam a consumir loucamente.

Por que é tão difícil mudar?
Muita gente pensa: "Amanhã, vou doar minhas coisas e me tornar uma pessoa diferente". Não funciona. É mais fácil pensar que, ao longo de um ano, você vai viver com menos e continuar sendo alguém comum. Sugiro eliminar um pouco de cada vez. Comece pelo armário: escolha um conjunto de roupa diferente para usar a cada dia, por duas semanas, e passe dois meses só com essas peças. Assim é fácil perceber o que você precisa e que não é tão difícil viver com menos.

Na sua lista de cem coisas, você contou todos os seus livros como um só item. Isso pode?
Sem flexibilidade, não dá para vencer o desafio. Se há um grupo de objetos muito significativos para você, pode contar como um item só.

Mesmo se for uma coleção com cem pares de sapatos?
Não há nada de errado em gostar de sapatos, eles são maravilhosos. O que você precisa pensar é o que espera daquele monte de coisas.

Você fica mais feliz vivendo com menos coisas?
Quando você se livra do excesso, fica feliz. Depois passa, a vida continua. Isso é o que faz muita gente desistir. Parar de acumular coisas pode ser bom para o planeta, mas você não vai virar um herói só porque limpou seu armário.

Arte/Folhapress

Óleo de peixe pode ser a chave para cura da leucemia

Câncer

Substância produzida a partir do ácido graxo presente em peixes consegue destruir células-tronco da doença

Os linfócitos T são células de defesa que protegem o nosso organismo de invasores como bactérias e vírus. Quando ocorre uma leucemia, estas células se multiplicam desordenadamente e se tornam cancerosas Os linfócitos T são células de defesa que protegem o nosso organismo de invasores como bactérias e vírus. Quando ocorre uma leucemia, estas células se multiplicam desordenadamente e se tornam cancerosas (Latinstock)
Um composto produzido a partir do óleo de peixe pode levar à cura da leucemia. De acordo com um estudo publicado no periódico Blood, a substância chamada D12-PGJ3 é eficiente em atacar e destruir as células-tronco da leucemia mielóide crônica (LMC) em camundongos testados em laboratório.

Saiba mais

Célula-tronco
Célula capaz de se transformar (se diferenciar) em outra célula ou tecido especializado do corpo. Pode se replicar muitas vezes, diferente de outras células, como as do cérebro ou músculo.
A leucemia é um câncer que atinge as células brancas (sistema imunológico) do sangue. O subtipo da doença pesquisado, a leucemia mielóide crônica, é considerada maligna e não é curável com o uso de drogas. O único tratamento capaz de levar à cura da doença é o transplante de medula óssea.
De acordo com Sandeep Prabhu, um dos autores do estudo, pesquisas anteriores já haviam demonstrado que os ácidos graxos são benéficos para a saúde do sistema cardiovascular e para o desenvolvimento do cérebro, particularmente em crianças. “Demonstramos agora que alguns compostos desse ácido têm a habilidade de destruir seletivamente as células-tronco da leucemia em camundongos”, diz Prabhu. Segundo ele, os animais ficaram completamente curados e sem recaída da doença.
Alvo certeiro – Os compostos do ácido graxo em questão matam as células-tronco cancerígenas tanto no baço quanto na medula óssea. Ele atua ativado o gene p53, responsável por programar a morte da própria célula. “O gene p53 é um supressor de tumor que regula as respostas aos danos no DNA e mantem a estabilidade genômica”, diz Prabhu.
A terapia atual para o LMC prolonga a vida do paciente ao manter o número de células do câncer baixa, mas as drogas falham em completar a cura porque elas não têm como alvo as células-tronco da leucemia. Segundo Roberto Paulson, coautor do estudo, o paciente acaba ficando refém da medicação para o resto da vida. “Se ele interrompe, a doença tem uma recaída, porque as células-tronco da leucemia são resistentes a essa droga.”
Pesquisa - Durante os experimentos, os pesquisadores injetaram em cada camundongo cerca de 600 nanogramas de D12-PGJ3 todos os dias, durante uma semana. Os testes mostraram que os camundongos foram completamente curados da doença. A contagem sanguínea estava normal, e o baço voltou ao tamanho normal. Nenhum dos animais teve recaída da doença.
Os pesquisadores estudaram o D12-PGJ3 porque ele mata as células-tronco da leucemia, mas tem poucos efeitos colaterais. Eles estão tentando determinar agora se o composto pode ser usado em estágios terminais da leucemia. Atualmente, não existem drogas disponíveis para tratar a doença quando ela progride para esse estágio.
Veja

Salario mínimo valorizado

Governo fixa salário mínimo em 622 reais para 2012

Valor passa a valer em 1º de janeiro, e será pago já em fevereiro

Dos R$ 622,73 previstos no Orçamento, governo arrendondou valor para R$ 622,00 Dos R$ 622,73 do Orçamento, governo arrendondou valor para R$ 622,00 (Vinicius Tupinamba/Getty Images/Hemera)
A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta sexta-feira, o decreto que aumenta o salário mínimo para 622 reais em 2012. O novo valor passa a valer a partir de 1º de janeiro, e será pago em fevereiro. Segundo a assessoria de comunicação do Planalto, o decreto deve ser publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira.
Em novembro, o Ministério do Planejamento enviou ao Congresso um ofício que elevava o valor do salário mínimo de 545 reais para 622,73 reais. O valor foi aprovado pelo Congresso nesta quinta, dentro do Orçamento de 2012, no último dia de trabalho dos parlamentares.
Havia a expectativa de que a presidenta Dilma arredondasse o valor para mais, chegando a 625 reais. Ela, porém, optou por fechar o mínimo em 622 reais.
O reajuste do mínimo é baseado na combinação da inflação do ano anterior com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. De acordo com números do governo federal, o aumento de um real no salário mínimo tem um impacto de 300 milhões de reais nos cofres públicos.

Direitos humanos


Ajuda humanitária depende cada vez menos dos mais ricos

Colaboração e doações do Brasil e outros países emergentes são essenciais, principalmente no momento atual, em que se vive uma 'crise sem precedentes'

Cecília Araújo
Sobreviventes das enchentes tentam subir em helicóptero do exército que distribuía comida em Lal Pir, Paquistão Sobreviventes das enchentes tentam subir em helicóptero do exército que distribuía comida em Lal Pir, Paquistão (Arif Ali/AFP)
"O lado positivo é que cada vez mais o humanitarismo se torna realmente universal, não apenas visto como um produto dos países desenvolvidos do Ocidente."
Michael Barnett, professor da Elliott School of International Affairs
O ano de 2011 se encerra preocupante para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), que alerta para uma crise humanitária "sem precedentes na história recente" - resultado de uma série de conflitos intensos, como as revoltas árabes, e graves desastres naturais, como a seca que agravou a fome na África, que meses depois ainda apresentam profundas consequências. O número de barracas mobilizadas pela Acnur para abrigar quem precisou deixar sua casa triplicou em relação a 2010, enquanto o número de pessoas que decidiu retornar a seu país de origem caiu de quase 1 milhão para somente 200.000 por ano. "Em comparação aos anos 1990, os grandes conflitos abertos no mundo diminuíram em intensidade. Porém, há muito mais pontos de emergência relativamente mais amena. Então, o desafio de levar medicamentos e assistência a alguns desses lugares é imenso", diz ao site de VEJA Unni Karunakara, presidente internacional da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Confira, no infográfico abaixo, os países mais afetados pela crise humanitária:
Infográfico: Os 11 países mais afetados pela crise humanitária em 2011
s Para Unni Karunakara, a própria noção de humanitarismo foi alterada: hoje, não importa onde as pessoas vivem, todas têm o mesmo direito a ajuda médica de boa qualidade. "Não adianta apenas conseguir medicamentos e se deslocar aos países em situação de crise. É preciso saber lidar com a falta de estrutura e com os pacientes", destaca. O crescimento do processo de migração em todo o mundo também influencia nessa transformação, além das mudanças climáticas, que fazem com que algumas doenças alcancem lugares antes inimagináveis. "Em Genebra, por exemplo, estamos com um surto de Doença de Chagas", conta. E todas essas mudanças vêm se desenhando há pelo menos 100 anos, período no qual a ajuda humanitária evoluiu significativamente: o que se resumia a iniciativas impulsionadas pela possibilidade de conversão, como o movimento missionário no século XIX, ganhou dimensão internacional.
"A religião deixou de ser o critério, e todos os necessitados passaram a ser visados, especialmente por motivos políticos", explica Michael Barnett, professor da Elliott School of International Affairs, integrada à Universidade George Washington. E à medida que o enfoque religioso se enfraquecia, o papel dos estados e das organizações governamentais ganhava relevância. Antes, os governantes não passavam tanto tempo manejando suas finanças para o humanitarismo, como fazem atualmente. Os missionários eram protegidos pelos militares, mas quase todo o dinheiro vinha da Igreja. "Hoje, mais ou menos 70% da ajuda humanitária vêm de governos. Está crescentemente ligada aos estados e cada vez mais política", observa Barnett.
Todd Wevaert/AP
EUA: campanha 'Crianças contra a Fome' é voltada às populações de Nicarágua, Honduras e Haiti
Nos EUA, campanhas como 'Crianças contra a Fome' são como publicidade
Essa "racionalização" das doações, fez com que solidariedade deixasse de ser a principal motivação. "Os EUA são líderes em ajuda humanitária, mas não necessariamente 'bonzinhos'", ressalta o professor. Os americanos acreditam que ajudando outros países conseguem projetar uma imagem melhor da sua nação ao mundo. Por isso, divulgam tantas fotos de soldados distribuindo mantimentos e de campanhas contra a fome. "Cada vez mais, os países querem ser associados a essas emergências. É uma boa publicidade", analisa, citando como exemplo o terremoto do Haiti, em 2010, que mobilizou um número impressionante de nações. Ao mesmo tempo em que existia a real vontade de ajudar, os governos viram na ocasião uma forma de ostentar sua capacidade, o que contribuiu para institucionalizar o humanitarismo. "A área se transformou em um campo profissional, em que as pessoas fazem carreira e viram experts. O lado positivo é que cada vez mais o humanitarismo se torna universal, não apenas visto como um produto dos países desenvolvidos do Ocidente", pondera o especialista.
Países emergentes - E quando deixa de ser função apenas das grandes potências, as mais atingidas pela recessão mundial, abre-se espaço para o envolvimento de países que estão ganhando cada vez importância na economia. É a vez dos países emergentes, como Índia e China, destacarem-se também nas questões humanitárias. Além do Brasil, claro, que este ano fez a maior doação de alimentos de sua história: 710.000 toneladas, inicialmente, segundo um relatório da Coordenação-Geral das Ações Internacionais de Combate à Fome (CGFOME), do Ministério das Relações Exteriores. "O que impulsionou a crescente ajuda de países emergentes foi o aumento da cooperação. O Brasil está olhando para fora do país, ajudando outros em situação pior, criando novas parcerias e projetos. O foco da política externa brasileira é cooperação técnica, em especial a de reaplicar em outros lugares projetos que deram certo aqui", diz Tyler Fainstat, diretor-executivo da Médicos Sem Fronteiras no Brasil.

Como fazer uma doação

Médico Sem Fronteiras (www.msf.org.br)
Cadastro - O primeiro passo é se cadastrar no site da instituição ou pelo telefone (21) 2215-8688, e se tornar Doador Sem Fronteiras.

Valores - Depois, é preciso escolher a forma de contribuição. Os possíveis valores (superiores a 10 reais) são associados ao tratamento que é possível ser feito com aquela quantia: com 30 reais, por exemplo, é possível ajudar uma criança com menos de 5 anos a cada mês.

Repasse - Após a transferência, o dinheiro doado vai para um fundo geral da MSF, que será repassado aos projetos de maior necessidade.
Para o embaixador brasileiro Gilberto Saboia, recém-eleito para a Comissão de Direito Internacional da ONU, a participação de nações em desenvolvimento cresceu como resultado de uma "tendência intuitiva" de envio de ajuda entre países vizinhos em situações de catástrofes ambientais, por proximidade e solidariedade. "Mas essa ajuda existia de forma um tanto desorganizada. Agora, procura-se cada vez mais promover ações humanitárias de maneira mais sistemática", ressalva. Contudo, mais do que ordenar o trabalho, é preciso direcionar melhor a área de atuação, lembra Michael Barnett, porque ainda se gasta mais com o tratamento de pessoas doentes do que com prevenção. "Os profissionais que atuam no setor admitem que seria uma estratégia mais eficiente para salvar vidas. Porém, é mais difícil arrecadar dinheiro para algo que ainda não ocorreu", diz, completando que ainda há muito trabalho a ser feito em um processo que vive em constante mutação. "Aliviar a dor dos outros deixou de ser um direito e passou a ser um dever. Vivemos em uma era humanitária, e é preciso identificar o papel dos cidadãos nesse novo contexto."

Para Romário, 2012 deve ser a última chance de Mano Menezes

Baixinho critica falta de base da Seleção Brasileira e afirma que Ney Franco deveria dirigir a equipe nos Jogos Olímpicos de Londres

Leo Pinheiro
O deputado federal Romário e o membro do conselho de administração do Comitê Organizador da Copa, Ronaldo, anunciam que a CBF distribuirá ingressos para deficientes no Mundial de 2014 O deputado federal Romário e o membro do conselho de administração do Comitê Organizador da Copa, Ronaldo, anunciam que a CBF distribuirá ingressos para deficientes no Mundial de 2014 (Ernesto Carriço / Ag. O Dia)
Romário definitivamente não está satisfeito com a presença de Mano Menezes no comando da seleção brasileira. Em entrevista coletiva em um hotel em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, o ex-atacante da amarelinha fez duras críticas ao treinador. O Baixinho chegou a sugerir que Mano não dirigisse a seleção nos Jogos Olímpicos de 2016 e afirmou que se, as coisas não melhorarem até dezembro de 2012, o presidente da CBF deveria demitir o técnico. “Tudo tem limite. Se a seleção chegar até o final do ano como chegou ao final deste ele não pode mais ficar. Ele merece uma chance de melhorar até lá, mas se isso não acontecer as coisas precisam ser repensadas. Pelo menos na minha opinião, já que eu não sou presidente da CBF”, defendeu o ex-jogador.
Romário disse ainda que no atual estágio a seleção não passaria sequer da primeira fase da Copa do Mundo, e afirmou que o problema da seleção é ainda não ter formado uma base. “Se eu fosse o Mano fecharia um grupo de 15 convocados e deixaria para fazer experiência com apenas seis ou sete. Existem grandes talentos no futebol brasileiro. Até 2014 podem surgir novos noves, mas a base já deveria estar pronta”, criticou.
Sobre os Jogos Olímpicos, que serão disputados em 2012, em Londres, o deputado foi taxativo: “É um título muito importante para nós, nunca conquistamos a medalha de ouro em uma Olimpíada. Acho um erro o Mano ser o técnico. Ele poderia até fazer parte da comissão, mas quem deveria dirigir o time em Campo é o Ney Franco que conhece os jogadores abaixo de 23 anos e, inclusive, foi campeão mundial com eles. Essa seria a minha opção, mas não sou presidente da CBF”, disse.
O ex-craque afirmou ainda que o futebol brasileiro está abaixo do nível do espanhol e que, apesar de não ter assistido à vitória do Barcelona sobre o Santos, considera o placar de 4 a 0 emblemático, para expressar a inferioridade brasileira em relação aos espanhóis. Sobrou até para Neymar. “Ele ainda tem que conquistar maturidade, ganhar títulos com a camisa do Santos e adquirir experiência internacional com a seleção. Ele tem muito a evoluir, mas já é um grande jogador. Devemos confiar nele, ele é nossa esperança para a Copa do Mundo de 2014. Para mim Neymar é o cara”, elogiou Romário.

Tudo o que você precisa saber para comemorar o Natal sem sair da dieta

Escolha da revista Science para o destaque do ano de 2011


Prova que medicamentos para HIV previnem transmissão da sida é avanço do ano

No estudo, os antirretrovirais reduziam em 96% a transmissão do HIV  
No estudo, os antirretrovirais reduziam em 96% a transmissão do HIV (Adrees Latif/Reuters (arquivo))
Todos os anos, a revista Science escolhe o avanço do ano. Em 2011, a escolha tem um carácter quase mais político do que científico: os ensaios clínicos que demonstraram claramente que os medicamentos antirretrovirais previnem a transmissão do HIV entre casais heterossexuais, quando um dos elementos não tem sida.

Para alguns, era óbvio que quem tomasse antirretrovirais se tornaria menos infeccioso, porque a carga viral que traz no sangue diminui. "Mas os cépticos litigavam que isto não estava provado", escreve a Science.

Permanecendo a dúvida, a orientação científica era considerar como meio prioritário para evitar a transmissão da doença os preservativos, e alertar para a possibilidade de o sémen, o sangue e as secreções vaginais poderem ter vírus, mesmo que a carga viral fosse indetectável.

Mas os resultados do ensaio HPTN 052, publicados em Agosto na revista médica New England Journal of Medicine, "mudaram o sentido do jogo", disse Michael Sidibé, director do programa das Nações Unidas para o HIV/Sida (Unaids).

Foram testados casais em que só um dos elementos tinha HIV, em países como o Botswana, Brasil, Índia, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos, 97% dos quais heterossexuais, a partir de Abril de 2005. Os casais foram distribuídos em dois grupos: num, ambos começaram a tomar antirretrovirais, noutro, não. O ensaio devia prolongar-se até 2015, mas foi interrompido em Maio de 2011, já que se verificou que a toma dos antirretrovirais reduzia em 96% a transmissão do HIV.

A notícia foi uma verdadeira bomba: "Temos de esquecer a tensão entre tratamento e prevenção, porque tratamento é prevenção", disse Anthony Fauci, director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, que financiou o ensaio. "As pessoas estavam interessadas na ideia de usar o tratamento como prevenção. Isso criou um furacão", disse à Science Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, que coordena os ensaios HPTN 052.

Isto não quer dizer que estejamos prontos a tomar todos antirretrovirais como prevenção da sida. São medicamentos muito caros, com efeitos secundários graves, que têm de ser tomados durante décadas - toda a vida. E o vírus HIV desenvolve resistência, pelo que tornar estes medicamentos comuns como uma aspirina não é uma estratégia previsível já ao virar da esquina. "Mas o ensaio HPTN 052 pôs as imaginações a correr como nunca. (...) E agora um número crescente de especialistas em HIV/sida está a insistir em que irresponsável seria não fazer nada", escreve a Science.

12.23.2011

Carne vermelha - magra - pode ser benéfica ao coração

Estudo aponta que controlar os índices de gordura saturada da carne vermelha é a chave para um consumo saudável do alimento

Carne vermelha: escolher corte com baixa gordura saturada ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue Carne vermelha: escolher corte com baixa gordura saturada ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue (Thinkstock)
O consumo de carne vermelha magra pode ser saudável para o coração, da mesma maneira que a carne branca. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition. No estudo, os pesquisadores compararam o consumo da carne vermelha e descobriam que, quando há controle da gordura saturada, os índices de colesterol podem ser reduzidos.
Leia também: Novos estudos garantem: a carne vermelha não faz mal
O guia Abordagens Dietéticas para Prevenir a Hipertensão (DASH, sigla em inglês), indicado pela Associação Americana do Coração, é recomendado para a redução do colesterol e dos riscos de doenças cardíacas. A dieta encoraja o consumo de peixes e aves, mas não muita carne vermelha. “A dieta do DASH é atualmente o padrão ouro para recomendações dietéticas contemporâneas”, diz Michael Roussell, consultor de nutrição e um dos autores do estudo.
Segundo o especialista, esse guia alimentar enfatiza alimentos de proteína vegetal, aves, peixes e pequenas quantidades de carnes vermelhas – o que leva à crença de que a carne vermelha deve ser restrita em uma dieta saudável. “Nossa pesquisa demonstra, no entanto, que quando há o controle dos níveis de gordura saturada e a escolha por carnes magras, é possível incorporar essa carne em uma dieta saudável.”
Pesquisa – Foram testadas três dietas igualmente baixas em gordura saturada: a DASH, a dieta BOLD (carne vermelha magra) e a BOLD+ (carne vermelha magra, com adição de proteína). A proteína adicional na última dieta incluía mais carne, assim como outras fontes de proteínas - homus, edamame (preparado de grãos de soja ainda dentro da vagem) e queijo cottage.
A dieta controle tinha: 12% de gordura saturada por dia (o dobro das outras três), 20 gramas de carne vermelha. A dieta DASH continha 29 gramas de carne, enquanto a BOLD tinha 114 gramas e a BOLD+, 153 gramas.
O estudo começou com 42 sujeitos, todos com níveis elevados de colesterol, mas apenas 36 foram até o fim. Todos mantiveram a média do peso corporal. Cada participante consumiu cada uma das quatro dietas por cinco semanas, com tempo de uma ou duas semanas nos intervalos entre elas para comer o que desejassem. Amostras de sangue foram tiradas no início e no fim de cada período.
Em média, os participantes tiveram uma redução do colesterol total e do ruim nas três dietas. O colesterol total reduziu cerca de 4% na dieta BOLD e na DASH, e em 5% na BOLD+. Já o LDL (chamado de colesterol ruim) reduziu 5% na BOLD, cerca de 4,5% na BOLD+ e 6% na DASH. “Esse foi o primeiro estudo controlado que demonstrou um aumento no consumo de carne vermelha magra com controle da gordura saturada, no contexto de uma dieta saudável para o coração”,

Espumante pode ajudar a manter boa forma e saúde no fim de ano


Médicos comentam benefícios da bebida para a saúde, mas alertam sobre abuso do álcool


Espumante tem propriedades que fazem bem à saúde Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Espumante tem propriedades que fazem bem à saúde Guito Moreto / Agência O Globo
RIO - Se as festas de fim de ano representam uma preocupação para sua dieta e saúde, você ficará feliz em saber que o brinde a 2012 regado a espumante pode, na verdade, ser um bom aliado. Pesquisas mostram que a bebida traz benefícios para o pulmão e o coração, ajudando a controlar a pressão, se ingerida sem exageros. Além disso, uma taça do tipo mais consumido no país, o Brut, tem pouco menos de 100 calorias. Ou seja, se balanceada com alimentos mais leves, a festa de Ano Novo não precisa se transformar num pesadelo estendido até janeiro.
Um estudo realizado na Dinamarca mostra que as pessoas que tomam vinho tendem a se alimentar melhor. A pesquisa catalogou os hábitos de consumo de quem comprava vinho e de quem adquiria cerveja em supermercados. Os apreciadores da uva optavam por azeitonas, frutas, vegetais, queijos e carnes magras. Já quem escolhia cerveja preferia pratos prontos, manteiga ou margarina, salsichas, cordeiro e refrigerantes.
Essa é a lógica da escritora Cara Alwill Leyba, de 31 anos, que afirma ter mudado de vida após adotar a Dieta do Champanhe, há alguns anos. Cara, que tem um blog e está terminando um livro sobre o assunto, explica que não se trata de um programa fechado. A ideia é "glamorizar" o cardápio e, consequentemente, consumir alimentos mais leves:
— Se tiver que escolher entre um hambúrguer com refrigerante e um salmão com champanhe, você escolherá a segunda opção — defende.
Além de duas taças de espumante, Cara diz ter seguido cardápios de 1200 a 1400 calorias por dia. Na opinião da nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Mariana Del Bosco, a fórmula para perder peso não tem mistério:
— Não vejo comprovação científica no uso do espumante para emagrecer. Para perder peso, é preciso ter déficit calórico, havendo álcool ou não na dieta. Mas a recomendação para esse consumo tem que ser cuidadosa.
Ela lembra que a Organização Mundial da Saúde indica que mulheres bebam até uma dose diária de álcool e homens, duas. Se ao usar a moderação é possível manter a boa forma, o consumo de espumante pode ainda proteger o coração, mostra uma pesquisa da Universidade de Reading, no Reino Unido:
— Os espumantes e vinhos tintos têm antioxidantes, os polifenóis, que ajudam na liberação do óxido nítrico. Ele promove o relaxamento dos vasos, evitando aterosclerose — explica Serafim Borges, cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio.
O cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, que há 20 anos estuda sobre vinhos, lembra que os tintos têm mais polifenóis que os demais e, por isso, seus benefícios são mais reconhecidos. Mas, para alguns efeitos, a quantidade não é importante. Além disso, vinhos tranquilos são diuréticos e ajudam na função pulmonar, segundo o especialista. Outra característica é que o espumante é rico em potássio, magnésio e gás carbônico, o que melhora a digestão e, em certas condições, ajuda no combate à pressão alta.
O Globo