Temperatura da água, tempo de duração do banho, tipo de sabonete e hidratantes fazem diferença em dias mais frios
RIO - Aquele banho quente interminável que relaxa mente e corpo pode
ressecar a pele e aumentar a oleosidade do couro cabeludo, sabia?
Segundo a dermatologista Regina Schechtman, membro da Academia Americana
de Dermatologia e coordenadora do curso de pós-graduação em
Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o ideal é
um banho de três minutos a uma temperatura máxima de 26ºC para manter a
saúde da pele no inverno. Sabonetes em barra só devem ser usados uma vez
por dia, já os hidratantes de fato ajudam a proteger do ressecamento.
Veja abaixo oito dicas da dermatologista para cuidar da pele no inverno:
1. Banhos: O tempo máximo deve ser de três minutos, com a água a uma temperatura de até 26C. Com a queda de temperatura, temos a tendência a tomar mais banhos quentes, mas a água quente pode ressecar pele do corpo e aumentar a oleosidade do couro cabeludo pela vasodilatação.
2. Sabonetes: Os alcalinos são irritantes e detergentes; os antissepticos reduzem a camada lipídica protetora do corpo. Se houver necessidade de mais de um banho por dia, o ideal é usar sabonete apenas uma vez e, nos outros banhos, ensaboar apenas as regiões críticas (pés, partes íntimas e dobras). Os sabonetes mais adequados são os neutros ou com base hidratante, sabonete líquido ou shower óleo — sabonetes em óleo, que limpam sem ressecar, que têm pH mais semelhante ao da pele e, por isso, agridem menos.
3. Hidratantes: Ajudam a recuperar a barreira protetora da pele. No inverno, é indicado hidratar o corpo com cremes de alta concentração de petrolatum, fosfolipídeos e ceramidas. Outros ativos bastante usados para a hidratação da pele são a ureia, o ácido hialurônico, a glicerina, a alantoína, PCa-Na e lactato de amônia, que podem ser veiculados em manteigas, cremes e loções. Hoje, devido ao grande avanço da tecnologia e com a descoberta das aquaporinas — canais responsáveis pela entrada e saída de água da membrana celular — conseguimos uma hidratação mais potente e muito mais profunda da pele. Para prolongar a umidade, aplique o hidratante na pele ligeiramente úmida ou imediatamente após o banho.
4. Óleos: Alguns não têm poder de hidratação direta, pois não conseguem penetrar na pele e atuam formando um filme de proteção, retendo a água que perdemos através da evaporação. Por isso não devemos passar óleo e depois hidratante, pois o primeiro inviabiliza a penetração do segundo. Para uma maior hidratação, devemos usar primeiro o creme e após o óleo, de preferência o de semente de uva e de amêndoas, por formarem este filme com maior eficiência.
5. Filtro solar: A radiação ultravioleta está presente o dia todo (UVA) e não podemos nos descuidar nunca, principalmente quando somos submetidos a tratamentos estéticos. O filtro solar deve ser usado quando praticamos esportes, frequentamos praias ou piscinas. Além de ser importante para a nossa saúde, o filtro é fundamental para combater o fotoenvelhecimento da pele provocado pelo excesso de exposição ao sol. O indicado é FPS igual a 30 no dia a dia, e em caso de prática de atividades ao ar livre FPS igual a 60.
6. Alergias: O inverno é propício a alergias de pele em pessoas pré-dispostas geneticamente. É o caso da “dermatite atópica”, que faz parte de um quadro síndromômico chamado de “atopia” constituída de sintomas respiratórios (asma, bronquite, rinite) e cutâneos (aspereza, ressecamento e coceira no corpo). É uma herança poligênica, ou seja, ainda não foi detectado um único gen responsável e sim um grupamento genético com expressão muito variável dentro de uma mesma família. Geralmente os sintomas na pele começam pelas partes mais expostas como as mãos, depois a face e os lábios ficam ressecados passando para braços e pernas e por último todo o tronco. Imersões em água e/ou banho prolongados, especialmente com sabões detergentes e que ressecam a pele devem ser evitados.
7. Alimentos: Frutas e legumes têm muitos nutrientes e alto teor hídrico. Prefira alimentos ricos em vitamina B que podem aumentar a oleosidade da pele e dê preferência a farinhas não refinadas, grãos e derivados de soja, que evitam o ressecamento.
8. Água: Beba muita água, pois no inverno o seu consumo cai e isso também contribui para o ressecamento da pele.
1. Banhos: O tempo máximo deve ser de três minutos, com a água a uma temperatura de até 26C. Com a queda de temperatura, temos a tendência a tomar mais banhos quentes, mas a água quente pode ressecar pele do corpo e aumentar a oleosidade do couro cabeludo pela vasodilatação.
2. Sabonetes: Os alcalinos são irritantes e detergentes; os antissepticos reduzem a camada lipídica protetora do corpo. Se houver necessidade de mais de um banho por dia, o ideal é usar sabonete apenas uma vez e, nos outros banhos, ensaboar apenas as regiões críticas (pés, partes íntimas e dobras). Os sabonetes mais adequados são os neutros ou com base hidratante, sabonete líquido ou shower óleo — sabonetes em óleo, que limpam sem ressecar, que têm pH mais semelhante ao da pele e, por isso, agridem menos.
3. Hidratantes: Ajudam a recuperar a barreira protetora da pele. No inverno, é indicado hidratar o corpo com cremes de alta concentração de petrolatum, fosfolipídeos e ceramidas. Outros ativos bastante usados para a hidratação da pele são a ureia, o ácido hialurônico, a glicerina, a alantoína, PCa-Na e lactato de amônia, que podem ser veiculados em manteigas, cremes e loções. Hoje, devido ao grande avanço da tecnologia e com a descoberta das aquaporinas — canais responsáveis pela entrada e saída de água da membrana celular — conseguimos uma hidratação mais potente e muito mais profunda da pele. Para prolongar a umidade, aplique o hidratante na pele ligeiramente úmida ou imediatamente após o banho.
4. Óleos: Alguns não têm poder de hidratação direta, pois não conseguem penetrar na pele e atuam formando um filme de proteção, retendo a água que perdemos através da evaporação. Por isso não devemos passar óleo e depois hidratante, pois o primeiro inviabiliza a penetração do segundo. Para uma maior hidratação, devemos usar primeiro o creme e após o óleo, de preferência o de semente de uva e de amêndoas, por formarem este filme com maior eficiência.
5. Filtro solar: A radiação ultravioleta está presente o dia todo (UVA) e não podemos nos descuidar nunca, principalmente quando somos submetidos a tratamentos estéticos. O filtro solar deve ser usado quando praticamos esportes, frequentamos praias ou piscinas. Além de ser importante para a nossa saúde, o filtro é fundamental para combater o fotoenvelhecimento da pele provocado pelo excesso de exposição ao sol. O indicado é FPS igual a 30 no dia a dia, e em caso de prática de atividades ao ar livre FPS igual a 60.
6. Alergias: O inverno é propício a alergias de pele em pessoas pré-dispostas geneticamente. É o caso da “dermatite atópica”, que faz parte de um quadro síndromômico chamado de “atopia” constituída de sintomas respiratórios (asma, bronquite, rinite) e cutâneos (aspereza, ressecamento e coceira no corpo). É uma herança poligênica, ou seja, ainda não foi detectado um único gen responsável e sim um grupamento genético com expressão muito variável dentro de uma mesma família. Geralmente os sintomas na pele começam pelas partes mais expostas como as mãos, depois a face e os lábios ficam ressecados passando para braços e pernas e por último todo o tronco. Imersões em água e/ou banho prolongados, especialmente com sabões detergentes e que ressecam a pele devem ser evitados.
7. Alimentos: Frutas e legumes têm muitos nutrientes e alto teor hídrico. Prefira alimentos ricos em vitamina B que podem aumentar a oleosidade da pele e dê preferência a farinhas não refinadas, grãos e derivados de soja, que evitam o ressecamento.
8. Água: Beba muita água, pois no inverno o seu consumo cai e isso também contribui para o ressecamento da pele.