12.12.2014

Mucuripe


Mucuripe
Fagner


Aquela estrela é dela
Vida, vento, vela, 
leva-me daqui...

As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vou levar as minhas mágoas
Prás águas fundas do mar
Hoje a noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar

Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo ainda era flôr
Sob o meu chapéu quebrado
O sorrido ingênuo e franco
De um rapaz novo encantado
Com 20 anos de amor
 

Como Ter Um Bom Dia - Gratidão

Planos de saúde terão que substituir prestadores descredenciados

Beneficiários deverão ser comunicados em até 30 dias, segundo ANS.
Multa por não substituição será de R$ 30 mil, e por não aviso, R$ 25 mil.

Cristiane Cardoso Do G1, no Rio
As operadoras de planos de saúde serão obrigadas a substituir os prestadores de serviços não-hospitalares – clínicas, ambulatórios, centros de imagens e profissionais – que forem descredenciados, por outros equivalentes a partir do dia 22 de dezembro. A decisão é parte da nova regulamentação da Agência Nacional de Saúde (ANS), divulgada nesta sexta-feira (12).
“Cada vez que a operadora tirar um prestador não hospitalar – porque o hospitalar já existe regra própria – o médico, fisioterapeuta, clínica, ambulatório, terá que colocar outro prestador equivalente. O objetivo é garantir a assistência contratada ao consumidor”, explicou a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.
A comunicação da substituição aos beneficiários do plano deve ocorrer em até 30 dias e deverá ser feita no portal da operadora, centrais de atendimento e envio impresso do endereço eletrônico e telefone de onde a lista de trocas está disponível. Segundo a ANS, a multa para a não substituição do prestador de serviço descredenciado será de R$ 30 mil e a penalidade por não aviso aos clientes dos planos será de R$ 25 mil.
A lei 13.003, que foi sancionada em 24 de junho de 2014, torna obrigatória ainda a existência de contratos escritos e detalhados entre operadoras e prestadores com obrigações e responsabilidades específicas.
“O objetivo é equilibrar o mercado entre operadores, administradoras e consumidores”, completou Martha. De acordo com ela, à inexistência de contrato ou falha nas regras do contrato caberá multa de R$ 35 mil.

Reajustes e contratos
A lei determina ainda que quando não houver consenso entre operadora e prestador sobre o reajuste do valor do serviço e prazos para faturamento dos pagamentos, a ANS passará a ter a atribuição de estabelecer um índice de reajuste, que será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) – a inflação oficial do país. Operadora e prestador terão 3 meses concluir acordo.

“E a gente também está prevendo o uso de um fator de qualidade nesse reajuste daqui a dois anos. As operadoras terão um ano para adaptar seus contratos para o que tiver de diferente. No primeiro ano, a gente vai aplicar o índice da agência nos casos das cláusulas não estiverem claras. A partir de 2016, todos os contratos têm que estar escritos e assinados”, afirmou Martha.
O diretor-presidente da ANS, André Longo, adiantou que “não há mudança para os reajustes anuais dos consumidores. Estamos tratando da relação médicos, dentistas e clínicas com operadoras”, garantiu André Longo.
Critério de equivalência
Ainda de acordo com a ANS, os novos estabelecimentos e os novos profissionais deverão atender preferencialmente no mesmo município. “Se não existir, poderá ser no município limítrofe, se não, mesma rede de atendimento de saúde”, completou a diretora.

A agência admitiu, no entanto, que não há ainda um critério de qualidade no que concerne à prestação do serviço e, com isso, a ANS não tem como garantir que a nova clínica, centro de imagem ou profissional oferecerá serviço com a mesma qualidade do anterior.
“Não entrou porque ainda precisa desenvolver. O critério de equivalência para substituição de prestadores não hospitalares que vamos utilizar nesse primeiro momento é o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES/MS)”, explicou Martha. Para os médicos, fisioterapeutas e nutricionistas será a mesma habilitação de profissional de saúde. “Se ele tirou um oncologista, terá que colocar outro oncologista. Se a substituição for de um fisioterapeuta, terá que colocar outro fisioterapeuta”.

Profissão “modelo”: A versatilidade das Tops

Profissão “modelo”: A versatilidade das Tops
Que garota nunca brincou de ser modelo? E mais: viveu um dia de top model, fazendo um book no estúdio? (quem cresceu na capital mineira, na década de 90, possivelmente ainda guarda as fotos produzidas no antigo estúdio Sonora. Pode confessar!).
Mas o fato é que ser modelo vai muito além do glamour estampado nas páginas das revistas. A profissão requer uma disciplina e sacrifícios determinantes para se destacar neste meio tão concorrido.
Quem cobre os bastidores de uma semana de moda vê de perto essa realidade. Ficamos cansadas só de acompanhar, por exemplo, a maratona que foi o São Paulo Fashion Week para a modelo Thairine Garcia. Aos 16 anos, ela participou do casting de 20 desfiles da temporada, muitos deles seguidos. Como se sabe, cada trabalho exige um visual diferente, uma nova postura e, até mesmo, uma personalidade distinta.
Thairine Garcia desfila para Animale, Osklen e Têca | Fotos: Zé Takahashi
E como a promissora modelo encara tanta mudança? “Acho divertido! Adoro isso de poder mudar a cada desfile. Para mim, é natural o processo de ter que assumir um novo personagem a cada trabalho, porque conto com a ajuda dos profissionais que já me passam o que eles querem”, diz.
E isso não é apenas empolgação de new face. A top Alícia Kuczman é veterana em semanas de moda nacionais e internacionais e compartilha com Thairine o brilho ao falar dessa versatilidade exigida pela profissão. “Poder mudar a cada desfile é a coisa mais maravilhosa! Amo o meu trabalho e acho muito mágico você descobrir novas camadas dentro de si mesma”, afirma Alícia.
Alícia Kuczman desfila para Victor Dzenk, Colcci e Lilly Sarti | Fotos: Zé Takahashi
Alícia destaca ainda que o mercado exige, cada vez mais, esse lado camaleoa da modelo. “Hoje em dia, isso acontece não só para fotos e desfiles, como também em fashion films, que estão muito comuns. E com essas evoluções tecnológicas, a modelo tem que ser cada vez mais completa, não pode ser só um rostinho bonito. É preciso muitos outros atributos”, acredita.
E como em qualquer profissão, há também o lado negativo em estar sempre produzida. “Não é tão legal quando temos que adotar um visual que não gostamos, como acontece quando tenho que pintar os cabelos de uma cor que não combina comigo. Mas gosto do meu trabalho e é divertido mudar sempre”, conta Thairine.
A versatilidade de Thairine: em cada desfile, uma mulher diferente! Na ordem: Pedro Lourenço, Reinaldo Lourenço, Lolita, 2nf floor, Ellus e Tufi Duek | Fotos: Zé Takahashi
Alícia vai além: “Honestamente não vejo o lado negativo nisso, mesmo com os danos que os cabelos e a pele sofrem. Eu tinha um cabelo gigante e tive que cortar chanel, porque ele estava detonado e não fica mais bonito, nem mesmo produzido. Mas isso faz parte do ofício. Para ser médico, você tem que estudar, para ser modelo tem que desgastar a imagem. O que importa é que amo o que faço e isso me faz sorrir de dentro!”, finaliza.
http://fashionistando.com/profissao-modelo-a-versatilidade-das-tops/

BUSCANDO CARINHO


Por Marcial Salaverry

Venha querida, se hoje estás carente,
precisando de um carinho urgente,
venha para meus braços,
entregue-se aos meus quentes abraços...
Assim, te darei felicidade,
acabando com tua saudade...
Assim abraçadinhos,
gostosamente agarradinhos,
apenas procurando ver "a banda passar",
poderemos tranquilamente nos amar...
Assim... esquecendo-te da TPM, e da menarca da alma,
solte todo o amor que tens no coração...
Venha, se achegue,
mate a minha sede de carinhos
venha pro nosso ninho
aqui tu tens teto, atenção,
beijinhos de montão,
não se sentirá solitária,
Ouviremos música do sertão:
moda de viola,
daquela bem de raiz,
tu deixarás por um triz essa solidão infeliz
e fará no meu coração morada
durante o dia ouvirá cantar a passarada
durante e à noite, veremos juntos a noite enluarada
Os dias de mal estar logo passarão
porque vais te sentir enamorada...
e loucamente apaixonada,
só terás pensamentos para mim,
passearemos pela praia de mãos dadas
buscando a paz das pessoas conquistadas.


Visite Depressão em Verso e Prosa em:
http://silviamota.ning.com/groups/group/show?id=5503497%3AGroup%3A5765&xg_source=msg_mes_group

Beleza é fundamental?

Beleza é fundamental!

Imagem veiculada nas redes sociais pelo perfil de Thercles Silva.
Quando Vinícius de Moraes escreveu “as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”, ele provavelmente não esperava que as feministas, um dia qualquer, fossem encontrar sentido nessa frase, quando isolada do restante do poema “Receita de Mulher” e da simbologia que mistura cultura sexista, anatomia e gastronomia em uma só descrição. Vamos fazer de conta que essa análise literal não tenha avançado além das duas primeiras linhas da poesia de Vinícius para, aí sim, concordar com ele que, sob outro prisma, a beleza é mesmo fundamental. A beleza do amor, do respeito fraterno pela vida e pelo ser humano, da luta em favor das causas sociais e da defesa intransigente das instituições democráticas, bem como das liberdades individuais.
Em diversos momentos da história das civilizações, a criatividade, inteligência e o senso crítico foram sufocados pelo medo de que essas qualidades comprometessem as estruturas de poder vigentes e abalassem o “establishment”. Sendo as mulheres o elo mais frágil da nossa cultura arcaica e patriarcal – em franco processo de mudança, após o advento da eleição da primeira mulher presidenta da República, Dilma Rousseff, e já não era sem tempo -, a coragem, resistência, garra, perseverança e determinação para lutar por seus direitos são indicadores, sem qualquer sombra de dúvida, da beleza feminina.
Mulher bonita é a que luta e, como escreveu Vinícius, sim, “beleza é fundamental”. .
“Deus dá a todos uma estrela. Uns fazem da estrela um Sol. Outros nem conseguem vê-la.”
(Helena Kolody)

Para sonhar com o futuro ou até para inventá-lo seria essencial ter construído alguma coisa no passado

O Dia
Rio - O poema é longo e foi escrito há 55 anos. Chama-se ‘Receita de Mulher’, de Vinicius de Moraes, e ficou conhecido por conta da primeira estrofe que diz: “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. E, em nome da beleza, desde sempre, se faz loucuras ou se toma cuidados especiais, dependendo, é claro, da proposta ou da lucidez de cada mulher. Não que os homens não queiram ser belos, mas são menos preocupados ou não admitem a angustiante preocupação com a mesma franqueza das mulheres.
Nestes tempos em que vivemos, cada dia mais as mulheres se esquecem da lógica ou da precaução diante das promessas de rejuvenescimento e de beleza. Todas queremos ficar mais bonitas, mais jovens ou mais magras. E são desejos legítimos. A questão é como fazer isso ou quando tomar uma decisão, cirúrgica ou não, sem correr o risco de ficar com cara de aquário ou de virar um susto permanente. Ou correr risco de vida por conta de uma gordurinha aqui ou ali ou pelo desejo alucinado para ter mais coxa, ou mais bunda, ou mais peito, ou menos rugas. Nada contra uma plástica ou um procedimento bem feito, com um profissional competente e cuidados necessários. Tudo a favor da felicidade, da recuperação da autoestima ou da alegria de viver.
Fico pensando nas mulheres muito bonitas. Como deve ser especialmente difícil envelhecer tendo sido tão linda. Quanto uma Elizabeth Taylor, Audrey Hepburn, Tônia Carrero ou Vera Fischer. E como deve ser tentadora a possibilidade de recuperar a beleza da juventude, diante de todos os recursos modernos. E como deve ser necessário ser firme para não ceder aos exageros. Tudo isso me vem à cabeça porque estou lendo o livro que a bela Sofia Loren escreveu para contar sua vida (‘Ontem, Hoje e Amanhã’, da editora Best Seller) e me deliciando com suas histórias e belas fotos.
oje, Sofia é uma linda mulher de 80 anos, avó de quatro crianças que, como todas as avós, quer agradar os netos com mesa farta, vivendo um outro momento de beleza. É muito lindo e lúcido o que ela diz, analisando sua própria vida . Escreve Sofia:“Cada fase da vida traz consigo caprichos e armadilhas. Aos 30 anos somos jovens e inseguros. Aos 40, fortes, mas um tanto cansados, aos 50 vem a sabedoria e talvez um pouco de melancolia. Mas quando chegamos ao limiar dos 80, somos tomados pelo desejo de recomeçar tudo outra vez, renascemos nas recordações e nos apaixonamos pelo futuro”. Talvez valha a pena acrescentar que para sonhar com o futuro ou até para inventá-lo seria essencial ter construído alguma coisa no passado além de se preocupar só com a beleza, mesmo concordando com o poeta e acreditando que beleza é fundamental

Leda Nagle

Estudo mostra que cariocas fazem menos exercícios do que a média dos brasileiros

Para compensar, no consumo de álcool e cigarro, os moradores do estado estão um pouco melhores do que o restante do país

Helio Almeida
Rio - Ao contrário do que se pensava, os hábitos saudáveis não estão em alta no Rio. Pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em 2013, revela que os cariocas têm alimentação pior e praticam menos exercícios físicos do que a média dos brasileiros. Para compensar, no consumo de álcool e cigarro, os moradores do estado estão um pouco melhores do que o restante do país.
O Rio de Janeiro é o estado da região Sudeste onde se praticam menos atividades físicas regularmente (20%), abaixo da média nacional (22,7%). São Paulo lidera na região, com 23,5% da população que disse fazer exercícios, seguido de Minas Gerais (22,8%), e do Espírito Santo (21,4%).
Ao ser analisada por gênero, a pesquisa mostra que homens do Rio se exercitam mais do que as mulheres. Enquanto eles são 26,6%, elas somam 15,9%. Com a comparação feita no Sudeste, os homens do Rio só perdem para os de São Paulo (28,2%) e as mulheres, quem diria, para todas da região.
Bruno e a mulher, Antônia, não dispensam um churrasquinho com cerveja, comprado em ambulantes
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
No grupo dos sedentários, estão o motorista Bruno Godin, 36 anos, e a dona de casa Antônia Pereira, 43. “Não tenho tempo para fazer exercícios, porque na minha folga eu uso pra descansar”, explica Antônia. Já Bruno é mais direto. “Gosto de comer salgados. Quanto mais sujo mais gostoso”. Quando o assunto é alimentação, o Rio é o estado onde é mais comum trocar uma das refeições por sanduíches, salgados ou pizzas. Enquanto a média nacional é de 6,6%, no Rio são 11%, bem acima da média no Sudeste, que é de 8%.
Para compensar, 40,4% do estado consomem hortaliças, 3% mais que a média nacional. Porém, o Rio ainda perde para todos os estados do Sudeste. O que não acontece com o consumo de peixe, alimento consumido por 70% da população ao menos uma vez na semana.
Mas no Rio cerca de 12% das pessoas disseram exagerar no consumo de sal, assim como beber refrigerante. Cerca de 25,6% dos entrevistados afirmaram que ingerem a bebida regularmente, acima do verificado no país, que é de 23,4%. As mulheres evitam consumir refrigerante (25,2%), mas não é muito diferente dos homens (26%).
Foto:  Arte: O Dia
Conforme o levantamento do IBGE, a falta de hábitos alimentares saudáveis, combinados ao tabagismo e ao álcool, aumenta o risco de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas do coração. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a pesquisa vai ajudar a direcionar nossas ações.
“Temos que tratar todas essas questões como um problema de saúde pública”, disse o titular da pasta.
Homem bebe muito mais que mulher
No país, mais de 24% da população acima dos 18 anos de idade que consomem bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana são homens – e esse consumo é quase o triplo entre do das mulheres.
O consumo da bebida por homens também disparou no Rio. Enquanto 14,1% das mulheres consomem bebidas alcoólicas, os homens chegam a 31,8%.

O consumo de álcool também é mais frequente entre pessoas com maior número de anos de estudo. Entre os entrevistados com Ensino Superior completo, aqueles que admitiram consumo da bebida semanalmente foram 30,5% do total com esse grau de escolaridade, acima da média nacional — enquanto que entre os sem instrução ou com Fundamental incompleto essa fatia era de 19%.
A pesquisa, que ouviu 63 mil pessoas em todo o país, também mostrou que o Rio está próximo da média nacional dos que fumam cigarro. Enquanto no Brasil 14,5% da população fuma, no Rio são 12,5%, número menor entre os estados do Sudeste.
O segundo maior caso de hipertensão
Com a qualidade de vida afetada pelos péssimos hábitos, é grande o número de doenças crônicas no país. Entre os maiores casos estão a hipertensão (21,4%), o diabetes (6,2%) e os problemas cardíacos (4,2%).
O Rio é o segundo estado com o maior número de casos de hipertensão (23,9%), atrás apena de Minas Gerais (24%), e na frente de São Paulo (23%) e Espírito Santo (20,6%).

A doença afeta mais as mulheres no estado fluminense. Enquanto 21% dos homens têm hipertensão, as mulheres somam 26%. Mesmo assim, muitos têm visão positiva sobre a própria saúde.No Rio, 70,9% da população considera a saúde boa ou muito boa, porém atrás de São Paulo (71,8%) e Minas Gerais (71,6%). Contudo, 70% dos entrevistados no Rio consideram que têm saúde boa ou muito boa. Mesmo assim, no Rio são 12,5% de pessoas que fumam, próximo da média nacional, que são 14,5%.

Médicos são liberados para receitar derivado da maconha


Canabidiol só pode ser adquirido no exterior, para crianças e adolescentes com epilepsia

O Dia
Rio - O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso do canabidiol (CBD) — uma das substâncias da maconha — para fins terapêuticos. Agora, médicos brasileiros poderão prescrever o CBD, mas apenas para crianças e adolescentes com epilepsias e que sofrem convulsões.
A decisão não significa que o produto tenha sido liberado no Brasil. Pelo contrário: é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O que a resolução muda é que, a partir dela, médicos têm ‘aval’ do conselho para prescrever a substância. A receita médica é imprescindível para ser feito um pedido excepcional, junto à Anvisa, de compra do medicamento no exterior.
Segundo o CFM, como não há evidências que comprovem a total segurança e eficácia dos canabinoides, a resolução prevê o ‘uso compassivo’, ou seja, quando os pacientes não respondem bem aos tratamentos conhecidos. “A epilepsia é distúrbio cerebral que acomete em torno de 1% da população, prejudica a qualidade de vida e pode provocar danos cerebrais”, diz o 1º vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.
Ainda segundo a resolução, apenas neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem fazer a prescrição. Os profissionais devem fazer cadastro online junto aos Conselhos de Medicina. Pacientes que fizerem tratamento com o CBD também serão cadastrados. Possíveis efeitos colaterais — como sonolência e fraqueza — serão monitorados. Um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido terá de ser apresentado e assinado pelos interessados. A regra do conselho proíbe a prescrição da erva in natura, bem como de quaisquer outros derivados que não o canabidiol.
Anvisa poderá mudar regras
O CBD deverá ser usado junto às medicações que o paciente vinha utilizando anteriormente. As doses variam de 2,5 miligramas diários por quilo de peso do paciente a até 25 miligramas. A Anvisa está discutindo a possibilidade de mudar as regras em relação ao canabidiol. O tema foi discutido em reunião, em maio, e deve voltar à pauta da agência no dia 18.
Desde abril, a Anvisa recebeu 309 pedidos especiais de importação do CBD. Desses, 262 foram autorizados, 25 aguardam o cumprimento de exigências, cinco estão em análise e dez, em tramitação para autorização.

Relembre as principais mudanças com o Novo Acordo Ortográfico


 por Sérgio Nogueira
Entender nosso sistema ortográfico é, sem dúvida, um passo importante. Para tanto, vamos conhecer o pouco que mudou com novo acordo ortográfico. É bom lembrar que a reforma ortográfica está vigente desde janeiro de 2009.
Que fique bem claro: o que houve recentemente foi a prorrogação da fase de adaptação às mudanças por mais alguns anos.
Que tal um resuminho? Vamos, então, as principais mudanças:

1ª) Nos acentos gráficos:

a) Palavras terminadas em “ôo(s)” perdem o acento circunflexo: voo(s), enjoo(s), perdoo, magoo, abençoo...

b) Verbos terminados em “êem” perdem o acento circunflexo: eles creem, deem, leem, veem, releem, preveem...
Obs.: as formas plurais dos verbos TER e VIR e seus derivados mantêm o acento circunflexo: eles têm, eles vêm, eles detêm, eles intervêm...

c) A vogal tônica do hiato formado com ditongo decrescente perde o acento agudo: fei-u-ra, bai-u-ca, Bo-cai-u-va...
Obs.: o acento agudo permanece se o hiato não é formado com ditongo decrescente: sa-ú-de, ga-ú-cho, con-te-ú-do, sa-í-da, pre-ju-í-zo...

d) Os ditongos abertos “éi” e “ói”, em palavras paroxítonas, perdem o acento agudo: i-dei-a, as-sem-blei-a, ge-lei-a, eu-ro-pei-a, joi-a, eu a-poi-o, he-roi-co, as-te-roi-de, an-droi-de...
Obs.: o acento agudo permanece nas palavras oxítonas e nas monossílabas: papéis, anéis, pastéis, herói, destrói, troféu, chapéu, réu, céu, dói...

e)  Palavras homônimas que perderam o acento diferencial de timbre ou tonicidade: ele para, o(s) pelo(s), eu me pelo (tu te pelas, ele se pela), o(s) polo(s), a pera.
Obs.: o verbo PÔR e a forma PÔDE (passado do verbo PODER) mantiveram o acento circunflexo.

2ª) No uso do trema:
Foi abolido: frequente, consequência, tranquilo, aguentar, bilíngue, linguiça, arguição...
Obs.: o trema só foi mantido nas palavras derivados de nomes estrangeiros: mülleriano...

3ª) No uso do hífen:
Perdem o hífen:
a) Palavras compostas com elemento de conexão: dona de casa, pé de cabra, quartas de final, mão de obra, dia a dia, passo a passo, sobe e desce, disse me disse...
Obs.: as palavras ligadas à zoologia e à botânica mantiveram o hífen: joão-de-barro, copo-de-leite...

b) Palavras derivadas com prefixos dissílabos terminados em vogal, se a palavra seguinte não começar por “H” ou “vogal igual” à vogal final do prefixo: autoatendimento, autorretrato, autossustentável, antivírus, antiético, antissocial, antirracista, infraestrutura, contraindicação, minissaia, minirreforma...
Obs.: o hífen se mantém se a palavra seguinte começar por “H” ou “vogal igual” à vogal final do prefixo: auto-hipnose, anti-horário, infra-hepático, mini-hospital, contra-ataque, sobre-erguer, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, micro-ondas...

c) Todas as palavras derivadas com o prefixo “co-“: coprodução, cofundador, coirmão, coabitar, coerdeiro, cosseno, corresponsável...

d) Todas as palavras formadas com o advérbio NÃO ficam separadas sem hífen: não fumante, não agressão, não governamental, não pagamento...
É isso aí. Bom proveito.
Por fim, uma velha dúvida: coco OU côco?
                  
Não há quiosques de beira de praia, bares e restaurantes que não escrevam “côco”, com acento circunflexo no primeiro “o”.
O problema é que a palavra COCO nunca teve acento gráfico. Esse é o perigo, pois “ortografia é memória visual”. Todos nós vemos diariamente e em vários lugares o tal “côco” e isso nos faz acreditar que assim deveria ser escrito. A mesma memória visual que nos ajuda tanto pode, às vezes, devido ao mau uso desenfreado, criar uma “falsa ortografia”: “côco”, “mussarela”, “paralização”, “impecilho”, “previlégio”...
A grafia oficial, registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de letras, é: muçarela, paralisação, empecilho, privilégio e COCO.
E por que COCO não tem acento circunflexo? Simples. Nunca acentuamos graficamente as palavras paroxítonas terminadas em “o”: ovo, olho, novo, bolo, jogo, teto, sapato, palito...
Assim sendo, COCO também se escreve sem acento gráfico.
As palavras terminadas em “o” só recebem acento gráfico quando são oxítonas: avó, avô, jiló, gigolô, paletó...
Quem tem acento circunflexo, portanto, é o COCÔ.

Queda nas ações da Petrobras ajuda a tirar pequeno investidor da Bolsa


Especialistas se dividem em relação ao que fazer com ações da estatal.
Preço das ações da empresa caiu abaixo de R$ 12, o menor desde 2005.

Marta Cavallini Do G1, em São Paulo
Evolução do valor das ações da Petrobras (Foto: Editoria de Arte/G1)
Abalada pelos escândalos de corrupção, a Petrobras perdeu seu posto entre as empresas favoritas dos investidores – e tem ajudado a tirar o pequeno investidor da bolsa de valores. A estatal, que por muito tempo foi a maior empresa do país, tem visto o valor de suas ações “derreter”, afetado também pelo aumento da dívida da empresa e pela queda no preço do petróleo.
As ações da petroleira atingiram esta semana seu menor valor em nove anos: na terça-feira, as preferenciais (mais negociadas) fecharam a R$ 11,36, o menor preço desde 19 de agosto de 2005. Ao mesmo tempo, a participação dos pequenos investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a 14% do total – a menor em 16 anos, superando apenas os 12,3% registrados em 1998.
Mas nesse momento delicado para a empresa, é uma boa hora para investir ou vender as ações da estatal? O G1 ouviu especialistas sobre o assunto – e não há unanimidade.
O que fazer?
Para Felipe Miranda, analista da Empiricus Research, a tendência é que o valor das ações da Petrobras caia ainda mais, e que a empresa emita mais ações para cobrir o “rombo”: “o petróleo cai, cria ambiente de estrangulamento financeiro, e isso implica mais queda”, diz.

Para ele, não é uma boa comprar ações da estatal, mas sim de vender, e o quanto antes, melhor. “Tem o escândalo, a queda do petróleo e a questão da dívida, tudo leva para queda. Tem que vender porque está valendo cerca de R$ 12, o preço que deveria estar é R$ 10, então pode chegar a R$ 10, tudo converge para o seu valor teórico”, explica.
Já a planejadora financeira Myrian Lund aconselha esperar as decisões da nova equipe econômica antes de tomar qualquer decisão em relação à compra ou venda de ações da Petrobras. A consultora diz que a estatal perdeu credibilidade entre os investidores por ingerências governamentais, e só vai voltar ao normal quando o mercado sentir confiança.
“Os escândalos influenciam no sentido de que podem ser questionadas por investidores, como já está ocorrendo com investidores americanos, que estão questionando judicialmente a quebra das regras de uma empresa aberta, negociada em Bolsa, como transparência, disponibilização de informações relevantes, entre outras. Enquanto fatos como esses estiverem acontecendo, a empresa vai permanecer na geladeira”, diz.
Miranda, da Empiricus, afirma que a divulgação do balanço da empresa (prevista para esta sexta-feira) pode representar um alívio para a companhia, mas será a curto prazo, porque tirará o foco dos escândalos e do preço do petróleo. Mas depois a turbulência acabará voltando: “enquanto houver a questão dos escândalos, a Petrobras só tem a perder”.
O analista recomenda considerar outras alternativas na própria Bolsa ou outros investimentos. Ele lembra que os juros de 11,75% ao ano são muito atraentes para fundos de renda fixa, atrelados à taxa Selic, como CDBs pós-fixados, fundos DI, Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e títulos públicos negociados via Tesouro Direto. “Até o dólar tem clara tendência de apreciação”, afirma.
FGTS
Miranda acha que quem usou o dinheiro do FGTS para comprar as ações da Petrobras deve pegar o dinheiro de volta. “Tem que olhar para a frente, já perdeu 30% do FGTS, estar com o FGTS é a melhor forma de recuperar? Ou é melhor comprar ações de outras empresas? Tem que pensar onde alocar o dinheiro”.

Já Myrian diz que voltar o dinheiro investido para o FGTS é perda, pois rende abaixo da inflação (o rendimento do FGTS é de 3% ao ano mais TR. O resgate do FGTS só é permitido, por exemplo, na aposentadoria, compra de imóvel ou demissão sem justa causa).
“Na Bolsa, há sempre uma esperança de que a empresa possa reverter toda a expectativa negativa e voltar a ser procurada por investidores institucionais. Neste caso, é melhor esperar, pois a empresa não vai acabar. O investimento só é perdido se a empresa falir”.
Pequenos investidores na Bovespa (Foto: Editoria de Arte/G1)
Saída de pessoas físicas da Bovespa
Myrian Lund diz que a principal razão para a queda no número de pequenos investidores na Bovespa é porque eles querem resultados rápidos e, neste momento, o mercado não está dando oportunidades de ganhos.

“Esses investidores estão concentrados em papéis de empresas com maior liquidez, como Petrobras e Vale, que registram perdas por conta do mercado internacional, onde os preços do petróleo e minério estão em queda. No caso da Petrobras, as perspectivas de bons resultados também ficam comprometidas com as investigações sobre a corrupção na empresa”, explica.
Em 28 de novembro, eram 558.825 pequenos investidores na Bovespa, sendo 421.491 homens (75,42%) e 137.334 mulheres (24,58%). São Paulo tinha 241.941 desses investidores, ou 49,57% do total, e o Rio de Janeiro tinha 94.973, ou 21,34%. A maior parte dos pequenos investidores estava concentrada na faixa etária entre 26 e 55 anos: 356.193. No entanto, a faixa etária dos que têm mais de 66 anos concentravam a maior fatia do dinheiro investido: 44,17%, seguida da faixa entre 56 e 65 anos, com 21,48% dos valores da Bolsa.
Segundo Miranda, a Petrobras tem papel relevante na saída dos pequenos investidores da Bolsa, mas há outros fatores que pesam, como a própria Bolsa caindo, o fraco desempenho da economia, o que faz com que os investidores vendam as ações para cumprir outras obrigações, pois não têm renda nova para investir em papéis. “Muitas pessoas físicas também saíram com a desvalorização das empresas do Eike Batista. Nesse caso, as pessoas não voltam. Não adianta falar que foi um caso específico, elas ficam ressabiadas”.
De acordo com Amerson Magalhães, diretor da Easynvest, as ações da Vale e Petrobras respondem por 30% do volume negociado na Bovespa, mas não foram apenas as duas empresas que contribuíram para a fuga das pessoas físicas. “Existe um contexto que não favorece as ações. O investidor tem o hábito de olhar pelo retrovisor, e quando olha para trás, a retrospectiva não é muito boa. A Bolsa vem oscilando sempre abaixo dos 70 mil pontos desde 2010, e isso não desperta muito o interesse. E se não há uma expectativa de valorização da empresa, ela deixa de fazer parte do portfólio dos investidores”, diz.
Magalhães diz que a valorização dos imóveis e a taxa de juros alta também retiraram o investidor da Bolsa. “As pessoas sempre buscam o que rende mais”.
Para Miranda, o brasileiro não tem cultura de investimento em ações e a educação financeira é muito baixa. Já na opinião de Myrian, os pequenos investidores não têm capital, pois normalmente usam o dinheiro de reserva financeira. Além disso, o comportamento do consumidor revela a aversão a perdas. Myrian considera que para os investidores pequenos voltarem à Bolsa, é preciso que entendam mais sobre mercado de ações e que seja resgatada a confiança no país.
“O pequeno investidor não está preparado para investir em ações. Com a Bolsa em alta as pessoas investem mais, sem levar em conta a capacidade de absorver perdas, mas o investidor tem que olhar como instrumento de investimento de longo prazo, analisar a empresa na qual está investindo, se tem boa governança, se paga seus dividendos. E não entrar porque vai comprar agora que está barato e vender depois que está caro”, diz Magalhães.

É novato em ações? Veja dicas de Myrian Lund para investir na Bolsa:
- Faça um curso para entender o que é o mercado de ações, numa instituição independente, de ensino ou na Bolsa de Valores.

- O pequeno investidor precisa entender que investimento em ações é de longo prazo.

- Defina seu objetivo ao comprar a ação, o que você espera dela e venda quando chegar ao seu objetivo.

- É preciso pesquisar sobre as empresas. Ao comprar ações você está entrando de sócio. Não é recomendável entrar de sócio sem conhecer a estrutura da empresa, suas características, seus mercados, seu potencial e seus riscos.

- Nunca compre uma única ação: é necessário diversificar  em setores diferentes.

- Se o motivo que levou você a comprar a ação está ameaçado, cuidado, pois, normalmente, é momento de pular fora e buscar uma nova ação.

- Não tenha medo de vender a ação mesmo que ainda não tenha dado lucro. É melhor sair com um prejuízo pequeno do que ficar aguardando indefinidamente uma solução positiva.

- Se a solução da empresa para a ameaça foi favorável, volte novamente.

- É necessário ter contato com a corretora e receber informações. A melhor corretora é a que dá mais subsídio para as decisões.

- Taxas de corretagem (cobrada por operação) e taxa de custódia (guarda dos títulos) variam bastante de acordo com a corretora. Mas não adianta ter baixas taxas e não ter acesso a relatórios.

- Para pequenos valores, se ficar comprando e vendendo, é melhor quem cobra menos de taxa de corretagem.

- Cada corretora define o valor mínimo para aceitar o cliente. Algumas abrem a conta sem pedir valor mínimo e outras podem pedir um valor para abrir a conta.

- A compra e venda de ações pode ser qualquer valor, independente da corretora.

- Não há necessidade de tempo mínimo de investimento. Pode comprar e vender no mesmo dia.

- Não é aconselhável investir o capital de uma só vez, e sim de forma gradual, conforme o comportamento do mercado.

- É mais fácil comprar do que vender. Não existe o momento certo de vender. Os grandes investidores começam a vender o papel enquanto está subindo porque ninguém sabe exatamente o momento em que a empresa vai chegar no seu máximo.

- Se você comprou uma ação que do ponto de vista das projeções de resultado indica que está barata e que pode subir pelo menos 20%, quando chegar a esse patamar, vende, comemora o resultado e busque outra ação. Não pode ter “dor de cotovelo” porque a ação continuou a subir.

- É aconselhável para ter dinheiro no longo prazo comprar mensalmente ações, ou mensalmente um ETF (fundo de índice de ações negociado em Bolsa). O ETF é uma boa opção para quem quer entrar na Bolsa e não sabe o que comprar porque se trata de uma carteira de ações que vai valorizar próximo ao índice de referência.

Menina de 11 anos morre ao levar choque com celular, diz hospital

Familiares relataram que ela ouvia música com aparelho ligado a tomada.
Condição precária de fone de ouvido pode ter facilitado acidente, em Goiás.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Uma criança de 11 anos morreu após sofrer uma descarga elétrica de um aparelho celular em uma fazenda há 30 quilômetros de Campo Alegre de Goiás, no sudeste do estado, na quinta-feira (11). Segundo a família de Maria Alícia Alves de Souza informou ao Hospital Municipal Leomar Marcelo de Morais, ela ouvia música com um fone de ouvido enquanto o equipamento estava ligado em uma tomada.
No momento do acidente a vítima estava acompanhada por dois irmãos mais novos enquanto os pais trabalhavam, o que dificultou o socorro imediato. Ela foi encaminhada ao hospital mas, segundo a unidade, já chegou morta ao local.
"Foi difícil o acesso, porque teve que chamar o pessoal na lavoura. Então até que chegaram passou da hora. Quando nós fomos avisados já tinha mais ou menos uma hora que tinha acontecido", disse a técnica em enfermagem Silma Pereira da Costa.
Segundo ela, a marca do fone de ouvido ficou no rosto da garota, que provavelmente estava molhada quando sofreu a descarga elétrica. A família explicou na unidade de saúde que a menina tinha limpado a casa onde morava instantes antes do acidente.
Para a Silma Costa, as condições do fone de ouvido podem ter contribuído para que a garota recebesse a descarga elétrica. "Era um fone de ouvido que passava na cabeça e ele não tinha espuma, não tinha nada, era só metal. Inclusive na hora da descarga queimou o rosto dela e ficou a marca certinha do aparelho", conta.
Maria Alícia Alves de Souza morreu após levar choque de celular em Campo Alegre, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Maria Alícia morreu após levar choque de celular
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O corpo foi encaminhado a uma funerária em Catalão, a 72 km de Campo Alegre, e depois seguiu para a Brasília de Minas (MG), cidade natal da família. A Polícia Militar, que afirmou que não houve registro de ocorrência do caso na corporação. Já o delegado da região, Diogo Andrade, disse que até a manhã desta sexta-feira (12) não tinha conhecimento sobre a morte da garota.
A dona da fazenda onde vivia a garota lamentou o acidente. "Uma menina muito boa, calma, muito amiga das crianças lá [na escola]", disse Renilda Martins.
Em Campo Alegre, muitos moradores ficaram assustados com a forma como a garota morreu e alertam para os cuidados ao manusear o aparelho celular. "Muitas pessoas não esperam nem o telefone terminar de carregar para já fazer o uso, e foi o que aconteceu com ela. Chocou muita gente aqui em Campo Alegre", disse a estudante Isabela Borges

Como trabalhará o nutricionista no futuro?



Com cada vez mais tecnologias disponíveis, pessoas substituem erroneamente consultas médicas por conselhos online.

A cada dia que passa, surgem sites e aplicativos disponíveis com os mais diversos conteúdos, e alguns que fazem muito sucesso com a população em geral são aqueles voltados à saúde, bem estar, alimentação, etc. Porém, um grande erro que muitas pessoas cometem são deixar de lado as consultas médicas para procurar em sites e aplicativos a resposta para seus incômodos.
Não faltam sites e aplicativos que fazem dietas mirabolantes, que prometem mundos e fundos – e, tudo isso, sem muitas vezes contar com a supervisão profissional por trás disso tudo. E como ficam os profissionais da área, que vêem seu trabalho “substituído” por páginas na internet?

“Nunca se viu tantos blogs, aplicativos e redes sociais influenciando a vida, e, consequentemente a alimentação dos brasileiros. Soma-se a isso a busca inacabável pelo corpo perfeito e pronto: temos a receita completa de pessoas que deixam de lado consultas médicas - já que para isso precisariam deslocar-se aos consultórios, fazer exames, investir dinheiro, etc. – e seguem apenas aquilo que está na internet, sem saber a veracidade ou qualidade do que é indicado”. 

Isso tudo acontece porque nos tempos atuais é ainda mais difícil de separar as informações confiáveis e sérias daquelas que são sensacionalistas e apenas desejam chocar os leitores. “Por isso acredito que nunca foi tão importante consultar um nutricionista ao invés de apelar para as dietas das revistas/blogs de moda. Hoje se tem uma variedade tão grande de alimentos, é possível criar tantos cardápios saudáveis e gostosos e adaptados para o dia-a-dia de cada um, e é uma pena que pessoas não enxerguem isso e prefiram continuar a fazer tudo por si mesmas, sem saber que muitas vezes podem até prejudicar sua saúde”.

Mas a tecnologia em si não é ruim para os nutricionistas e demais profissionais na área da saúde. “É claro que tem esse lado ruim, mas também somos extremamente auxiliados com mecanismos e ferramentas cada vez mais precisas para a nossa profissão”.  O sistema InBody 370, que faz uso da mais avançada tecnologia de bioimpedância, e é capaz de aliar precisão, simplicidade e rapidez, fornecendo uma informação completa sobre a condição atual da pessoa e uma orientação sobre a composição corporal ideal.

Esse sistema pode fazer a diferença  nas consultas. Até o momento, essa é a plataforma mais completa para as consultas, isso é de extrema importância para os pacientes".
 
Paula Souza Borges
Nutricionista

Relatório histórico da CNV: justiça agora depende de nós

Cliquem aqui e confiram a íntegra do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV).


A importância histórica do relatório final dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), entregue ontem à presidenta Dilma Rousseff, se imporá com o tempo e com nossa ação corajosa.
Como vemos, o jornal O Globo, por exemplo, que representa uma organização empresarial que apoiou a ditadura militar, seus crimes e a tortura, já iniciou em editorial hoje e na linha do noticiário a campanha para desmoralizar o relatório que expõe às novas gerações simplesmente a história e os fatos sobre o regime militar.
É um documento que, principalmente, exige que se faça justiça. Que a Suprema Corte de nosso país reveja sua posição contrária à revisão da Lei da Anistia o que é possível, sim, dada a nova composição do Supremo Tribunal Federal (STF) e a posição favorável do Ministério Público (MP). Além da condenação recente que o Brasil sofreu da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a Corte penal à qual está vinculado por decisão do nosso Congresso Nacional que aprovou a adesão do país à Convenção de San José da Costa Rica.
Os fatos e as provas estão narrados à exaustão no relatório da Comissão, que expõe nada mais que a verdade: o Brasil viveu sob uma ditadura que institucionalizou não apenas a tortura, mas os assassinatos e os desaparecimentos dos restos mortais dos oposicionistas. E que, ao contrário do que afirma hoje, de novo, a nossa direita – com os veículos de comunicação das Organizações Globo, da família Marinho à frente – não necessariamente eram armados ou membros de organizações da luta armada. Para ser vítima do arbítrio da ditadura bastava ser de oposição ao regime.
Para ser vítima do arbítrio da ditadura bastava ser de oposição ao regime
O país viveu sob ditadura, sob um regime que expurgou quase 6.200 praças e oficiais de suas Forças Armadas (FFAA), uma das principais instituições nacionais mas que, até hoje, se recusam a reconhecer perante a Nação os crimes de seus membros, e ainda não se democratizou. Praças e oficiais que as FFAA considerou “mortos” a ponto de pagar seus soldos (salários) a esposas ou familiares.
A ditadura demitiu dezenas de milhares de servidores públicos – número não levantado pela Comissão – por motivos dos mais simples e injustos aos mais vis. Exilou, também, dezenas de milhares de brasileiros, usou a execrável figura do banimento para tornar brasileiros apátridas, fechou milhares de entidades populares e sindicatos.
E impôs a sempre condenável censura. Não apenas à imprensa, mas a toda manifestação cultural no país. Acabou com a eleição direta de presidente da República, governador de Estado, de 1/3 do Senado criando os senadores biônicos, de prefeito das capitais e de centenas das principais cidades do país a pretexto de que eram estâncias hidrominerais e/ou municípios-áreas de segurança nacional. Porque os brasileiros em qualquer brecha, em qualquer eleição direta que havia “teimavam” em votar na oposição.
Cassou milhares de mandatos de eleitos pelo voto popular e de servidores públicos suspendendo seus direitos políticos por 10 anos – o que eram 10 anos pró-forma, já que na prática as vítimas jamais puderam voltar á atividade política até a vinda da anistia em 1979. Fechou o Congresso Nacional toda vez que este se rebelou contra a ditadura (1968, 1969, 1977…). E, pior, com apoio de quase toda a mídia e de grande parte do empresariado como a Comissão Nacional da Verdade revela em seu relatório.
Congresso de “faz de conta” era fechado toda vez que se rebelava
A ditadura se fez passar por democrata, mantendo um Congresso de faz de conta (aberto, de fachada) e dois partidos de mentira (ARENA e MDB), sendo que um deles, após receber o apoio dos brasileiros nas eleições de 1974 aos poucos foi se constituindo numa expressão popular e nacional da oposição a ditadura.
Ao trazer à luz do dia os crimes da ditadura, as violações dos direitos humanos – como se diz hoje em dia, na maioria dos casos para suavizar – a tortura e o assassinato político decidido pela cúpula militar e pela Presidência da República entre os chefes militares que nela se revezavam, a Comissão Nacional da Verdade estabelece a culpa dos responsáveis pelas decisões perante a História às novas gerações e aos tribunais nacionais e internacionais.
Responsáveis não apenas por  desfechar um golpe militar e rasgar a Constituição do país – crimes, por si só, já de lesa-pátria – mas por cometer crimes contra a humanidade.
Praticaram crimes, imputa-lhes a Comissão, violando os mais elementares direitos humanos, institucionalizando a tortura, o assassinato e o desaparecimento dos corpos dos que resistiam e combatiam, dos que eram adversários da ditadura militar. E o mais grave, negam até hoje seus crimes.
Tentam, até hoje, encobrir e acobertar seus crimes e os dos parceiros
Procuram encobri-los e acobertar seus parceiros, com base na própria violação da lei, afirmando que tudo o que fizeram foi em nome da legislação que eles próprios editavam de forma ditatorial e exatamente para esconder estas suas atividades criminosas. Eram leis feitas sob encomenda, sugeridas por juristas e advogados de ocasião a serviço da ditadura para legalizar seus crimes, uma ignomínia que também deve ser condenada explicitamente pela justiça hoje.
A ditadura não sobreviveu 21 anos sem apoio em vários setores de nossa sociedade. A começar pela mídia. E como sempre, com as Organizações Globo à frente. O regime militar teve apoio não apenas nas polícias militares e civis, nas universidades, no Itamaraty – como agora se revela – mas, também, contaminou e se infiltrou em toda a sociedade.
Organizou o nefasto Serviço Nacional de Informações (SNI, extinto em 1990) e a censura, os órgãos de repressão e tortura dentro das Forças Armadas – os DOI-CODIs – e nisso tudo teve a cumplicidade da propaganda e do meio publicitário. Uma parte importante do empresariado, inclusive, não apenas apoiou o regime militar como financiou os DOI-CODIs e, antes, a famosa Operação Bandeirante (OBAN) – como o nome indica, a vanguarda da tortura organizada com o entusiástico apoio da elite e da direita paulista.
Exposição dos crimes e criminosos à execração pública tem apoio da ONU
Foi a mídia dessa elite e dessa direita que serviu como ponto de apoio material e divulgação das versões de suicídio, morte em confronto e combate, dos presos na tortura, ou assassinatos de forma covarde, a sangue frio. Essas são as verdades históricas que a CNV revela agora às novas gerações, à História, e expõe à opinião pública nacional e internacional com o apoio do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e de todas as entidades de direitos humanos e tribunais internacionais.
São a ONU e estas Cortes que já consolidaram a jurisprudência de que esses crimes são de lesa-humanidade e são imprescritíveis, não podem ser anistiados. Cabe-nos agora levar essa verdade ao povo e às novas gerações.
E lutar para que nossa Suprema Corte e nossa justiça façam única e exclusivamente o que se faz em todo o mundo e já foi feito em todos os países da nossa América Latina vítimas de ditaduras: que os responsáveis pelos crimes do regime militar respondam perante os tribunais por sua participação consciente e provada não apenas no golpe militar, mas nas decisões, ordem e execução da tortura e no assassinato de opositores.
Crimes hoje punidos – repetimos de propósito – por toda a legislação e pelos tribunais internacionais.
Cliquem aqui e confiram a íntegra do relatório da CNV.
 Zé Dirceu

12.11.2014

Os hábitos mais irritantes a bordo de um avião

Beber demais, não dividir o espaço, chutar a poltrona da frente, não tomar conta das crianças... a lista de comportamentos inadequados apontados em pesquisa da Expedia é longa

Avião passageiros
Atenção para os comportamentos que incomodam MUITO em viagens de avião (Thinkstock)
Uma pesquisa encomendada pelo site de turismo Expedia apontou as atitudes a bordo de um avião que os passageiros americanos consideram mais irritantes. O levantamento realizado pela consultoria GfK ouviu 1.000 viajantes, que citaram barulho, odores e chutes como fatores que acabam com o bom humor nas viagens.
A pesquisa apontou que 36% dos americanos pagariam mais para poder viajar em uma área mais tranquila do avião e que 78% até toleram uma conversa rápida durante o voo, mas preferem mesmo é ficar em silêncio.
Leia também:
Briga entre passageiros faz avião ser desviado nos EUA 
Insatisfeita com serviço de bordo, executiva para voo

De acordo com a enquete, 38% dos americanos defendem mais restrições e até o fim dos assentos reclináveis. Recentemente, um avião teve de ser desviado nos Estados Unidos por causa de uma briga por espaço entre as poltronas. Um passageiro travou o assento da frente, impedindo que seu ocupante o reclinasse. O passageiro da frente não gostou, a discussão esquentou, e a tripulação acabou desviando a aeronave para expulsar os brigões.
O caso demonstra que, por mais irritante que sejam algumas atitudes a bordo, o melhor é tentar resolver tudo com uma conversa – rápida, de preferência. Em tempo: 78% dos que participaram da pesquisa consideraram que a maioria dos passageiros é atenciosa com os demais.
Confira o ranking dos comportamentos mais insuportáveis:

O que mais irrita em viagens de avião?

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'Chutadores'

Passageiros inquietos, que usam pés e joelhos para chutar quem está sentado logo à frente lideram a lista de reclamações da pesquisa encomendada pela agência americana Expedia. O levantamento mostrou que 67% dos entrevistados acham os 'chutadores' irritantes.

Pais negligentes


Pais que se distraem ouvindo música, lendo ou assistindo a filmes e deixam as crianças correndo pelos corredores ou fazendo bagunça irritam 64% dos entrevistados. Na pesquisa anterior, realizada no ano passado, os pais indiferentes lideravam as queixas dos entrevistados.

Odores desagradáveis


Quem exagera no perfume ou se esquece do desodorante também incomoda. Na pesquisa, 56% das pessoas apontaram odores desagradáveis como um aborrecimento durante voos.

Barulho


Passageiros que conversam, jogam videogames ou escutam música em volume alto foram alvo de reclamação de 51% dos entrevistados no levantamento encomendado pela Expedia

Bêbados


Pessoas que exageram na bebida a bordo são um aborrecimento para metade dos que responderam à pesquisa. A Expedia observa que, enquanto metade dos passageiros fica irritada com quem bebe demais durante voos, apenas 12% dos americanos afirmam beber mais do que duas doses quando viajam de avião, seja a bordo ou enquanto aguardam no aeroporto. A conclusão da empresa é que quem exagera é considerado particularmente insuportável.

Amizade forçada


Há quem goste de aproveitar o tempo livre durante um voo para conhecer pessoas. Mas, para 43% dos americanos entrevistados, quem puxa papo acaba se tornando um chato.

Excesso de bagagem


Alguns passageiros simplesmente se recusam a despachar suas malas, lotando o bagageiro. No levantamento, 39% dos entrevistados consideraram esse hábito irritante.

O folgado

É o passageiro egoísta, que não sabe dividir espaço com quem está ao lado, avança sobre os descansos das poltronas e invade o espaço alheio. Esse hábito irrita 38% dos entrevistados

onforto a qualquer preço

Sem se importar com quem está logo atrás --que pode ser uma pessoa alta ou uma mulher grávida, por exemplo --, o importante para alguns passageiros é reclinar ao máximo a poltrona. Esse comportamento foi apontado por 37% dos americanos entrevistados como "irritante". Brigas por mais espaço entre as poltronas já provocaram desvios de voos nos Estados Unidos recentemente.

O apressado

O avião mal pousou e alguns passageiros mais desesperados já se levantam e até pulam sobre quem está ao lado para ficar no corredor esperando a abertura das portas. Para 35% dos entrevistados, esse tipo de atitude, além de desnecessária, é muito deselegante.

Outros passageiros irritantes:

Outros comportamentos insuportáveis citados pelos entrevistados incluem pessoas que leem ou assistem a conteúdo adulto (30%), casais que exageram na paixão durante o voo (29%) ou ainda quem tira os sapatos, cosiderado inadequado por 26% dos que responderam à pesquisa.