O economista Carlos Lessa, em depoimento exclusivo ao Jornal do Brasil nesta
sexta-feira (15), declarou seu apoio a um possível investimento de
reserva cambial do governo na Petrobras para ajudar na recuperação da
estatal, refém da queda drástica do preço do barril de petróleo e dos
desdobramentos da Operação Lava Jato. Questionada a respeito na manhã
desta sexta-feira (15) durante entrevista coletiva, a presidente Dilma
Rousseff disse que o governo ainda analisa se adotará uma política de
assistência financeira à maior empresa brasileira.
“Sou
inteiramente favorável”, diz Carlos Lessa, ex-reitor da UFRJ. Em suas
palavras, “bem ou mal, na trajetória brasileira de desenvolvimento, a
Petrobras é um feito espetacular”.
O economista ressalta o papel
vital da estatal na economia brasileira, e como sua recuperação é
determinante para o futuro do país, mesmo com a desvalorização do
petróleo: “A ideia de que o petróleo perde importância talvez seja
verdadeira em tamanho real, mas a importância que hoje tem, por exemplo,
o carvão, vai continuar. A Petrobras representa, portanto, variáveis
possíveis para a expansão, não exclusivamente voltadas ao petróleo”.
Nesta
semana, a Petrobras anunciou cortes drásticos nos planos de
investimento e de produção para o período entre 2015 e 2019, buscando se
adequar ao mercado. A redução de US$ 32 bilhões no orçamento
correspondente (a projeção inicial era de US$ 130,3 bilhões, agora é de
gastos em US$ 98,4 bilhões) significa não apenas mais cortes de gastos e
desemprego na estrutura da própria empresa, mas também fortes abalos em
indústrias e empresas que dependem de contratações da Petrobras para
sobreviver. Vários setores, portanto, já sofrem com números cada vez
mais altos de demissões. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) divulgou hoje que a taxa de desemprego chegou a 9% no
trimestre que se encerrou em outubro de 2015.
A estatal
encontra-se acuada devido às investigações da Operação Lava Jato e à
crescente queda do preço dos barris de petróleo, que hoje já eram
vendidos abaixo de US$ 30. Com o iminente levantamento do embargo
econômico internacional ao Irã, e a entrada no mercado, já saturado, de
milhões de barris iranianos antes bloqueados, a situação tende a piorar
ainda mais.
É fundamental, portanto, que a recuperação da
Petrobras se realize o mais rápido possível. A queda da maior empresa do
país representa a paralisação do desenvolvimento e o corte cada vez
maior de postos de trabalho, resultando em um aumento exponencial de
desempregados. Caso medidas não sejam tomadas, o efeito em cadeia já
começou e pode custar caro ao país.
É possível ajuste com crédito e retomada da economia diz o deputado Paulo Pimenta que defendeu mudança do IR e legalização dos jogos.
Defensor de um
ajuste fiscal que contemple a oferta de crédito e a retomada do
crescimento, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) argumenta que o
cenário de crise econômica reconhecido por todos faz com que o ministro
Nelson Barbosa não seja nem tanto Guido Mantega nem tanto Joaquim Levy.
Ambos tiveram posturas diametralmente opostas na condução da política
econômica do governo da presidente Dilma Rousseff.
"Barbosa é um
ministro com preocupação e clareza sobre o equilíbrio fiscal, mas sabe,
também, que o Brasil não pode enfrentar a crise com uma receita
recessiva, com um manual ortodoxo para o qual a redução da atividade
econômica por si só trará alguma solução. O país precisa voltar a
crescer. Acreditamos que ele possa fazer o processo de ajuste sem
nenhuma guinada brusca", pontua.
Na entrevista ao Jornal do Brasil,
o parlamentar, que integra a Comissão de Orçamento da Câmara, defende a
proposta petista de correção da tabela do Imposto de Renda, a taxação
de grandes fortunas e a legalização dos jogos no país: "Há medidas que
consideramos de justiça tributária, que não têm impacto inflacionário e
que poderiam ser adotadas. Temos que introduzir uma dose de criatividade
e ousadia no tratamento da crise, medidas que tragam uma receita
adicional, sem onerar quem está pagando".
O parlamentar comenta,
ainda, a ação do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a
impugnação da chapa Dilma-Temer por ter recebido dinheiro de empresas
investigadas na Lava Jato.
"As empresas que financiaram a campanha
da presidente Dilma são as mesmas que financiaram a do Aécio, do Temer,
de boa parte dos governadores, dos senadores e dos deputados. Ninguém
em sã consciência pode imaginar que a campanha da presidente Dilma tenha
recebido dinheiro ilegal e que para os outros essas empresas tenham
tirado dinheiro do caixa 1. É uma lógica irracional e infundada", rebate
Pimenta. Confira a entrevista: Jornal
do Brasil - Em entrevista ao Jornal do Brasil, em setembro do ano passado, o
senhor afirmou que não havia insatisfação de petistas com o ajuste
fiscal de Joaquim Levy, então ministro da Fazenda. Ainda assim, a saída dele
foi um alívio, sobretudo para a militância petista?
Paulo
Pimenta - Eu sou líder do governo na Comissão do Orçamento e tive um embate com
Levy, fundamentalmente para preservar o Bolsa Família, dentro de uma discussão
que envolvia a meta do superávit fiscal. Mais do que a saída do Levy, o mais
importante foi a entrada do Nelson Barbosa. É um ministro com preocupação e
clareza sobre o equilíbrio fiscal, mas sabe, também, que o Brasil não pode
enfrentar a crise com uma receita recessiva, com um manual ortodoxo para o qual
a redução da atividade econômica por si só trará alguma solução. O país precisa
voltar a crescer. Acreditamos que ele possa fazer o processo de ajuste sem
nenhuma guinada brusca. Jornal
do Brasil - Ele estaria, então, mais próximo de Guido Mantega (titular da
Fazenda no primeiro mandato de Dilma que promoveu políticas de incentivo à
indústria, como a desoneração da folha, e sofreu muitas críticas posteriormente)?
Paulo
Pimenta - Não é nem para Levy nem para Mantega. Temos o cenário de agravamento
de uma crise internacional, com piora nesse mês de janeiro e isso vem gerando mudanças
muito importantes, como a queda do valor das commodities, que impacta sobretudo
nossas exportações. Também temos uma taxa de juro alta, precisamos reduzir a inflação...
Enfim, temos um cenário reconhecido por todos. Mas achamos que é possível
pensar dentro desse cenário em determinadas políticas ou iniciativas que
respondam à demanda de oferta de credito e de retomada da atividade econômica.
Há espaço para isso. Jornal
do Brasil - As manifestações pró-Dilma vinham fazendo a ressalva em relação ao
nome do Levy. Em que grau a questão econômica contaminou e ampliou a crise
política?
Paulo
Pimenta - Essas duas questões caminham juntas. A realidade econômica é um
elemento de forte impacto na estabilidade política. Por isso, entendemos que a
retomada econômica traz um nível de aprovação melhor para o governo. Junto com
a estabilidade econômica vem o apoio político. Jornal
do Brasil - Circula nas redes sociais uma proposta da bancada petista de
correção da tabela do Imposto de Renda. Essa proposta aumenta a faixa de
cidadãos isentos de pagar imposto, além de fazer com que o contribuinte que
ganhe menos, pague menos; e o de maior renda pague mais. A aprovação desse
projeto no Legislativo é viável?
Paulo
Pimenta - Há medidas que consideramos de justiça tributária, que não têm impacto
inflacionário e que poderiam ser adotadas. A proposta distribui melhor a tabela
do imposto de renda e reduz a taxa para quem está na primeira faixa e hoje paga
muito. As pessoas gostam de falar... Mas é assim que funciona em diversos outros
países. Há outros exemplos que poderíamos colocar em prática: criar imposto
para iates e helicópteros, já que um cidadão com um carro velho tem que pagar
seu IPVA. Qual é o problema de se criar um imposto para viabilizar uma receita
adicional? Não vai atingir o trabalhador, a classe média mais desfavorecida. Jornal
do Brasil - E a taxação sobre grandes fortunas, algo que já está contemplado na
Constituição e nunca foi colocado em prática?
Paulo
Pimenta - Nossa bancada defende, temos que introduzir uma dose de criatividade
e ousadia no tratamento da crise. Não vejo por que motivo, por exemplo, não
fazer um debate sobre a legalização dos jogos. O Brasil é uma das poucas
exceções entre os países do G20. Há lavagem de dinheiro? Há. Então, criemos
mecanismos de fiscalização. Isso traz uma receita adicional, sem onerar quem
está pagando. Jornal
do Brasil - O senhor disse, também ao JB, que a proposta de impeachment não
prosperaria no Congresso, mas ela acabou sendo aceita pelo presidente da
Câmara, Eduardo Cunha. Há em curso uma operação da bancada petista para
orientar a base aliada a arquivar o processo na Câmara?
Paulo
Pimenta - Reafirmo hoje com mais convicção: Eduardo Cunha tem uma situação muito
mais frágil que naquela época e não inspira confiança. Quem quer ser liderado por
ele num processo de uma presidente que não cometeu crimes? O Brasil já se deu
conta de que aquele gesto – que foi uma espécie de chantagem, já que o PT não
quis votar a favor dele no Conselho de Ética – trouxe instabilidade política e
problemas para a economia. Esperamos resolver essa questão até o mês de março. Jornal
do Brasil - O senhor acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal a
respeito do rito da Comissão Especial do impeachment está sacramentada ou ela
pode ser revista?
Paulo
Pimenta - O Lewandowski (Ricardo, presidente do STF) já respondeu naquela
agenda com Cunha que a decisão do Supremo é clara. Não vejo nenhuma
possibilidade de ocorrer alteração nas questões centrais da decisão do STF, é
uma estratégia da oposição e de Eduardo Cunha para ganharem tempo. Jornal
do Brasil - E o processo da oposição para impugnar a chapa Dilma-Temer no
Tribunal Superior eleitoral?
Paulo
Pimenta - Hoje, as lideranças mais lúcidas do PSDB já estão falando em desembarcar
da aventura do impeachment. E, de fato, há um setor que está desembarcando...
governadores, por exemplo. Eles sabem que a pauta que o Brasil precisa é a de
retomada do crescimento, dos juros. Já esse setor mais radicalizado percebeu que
a pauta do impeachment está afundando e começa a se direcionar para o TSE. Mas é
um discurso frágil. Jornal
do Brasil - O argumento de que Dilma recebeu dinheiro de campanha de empresas
da Lava Jato vale também para a campanha de Aécio Neves (PSDB-MG)?
Paulo
Pimenta - As empresas que financiaram a campanha da presidente Dilma são as mesmas
que financiaram a do Aécio, do Temer, de boa parte dos governadores, dos
senadores e dos deputados. Ninguém em sã consciência pode imaginar que a
campanha da presidente Dilma tenha recebido dinheiro ilegal e que para os
outros essas empresas tenham tirado dinheiro do caixa 1. É uma lógica irracional
e infundada. Jornal
do Brasil - O senhor acredita que o Conselho de Ética vai, de fato, conseguir tramitar
o processo de cassação de Cunha?
Paulo
Pimenta - Ele deve ser afastado bem antes pelo Supremo. Há elementos
suficientes para que isso aconteça na retomada das atividades do STF. Pela decisão
em relação ao outros parlamentares, o próprio Delcídio (Amaral, senador petista
preso em pleno exercício de mandato parlamentar, algo inusitado no período
democrático), eu acho que a decisão do Janot (Rodrigo, Procurador-Geral da
República, que pede afastamento de Cunha do mandato de deputado e do cargo de
presidente da Câmara) será acatada. Jornal
do Brasil - Temos visto acusações mútuas e públicas entre caciques do PMDB,
como Renan Calheiros e Michel Temer, Eduardo Cunha e Leonardo Picciani. O PMDB
é hoje um partido rachado?
Paulo
Pimenta - O PMDB é um partido que, enquanto uma totalidade, nunca foi governo nem
oposição desde o processo da redemocratização. O PMDB teve candidato a
presidente da República que boa parte do partido não apoiou, é um partido que convive
com essa dualidade, e não vai ser diferente com o governo petista. Não há por
que imaginar que um partido que convive com essa dualidade há tanto tempo
deixará de ter essa conduta num momento de crise. Sabemos que contaremos com um
setor a favor do governo e sabemos que haverá outro setor contrário. Jornal
do Brasil - O vice-presidente errou com aquela carta à presidente Dilma e com a
interferência na liderança de seu partido da Câmara?
Paulo Pimenta - O vice-presidente
é talvez o político mais experiente hoje, é uma pessoa que tem muita consciência
e clareza. O episódio da carta foi um ponto fora da curva, ele tem muitas funções
para desempenhar como vice-presidente da República, e espero que tenha êxito no
cumprimento desta importante função.
Adrielli Vieira Gireli, de 25 anos, engordou durante gravidez aos 17 anos. Dona de dois mercados, ela teve de driblar tentação de comer guloseimas.
Do G1, em São Paulo
A empresária Adrielli Vieira Gireli, de 25 anos, ganhou bastante peso
durante sua gravidez, aos 17 anos. Desde então, experimentou várias
dietas malucas, que nunca deram certo. “Não comia nos horários certos,
não tomava água, pulava o café da manhã, tomava refrigerante e álcool
todos os dias e usava bastante óleo e sal para cozinhar”, conta a jovem
de Santiago, no Rio Grande do Sul.
Apesar de se arriscar em dietas muito restritivas, Adrielli diz que não
tinha consciência de que estava acima do peso. O dia em que realmente
começou a se incomodar com os quilos a mais foi quando viu que estava
vestindo manequim 46.
“Antes, eu não me pesava porque tinha medo, para não me assustar.
Quando chegou a esse ponto, fui me pesar na mesma hora. Aí me apavorei
quando vi que estava com 100 kg. Naquela mesma noite, fui a um jantar e
tirei uma foto com uma amiga. Eu achava ela gordinha, mas na foto vi que
eu estava maior do que ela.”
Adrieli emagreceu 32 kg: de 100 kg para 68 kg em menos de um ano (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
Essa sequência de eventos fez com que decidisse repensar sua
alimentação e as mudanças começaram no próprio jantar. “Já me controlei
na hora de me servir. Depois, pesquisei na internet quantas calorias eu
podia comer por dia e busquei dicas em blogs, sites e programas de TV.”
A partir desse dia, Adrielli passou a anotar tudo o que colocava na
boca em um caderninho. Ela pesquisava os valores calóricos de cada um e
fazia os cálculos de quanto poderia comer. “Foi importante porque aí eu
não fugia do que tinha planejado. Eu sabia que não podia passar daquela
quantidade de calorias.”
A princípio, ela cortou totalmente refrigerante e bebidas alcoólicas e eliminou quase todo o pão.
Como já gostava de salada, aumentou a quantidade de folhas em sua
alimentação e incluiu frutas, iogurtes e outros produtos light. “No
começo, não foi muito fácil. Não sei nem explicar o que deu em mim que
eu consegui me controlar. Já tinha começado várias vezes, mas dessa vez,
botei na minha cabeça que eu conseguiria.”
Ela acha que o segredo do sucesso foi não ter feito uma dieta muito
radical. “Foi mais devagar do que das outras vezes. Coloquei uma meta,
mas eu podia comer de tudo, desde que em pouca quantidade. Não passava
vontade de comer coisas de que eu gostava. No fim de semana, comia
pizza, por exemplo. Mas, em vez de comer meia pizza, comia no máximo
dois pedaços.”
Dona de dois mercados, Adrielli ainda tem que lidar com a tentação de
viver cercada de guloseimas. “Sou posta à prova todo dia porque sempre
tem salgadinho, doce e chiclete por perto.”
Em um ano, ela emagreceu 32 kg. “Uma coisa que notei que mudou foi
minha respiração. Antes, parecia que eu estava sempre cansada e
ofegante. O coração ficava palpitando. Agora parece que as coisas fluem
melhor e tenho mais disposição.”
Além de reeducação alimentar, Adrielli também passou a se exercitar (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
Depois de emagrecer os primeiros quilos, Adrielli também decidiu
abandonar a vida sedentária e se matriculou no CrossFit. “Fui conhecer e
gostei porque cada dia tem um desafio. É bem puxado”, conta.
“Eu me sinto outra pessoa. Posso usar as roupas que sempre quis usar, do jeito que eu quero. Agora me sinto bem.”
Com 32 kg a menos, a empresária sente mais disposição (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
As aulas de CrossFit passaram a fazer parte de seu cotidiano há 5 meses (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
“Nunca houve um caso penal em que
as violações às regras mínimas para um justo processo estejam ocorrendo
em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática”,
afirmam.lava jatoDezenas de advogados penalistas e constitucionalistas redigiram
manifesto contra a Operação Lava Jato. O documento foi divulgado nesta
sexta-feira, 15, nos principais veículos de comunicação. Os advogados,
entre eles defensores de políticos e empreiteiras sob suspeita de
formação de cartel no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre
2004 e 2014, afirmam que “no plano do desrespeito a direitos e garantias
fundamentais dos acusados, a Lava Jato já ocupa um lugar de destaque na
história do país”.
O manifesto, que não cita nenhum protagonista da força-tarefa da Lava
Jato, foi distribuído apenas alguns dias depois que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, manteve na prisão o empreiteiro Marcelo Odebrecht – capturado na Operação Erga Omnes no dia 19 de junho de 2015, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Subscrevem o documento nomes de grande prestígio na advocacia,
profissionais que ao longo de muitas décadas travaram embates memoráveis
nos tribunais, como Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, Antonio Carlos de Almeida Castro Kakay, Nabor Bulhões e Antonio Sérgio de Moraes Pitombo. O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp também assina o manifesto.
Um trecho da carta é categórico: “O desrespeito à presunção de
inocência, ao direito de defesa, à garantia da imparcialidade da
jurisdição, o desvirtuamento do uso da prisão provisória, o vazamento de
informações seletivas e confidenciais, a execração publica dos réus,
dentre outros graves vícios, estão se consolidando como marca da Lava
Jato, com consequências incalculáveis para o presente e o futuro da
justiça criminal brasileira.”
A carta diz que “o que se tem visto nos últimos tempos é uma espécie
de inquisição, ou neoinquisição, em que já se sabe, antes mesmo de
começarem os processos, qual será o seu resultado, servindo as etapas
processuais que se seguem entre a denúncia e a sentença apenas para
cumprir ‘indesejáveis’ formalidades”.
E continua: “Nessa última semana, a reportagem de capa de uma das
mais vendidas revistas semanais brasileiras não deixa dúvida à gravidade
do que aqui se passa. Numa atitude ignominiosa e tipicamente
sensacionalista, fotografias de alguns dos réus (extraídas indevidamente
de seus prontuários na Unidade Prisional em que aguardam julgamento)
foram estampadas de forma vil e espetaculosa, com o claro intento de
promover-lhes o enxovalhamento e instigar a execração pública. Trata-se,
sem dúvida, de mais uma manifestação da estratégia em prejuízo da
presunção da inocência das pessoas e da imparcialidade que haveria de
imperar nos julgamentos dos acusados - que tem marcado, desde o começo, o
comportamento desvirtuado estabelecido entre os órgãos de persecução e
alguns setores da imprensa”, registra.
“Esta é uma prática absurda e que não pode ser tolerada numa
sociedade que se pretenda democrática, sendo preciso reagir e denunciar
tudo isso, dando vazão ao sentimento de indignação que toma conta de
quem tem testemunhado esse conjunto de acontecimentos. A operação Lava
Jato se transformou numa Justiça à parte. Uma Justiça que se orienta
pela tônica de que os fins justificam os meios, o que representa um
retrocesso histórico de vários séculos, com a supressão de garantias e
direitos duramente conquistados, sem os quais o que sobra é um arremedo
de processo, enfim, uma tentativa de justiçamento, como não se via nem
mesmo na época da ditadura.”
Os advogados afirmam: “É inaceitável – como já se fez várias vezes,
sendo a última e mais inadmissível em face de Ministro integrante de uma
das mais altas Cortes do país – que magistrados sejam atacados ou
colocados sob suspeita pelo fato de decidirem ou votarem (de acordo com
seus convencimentos e consciências) pelo restabelecimento da liberdade
dos réus, a ponto de se fazer necessária, em desagravo, a insurgência e a
manifestação de apoio e solidariedade de entidades associativas de
juízes. Isto é gravíssimo e além de representar uma tentativa de
supressão da independência judicial, revela que aos acusados não está
sendo assegurado o direito a um justo processo.”
Os causídicos da Lava Jato avaliam que “é de todo inaceitável, numa
justiça que se pretenda democrática, que a prisão provisória seja
indisfarçavelmente utilizada para estimular a celebração de acordos de
delação premiada, como, aliás, já defenderam publicamente alguns
Procuradores que atuaram no caso”.
“Num dia os réus estão encarcerados por força de decisões que afirmam
a imprescindibilidade de suas prisões, dado que suas liberdades
representariam gravíssimo risco à ordem pública; no dia seguinte, fazem
acordo de delação premiada e são postos em liberdade, como se num passe
de mágica toda essa imprescindibilidade da prisão desaparecesse. No
mínimo, a prática evidencia o quanto artificiais e puramente retóricos
são os fundamentos utilizados nos decretos de prisão. É grave o atentado
à Constituição e ao Estado de Direito e é inadmissível que Poder
Judiciário não se oponha a esse artifício.”
Um comentário do jornalista Alexandre Garcia,
ex-porta-voz da ditadura militar, na Globo do Distrito Federal, provoca
imensa revolta em alunos e professores de escolas públicas, bem como na
comunidade acadêmica; Garcia afirmou que os cotistas que entram na
Universidade de Brasília (UnB) não possuem méritos e estão lá por
"pistolão", muito embora estudos comprovem que os cotistas vêm tendo
desempenho melhor do que os não cotistas; "Quem ascendeu na carreira com
favores e migalhas dos plutocratas só pode enxergar nos outros os
vícios que carrega", diz o estudante João Marcelo; a professora Flávia
Helen, que atua na rede pública do Distrito Federal, avisa: "É só o
começo. Nós vamos invadir sua praia e você será atendido por médicas e
advogados negros"
15 de Janeiro de 2016 às 13:49
Brasília 247 – Um comentário do jornalista Alexandre Garcia,
ex-porta-voz da ditadura militar, num noticiário local da Globo em
Brasília provoca imensa revolta entre alunos e professores da rede
pública, bem como na comunidade acadêmica. Garcia afirmou que os alunos
cotistas da Universidade de Brasília entrariam pelas costas na
universidade pública, sem ter, na sua avaliação, mérito para estudar nas
instituições federais de ensino superior. Estariam lá por "pistolão",
segundo disse o jornalista. No entanto, diversos estudos do
Ministério da Educação já comprovam que os alunos cotistas vêm tendo
desempenho acadêmico superior ao de não-cotistas. "Temos que pensar na qualidade do
ensino. Aqui no Brasil ele é todo assim por pistolão, empurrãozinho,
ajuda. A tradução disso é cota. Aí põe lá um monte de gente... só 67%,
você viu aí, passaram por mérito. Estão aprendendo como é a vida, a
concorrência, sem nenhuma humilhação de receber empurrãozinho. O mérito é
a base", disse o jornalista. No passado, Garcia já havia causado
polêmica, ao dizer que o Brasil não era racista até inventarem a Lei de
Cotas. Ele seguia o raciocínio de Ali Kamel, diretor de jornalismo da
Globo, que escreveu o livro "Não somos racistas", para tentar evitar que
o Brasil adotasse políticas de ação afirmativa, que existem nos Estados
Unidos há mais de 50 anos. Pela tese de Garcia, atrizes da
própria Globo, como Thais Araújo e Sheron Menezzes, só sofreram ataques
racistas recentemente porque "inventaram" a Lei de Cotas. O comentário de Garcia provocou
indignação e revolta na professora Flávia Helen, que atua na rede
pública do Distrito Federal e prepara alunos para o vestibular. Confira, abaixo, seu desabafo:
Leia, ainda, o artigo do estudante João Marcelo, que estuda na UnB: A abominação ética em Alexandre Garcia João Marcelo Os comentários de Alexandre Garcia
nos telejornais da TV Globo são sempre um festival de impropérios,
invariavelmente de cunho elitista. Porém, sua declaração recente em que
acusa os alunos ingressos à UnB pelo sistema de cotas de "não possuírem
méritos para ingressar na Universidade" revela em sua personalidade um
pendor de senhor de escravo, um calejamento próprio de uma classe
dominante infecunda e profundamente perversa. A Lei de Cotas nas universidades
completou três anos no ano passado. Fruto da mobilização dos movimentos
sociais, logrou colaborar no ingresso de mais de 111 mil alunos negros.
Ao contrário do propalado pelos intelectuais da Casa Grande, sua
efetivação não precarizou o ensino superior público: segundo dados
científicos apurados na avaliação dos 10 anos da implementação do
sistema de cotas na UnB, o rendimento dos estudantes cotistas é igual ou
superior ao registrado pelos alunos do sistema universal. Outras
análises, em dezenas de instituições como Uerj e UFG, coadunam com o
diagnóstico. Os argumentos contrários ao sistema
de cotas carregam o signo de uma ideologia que fez com que o País
vivesse o colonialismo, a escravidão e a própria ditadura. Está no DNA
da classe dominante brasileira buscar impedir à emancipação dos
oprimidos, por esses constituírem ameaça ao seu domínio. Para esse fim,
ocultam os saqueios e opressões que os povos colonizados foram e são
submetidos, ao mesmo tempo em que procuram domesticar o imaginário dos
oprimidos a partir de mentiras repetidas à exaustão nos meios de
comunicação em massa. Darcy Ribeiro, fundador da UnB e um
dos maiores antrópologos brasileiros, teve ocasião de asseverar que o
maior problema do Brasil é sua elite. Segundo ele, as elites brasileiras
se apropriam unicamente do poder para usurpar à riqueza nacional,
condenando seu povo ao atraso e a penúria (ver O livro dos CIEPS,
1986:98). Por isso, carregamos a inglória posição de terceiro país mais
desigual do mundo. Alexandre Garcia é um conhecido
bajulador das hostes oficias. Foi aliado de Ernesto Geisel e porta-voz
do ditador João Batista Figueiredo. Foi exonerado após postar seminu
numa revista masculina. Apoiou a candidatura de Maluf no Colégio
Eleitoral. Foi um dos artífices da cobertura global que favoreceu a
ascensão de Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. É,
pois, co-participe da tragédia social, política, econômica e ideológica
da sociedade brasileira. A TV Globo, que abriga essa triste
figura, é a principal aliada de todas as causas abomináveis patrocinadas
pela elite contra o povo brasileiro. Sustentou o golpe de 1964,
franqueou amplo apoio ao regime militar, deu sustentação aos governos
conservadores após a redemocratização. Seu jornalismo sempre perseguiu
os movimentos sociais e lideranças populares, cuja expressão mais
retumbante foi o herói da pátria Leonel de Moura Brizola. Quando insulta os alunos da rede
pública egressos pelo sistema de cotas, o jornalista vê nisso
paternalismo e esmola. É compressível. Quem ascendeu na carreira com
favores e migalhas dos plutocratas só pode enxergar nos outros os vícios
que carrega. Felizmente, o povo brasileiro não permitirá que a direita
apátrida coloque suas mãos sujas de sangue em seus direitos mais caros,
para a tristeza do jornalista e seus correligionários.
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para o e-mail: luciene.cordeiro@dpsp.com.br
Rede de Drogarias Contrata: Farmacêutico
RT com CRF Ativo. Salário atrativo + Bonificação + Alimentação no local +
VT + Benefícios Vagas Efetivas com grandes oportunidades de
crescimento. Cargo: Farmacêutico RT, Assistência farmacêutica, suporte
de balcão, conferência de inventários controlados, entre demais funções
pertinentes ao cargo. Candidatos Interessados, deverão encaminhar o
currículo com o titulo “Farmacêutico” para o e-mail: felipe-fidelis@hotmail.com. Para Zona Oeste e Zona Norte
ANALISTA DE GARANTIA D A QUALIDADE SÊNIOR (VALIDAÇÃO)
A E.M.S indústria farmacêutica, faz parte
do Grupo NC, que nasceu de uma farmácia para conquistar o Brasil.
Contamos com mais de 7 mil colaboradores e dezenas de empresas que não
param de crescer e ganhar destaque. Se você é Responsável, Pró ativo,
Ousado, Simples, comunicativo e valoriza trabalho em equipe, venha
trabalhar conosco. Analista de Garantia da Qualidade Sênior – (Validação
de Processos / Validação Limpeza). Hortolândia – SP. FORMAÇÃO: Ensino
superior completo em Farmácia. DESEJÁVEL: Experiência anterior na função
em indústria do segmento farmacêutico. EXPERIÊNCIA: com validação de
processos, validação de limpeza, conferência dos processos produtivos,
necessário conhecimento de média fill, amostragem de produtos.
Elaboração de documentação técnica, elaboração e revisão de POP´S e RPP.
Conhecimento em B.P.F. e RDC 17/2010. Interessados encaminhar CV: selecao@ems.com.br (colocar no assunto a sigla Analista de Validação). Visite nosso site: http://www.ems.com.br
O Grupo AZBIL-TELSTAR está em constante
crescimento e desenvolvimento marcando presença em mais de 100 países
incluindo o Brasil. O nosso crescimento só é possível graças à
contribuição de nossos colaboradores; pessoas com um forte espírito de
equipe que nos auxilia no direcionamento da empresa ao desenvolvimento e
ao sucesso. A estratégia do grupo Telstar é ser o melhor provedor
global de serviços de engenharia e consultoria dedicada ao mercado de
ciências da vida, especialmente para as indústrias farmacêuticas e de
biotecnologia. Estamos à procura de Analistas de Validação para se
juntar ao nosso time. Formação: Formação em Farmácia ou Engenharia
Química. Experiência: Experiência como Analista de Validação na
indústria farmacêutica ou experiência equivalente em consultoria
farmacêutica desejavelmente acima de 5 anos na área. Conhecimentos: Boas
Práticas, Sistema da Qualidade, RDC 17, 21 CFR Part 11, GAMP, EMA, FDA,
ICH, PICS, WHO e guidelines nacionais e internacionais. Qualificação de
equipamentos, instalações e processos, conhecimento de GMP/GLP e GDP,
qualificação de equipamentos de laboratório. Atribuições: Como Analista
de Validação, você deverá ser capaz de se autogerir, bem como ser capaz
de trabalhar de forma independente ou como membro de uma equipe de
projeto. Capaz de entender o ciclo de vida de validação para as
indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Nós estamos procurando por
profissionais que tenham flexibilidade e que possam viajar localmente,
nacionalmente ou internacionalmente. Deverá ser executada todas as
rotinas pertinentes à área de validação como: Qualificação de
equipamentos e utilidades; Validação de sistemas computadorizados;
Validação de processo e limpeza; Avaliação de planos de calibração de
equipamentos x processo, contatar fornecedores para realização da
calibração, avaliar certificados de calibração recebidos. Emissão e/ou
revisão de relatórios de qualificação e/ou validação. Avaliação crítica
de desvios encontrados nas qualificações. Elaboração e atualização de
cronogramas. Salário: A combinar. Benefícios: Vale Transporte; Vale
Refeição, Plano de saúde e Odontológico Porto Seguro, Seguro de Vida.
Local: São Paulo – SP. Telefone: (11) 3224-6868. Envio do CV: O envio
deverá ser feito para o seguinte e-mail: hr.br@telstar.com
Vaga para estágio em Assuntos Regulatórios
– Saúde Animal, em Valinhos. Requisitos: estudante de farmácia ou
medicina veterinária, conhecimentos de espanhol e inglês nível
intermediário. Horário de estágio: 09:00 às 12:00 – 13:00 às 16:00.
Interessados enviar CV para f.biazon@labyes.com.br.
(3 vagas) A Captativa Consultoria em RH
está selecionando profissionais para vaga de Assistente Administrativo
de Pesquisa Clínica. Terceirizada via CLT para projeto em CRO localizada
na zona oeste de São Paulo/SP. Requisitos: Formação em administração ou
área da saúde. Inglês Avançado para leitura, escrita e conversação.
Atividades: Preenchimento de sistemas e gerenciamentos de arquivos
eletrônicos e físicos da área de pesquisa clínica. Interessados devem
encaminhar currículo com pretensão salarial para – rh@captativa.com.br. Colocar no assunto o título da vaga: Assistente Administrativo em Pesquisa Clínica
A Captativa abre processo seletivo para
Analista de Controle de Qualidade Pleno. Maiores informações, abaixo:
Nosso Cliente: Empresa multinacional de grande porte. Principal
descrição do cargo: Controle de qualidade em centro de distribuição e
interface com ANVISA. Perfil necessário: Graduação completo/cursando em
Farmácia; Conhecimento em centro de distribuição; Inglês Avançado.
Proposta: Salario a combinar mais pacote de benefícios completo; Região:
Vinhedo – São Paulo; Contato: rh@captativa.com.br
Missão do cargo Assegurar a integridade e
qualidade das informações sobre os eventos adversos de acordo com a
legislação vigente e procedimentos operacionais. Responsabilidades
principais. Realizar a inserção de dados sobre eventos adversos
espontâneos no sistema de Farmacovigilância. Realizar revisão de
qualidade das informações cadastradas no sistema de Farmacovigilância,
verificando consistência das informações e cumprimento os procedimentos
operacionais; Avaliar as notificações de eventos adversos juntamente com
os médicos assessores para determinação de relação de causalidade,
conforme procedimentos operacionais; Estabelecer contato com as demais
áreas da empresa como SAC, Pesquisa Clínica e Assuntos Regulatórios
buscando informações necessárias para processamento de relatos e
elaboração de relatórios para cumprimento dos procedimentos operacionais
e legislação vigente. Executar atividades específicas relacionadas à
identificação de falhas e/ou desenvolvimento de melhorias para o sistema
informatizado; Elaborar ou revisar procedimentos operacionais conforme
necessidade para melhoria de processos da área; Assegurar a
confidencialidade e rastreabilidade das informações geradas no
departamento de Farmacovigilância, conforme procedimentos operacionais e
boas práticas de Farmacovigilância; Requisitos: Formação superior em
Farmácia; Inglês nível intermediário; Experiência na função;
Conhecimentos de boas práticas de Farmacovigilância, procedimentos da
área e das legislações brasileira vigentes. Local de trabalho: Barra
Funda Horário de trabalho: Flexível . Benefícios: Vale transporte, Vale
Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica, Seguro
de Vida, Previdência Privada, PPR. Para participar da seleção, cadastre
seu currículo em nosso site: http://www.libbs.com.br, ícone Carreira/Trabalhe conosco e clique na vaga.
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crescimento e desenvolvimento marcando presença em mais de 100 países
incluindo o Brasil. O nosso crescimento só é possível graças à
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ao sucesso. A estratégia do grupo Telstar é ser o melhor provedor
global de serviços de engenharia e consultoria dedicada ao mercado de
ciências da vida, especialmente para as indústrias farmacêuticas e de
biotecnologia. Estamos à procura de Analistas de Validação para se
juntar ao nosso time. Formação: Desejável graduação em Farmácia.
Experiência: Desejável experiência mínima de 6 meses no setor
FARMACÊUTICO. Atribuições: Como Analista de Validação, você deve ser
capaz de se autogerir, bem como ser capaz de trabalhar de forma
independente ou como membro de uma equipe de projeto. Capaz de entender o
ciclo de vida de validação para as indústrias farmacêuticas e de
biotecnologia. Nós estamos procurando por profissionais que tenham
flexibilidade e que possam viajar localmente, nacionalmente ou
internacionalmente. Deverá ser executada todas as rotinas pertinentes à
área de validação como: Qualificação de equipamentos e utilidades;
Validação de sistemas computadorizados. Validação de processo e limpeza.
Conhecimento em Boas Práticas de Fabricação, Sistema da Qualidade, RDC
17, 21 CFR Part 11, GAMP, EMA, FDA, ICH, PICS, WHO. Deve ter experiência com Validação em sistemas computadorizados/limpeza/processo. Salário:
A combinar. Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Plano de saúde e
Odontológico Porto Seguro, Seguro de Vida. Local: São Paulo – SP.
Telefone: (11) 3224-6868. Envio do CV: O envio deverá ser feito para o
seguinte e-mail: hr.br@telstar.com
Local: Hortolândia – SP.
Formação: Curso superior completo em Farmácia , Química ou Engenharia
Química. Necessário: Experiência anterior na função em
indústria farmacêutica ou química. Experiência: com análises de bancada,
análises físico-químicas, análises de matéria-prima, produto acabado,
produto em processo e material de embalagem. Experiência no manuseio de
equipamentos de cromatografia líquida (HPLC), espectrofotômetro, Karl
Fischer, desejável experiência com cromatografia gasosa (CG), preparação
de amostras e interpretação de resultados, conhecimento em B.P.F e
B.P.L. Disponibilidade de horário. Interessados encaminhar CV: selecao@ems.com.br (colocar no assunto a sigla Analista CQ).
A Captativa está assessorando uma
indústria multinacional de grande porte na contratação de Analistas de
Qualidade, interessados na posição abaixo encaminhar CV para rh@captativa.com.br com
assunto “Analista de Qualidade”. Vaga: Analista de Qualidade em nível
pleno. Atividades: Análise de Controle de qualidade de produtos
acabados. Requisitos: Superior Completo em Farmácia ou Química. Inglês
técnico para leitura. Conhecimento em técnicas instrumentais de
laboratório, HPLC, dissolutor, UV, etc. Proposta: Para indústria de
grande porte na zona sul de São Paulo, próxima a estação Santo Amaro.
Salário em aberto conforme pretensão – Vale Transporte e Refeição,
Assistência médica e odontológica, seguro de vida. Vaga inicialmente
para projeto por tempo determinado, 6 a 8 meses.
A Captativa Consultoria em Recursos
Humanos está selecionando para vaga de Assistente de Licitação, para
distribuidora de medicamentos localizada na zona sul de São Paulo/SP.
Atividades: Será responsável pela organização de documentos
licitatórios, cotações e prospecção de editais. Requisitos: Experiência
em licitações e medicamentos de alta complexidade. Desejável ensino
superior cursando ou completo. Conhecimento em Word e Excel. Salário a
combinar mais pacote de benefícios completo. Vaga efetiva, 44 horas
semanais. Interessados devem encaminhar currículo com pretensão salarial
para – rh@captativa.com.br. Colocar no assunto o título da vaga: Assistente de Licitação
Função: Pesquisador de Cromatografia
(superior completo ou cursando). Setor: Laboratório de Cromatografia.
Horário: 12:00 às 22:00 (ter a sex) e 09:00 às 18:00 (sáb) – Folgas: dom
e seg. Sexo: Indiferente. Salário: enviar currículo com pretensão
salarial. Experiência: Experiência mínima de 6 meses comprovada em
Cromatografia Gasosa para análise de compostos orgânicos semivoláteis
(SVOC) e voláteis (VOC). Outras informações: Obrigatório residir em
Guarulhos ou ter fácil acesso a cidade. Para que seu CV seja enviado
para o responsável pelo processo você deve enviar um email para tqfsite@gmail.com
com o título “PESQUISADOR DE CROMATOGRAFIA – KOEP”. Sem o título
exatamente igual não será possível enviar o seu CV para a pessoa
responsável!
Cliente: Industria Farmacêutica.
Principal descrição do cargo: Controle de qualidade em centro de
distribuição e interface com ANVISA. Perfil necessário: Graduação
completo/cursando em Farmácia; Conhecimento em centro de distribuição;
Inglês Avançado. Proposta: Salario a combinar mais pacote de benefícios
completo; Região: Guarulhos – São Paulo; Contato: rh@captativa.com.br
Bolsonaro mentiu ao acusar o governo pela divulgação. Obra da Companhia das Letras não tem qualquer vínculo com o MEC.
Do G1, em São Paulo
Livro não tem relação com o Ministério da
Educação. (Foto: Reprodução/Facebook)
O Ministério da Educação, em nota, divulgou nesta semana que não tem
qualquer relação com o livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado
para crianças descoladas".
Segundo um vídeo que circula nas redes sociais desde o início de
janeiro, o MEC teria distribuído a obra em escolas públicas. De acordo
com o órgão, a acusação não procede: o livro não consta nos programas do
governo de distribuição de materiais didáticos.
Um dos vídeos compartilhados nas redes mostra um discurso do deputado
Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nas imagens, ele afirma que a obra é uma
"coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se
interessarem por sexo. (Infelizmente a imprensa alimenta esse tipo de mentiras contra o governo, essa figura despresível tem respaldo da mídia.)
Reprodução
do Facebook mostra páginas do livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia
inusitado para crianças descoladas". (Foto: Reprodução/Facebook)
Bolsonaro diz, na filmagem, que o governo teria comprado milhares de
unidades do livro e as distribuído em escolas públicas. "É uma grana
para os companheiros e fica pervertendo seu filho na sala de aula. Para
que o filho de pobre, na escola pública, não aprenda nada e seja apenas
um beneficiário do Bolsa Família."
Post
de um internauta divulga vídeo gravado por Bolsonaro. Na filmagem, o
deputado acusa o MEC de distribuir o livro às escolas públicas. (Foto:
Reprodução/Facebook)
O mesmo boato já havia circulado, de acordo com o MEC, em 2013, quando
foi necessário explicar que não havia recomendação do ministério sobre o
livro, tampouco ele constaria no Programa Nacional do Livro Didático e
no Programa Nacional Biblioteca da Escola.
"Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas"
foi escrito por Zep, pseudônimo do autor suíço Phillipe Chappuis, e
publicado em mais de 10 idiomas, com 1,5 milhão de exemplares vendidos
no mundo. No Brasil, ele foi lançado em 2007 pela editora Companhia das
Letras. NADA TEM HAVER COM O MEC, só na cabeça do doentes mentais homofóbicos e racistas.
É fácil trocar as palavras, Difícil é interpretar os silêncios! É fácil caminhar lado a lado, Difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, Difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, Difícil é reter o calor! É fácil sentir o amor, Difícil é conter sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa? Quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo Com que não há comunicação possível, Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma Senão da nossa; As dos outros são olhares, São gestos, são palavras, Com a suposição De qualquer semelhança no fundo
Pai-nosso que estais no céu,
e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora
boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao
moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu
jardim, Santificado seja o vosso nome gravado nos
girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso
cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa, Venha a nós o vosso Reino
para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo,
alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação, Seja feita a vossa vontade
nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas
intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na
respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em
furacões, Assim na Terra como no céu, e também no
âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no
grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como
dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam
vidas. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e
também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não
ao próprio ego e o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e
o destemor dos profetas, Perdoai as nossas ofensas e
dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e
a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a
reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e
a inércia que nos impede fazê-lo melhor, Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem
inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à
nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão, E não nos deixeis cair em tentação
frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às
serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética, Mas livrai-nos do mal,
do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata,
da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de
sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis, Amemos.
Os planos de saúde de servidores federais tiveram aumento de
22,62%. O acréscimo no valor repassado pela União para custear a
assistência à saúde suplementar dos servidores ativos, aposentados e
dependentes será calculado a partir do dia 1º de janeiro. Com a medida, publicada em portaria do Ministério do Planejamento no Diário Oficial da União, o valor per capita
médio passa de R$ 117,78 para R$ 145. No texto, os valores são
especificados de acordo com faixas de renda e de idade. Os acréscimos
foram calculados a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE - nos últimos três anos. Outras duas portarias publicadas
pelo ministério trazem valores reajustados do auxílio-alimentação e da
assistência pré-escolar – conhecido como auxílio-creche - para os
servidores públicos do Poder Executivo Federal. O IPCA também
balizou a revisão do valor do auxílio-alimentação, que teve aumento de
22,78% em relação ao valor anterior, de R$ 373, passando a ser fixado em
R$ 458 mensais. No caso do auxílio-creche o valor máximo do repasse foi
fixado em R$ 321 a partir do cálculo feito pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb) para a creche pública integral. Os reajustes, segundo
assessoria do Ministério do Planejamento, foram acertados durante a
negociação salarial de 2015 com os servidores.
Pelo menos seis pessoas eram tratadas; um teria tido morte cerebral. Nova droga era testada por laboratório europeu, que não foi identificado.
Do G1, em São Paulo
Uma pessoa estava em coma e outras cinco internadas na França
após um problema em um teste clínico, informou a imprensa europeia
nesta sexta-feira (15). De acordo com o jornal francês Le Monde, o
paciente teve morte cerebral.
O Ministério da Saúde francês disse que o teste foi realizado em um
laboratório autorizado perto da cidade de Rennes na quinta-feira (14).
Segundo a Reuters, um laboratório europeu que não foi identificado
estava testando um novo medicamento.
O Ministério não informou que droga era testada nem qual o seu
propóstio, mas disse que os pacientes tinham boa saúde até tomarem o
medicamento via oral.
"O teste era realizado em um estabelecimento privado especializado em realizar testes clínicos", disse o ministério.
A imprensa chegou a afirmar que a droga seria um analgésico à base de maconha, mas a ministra da saúde negou.
A ministra Marisol Touraine classificou o caso como “incidente muito
sério” e se encaminhou para o hospital onde as pessoas eram tratadas.
Todos os testes realizados na clínica onde ocorreu o problema foram
suspensos. A clínica será inspecionada pela agência francesa responsável
pelo desenvolvimento de medicamentos.
Ministro diz que país migrará das commodities à inovação
Sancionado no início desta semana, o novo Marco Legal da Ciência,
Tecnologia e Inovação cria novas regras para estimular o avanço da
produção científica no Brasil. A legislação tem grande aceitação dos
setores público e privado e foi construída a partir de consultas à
comunidade acadêmica e ao empresariado.
Entre outras mudanças, o Projeto de Lei Complementar 77/2015
facilita a compra de equipamentos e materiais usados para pesquisas, ao
liberar da burocracia da Lei de Licitações as compras de até R$ 300 mil.
O texto também passa de 240 para 416 o número de horas que os
pesquisadores das universidades públicas podem destinar a projetos de
pesquisa com garantia de progressão na carreira, além de facilitar as
parcerias entre universidades e empresas.
Em entrevista à
Agência Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso
Pansera, falou sobre a expectativa de que a nova legislação traga
mudanças significativas à área de pesquisa que, para ele, passará a
receber mais investimentos do setor produtivo e a focar em resultados
práticos, levando o Brasil a inovar e até a causar impacto na balança
comercial.
“Hoje, todos dizem que o Brasil é um país de
commodities. Nós queremos deixar de exportar matéria-prima para nos
tornarmos um país que exporta inovação, com produtos de alto valor
agregado. Tenho certeza de que isso vai se refletir na balança comercial
nos próximos anos.”, disse.
Confira os principais trechos da entrevista:
Agência Brasil: Hoje, no Brasil, as pesquisas e os pesquisadores estão
concentrados nas universidades públicas, diferentemente do que acontece
nos países desenvolvidos. O marco pode mudar esse cenário?
Celso Pansera: O empresariado brasileiro não tem tradição de investir em
pesquisa e em conhecimento. O setor de estágio no Brasil, por exemplo,
nunca se desenvolveu muito, assim como o setor de ensino técnico mostra
dificuldades porque as empresas não têm essa prática. Isso se reflete
também na área de pesquisa.
O resultado disso é que o governo
acabou substituindo a iniciativa privada nesses investimentos e,
principalmente, desde os anos 2000 começou a investir pesado. Foi então
que começaram a surgir os entraves. Com o novo marco para a área,
estamos destravando essa questão, que é necessária. Estamos nos
espelhando no sistema europeu do ponto de vista da relação das
universidades com o setor produtivo, que historicamente é muito ruim no
Brasil.
As pesquisas brasileiras estão muito concentradas nas
áreas de humanas e também há muitos pesquisadores desenvolvendo pesquisa
pela pesquisa. Com a mudança, setores dinâmicos da economia nacional,
que começam a ganhar dinheiro, vão pressionar algumas áreas das
universidades, por isso há tanta resistência. Ao colocar mais dinheiro
nas universidades, outras áreas vão se sobrepor e mudar o cenário. Não
sei se vão criar laboratórios de pesquisa nas indústrias, mas com
certeza as indústrias vão entrar mais nas universidades.
Agência Brasil: Vai aumentar o investimento das empresas no setor?
Celso Pansera: Sim, o empresariado brasileiro tem se modernizado muito e
precisa encontrar, de uma forma ou de outra, apoio para investir na
inovação. A economia vai começar a girar de forma diferente, deixando de
ser de commodities para ser de produtos com valor e tecnologia
agregados.
Agência Brasil: Com isso, as pesquisas serão mais
direcionadas ao mercado, ao lucro e terão foco nos resultados? Isso é
visto como algo negativo por alguns especialistas.
Celso
Pansera: As pesquisas vão deixar de ser só por diletantismo [filosofia
de vida que coloca, como condição prévia à ação, o prazer e o capricho
pessoa] e passarão a ter reflexo no mundo real. Os professores, que
podem ter a ideia de um produto e o medo de a progressão de carreira
deles não ir pra frente caso saiam da sala de aula, agora têm essa
garantia, essa é a primeira coisa. O marco destrava os setores das
universidades que têm massa crítica forte e vai levar muitos
profissionais aos laboratórios. Outra coisa é que à medida que o setor
produtivo começar a pagar por pesquisas, isso vai dinamizar a área e as
pesquisas passarão a ser mais efetivas do ponto de vista de gerar
produtos e bem-estar para a sociedade, não apenas conhecimento. Agência Brasil: Essa lei também vai causar impacto na formação de capital humano preparado para atuar nas empresas?
Celso Pansera: Sim, isso é um subproduto da lei. Mas o objetivo central
é produzir pesquisa vinculada à necessidade objetiva da sociedade,
gerando riquezas, criando novos produtos, gerando bem-estar e trazendo
inovação.
Os motores a combustão estão ultrapassados, no setor
elétrico só energia limpa. Agora o que dá dinheiro? Biocombustíveis,
biomassa, biopolímeros, coisas modernas que se não tivermos capacidade
inovadora, para realmente inventar coisas novas, não ganharemos posição
de destaque no mundo. Agência Brasil: Em quanto tempo será
possível sentir essas mudanças na prática? O marco pode tornar o Brasil
mais competitivo no mercado internacional?
Celso Pansera: No
setor de pesquisa, acho que o reflexo será rápido. Para o cidadão
perceber os avanços, deve levar alguns anos. Mas, do ponto de vista da
exportação, por exemplo, de exportarmos mais produtos com valor
agregado, com certeza isso vai acontecer. Hoje todos falam que o Brasil é
um país de commodities. Nós queremos deixar de exportar matéria-prima
para nos tornarmos um país que exporta inovação, com produtos de alto
valor agregado. Tenho certeza de que isso vai se refletir na balança
comercial nos próximos anos
Agência Brasil: O senhor tem dito que o marco vai levar a um aumento do número de patentes brasileiras? Como?
Celso Pansera: Com o marco, as pesquisas vão ficar mais voltadas para a
produção de patentes, porque o pesquisador e a universidade passam a
ganhar com isso. Hoje em dia é muito demorado, as universidades não
podem se associar a empresas, as universidades e os pesquisadores não
podem ter receita advinda disso. Você imagina uma universidade que
produz um chip novo. Ela vai ter ganho real em cima disso, trazendo mais
recursos para serem investidos em novas pesquisas pela própria
universidade. Cria-se um ciclo virtuoso nessa questão.
Agência Brasil: O que precisa ser regulamentado para que o texto possa avançar ainda mais?
Celso Pansera: Um dos itens aprovados pelo Congresso Nacional é que os
institutos de pesquisa possam ganhar comissionamento pela gestão de
projetos de pesquisa, mas isso foi vetado pela Fazenda. Esse é um dos
debates que precisamos travar para ver o que há na legislação brasileira
que impede isso aí, para a gente mexer e restituir esse artigo, que
também é muito importante.
Em A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, os cientistas e consultores que ajudaram a elaborar o conteúdo da exposição principal realizam um bate-papo
Rio de Janeiro:
Em menos de um mês, o Museu do Amanhã chegou à marca dos 100 mil
visitantes. Com uma média de 4,5 mil pessoas por dia desde a abertura ao
público, em 19 de dezembro, o museu, que integra a rede de equipamentos
da Prefeitura do Rio, se consolidou rapidamente como novo ponto
turístico da cidade, na Praça Mauá. Após o “viradão de inauguração”,
quando funcionou durante 32 horas ininterruptas, reunindo 26 mil
visitantes, o recorde de visitação foi em 27 de dezembro, com oito mil
pessoas.
— É uma marca tão significativa que reforça a vocação cultural da Praça
Mauá e da região no entorno que tem extrema relevância para a própria
formação da identidade carioca — disse o secretário municipal de
Cultura, Marcelo Calero, que recepcionou a visitante número 100 mil, a
dona de casa Elizabeth Rodrigues, junto com o presidente da Companhia de
Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto
Silva, o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho; e
o diretor de desenvolvimento de público do Museu do Amanhã, Alexandre
Fernandes.
Até
o dia 21 de fevereiro, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio
participam o programa Mauá Museu Poente, da Secretaria Municipal de
Cultura, que estende o horário de funcionamento dos dois equipamentos
culturais. Neste período os museus funcionam entre 12h e 20h, dando
oportunidade para que turistas e cariocas possam curtir o pôr-do-sol na
Praça Mauá.
Quem quiser visitar os dois museus da praça ganha 20% de desconto com o
Bilhete Único dos Museus, que está disponível na bilheteria dos dois
locais. Cariocas e moradores da Cidade pagam R$ 8,00 e turistas, R$
16,00. O Bilhete Único dos Museus pode ser utilizado num prazo de até
sete dias corridos.
O público tem novos motivos para ir ao Museu a partir de janeiro. Além da Exposição Principal e das duas exposições temporárias, Perimetral e É permitido permitir, o espaço oferece cinco grandes eventos regulares e gratuitos, para grupos agendados e espontâneos.
No Passeio das Baratas, o público é levado a percorrer o Museu do Amanhã
fantasiado como o inseto, que habita a Terra há 300 milhões de anos. A
ideia é enxergar o mundo sob a perspectiva de uma das espécies mais
antigas e resistentes do planeta – questionando, portanto, a própria
ideia de “amanhã”.
As fantasias de baratas foram elaboradas por artesãos da escola de samba
Vizinha Faladeira, cujo galpão fica próximo ao museu. O tour, criado
pelo coletivo dinamarquês Superflex, foi apresentado no Museu de
Ciências de Londres e ganhou roteiro exclusivo para o Museu do Amanhã,
com atores também fantasiados conduzindo a visitação. O passeio
acontece aos sábados e domingos, das 14h às 18h. É preciso reservar
lugar 30 minutos antes de cada sessão, na recepção do museu. A atividade
tem duração de 50 minutos. Recomendado para crianças a partir de 5
anos. Evento gratuito, para visitantes com ingresso de entrada. Não há
acesso por fila especial.
Em A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, os cientistas e
consultores que ajudaram a elaborar o conteúdo da exposição principal
realizam um bate-papo informal com o público, apresentando as principais
perspectivas para o futuro dentro das áreas de pesquisa abordadas pelo
Museu.
São estudiosos das áreas de ciências exatas, humanas e biológicas,
ligados a universidades do Brasil e do exterior, que irão desvendar aos
visitantes os detalhes e desafios envolvidos no planejamento da
exposição. A lista completa dos palestrantes do mês de janeiro e o
formulário de inscrição para as palestras já estão disponíveis neste
site.
A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, às terças e quintas-feiras
de janeiro e fevereiro, às 17h30. A inscrição é feita 24 horas antes de
cada palestra, por meio de um formulário online disponível neste site.
Evento gratuito, que não inclui o ingresso para o Museu do Amanhã.
Acesso por fila expressa e sujeito à lotação.
Para quem quiser se aprofundar mais no conteúdo da exposição principal,
“Trilhar os Amanhãs” é uma visita mediada pela equipe de Educação do
Museu, que apresenta sua conceituação geral e os detalhes de seus cinco
grandes módulos: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
A partir do dia 30 deste mês, o Educativo oferece para o público não
agendado duas novas atrações. Mauá 360º apresenta uma narrativa sobre a
história da cidade do Rio de Janeiro a partir da arquitetura das
construções no entorno da Praça Mauá. Finalmente, em É uma nave? É um
pássaro? É um avião?, são explorados os aspectos arquitetônicos únicos
da construção do Museu, desvendando as várias formas com que o prédio se
parece. As duas atrações são conduzidas por educadores do Museu do
Amanhã, profissionais de diversas áreas, historiadores, cientistas,
arquitetos e museólogos.
Baiano nega envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma
Delator negou repasse para campanha eleitoral da Dilma em 2010
Operador
de políticos do PMDB no escândalo do petrolão e um dos delatores da
Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano negou nesta
quinta-feira à Polícia Federal a participação do ex-ministro da Casa
Civil Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para a
campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 que o
ex-assessor Charles Capella não foi reconhecido como a
pessoa a ser procurada para organizar a logística de pagamento de
dinheiro sujo para o cofre eleitoral. Baiano participou de uma acareação com Capella na Polícia Federal em
Curitiba Coordenador-geral da campanha, do
ex-ministro e negou o repasse do dinheiro
com "o Dr. Charles", . "Charles tem a fisionomia parecida com a daquela
pessoa (...) em que esteve em Brasília na reunião entre Paulo Roberto
Costa e Antonio Palocci. mas não posso afirmar Ou seja, o primeiro acareado acredita que é
mais provável que não se trata da mesma pessoa.
Contratado para reforçar a equipe de defesa do
ex-presidente Lula, Nilo Batista, um dos principais criminalistas do Rio
de Janeiro, diz que sua estratégia será "mostrar movimentos processuais
e as hipóteses fantasiosas" utilizadas para "criminalizar" o petista;
"Há um esforço para a criminalização do ex-presidente", afirmou; “Estou
certo de que, se Brizola fosse vivo, me diria para ajudá-lo”; Nilo
Batista foi governador do Estado em 1994, quando Leonel Brizola (PDT) se
afastou do cargo para concorrer à Presidência; e sondado por Lula, em
2003, para assumir uma vaga no STF; ele se junta aos advogados Cristiano
Zanin Martins e Roberto Teixeira na defesa da família Lula
14 de Janeiro de 2016 às 05:11
247 – O
ex-presidente Lula reforçou sua equipe de defesa com a contratação do
advogado Nilo Batista. Um dos principais criminalistas do Rio de
Janeiro, ele vai acompanhar as suspeitas sobre a família do
ex-presidente em curso. O filho caçula de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, dono da LFT
Marketing, é investigado na operação Zelotes, pelo pagamento de R$ 2,4
milhões do escritório Marcondes & Mautoni, que fazia lobby para
empresas automotivas. Na Lava Jato, Lula também foi citado pelo delator Nestor Cerveró,
ex-diretor da Petrobras, ligou, em delação premiada, sua nomeação para
um cargo na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, em 2008, no
governo Lula, a um empréstimo de R$ 12 milhões investigado na operação.
Ele contou que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como
reconhecimento da ajuda do declarante [Cerveró]", ou seja, por ele "ter
viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda". Nilo Batista foi governador do Rio de Janeiro em 1994, quando Leonel
Brizola (PDT) se afastou do cargo para concorrer à Presidência. Também
foi sondado por Lula, em 2003, para assumir uma vaga no Supremo Tribunal
Federal. Segundo ele, sua estratégia será "mostrar movimentos processuais e as
hipóteses fantasiosas" utilizadas para "criminalizar" o petista. "Há um
esforço para a criminalização do ex-presidente", disse o advogado, em
entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. “Estou certo de que, se Brizola fosse
vivo, me diria para ajudá-lo”, acrescentou, segundo o colunista Ancelmo
Gois. Ele se junta aos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira na defesa da família Lula (leia mais).