1.16.2016

Carlos Lessa: "Sou inteiramente favorável a um investimento do governo na Petrobras"

Economista destaca importância da recuperação da estatal para o país 

Thomas Badofszky
O economista Carlos Lessa, em depoimento exclusivo ao Jornal do Brasil nesta sexta-feira (15), declarou seu apoio a um possível investimento de reserva cambial do governo na Petrobras para ajudar na recuperação da estatal, refém da queda drástica do preço do barril de petróleo e dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Questionada a respeito na manhã desta sexta-feira (15) durante entrevista coletiva, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo ainda analisa se adotará uma política de assistência financeira à maior empresa brasileira.
“Sou inteiramente favorável”, diz Carlos Lessa, ex-reitor da UFRJ. Em suas palavras, “bem ou mal, na trajetória brasileira de desenvolvimento, a Petrobras é um feito espetacular”.
O economista ressalta o papel vital da estatal na economia brasileira, e como sua recuperação é determinante para o futuro do país, mesmo com a desvalorização do petróleo: “A ideia de que o petróleo perde importância talvez seja verdadeira em tamanho real, mas a importância que hoje tem, por exemplo, o carvão, vai continuar. A Petrobras representa, portanto, variáveis possíveis para a expansão, não exclusivamente voltadas ao petróleo”.
Carlos Lessa: "Petrobras representa variáveis possíveis para a expansão, não exclusivamente voltadas ao petróleo” 
Carlos Lessa: "Petrobras representa variáveis possíveis para a expansão, não exclusivamente voltadas ao petróleo” 
Nesta semana, a Petrobras anunciou cortes drásticos nos planos de investimento e de produção para o período entre 2015 e 2019, buscando se adequar ao mercado. A redução de US$ 32 bilhões no orçamento correspondente (a projeção inicial era de US$ 130,3 bilhões, agora é de gastos em US$ 98,4 bilhões) significa não apenas mais cortes de gastos e desemprego na estrutura da própria empresa, mas também fortes abalos em indústrias e empresas que dependem de contratações da Petrobras para sobreviver. Vários setores, portanto, já sofrem com números cada vez mais altos de demissões. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que a taxa de desemprego chegou a 9% no trimestre que se encerrou em outubro de 2015.
A estatal encontra-se acuada devido às investigações da Operação Lava Jato e à crescente queda do preço dos barris de petróleo, que hoje já eram vendidos abaixo de US$ 30. Com o iminente levantamento do embargo econômico internacional ao Irã, e a entrada no mercado, já saturado, de milhões de barris iranianos antes bloqueados, a situação tende a piorar ainda mais.
É fundamental, portanto, que a recuperação da Petrobras se realize o mais rápido possível. A queda da maior empresa do país representa a paralisação do desenvolvimento e o corte cada vez maior de postos de trabalho, resultando em um aumento exponencial de desempregados. Caso medidas não sejam tomadas, o efeito em cadeia já começou e pode custar caro ao país.

O país precisa voltar a crescer.

É possível ajuste com crédito e retomada da economia diz o deputado Paulo Pimenta que defendeu mudança do IR e legalização dos jogos.

Defensor de um ajuste fiscal que contemple a oferta de crédito e a retomada do crescimento, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) argumenta que o cenário de crise econômica reconhecido por todos faz com que o ministro Nelson Barbosa não seja nem tanto Guido Mantega nem tanto Joaquim Levy. Ambos tiveram posturas diametralmente opostas na condução da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff.
"Barbosa é um ministro com preocupação e clareza sobre o equilíbrio fiscal, mas sabe, também, que o Brasil não pode enfrentar a crise com uma receita recessiva, com um manual ortodoxo para o qual a redução da atividade econômica por si só trará alguma solução. O país precisa voltar a crescer. Acreditamos que ele possa fazer o processo de ajuste sem nenhuma guinada brusca", pontua.
"Quem quer ser liderado Cunha num processo de uma presidente que não cometeu crimes?", questiona o deputado Paulo Pimenta, a respeito da condução do impeachment na Câmara
"Quem quer ser liderado Cunha num processo de uma presidente que não cometeu crimes?", questiona o deputado Paulo Pimenta, a respeito da condução do impeachment na Câmara
Na entrevista ao Jornal do Brasil, o parlamentar, que integra a Comissão de Orçamento da Câmara, defende a proposta petista de correção da tabela do Imposto de Renda, a taxação de grandes fortunas e a legalização dos jogos no país: "Há medidas que consideramos de justiça tributária, que não têm impacto inflacionário e que poderiam ser adotadas. Temos que introduzir uma dose de criatividade e ousadia no tratamento da crise, medidas que tragam uma receita adicional, sem onerar quem está pagando".
O parlamentar comenta, ainda, a ação do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a impugnação da chapa Dilma-Temer por ter recebido dinheiro de empresas investigadas na Lava Jato.
"As empresas que financiaram a campanha da presidente Dilma são as mesmas que financiaram a do Aécio, do Temer, de boa parte dos governadores, dos senadores e dos deputados. Ninguém em sã consciência pode imaginar que a campanha da presidente Dilma tenha recebido dinheiro ilegal e que para os outros essas empresas tenham tirado dinheiro do caixa 1. É uma lógica irracional e infundada", rebate Pimenta.
Confira a entrevista:
Jornal do Brasil - Em entrevista ao Jornal do Brasil, em setembro do ano passado, o senhor afirmou que não havia insatisfação de petistas com o ajuste fiscal de Joaquim Levy, então ministro da Fazenda. Ainda assim, a saída dele foi um alívio, sobretudo para a militância petista?
Paulo Pimenta - Eu sou líder do governo na Comissão do Orçamento e tive um embate com Levy, fundamentalmente para preservar o Bolsa Família, dentro de uma discussão que envolvia a meta do superávit fiscal. Mais do que a saída do Levy, o mais importante foi a entrada do Nelson Barbosa. É um ministro com preocupação e clareza sobre o equilíbrio fiscal, mas sabe, também, que o Brasil não pode enfrentar a crise com uma receita recessiva, com um manual ortodoxo para o qual a redução da atividade econômica por si só trará alguma solução. O país precisa voltar a crescer. Acreditamos que ele possa fazer o processo de ajuste sem nenhuma guinada brusca.
Jornal do Brasil - Ele estaria, então, mais próximo de Guido Mantega (titular da Fazenda no primeiro mandato de Dilma que promoveu políticas de incentivo à indústria, como a desoneração da folha, e sofreu muitas críticas posteriormente)?
Paulo Pimenta - Não é nem para Levy nem para Mantega. Temos o cenário de agravamento de uma crise internacional, com piora nesse mês de janeiro e isso vem gerando mudanças muito importantes, como a queda do valor das commodities, que impacta sobretudo nossas exportações. Também temos uma taxa de juro alta, precisamos reduzir a inflação... Enfim, temos um cenário reconhecido por todos. Mas achamos que é possível pensar dentro desse cenário em determinadas políticas ou iniciativas que respondam à demanda de oferta de credito e de retomada da atividade econômica. Há espaço para isso.
Jornal do Brasil - As manifestações pró-Dilma vinham fazendo a ressalva em relação ao nome do Levy. Em que grau a questão econômica contaminou e ampliou a crise política?
Paulo Pimenta - Essas duas questões caminham juntas. A realidade econômica é um elemento de forte impacto na estabilidade política. Por isso, entendemos que a retomada econômica traz um nível de aprovação melhor para o governo. Junto com a estabilidade econômica vem o apoio político.
Jornal do Brasil - Circula nas redes sociais uma proposta da bancada petista de correção da tabela do Imposto de Renda. Essa proposta aumenta a faixa de cidadãos isentos de pagar imposto, além de fazer com que o contribuinte que ganhe menos, pague menos; e o de maior renda pague mais. A aprovação desse projeto no Legislativo é viável?
Paulo Pimenta - Há medidas que consideramos de justiça tributária, que não têm impacto inflacionário e que poderiam ser adotadas. A proposta distribui melhor a tabela do imposto de renda e reduz a taxa para quem está na primeira faixa e hoje paga muito. As pessoas gostam de falar... Mas é assim que funciona em diversos outros países. Há outros exemplos que poderíamos colocar em prática: criar imposto para iates e helicópteros, já que um cidadão com um carro velho tem que pagar seu IPVA. Qual é o problema de se criar um imposto para viabilizar uma receita adicional? Não vai atingir o trabalhador, a classe média mais desfavorecida.
Jornal do Brasil - E a taxação sobre grandes fortunas, algo que já está contemplado na Constituição e nunca foi colocado em prática?
Paulo Pimenta - Nossa bancada defende, temos que introduzir uma dose de criatividade e ousadia no tratamento da crise. Não vejo por que motivo, por exemplo, não fazer um debate sobre a legalização dos jogos. O Brasil é uma das poucas exceções entre os países do G20. Há lavagem de dinheiro? Há. Então, criemos mecanismos de fiscalização. Isso traz uma receita adicional, sem onerar quem está pagando.
Jornal do Brasil - O senhor disse, também ao JB, que a proposta de impeachment não prosperaria no Congresso, mas ela acabou sendo aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Há em curso uma operação da bancada petista para orientar a base aliada a arquivar o processo na Câmara?
Paulo Pimenta - Reafirmo hoje com mais convicção: Eduardo Cunha tem uma situação muito mais frágil que naquela época e não inspira confiança. Quem quer ser liderado por ele num processo de uma presidente que não cometeu crimes? O Brasil já se deu conta de que aquele gesto – que foi uma espécie de chantagem, já que o PT não quis votar a favor dele no Conselho de Ética – trouxe instabilidade política e problemas para a economia. Esperamos resolver essa questão até o mês de março.
Jornal do Brasil - O senhor acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito do rito da Comissão Especial do impeachment está sacramentada ou ela pode ser revista?
Paulo Pimenta - O Lewandowski (Ricardo, presidente do STF) já respondeu naquela agenda com Cunha que a decisão do Supremo é clara. Não vejo nenhuma possibilidade de ocorrer alteração nas questões centrais da decisão do STF, é uma estratégia da oposição e de Eduardo Cunha para ganharem tempo.
Jornal do Brasil - E o processo da oposição para impugnar a chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior eleitoral?
Paulo Pimenta - Hoje, as lideranças mais lúcidas do PSDB já estão falando em desembarcar da aventura do impeachment. E, de fato, há um setor que está desembarcando... governadores, por exemplo. Eles sabem que a pauta que o Brasil precisa é a de retomada do crescimento, dos juros. Já esse setor mais radicalizado percebeu que a pauta do impeachment está afundando e começa a se direcionar para o TSE. Mas é um discurso frágil.
Jornal do Brasil - O argumento de que Dilma recebeu dinheiro de campanha de empresas da Lava Jato vale também para a campanha de Aécio Neves (PSDB-MG)?
Paulo Pimenta - As empresas que financiaram a campanha da presidente Dilma são as mesmas que financiaram a do Aécio, do Temer, de boa parte dos governadores, dos senadores e dos deputados. Ninguém em sã consciência pode imaginar que a campanha da presidente Dilma tenha recebido dinheiro ilegal e que para os outros essas empresas tenham tirado dinheiro do caixa 1. É uma lógica irracional e infundada.
Jornal do Brasil - O senhor acredita que o Conselho de Ética vai, de fato, conseguir tramitar o processo de cassação de Cunha?
Paulo Pimenta - Ele deve ser afastado bem antes pelo Supremo. Há elementos suficientes para que isso aconteça na retomada das atividades do STF. Pela decisão em relação ao outros parlamentares, o próprio Delcídio (Amaral, senador petista preso em pleno exercício de mandato parlamentar, algo inusitado no período democrático), eu acho que a decisão do Janot (Rodrigo, Procurador-Geral da República, que pede afastamento de Cunha do mandato de deputado e do cargo de presidente da Câmara) será acatada.
Jornal do Brasil - Temos visto acusações mútuas e públicas entre caciques do PMDB, como Renan Calheiros e Michel Temer, Eduardo Cunha e Leonardo Picciani. O PMDB é hoje um partido rachado?
Paulo Pimenta - O PMDB é um partido que, enquanto uma totalidade, nunca foi governo nem oposição desde o processo da redemocratização. O PMDB teve candidato a presidente da República que boa parte do partido não apoiou, é um partido que convive com essa dualidade, e não vai ser diferente com o governo petista. Não há por que imaginar que um partido que convive com essa dualidade há tanto tempo deixará de ter essa conduta num momento de crise. Sabemos que contaremos com um setor a favor do governo e sabemos que haverá outro setor contrário.
Jornal do Brasil - O vice-presidente errou com aquela carta à presidente Dilma e com a interferência na liderança de seu partido da Câmara?
Paulo Pimenta - O vice-presidente é talvez o político mais experiente hoje, é uma pessoa que tem muita consciência e clareza. O episódio da carta foi um ponto fora da curva, ele tem muitas funções para desempenhar como vice-presidente da República, e espero que tenha êxito no cumprimento desta importante função.

Fonte Jornal do Brasil

Empresária passa a anotar tudo o que come e emagrece 32 kg em um ano


Adrielli Vieira Gireli, de 25 anos, engordou durante gravidez aos 17 anos.
Dona de dois mercados, ela teve de driblar tentação de comer guloseimas.

Do G1, em São Paulo
 
A empresária Adrielli Vieira Gireli, de 25 anos, ganhou bastante peso durante sua gravidez, aos 17 anos. Desde então, experimentou várias dietas malucas, que nunca deram certo. “Não comia nos horários certos, não tomava água, pulava o café da manhã, tomava refrigerante e álcool todos os dias e usava bastante óleo e sal para cozinhar”, conta a jovem de Santiago, no Rio Grande do Sul.
Apesar de se arriscar em dietas muito restritivas, Adrielli diz que não tinha consciência de que estava acima do peso. O dia em que realmente começou a se incomodar com os quilos a mais foi quando viu que estava vestindo manequim 46.
“Antes, eu não me pesava porque tinha medo, para não me assustar. Quando chegou a esse ponto, fui me pesar na mesma hora. Aí me apavorei quando vi que estava com 100 kg. Naquela mesma noite, fui a um jantar e tirei uma foto com uma amiga. Eu achava ela gordinha, mas na foto vi que eu estava maior do que ela.”
Adrieli emagreceu 32 kg: de 100 kg para 68 kg em menos de um ano (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)Adrieli emagreceu 32 kg: de 100 kg para 68 kg em menos de um ano (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
Adrielli  - RaioX (Foto: G1)
Essa sequência de eventos fez com que decidisse repensar sua alimentação e as mudanças começaram no próprio jantar. “Já me controlei na hora de me servir. Depois, pesquisei na internet quantas calorias eu podia comer por dia e busquei dicas em blogs, sites e programas de TV.”
A partir desse dia, Adrielli passou a anotar tudo o que colocava na boca em um caderninho. Ela pesquisava os valores calóricos de cada um e fazia os cálculos de quanto poderia comer. “Foi importante porque aí eu não fugia do que tinha planejado. Eu sabia que não podia passar daquela quantidade de calorias.”
A princípio, ela cortou totalmente refrigerante e bebidas alcoólicas e eliminou quase todo o pão.
Como já gostava de salada, aumentou a quantidade de folhas em sua alimentação e incluiu frutas, iogurtes e outros produtos light. “No começo, não foi muito fácil. Não sei nem explicar o que deu em mim que eu consegui me controlar. Já tinha começado várias vezes, mas dessa vez, botei na minha cabeça que eu conseguiria.”
Ela acha que o segredo do sucesso foi não ter feito uma dieta muito radical. “Foi mais devagar do que das outras vezes. Coloquei uma meta, mas eu podia comer de tudo, desde que em pouca quantidade. Não passava vontade de comer coisas de que eu gostava. No fim de semana, comia pizza, por exemplo. Mas, em vez de comer meia pizza, comia no máximo dois pedaços.”
Dona de dois mercados, Adrielli ainda tem que lidar com a tentação de viver cercada de guloseimas. “Sou posta à prova todo dia porque sempre tem salgadinho, doce e chiclete por perto.”
Em um ano, ela emagreceu 32 kg. “Uma coisa que notei que mudou foi minha respiração. Antes, parecia que eu estava sempre cansada e ofegante. O coração ficava palpitando. Agora parece que as coisas fluem melhor e tenho mais disposição.”
Além de reeducação alimentar, Adrielli também passou a se exercitar (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)Além de reeducação alimentar, Adrielli também passou a se exercitar (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
Depois de emagrecer os primeiros quilos, Adrielli também decidiu abandonar a vida sedentária e se matriculou no CrossFit. “Fui conhecer e gostei porque cada dia tem um desafio. É bem puxado”, conta.
“Eu me sinto outra pessoa. Posso usar as roupas que sempre quis usar, do jeito que eu quero. Agora me sinto bem.”
Com 32 kg a menos, a empresária sente mais disposição (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)Com 32 kg a menos, a empresária sente mais disposição (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)
As aulas de CrossFit passaram a fazer parte de seu cotidiano há 5 meses (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)As aulas de CrossFit passaram a fazer parte de seu cotidiano há 5 meses (Foto: Adrielli Gireli/Arquivo pessoal)

Advogados divulgam manifesto contra a Lava Jato

  “Nunca houve um caso penal em que as violações às regras mínimas para um justo processo estejam ocorrendo em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática”, afirmam. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
“Nunca houve um caso penal em que as violações às regras mínimas para um justo processo estejam ocorrendo em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática”, afirmam.
lava jato
Dezenas de advogados penalistas e constitucionalistas redigiram manifesto contra a Operação Lava Jato. O documento foi divulgado nesta sexta-feira, 15, nos principais veículos de comunicação. Os advogados, entre eles defensores de políticos e empreiteiras sob suspeita de formação de cartel no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, afirmam que “no plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados, a Lava Jato já ocupa um lugar de destaque na história do país”.

O manifesto, que não cita nenhum protagonista da força-tarefa da Lava Jato, foi distribuído apenas alguns dias depois que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, manteve na prisão o empreiteiro Marcelo Odebrecht – capturado na Operação Erga Omnes no dia 19 de junho de 2015, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Subscrevem o documento nomes de grande prestígio na advocacia, profissionais que ao longo de muitas décadas travaram embates memoráveis nos tribunais, como Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, Antonio Carlos de Almeida Castro Kakay, Nabor Bulhões e Antonio Sérgio de Moraes Pitombo. O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp também assina o manifesto.
Um trecho da carta é categórico: “O desrespeito à presunção de inocência, ao direito de defesa, à garantia da imparcialidade da jurisdição, o desvirtuamento do uso da prisão provisória, o vazamento de informações seletivas e confidenciais, a execração publica dos réus, dentre outros graves vícios, estão se consolidando como marca da Lava Jato, com consequências incalculáveis para o presente e o futuro da justiça criminal brasileira.”

A carta diz que “o que se tem visto nos últimos tempos é uma espécie de inquisição, ou neoinquisição, em que já se sabe, antes mesmo de começarem os processos, qual será o seu resultado, servindo as etapas processuais que se seguem entre a denúncia e a sentença apenas para cumprir ‘indesejáveis’ formalidades”.
E continua: “Nessa última semana, a reportagem de capa de uma das mais vendidas revistas semanais brasileiras não deixa dúvida à gravidade do que aqui se passa. Numa atitude ignominiosa e tipicamente sensacionalista, fotografias de alguns dos réus (extraídas indevidamente de seus prontuários na Unidade Prisional em que aguardam julgamento) foram estampadas de forma vil e espetaculosa, com o claro intento de promover-lhes o enxovalhamento e instigar a execração pública. Trata-se, sem dúvida, de mais uma manifestação da estratégia em prejuízo da presunção da inocência das pessoas e da imparcialidade que haveria de imperar nos julgamentos dos acusados - que tem marcado, desde o começo, o comportamento desvirtuado estabelecido entre os órgãos de persecução e alguns setores da imprensa”, registra.
“Esta é uma prática absurda e que não pode ser tolerada numa sociedade que se pretenda democrática, sendo preciso reagir e denunciar tudo isso, dando vazão ao sentimento de indignação que toma conta de quem tem testemunhado esse conjunto de acontecimentos. A operação Lava Jato se transformou numa Justiça à parte. Uma Justiça que se orienta pela tônica de que os fins justificam os meios, o que representa um retrocesso histórico de vários séculos, com a supressão de garantias e direitos duramente conquistados, sem os quais o que sobra é um arremedo de processo, enfim, uma tentativa de justiçamento, como não se via nem mesmo na época da ditadura.”
Os advogados afirmam: “É inaceitável – como já se fez várias vezes, sendo a última e mais inadmissível em face de Ministro integrante de uma das mais altas Cortes do país – que magistrados sejam atacados ou colocados sob suspeita pelo fato de decidirem ou votarem (de acordo com seus convencimentos e consciências) pelo restabelecimento da liberdade dos réus, a ponto de se fazer necessária, em desagravo, a insurgência e a manifestação de apoio e solidariedade de entidades associativas de juízes. Isto é gravíssimo e além de representar uma tentativa de supressão da independência judicial, revela que aos acusados não está sendo assegurado o direito a um justo processo.”
Os causídicos da Lava Jato avaliam que “é de todo inaceitável, numa justiça que se pretenda democrática, que a prisão provisória seja indisfarçavelmente utilizada para estimular a celebração de acordos de delação premiada, como, aliás, já defenderam publicamente alguns Procuradores que atuaram no caso”.
“Num dia os réus estão encarcerados por força de decisões que afirmam a imprescindibilidade de suas prisões, dado que suas liberdades representariam gravíssimo risco à ordem pública; no dia seguinte, fazem acordo de delação premiada e são postos em liberdade, como se num passe de mágica toda essa imprescindibilidade da prisão desaparecesse. No mínimo, a prática evidencia o quanto artificiais e puramente retóricos são os fundamentos utilizados nos decretos de prisão. É grave o atentado à Constituição e ao Estado de Direito e é inadmissível que Poder Judiciário não se oponha a esse artifício.”

INVESTIGAÇÃO: Entenda a Operação Lava Jato
Confira todas as matérias sobre a Operação Lava Jato
“Nunca houve um caso penal em que as violações às regras mínimas para um justo processo estejam ocorrendo em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática”, afirmam.

1.15.2016

Racismo na Globo revolta alunos e professores


Brasília 247 – Um comentário do jornalista Alexandre Garcia, ex-porta-voz da ditadura militar, num noticiário local da Globo em Brasília provoca imensa revolta entre alunos e professores da rede pública, bem como na comunidade acadêmica.
Garcia afirmou que os alunos cotistas da Universidade de Brasília entrariam pelas costas na universidade pública, sem ter, na sua avaliação, mérito para estudar nas instituições federais de ensino superior. Estariam lá por "pistolão", segundo disse o jornalista.
No entanto, diversos estudos do Ministério da Educação já comprovam que os alunos cotistas vêm tendo desempenho acadêmico superior ao de não-cotistas.
"Temos que pensar na qualidade do ensino. Aqui no Brasil ele é todo assim por pistolão, empurrãozinho, ajuda. A tradução disso é cota. Aí põe lá um monte de gente... só 67%, você viu aí, passaram por mérito. Estão aprendendo como é a vida, a concorrência, sem nenhuma humilhação de receber empurrãozinho. O mérito é a base", disse o jornalista.
No passado, Garcia já havia causado polêmica, ao dizer que o Brasil não era racista até inventarem a Lei de Cotas. Ele seguia o raciocínio de Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, que escreveu o livro "Não somos racistas", para tentar evitar que o Brasil adotasse políticas de ação afirmativa, que existem nos Estados Unidos há mais de 50 anos.
Pela tese de Garcia, atrizes da própria Globo, como Thais Araújo e Sheron Menezzes, só sofreram ataques racistas recentemente porque "inventaram" a Lei de Cotas.
O comentário de Garcia provocou indignação e revolta na professora Flávia Helen, que atua na rede pública do Distrito Federal e prepara alunos para o vestibular.
Confira, abaixo, seu desabafo:


Leia, ainda, o artigo do estudante João Marcelo, que estuda na UnB: 
A abominação ética em Alexandre Garcia
João Marcelo
Os comentários de Alexandre Garcia nos telejornais da TV Globo são sempre um festival de impropérios, invariavelmente de cunho elitista. Porém, sua declaração recente em que acusa os alunos ingressos à UnB pelo sistema de cotas de "não possuírem méritos para ingressar na Universidade" revela em sua personalidade um pendor de senhor de escravo, um calejamento próprio de uma classe dominante infecunda e profundamente perversa.
A Lei de Cotas nas universidades completou três anos no ano passado. Fruto da mobilização dos movimentos sociais, logrou colaborar no ingresso de mais de 111 mil alunos negros. Ao contrário do propalado pelos intelectuais da Casa Grande, sua efetivação não precarizou o ensino superior público: segundo dados científicos apurados na avaliação dos 10 anos da implementação do sistema de cotas na UnB, o rendimento dos estudantes cotistas é igual ou superior ao registrado pelos alunos do sistema universal. Outras análises, em dezenas de instituições como Uerj e UFG, coadunam com o diagnóstico.
Os argumentos contrários ao sistema de cotas carregam o signo de uma ideologia que fez com que o País vivesse o colonialismo, a escravidão e a própria ditadura. Está no DNA da classe dominante brasileira buscar impedir à emancipação dos oprimidos, por esses constituírem ameaça ao seu domínio. Para esse fim, ocultam os saqueios e opressões que os povos colonizados foram e são submetidos, ao mesmo tempo em que procuram domesticar o imaginário dos oprimidos a partir de mentiras repetidas à exaustão nos meios de comunicação em massa.
Darcy Ribeiro, fundador da UnB e um dos maiores antrópologos brasileiros, teve ocasião de asseverar que o maior problema do Brasil é sua elite. Segundo ele, as elites brasileiras se apropriam unicamente do poder para usurpar à riqueza nacional, condenando seu povo ao atraso e a penúria (ver O livro dos CIEPS, 1986:98). Por isso, carregamos a inglória posição de terceiro país mais desigual do mundo.
Alexandre Garcia é um conhecido bajulador das hostes oficias. Foi aliado de Ernesto Geisel e porta-voz do ditador João Batista Figueiredo. Foi exonerado após postar seminu numa revista masculina. Apoiou a candidatura de Maluf no Colégio Eleitoral. Foi um dos artífices da cobertura global que favoreceu a ascensão de Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. É, pois, co-participe da tragédia social, política, econômica e ideológica da sociedade brasileira.
A TV Globo, que abriga essa triste figura, é a principal aliada de todas as causas abomináveis patrocinadas pela elite contra o povo brasileiro. Sustentou o golpe de 1964, franqueou amplo apoio ao regime militar, deu sustentação aos governos conservadores após a redemocratização. Seu jornalismo sempre perseguiu os movimentos sociais e lideranças populares, cuja expressão mais retumbante foi o herói da pátria Leonel de Moura Brizola.
Quando insulta os alunos da rede pública egressos pelo sistema de cotas, o jornalista vê nisso paternalismo e esmola. É compressível. Quem ascendeu na carreira com favores e migalhas dos plutocratas só pode enxergar nos outros os vícios que carrega. Felizmente, o povo brasileiro não permitirá que a direita apátrida coloque suas mãos sujas de sangue em seus direitos mais caros, para a tristeza do jornalista e seus correligionários.

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ANALISTA DE GARANTIA D A QUALIDADE SÊNIOR (VALIDAÇÃO)
A E.M.S indústria farmacêutica, faz parte do Grupo NC, que nasceu de uma farmácia para conquistar o Brasil. Contamos com mais de 7 mil colaboradores e dezenas de empresas que não param de crescer e ganhar destaque. Se você é Responsável, Pró ativo, Ousado, Simples, comunicativo e valoriza trabalho em equipe, venha trabalhar conosco. Analista de Garantia da Qualidade Sênior – (Validação de Processos / Validação Limpeza). Hortolândia – SP. FORMAÇÃO: Ensino superior completo em Farmácia. DESEJÁVEL: Experiência anterior na função em indústria do segmento farmacêutico. EXPERIÊNCIA: com validação de processos, validação de limpeza, conferência dos processos produtivos, necessário conhecimento de média fill, amostragem de produtos. Elaboração de documentação técnica, elaboração e revisão de POP´S e RPP. Conhecimento em B.P.F. e RDC 17/2010. Interessados encaminhar CV: selecao@ems.com.br (colocar no assunto a sigla Analista de Validação). Visite nosso site: http://www.ems.com.br
ANALISTA DE VALIDAÇÃO SÊNIOR
O Grupo AZBIL-TELSTAR está em constante crescimento e desenvolvimento marcando presença em mais de 100 países incluindo o Brasil. O nosso crescimento só é possível graças à contribuição de nossos colaboradores; pessoas com um forte espírito de equipe que nos auxilia no direcionamento da empresa ao desenvolvimento e ao sucesso. A estratégia do grupo Telstar é ser o melhor provedor global de serviços de engenharia e consultoria dedicada ao mercado de ciências da vida, especialmente para as indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Estamos à procura de Analistas de Validação para se juntar ao nosso time.  Formação: Formação em Farmácia ou Engenharia Química. Experiência: Experiência como Analista de Validação na indústria farmacêutica ou experiência equivalente em consultoria farmacêutica desejavelmente acima de 5 anos na área. Conhecimentos: Boas Práticas, Sistema da Qualidade, RDC 17, 21 CFR Part 11, GAMP, EMA, FDA, ICH, PICS, WHO e guidelines nacionais e internacionais. Qualificação de equipamentos, instalações e processos, conhecimento de GMP/GLP e GDP, qualificação de equipamentos de laboratório. Atribuições: Como Analista de Validação, você deverá ser capaz de se autogerir, bem como ser capaz de trabalhar de forma independente ou como membro de uma equipe de projeto. Capaz de entender o ciclo de vida de validação para as indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Nós estamos procurando por profissionais que tenham flexibilidade e que possam viajar localmente, nacionalmente ou internacionalmente. Deverá ser executada todas as rotinas pertinentes à área de validação como: Qualificação de equipamentos e utilidades; Validação de sistemas computadorizados; Validação de processo e limpeza; Avaliação de planos de calibração de equipamentos x processo, contatar fornecedores para realização da calibração, avaliar certificados de calibração recebidos. Emissão e/ou revisão de relatórios de qualificação e/ou validação. Avaliação crítica de desvios encontrados nas qualificações. Elaboração e atualização de cronogramas. Salário: A combinar. Benefícios: Vale Transporte; Vale Refeição, Plano de saúde e Odontológico Porto Seguro, Seguro de Vida. Local: São Paulo – SP. Telefone:  (11) 3224-6868. Envio do CV: O envio deverá ser feito para o seguinte e-mail: hr.br@telstar.com
ESTÁGIO EM ASSUNTOS REGULATÓRIOS
Vaga para estágio em Assuntos Regulatórios – Saúde Animal, em Valinhos. Requisitos: estudante de farmácia ou medicina veterinária, conhecimentos de espanhol e inglês nível intermediário. Horário de estágio: 09:00 às 12:00 – 13:00 às 16:00. Interessados enviar CV para f.biazon@labyes.com.br.
LÍDER DE BIOPROCESSO
 OPERADOR DE BIOPROCESSO II
 ASSISTENTE ADMINISTRATIVO EM PESQUISA CLÍNICA
 (3 vagas) A Captativa Consultoria em RH está selecionando profissionais para vaga de Assistente Administrativo de Pesquisa Clínica. Terceirizada via CLT para projeto em CRO localizada na zona oeste de São Paulo/SP. Requisitos: Formação em administração ou área da saúde. Inglês Avançado para leitura, escrita e conversação. Atividades: Preenchimento de sistemas e gerenciamentos de arquivos eletrônicos e físicos da área de pesquisa clínica. Interessados devem encaminhar currículo com pretensão salarial para – rh@captativa.com.br. Colocar no assunto o título da vaga: Assistente Administrativo em Pesquisa Clínica
ANALISTA DE CONTROLE DE QUALIDADE PLENO
A Captativa abre processo seletivo para Analista de Controle de Qualidade Pleno. Maiores informações, abaixo: Nosso Cliente: Empresa multinacional de grande porte. Principal descrição do cargo: Controle de qualidade em centro de distribuição e interface com ANVISA. Perfil necessário: Graduação completo/cursando em Farmácia; Conhecimento em centro de distribuição; Inglês Avançado. Proposta: Salario a combinar mais pacote de benefícios completo; Região: Vinhedo – São Paulo; Contato: rh@captativa.com.br
ANALISTA DE FARMACOVIGILÂNCIA PLENO
Missão do cargo Assegurar a integridade e qualidade das informações sobre os eventos adversos de acordo com a legislação vigente e procedimentos operacionais. Responsabilidades principais. Realizar a inserção de dados sobre eventos adversos espontâneos no sistema de Farmacovigilância. Realizar revisão de qualidade das informações cadastradas no sistema de Farmacovigilância, verificando consistência das informações e cumprimento os procedimentos operacionais; Avaliar as notificações de eventos adversos juntamente com os médicos assessores para determinação de relação de causalidade, conforme procedimentos operacionais; Estabelecer contato com as demais áreas da empresa como SAC, Pesquisa Clínica e Assuntos Regulatórios buscando informações necessárias para processamento de relatos e elaboração de relatórios para cumprimento dos procedimentos operacionais e legislação vigente. Executar atividades específicas relacionadas à identificação de falhas e/ou desenvolvimento de melhorias para o sistema informatizado; Elaborar ou revisar procedimentos operacionais conforme necessidade para melhoria de processos da área; Assegurar a confidencialidade e rastreabilidade das informações geradas no departamento de Farmacovigilância, conforme procedimentos operacionais e boas práticas de Farmacovigilância; Requisitos: Formação superior em Farmácia; Inglês nível intermediário; Experiência na função; Conhecimentos de boas práticas de Farmacovigilância, procedimentos da área e das legislações brasileira vigentes. Local de trabalho: Barra Funda Horário de trabalho: Flexível . Benefícios:  Vale transporte, Vale Refeição, Vale Alimentação, Assistência Médica e Odontológica, Seguro de Vida, Previdência Privada, PPR. Para participar da seleção, cadastre seu currículo em nosso site: http://www.libbs.com.br, ícone Carreira/Trabalhe conosco e clique na vaga.
ANALISTAS DE VALIDAÇÃO
O Grupo AZBIL-TELSTAR está em constante crescimento e desenvolvimento marcando presença em mais de 100 países incluindo o Brasil. O nosso crescimento só é possível graças à contribuição de nossos colaboradores; pessoas com um forte espírito de equipe que nos auxilia no direcionamento da empresa ao desenvolvimento e ao sucesso. A estratégia do grupo Telstar é ser o melhor provedor global de serviços de engenharia e consultoria dedicada ao mercado de ciências da vida, especialmente para as indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Estamos à procura de Analistas de Validação para se juntar ao nosso time. Formação: Desejável graduação em Farmácia. Experiência: Desejável experiência mínima de 6 meses no setor FARMACÊUTICO. Atribuições: Como Analista de Validação, você deve ser capaz de se autogerir, bem como ser capaz de trabalhar de forma independente ou como membro de uma equipe de projeto. Capaz de entender o ciclo de vida de validação para as indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Nós estamos procurando por profissionais que tenham flexibilidade e que possam viajar localmente, nacionalmente ou internacionalmente. Deverá ser executada todas as rotinas pertinentes à área de validação como: Qualificação de equipamentos e utilidades;  Validação de sistemas computadorizados. Validação de processo e limpeza. Conhecimento em Boas Práticas de Fabricação, Sistema da Qualidade, RDC 17, 21 CFR Part 11, GAMP, EMA, FDA, ICH, PICS, WHO. Deve ter experiência com Validação em sistemas computadorizados/limpeza/processo. Salário: A combinar. Benefícios: Vale Transporte, Vale Refeição, Plano de saúde e Odontológico Porto Seguro, Seguro de Vida. Local: São Paulo – SP. Telefone:  (11) 3224-6868. Envio do CV: O envio deverá ser feito para o seguinte e-mail: hr.br@telstar.com
ANALISTA DE CONTROLE DA QUALIDADE PLENO/SÊNIOR
Local: Hortolândia – SP. Formação: Curso superior completo em Farmácia , Química ou Engenharia Química. Necessário: Experiência anterior na função em indústria farmacêutica ou química. Experiência: com análises de bancada, análises físico-químicas, análises de matéria-prima, produto acabado, produto em processo  e material de embalagem. Experiência no manuseio de equipamentos de cromatografia líquida (HPLC), espectrofotômetro, Karl Fischer, desejável experiência com cromatografia gasosa (CG), preparação de amostras e interpretação de resultados, conhecimento em B.P.F e B.P.L. Disponibilidade de horário. Interessados encaminhar CV: selecao@ems.com.br (colocar no assunto a sigla Analista CQ).
ANALISTA DE QUALIDADE
A Captativa está assessorando uma indústria multinacional de grande porte na contratação de Analistas de Qualidade, interessados na posição abaixo encaminhar CV para rh@captativa.com.br com assunto “Analista de Qualidade”. Vaga: Analista de Qualidade em nível pleno. Atividades: Análise de Controle de qualidade de produtos acabados. Requisitos: Superior Completo em Farmácia ou Química. Inglês técnico para leitura. Conhecimento em técnicas instrumentais de laboratório, HPLC, dissolutor, UV, etc.​ Proposta: Para indústria de grande porte na zona sul de São Paulo, próxima a estação Santo Amaro. Salário em aberto conforme pretensão – Vale Transporte e Refeição, Assistência médica e odontológica, seguro de vida. Vaga inicialmente para projeto por tempo determinado, 6 a 8 meses.
 ASSISTENTE DE LICITAÇÃO
A Captativa Consultoria em Recursos Humanos está selecionando para vaga de Assistente de Licitação, para distribuidora de medicamentos localizada na zona sul de São Paulo/SP. Atividades: Será responsável pela organização de documentos licitatórios, cotações e prospecção de editais. Requisitos: Experiência em licitações e medicamentos de alta complexidade. Desejável ensino superior cursando ou completo. Conhecimento em Word e Excel. Salário a combinar mais pacote de benefícios completo. Vaga efetiva, 44 horas semanais. Interessados devem encaminhar currículo com pretensão salarial para – rh@captativa.com.br. Colocar no assunto o título da vaga: Assistente de Licitação
PESQUISADOR DE CROMATOGRAFIA
Função: Pesquisador de Cromatografia (superior completo ou cursando). Setor: Laboratório de Cromatografia. Horário: 12:00 às 22:00 (ter a sex) e 09:00 às 18:00 (sáb) – Folgas: dom e seg. Sexo: Indiferente. Salário: enviar currículo com pretensão salarial. Experiência: Experiência mínima de 6 meses comprovada em Cromatografia Gasosa para análise de compostos orgânicos semivoláteis (SVOC) e voláteis  (VOC). Outras informações: Obrigatório residir em Guarulhos ou ter fácil acesso a cidade. Para que seu CV seja enviado para o responsável pelo processo você deve enviar um email para tqfsite@gmail.com com o título “PESQUISADOR DE CROMATOGRAFIA – KOEP”. Sem o título exatamente igual não será possível enviar o seu CV para  a pessoa responsável!
ANALISTA DE CONTROLE DE QUALIDADE
 Cliente: Industria Farmacêutica.  Principal descrição do cargo: Controle de qualidade em centro de distribuição e interface com ANVISA. Perfil necessário:  Graduação completo/cursando em Farmácia; Conhecimento em centro de distribuição; Inglês Avançado. Proposta: Salario a combinar mais pacote de benefícios completo; Região: Guarulhos – São Paulo; Contato: rh@captativa.com.br

MEC desmente Bolsonaro sobre distribuição de livro de educação sexual a escolas

Bolsonaro mentiu ao acusar o governo pela divulgação.
Obra da Companhia das Letras não tem qualquer vínculo com o MEC.

Do G1, em São Paulo
Livro não tem relação com o Ministério da Educação. (Foto: Reprodução/Facebook) 
Livro não tem relação com o Ministério da
Educação. (Foto: Reprodução/Facebook)
O Ministério da Educação, em nota, divulgou nesta semana que não tem qualquer relação com o livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas".

Segundo um vídeo  que circula nas redes sociais desde o início de janeiro, o MEC teria distribuído a obra em escolas públicas. De acordo com o órgão, a acusação não procede: o livro não consta nos programas do governo de distribuição de materiais didáticos.
Um dos vídeos compartilhados nas redes mostra um discurso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Nas imagens, ele afirma que a obra é uma "coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem por sexo.
(Infelizmente a imprensa alimenta esse tipo de mentiras contra o governo, essa figura despresível tem respaldo da mídia.)
Reprodução do Facebook mostra páginas do livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas".  (Foto: Reprodução/Facebook)Reprodução do Facebook mostra páginas do livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas". (Foto: Reprodução/Facebook)
Bolsonaro diz, na filmagem, que o governo teria comprado milhares de unidades do livro e as distribuído em escolas públicas. "É uma grana para os companheiros e fica pervertendo seu filho na sala de aula. Para que o filho de pobre, na escola pública, não aprenda nada e seja apenas um beneficiário do Bolsa Família."
Vídeo gravado por Bolsonaro acusa MEC de distribuir o livro às escolas públicas. (Foto: Reprodução/Facebook) 
Post de um internauta divulga vídeo gravado por Bolsonaro. Na filmagem, o deputado acusa o MEC de distribuir o livro às escolas públicas. (Foto: Reprodução/Facebook)
O mesmo boato já havia circulado, de acordo com o MEC, em 2013, quando foi necessário explicar que não havia recomendação do ministério sobre o livro, tampouco ele constaria no Programa Nacional do Livro Didático e no Programa Nacional Biblioteca da Escola.
"Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas" foi escrito por Zep, pseudônimo do autor suíço Phillipe Chappuis, e publicado em mais de 10 idiomas, com 1,5 milhão de exemplares vendidos no mundo. No Brasil, ele foi lançado em 2007 pela editora Companhia das Letras. NADA TEM HAVER COM O MEC, só na cabeça  do doentes mentais homofóbicos e racistas.

PALAVRAS E SILÊNCIOS


É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo


Fernando Pessoa

Oração do Pai Nosso!


Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu jardim,
Santificado seja o vosso nome gravado nos girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa,
Venha a nós o vosso Reino para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo, alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação,
Seja feita a vossa vontade nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em furacões,
Assim na Terra como no céu, e também no âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam vidas.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não ao próprio ego e o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e o destemor dos profetas,
Perdoai as nossas ofensas e dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e a inércia que nos impede fazê-lo melhor,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão,
E não nos deixeis cair em tentação frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética,
Mas livrai-nos do mal, do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata, da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis,
Amemos.
Frei Betto.

Governo reajusta benefícios de servidores federais


Carol Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Os planos de saúde de servidores federais tiveram aumento de 22,62%. O acréscimo no valor repassado pela União para custear a assistência à saúde suplementar dos servidores ativos, aposentados e dependentes será calculado a partir do dia 1º de janeiro.
Com a medida, publicada em portaria do Ministério do Planejamento no Diário Oficial da União, o valor per capita médio passa de R$ 117,78 para R$ 145. No texto, os valores são especificados de acordo com faixas de renda e de idade. Os acréscimos foram calculados a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - nos últimos três anos.
Outras duas portarias publicadas pelo ministério trazem valores reajustados do auxílio-alimentação e da assistência pré-escolar – conhecido como auxílio-creche - para os servidores públicos do Poder Executivo Federal.
 O IPCA também balizou a revisão do valor do auxílio-alimentação, que teve aumento de 22,78% em relação ao valor anterior, de R$ 373, passando a ser fixado em R$ 458 mensais. No caso do auxílio-creche o valor máximo do repasse foi fixado em R$ 321 a partir do cálculo feito pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a creche pública integral.  Os reajustes, segundo assessoria do Ministério do Planejamento, foram acertados durante a negociação salarial de 2015 com os servidores.
Edição: Kleber Sampaio

Problema em teste clínico deixa pessoas internadas na França

 

Pelo menos seis pessoas eram tratadas; um teria tido morte cerebral.
Nova droga era testada por laboratório europeu, que não foi identificado.

Do G1, em São Paulo
Uma pessoa estava em coma e outras cinco internadas na França após um problema em um teste clínico, informou a imprensa europeia nesta sexta-feira (15). De acordo com o jornal francês Le Monde, o paciente teve morte cerebral.
O Ministério da Saúde francês disse que o teste foi realizado em um laboratório autorizado perto da cidade de Rennes na quinta-feira (14). Segundo a Reuters, um laboratório europeu que não foi identificado estava testando um novo medicamento.
O Ministério não informou que droga era testada nem qual o seu propóstio, mas disse que os pacientes tinham boa saúde até tomarem o medicamento via oral.
"O teste era realizado em um estabelecimento privado especializado em realizar testes clínicos", disse o ministério.
A imprensa chegou a afirmar que a droga seria um analgésico à base de maconha, mas a ministra da saúde negou.
A ministra Marisol Touraine classificou o caso como “incidente muito sério” e se encaminhou para o hospital onde as pessoas eram tratadas.
Todos os testes realizados na clínica onde ocorreu o problema foram suspensos. A clínica será inspecionada pela agência francesa responsável pelo desenvolvimento de medicamentos.

Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação cria novas regras para estimular o avanço da produção científica no Brasil.

  Fonte: Agência Brasil. 

Ministro diz que país migrará das commodities à inovação

 Sancionado no início desta semana, o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação cria novas regras para estimular o avanço da produção científica no Brasil. A legislação tem grande aceitação dos setores público e privado e foi construída a partir de consultas à comunidade acadêmica e ao empresariado.



  
Entre outras mudanças, o Projeto de Lei Complementar 77/2015 facilita a compra de equipamentos e materiais usados para pesquisas, ao liberar da burocracia da Lei de Licitações as compras de até R$ 300 mil. O texto também passa de 240 para 416 o número de horas que os pesquisadores das universidades públicas podem destinar a projetos de pesquisa com garantia de progressão na carreira, além de facilitar as parcerias entre universidades e empresas.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, falou sobre a expectativa de que a nova legislação traga mudanças significativas à área de pesquisa que, para ele, passará a receber mais investimentos do setor produtivo e a focar em resultados práticos, levando o Brasil a inovar e até a causar impacto na balança comercial.

“Hoje, todos dizem que o Brasil é um país de commodities. Nós queremos deixar de exportar matéria-prima para nos tornarmos um país que exporta inovação, com produtos de alto valor agregado. Tenho certeza de que isso vai se refletir na balança comercial nos próximos anos.”, disse.

Confira os principais trechos da entrevista:

Agência Brasil: Hoje, no Brasil, as pesquisas e os pesquisadores estão concentrados nas universidades públicas, diferentemente do que acontece nos países desenvolvidos. O marco pode mudar esse cenário?


Celso Pansera: O empresariado brasileiro não tem tradição de investir em pesquisa e em conhecimento. O setor de estágio no Brasil, por exemplo, nunca se desenvolveu muito, assim como o setor de ensino técnico mostra dificuldades porque as empresas não têm essa prática. Isso se reflete também na área de pesquisa.

O resultado disso é que o governo acabou substituindo a iniciativa privada nesses investimentos e, principalmente, desde os anos 2000 começou a investir pesado. Foi então que começaram a surgir os entraves. Com o novo marco para a área, estamos destravando essa questão, que é necessária. Estamos nos espelhando no sistema europeu do ponto de vista da relação das universidades com o setor produtivo, que historicamente é muito ruim no Brasil.

As pesquisas brasileiras estão muito concentradas nas áreas de humanas e também há muitos pesquisadores desenvolvendo pesquisa pela pesquisa. Com a mudança, setores dinâmicos da economia nacional, que começam a ganhar dinheiro, vão pressionar algumas áreas das universidades, por isso há tanta resistência. Ao colocar mais dinheiro nas universidades, outras áreas vão se sobrepor e mudar o cenário. Não sei se vão criar laboratórios de pesquisa nas indústrias, mas com certeza as indústrias vão entrar mais nas universidades.

Agência Brasil: Vai aumentar o investimento das empresas no setor?

Celso Pansera: Sim, o empresariado brasileiro tem se modernizado muito e precisa encontrar, de uma forma ou de outra, apoio para investir na inovação. A economia vai começar a girar de forma diferente, deixando de ser de commodities para ser de produtos com valor e tecnologia agregados.

Agência Brasil: Com isso, as pesquisas serão mais direcionadas ao mercado, ao lucro e terão foco nos resultados? Isso é visto como algo negativo por alguns especialistas.

Celso Pansera: As pesquisas vão deixar de ser só por diletantismo [filosofia de vida que coloca, como condição prévia à ação, o prazer e o capricho pessoa] e passarão a ter reflexo no mundo real. Os professores, que podem ter a ideia de um produto e o medo de a progressão de carreira deles não ir pra frente caso saiam da sala de aula, agora têm essa garantia, essa é a primeira coisa. O marco destrava os setores das universidades que têm massa crítica forte e vai levar muitos profissionais aos laboratórios. Outra coisa é que à medida que o setor produtivo começar a pagar por pesquisas, isso vai dinamizar a área e as pesquisas passarão a ser mais efetivas do ponto de vista de gerar produtos e bem-estar para a sociedade, não apenas conhecimento.

Agência Brasil: Essa lei também vai causar impacto na formação de capital humano preparado para atuar nas empresas?

Celso Pansera: Sim, isso é um subproduto da lei. Mas o objetivo central é produzir pesquisa vinculada à necessidade objetiva da sociedade, gerando riquezas, criando novos produtos, gerando bem-estar e trazendo inovação.

Os motores a combustão estão ultrapassados, no setor elétrico só energia limpa. Agora o que dá dinheiro? Biocombustíveis, biomassa, biopolímeros, coisas modernas que se não tivermos capacidade inovadora, para realmente inventar coisas novas, não ganharemos posição de destaque no mundo.

Agência Brasil: Em quanto tempo será possível sentir essas mudanças na prática? O marco pode tornar o Brasil mais competitivo no mercado internacional?


Celso Pansera: No setor de pesquisa, acho que o reflexo será rápido. Para o cidadão perceber os avanços, deve levar alguns anos. Mas, do ponto de vista da exportação, por exemplo, de exportarmos mais produtos com valor agregado, com certeza isso vai acontecer. Hoje todos falam que o Brasil é um país de commodities. Nós queremos deixar de exportar matéria-prima para nos tornarmos um país que exporta inovação, com produtos de alto valor agregado. Tenho certeza de que isso vai se refletir na balança comercial nos próximos anos

Agência Brasil: O senhor tem dito que o marco vai levar a um aumento do número de patentes brasileiras? Como?
Celso Pansera: Com o marco, as pesquisas vão ficar mais voltadas para a produção de patentes, porque o pesquisador e a universidade passam a ganhar com isso. Hoje em dia é muito demorado, as universidades não podem se associar a empresas, as universidades e os pesquisadores não podem ter receita advinda disso. Você imagina uma universidade que produz um chip novo. Ela vai ter ganho real em cima disso, trazendo mais recursos para serem investidos em novas pesquisas pela própria universidade. Cria-se um ciclo virtuoso nessa questão.

Agência Brasil: O que precisa ser regulamentado para que o texto possa avançar ainda mais?

Celso Pansera: Um dos itens aprovados pelo Congresso Nacional é que os institutos de pesquisa possam ganhar comissionamento pela gestão de projetos de pesquisa, mas isso foi vetado pela Fazenda. Esse é um dos debates que precisamos travar para ver o que há na legislação brasileira que impede isso aí, para a gente mexer e restituir esse artigo, que também é muito importante.


Fonte: Agência Brasil

Museu do Amanhã: Rio comemora mais de 100 mil visitantes. No jornal Correio do Brasil. "Apesar da Crise".




Em A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, os cientistas e consultores que ajudaram a elaborar o conteúdo da exposição principal realizam um bate-papo
  Rio de Janeiro:
Em menos de um mês, o Museu do Amanhã chegou à marca dos 100 mil visitantes. Com uma média de 4,5 mil pessoas por dia desde a abertura ao público, em 19 de dezembro, o museu, que integra a rede de equipamentos da Prefeitura do Rio, se consolidou rapidamente como novo ponto turístico da cidade, na Praça Mauá. Após o “viradão de inauguração”, quando funcionou durante 32 horas ininterruptas, reunindo 26 mil visitantes, o recorde de visitação foi em 27 de dezembro, com oito mil pessoas.
— É uma marca tão significativa que reforça a vocação cultural da Praça Mauá e da região no entorno que tem extrema relevância para a própria formação da identidade carioca — disse o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, que recepcionou a visitante número 100 mil, a dona de casa Elizabeth Rodrigues, junto com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho; e o diretor de desenvolvimento de público do Museu do Amanhã, Alexandre Fernandes.

Em menos de um mês, o Museu do Amanhã chegou à marca dos 100 mil visitantes
Em menos de um mês, o Museu do Amanhã chegou à marca dos 100 mil visitantes
Até o dia 21 de fevereiro, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio participam o programa Mauá Museu Poente, da Secretaria Municipal de Cultura, que estende o horário de funcionamento dos dois equipamentos culturais. Neste período os museus funcionam entre 12h e 20h, dando oportunidade para que turistas e cariocas possam curtir o pôr-do-sol na Praça Mauá.
Quem quiser visitar os dois museus da praça ganha 20% de desconto com o Bilhete Único dos Museus, que está disponível na bilheteria dos dois locais. Cariocas e moradores da Cidade pagam R$ 8,00 e turistas, R$ 16,00. O Bilhete Único dos Museus pode ser utilizado num prazo de até sete dias corridos.
O público tem novos motivos para ir ao Museu a partir de janeiro. Além da Exposição Principal e das duas exposições temporárias, Perimetral e É permitido permitir, o espaço oferece cinco grandes eventos regulares e gratuitos, para grupos agendados e espontâneos.
No Passeio das Baratas, o público é levado a percorrer o Museu do Amanhã fantasiado como o inseto, que habita a Terra há 300 milhões de anos. A ideia é enxergar o mundo sob a perspectiva de uma das espécies mais antigas e resistentes do planeta – questionando, portanto, a própria ideia de “amanhã”.
As fantasias de baratas foram elaboradas por artesãos da escola de samba Vizinha Faladeira, cujo galpão fica próximo ao museu. O tour, criado pelo coletivo dinamarquês Superflex, foi apresentado no Museu de Ciências de Londres e ganhou roteiro exclusivo para o Museu do Amanhã, com atores também fantasiados conduzindo a visitação.  O passeio acontece aos sábados e domingos, das 14h às 18h. É preciso reservar lugar 30 minutos antes de cada sessão, na recepção do museu. A atividade tem duração de 50 minutos. Recomendado para crianças a partir de 5 anos. Evento gratuito, para visitantes com ingresso de entrada. Não há acesso por fila especial.
Em A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, os cientistas e consultores que ajudaram a elaborar o conteúdo da exposição principal realizam um bate-papo informal com o público, apresentando as principais perspectivas para o futuro dentro das áreas de pesquisa abordadas pelo Museu.
São estudiosos das áreas de ciências exatas, humanas e biológicas, ligados a universidades do Brasil e do exterior, que irão desvendar aos visitantes os detalhes e desafios envolvidos no planejamento da exposição. A lista completa dos palestrantes do mês de janeiro e o formulário de inscrição para as palestras já estão disponíveis neste site.
A Ciência nos Bastidores do Museu do Amanhã, às terças e quintas-feiras de janeiro e fevereiro, às 17h30. A inscrição é feita 24 horas antes de cada palestra, por meio de um formulário online disponível neste site. Evento gratuito, que não inclui o ingresso para o Museu do Amanhã. Acesso por fila expressa e sujeito à lotação.
Para quem quiser se aprofundar mais no conteúdo da exposição principal, “Trilhar os Amanhãs” é uma visita mediada pela equipe de Educação do Museu, que apresenta sua conceituação geral e os detalhes de seus cinco grandes módulos: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
A partir do dia 30 deste mês, o Educativo oferece para o público não agendado duas novas atrações. Mauá 360º apresenta uma narrativa sobre a história da cidade do Rio de Janeiro a partir da arquitetura das construções no entorno da Praça Mauá. Finalmente, em É uma nave? É um pássaro? É um avião?, são explorados os aspectos arquitetônicos únicos da construção do Museu, desvendando as várias formas com que o prédio se parece. As duas atrações são conduzidas por educadores do Museu do Amanhã, profissionais de diversas áreas, historiadores, cientistas, arquitetos e museólogos.

A delação furada

Baiano nega envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma

Delator negou  repasse  para campanha eleitoral da Dilma em 2010

O lobista Fernando Baiano: Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma, lhe teria pedido 2 milhões de reais; antes de a reunião terminar, recomendou que acertassem o repasse do dinheiro com seu assessor “Dr. Charles”
O lobista Fernando Baiano negou repasse a Campanha da presidenta  Dilma
Operador de políticos do PMDB no escândalo do petrolão e um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano negou nesta quinta-feira à Polícia Federal a participação do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 que o ex-assessor Charles Capella não foi reconhecido como a pessoa a ser procurada para organizar a logística de pagamento de dinheiro sujo para o cofre eleitoral.
Baiano participou de uma acareação com Capella na Polícia Federal em Curitiba  Coordenador-geral da campanha, do ex-ministro e negou  o repasse do dinheiro com "o Dr. Charles", .
"Charles  tem a fisionomia parecida com a daquela pessoa (...) em que esteve em Brasília na reunião entre Paulo Roberto Costa e Antonio Palocci. mas não posso afirmar  Ou seja, o primeiro acareado acredita que é mais provável que não se trata da mesma pessoa.
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1.14.2016

Nilo Batista: Há um esforço para criminalizar Lula


247 – O ex-presidente Lula reforçou sua equipe de defesa com a contratação do advogado Nilo Batista. Um dos principais criminalistas do Rio de Janeiro, ele vai acompanhar as suspeitas sobre a família do ex-presidente em curso.
O filho caçula de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, dono da LFT Marketing, é investigado na operação Zelotes, pelo pagamento de R$ 2,4 milhões do escritório Marcondes & Mautoni, que fazia lobby para empresas automotivas.
Na Lava Jato, Lula também foi citado pelo delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, ligou, em delação premiada, sua nomeação para um cargo na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, em 2008, no governo Lula, a um empréstimo de R$ 12 milhões investigado na operação. Ele contou que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como reconhecimento da ajuda do declarante [Cerveró]", ou seja, por ele "ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda".
Nilo Batista foi governador do Rio de Janeiro em 1994, quando Leonel Brizola (PDT) se afastou do cargo para concorrer à Presidência. Também foi sondado por Lula, em 2003, para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Segundo ele, sua estratégia será "mostrar movimentos processuais e as hipóteses fantasiosas" utilizadas para "criminalizar" o petista. "Há um esforço para a criminalização do ex-presidente", disse o advogado, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. “Estou certo de que, se Brizola fosse vivo, me diria para ajudá-lo”, acrescentou, segundo o colunista Ancelmo Gois.
Ele se junta aos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira na defesa da família Lula (leia mais).