Seis meninas do estado tiveram reações após serem vacinadas no estado.
Secretario da saúde suspendeu uso de lote composto por 89 mil doses.
O Rio Grande do Sul
suspendeu o uso de um lote composto por 89,8 mil doses da vacina contra
o HPV após o registro de seis casos de meninas que apresentaram reações
adversas após a receberem a vacina. A Secretaria Estadual da Saúde diz
que o lote foi distribuído para todo o estado e representa cerca de um
terço das 271 mil doses recebidas pela pasta no início da campanha. O
órgão, no entanto, não informou até as 12h desta sexta (28) quais os
municípios receberam o material e quantas doses do lote foram aplicadas.
Do total de casos, cinco foram registrados em Porto Alegre, onde as meninas que apresentaram sintomas como mal-estar, dores musculares e dores de cabeça, além de náuseas. Elas foram atendidas e não houve necessidade de internação. Uma paciente de 11 anos de Veranópolis, na serra gaúcha, teve convulsões após tomar a vacina. Segundo a Secretaria da Saúde, ele recebeu atendimento médico, passa bem e segue em acompanhamento neurológico.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que a vacina contra HPV é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Segundo a pasta, outros 51 países já aplicaram cerca de 175 milhões de doses da vacina desde de 2006, sem registros de eventos que pudessem por em dúvida a segurança da vacina.
Segundo o Ministério, a maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada. A pasta esclarece que a vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o Estado, conforme o calendário pré-definido da campanha.
Para o governo do estado, é importante que os pais levem as filhas para tomar a vacina, já que o vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, um dos tipos de maior incidência entre as mulheres. A secretaria considera a cobertura no RS uma das melhores do país.
Conforme a Secretaria da Saúde, as possíveis reações adversas ocorrem nos primeiros 30 minutos após a aplicação da dose. Dessa forma, a orientação da pasta é que a paciente permaneça com a equipe e aguarde esse período para certificar-se que não haverá problemas. Se após esse tempo ocorrer alguma reação, a indicação é procurar atendimento médico.
O total de doses da vacina recebido pelo estado é maior do que o necessário para imunizar as 258 mil meninas entre 11 e 13 anos que moram no Rio Grande do Sul. A meta da campanha é atingir 80% dessa população, ou seja, 206 mil adolescentes. Até a noite de quinta-feira (27), mais de 116 mil meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas contra o HPV no estado.
A vacina é oferecida em três doses diretamente em postos de saúde, além de escolas públicas e particulares. A primeira delas ocorre durante a campanha. A segunda dose acontece daqui a seis meses e a terceira, como um reforço, cinco anos depois.
Para receber a imunização, basta apresentar o cartão de vacinação, caderneta do adolescente ou documento de identificação. Caso os pais ou responsáveis não concordem com a vacinação da adolescente, eles devem assinar o “Termo de Recusa de Vacinação contra HPV”, distribuído pelas escolas antes da vacinação.
Do total de casos, cinco foram registrados em Porto Alegre, onde as meninas que apresentaram sintomas como mal-estar, dores musculares e dores de cabeça, além de náuseas. Elas foram atendidas e não houve necessidade de internação. Uma paciente de 11 anos de Veranópolis, na serra gaúcha, teve convulsões após tomar a vacina. Segundo a Secretaria da Saúde, ele recebeu atendimento médico, passa bem e segue em acompanhamento neurológico.
saiba mais
As secretarias da saúde de Porto Alegre e Pelotas não souberam informar
quantas vacinas do lote recolhido foram aplicadas, mas continuam usando
outros lotes recebidos para fazer a imunização. Já a Prefeitura de
Pelotas, no Sul, precisou suspender a campanha na cidade até que novas
doses sejam entregues. Nenhuma menina passou mal na região.-
Após reações no RS, vacinação
contra HPV é suspensa em Pelotas -
Vacina contra HPV causou reação
em seis meninas no RS, diz secretaria -
Em uma semana, RS alcança 12,16%
da meta de vacinação contra HPV -
Campanha pretende vacinar 30 mil
meninas contra HPV em Porto Alegre -
RS pretende imunizar 206 mil meninas
de 11 a 13 anos contra o vírus do HPV
Em nota, o Ministério da Saúde informou que a vacina contra HPV é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Segundo a pasta, outros 51 países já aplicaram cerca de 175 milhões de doses da vacina desde de 2006, sem registros de eventos que pudessem por em dúvida a segurança da vacina.
Segundo o Ministério, a maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada. A pasta esclarece que a vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o Estado, conforme o calendário pré-definido da campanha.
Para o governo do estado, é importante que os pais levem as filhas para tomar a vacina, já que o vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, um dos tipos de maior incidência entre as mulheres. A secretaria considera a cobertura no RS uma das melhores do país.
Conforme a Secretaria da Saúde, as possíveis reações adversas ocorrem nos primeiros 30 minutos após a aplicação da dose. Dessa forma, a orientação da pasta é que a paciente permaneça com a equipe e aguarde esse período para certificar-se que não haverá problemas. Se após esse tempo ocorrer alguma reação, a indicação é procurar atendimento médico.
O total de doses da vacina recebido pelo estado é maior do que o necessário para imunizar as 258 mil meninas entre 11 e 13 anos que moram no Rio Grande do Sul. A meta da campanha é atingir 80% dessa população, ou seja, 206 mil adolescentes. Até a noite de quinta-feira (27), mais de 116 mil meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas contra o HPV no estado.
A vacina é oferecida em três doses diretamente em postos de saúde, além de escolas públicas e particulares. A primeira delas ocorre durante a campanha. A segunda dose acontece daqui a seis meses e a terceira, como um reforço, cinco anos depois.
Para receber a imunização, basta apresentar o cartão de vacinação, caderneta do adolescente ou documento de identificação. Caso os pais ou responsáveis não concordem com a vacinação da adolescente, eles devem assinar o “Termo de Recusa de Vacinação contra HPV”, distribuído pelas escolas antes da vacinação.