Gilmar
mendes quer prender Sergio Moro – Não Basta fazer justiça e considerar o
Ex-Juiz Sergio Moro que prosseguiu e condenou o Lula sem provas
suspeito, é preciso fazer com que ele pague pelos seus crimes. Fontes
próximas a Gilmar afirma que o ministro está insatisfeito com toda
manipulação de Moro nos processos da Lava jato que envolveu o
ex-presidente lula entre outros acusados.
Já
esta provado que o Ex-Juiz junto com procuradores da operação Lava
jato, conspiraram para prender Lula por um crime que o ex-presidente não
cometeu. Diálogos da operação spoofing obtidos pela defasa do
Ex-presidente escancararão a perseguição judicial que Lula estava sendo
vitima
Na
visão de muitos Juristas, as mensagens capturadas pela spoofing, não
apenas seve para inocentar o ex-presidente mas também ser para punir
aqueles que conspirarão para prender um inocente com fins políticos
A
primeira resposta a ser dada pela Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Covid é quantas vidas poderiam ter sido salvas no Brasil se o
governo do presidente Jair Bolsonaro "tivesse acertado a mão", de acordo
com o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Calheiros
deve ser oficializado, segundo acordo entre senadores, como relator da
CPI que vai investigar "ações e omissões" do governo federal diante da
pandemia de coronavírus.
"A
primeira resposta (a ser dada pela CPI) é se houve materialização da
tese da imunização de rebanho. A CPI vai dizer se houve ação ou omissão
do governo e se isso pode ter agravado as circunstâncias. Em outras
palavras: se o governo tivesse acertado a mão, quantas vidas poderiam
ter sido salvas no Brasil?", disse o senador em entrevista à BBC News
Brasil.
A
primeira reunião da comissão está marcada para terça-feira (27/04),
quando o senador Omar Aziz (PSD-AM) deve ser escolhido como presidente
do colegiado.
Calheiros
disse que a CPI também vai investigar "se o governo se omitiu, deixou
de fazer pré-contratos quando laboratórios produtores estavam ofertando,
se estimulou aglomeração, se minimizou o papel da máscara".
"A
CPI precisa cumprir o seu papel. Precisa colaborar no sentido da
agilização da vacinação e caminhar no rumo da investigação para
responsabilizar ou não. Se o governo tem convicção de que acertou a mão
em todos os momentos, não precisa ter preocupação, nem sobressalto, e a
CPI será oportunidade para que demonstre o contrário."
'Meio ridículo'
Calheiros,
que está sob forte pressão de aliados do presidente, diz que "não há
predisposição contra ninguém". "O presidente da República não é nosso
inimigo. A nossa inimiga é a pandemia. São os porões da pandemia que
vamos investigar."
O
fato de Calheiros ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho, tem
sido apontado por aliados do Palácio do Planalto como o que deveria ser
um impeditivo para que o senador assuma a relatoria, visto que a CPI
também investigará repasses a Estados e municípios de verbas federais
para saúde.
"O
fato que alegam, de não poder participar da CPI por ser pai de um
governador, é meio ridículo. O governador não está sendo investigado e,
se for - ninguém estará isento de investigação -, a comissão designará
sub-relator para fazer qualquer investigação, com total
responsabilidade."
A
deputada governista Carla Zambelli (PSL-SP) anunciou em redes sociais
que ingressou com ação na Justiça Federal do Distrito Federal para
impedir que Calheiros assuma a relatoria.
"Acabamos
de ingressar com ação na Justiça para barrar @renancalheiros na
relatoria da CPI. A presença de alguém com 43 processos e 6 inquéritos
no STF evidentemente fere o princípio da moralidade administrativa.
Outros parlamentares também ingressarão com ações", escreveu a deputada
em sua conta no Twitter.
Calheiros diz que a judicialização antes de a CPI começar "só fortalece o trabalho da comissão".
No entanto, o senador admite a possibilidade de designar sub-relatores para cuidarem de temas específicos.
"A
alternativa a isso (sub-relatorias) seria fazer investigação sobre
amigos próximos, o que me deixa nessa zona da suspeição, e sobre
familiares também. O prudente, para de logo afastar essa possibilidade, é
designar sub-relatores e reafirmar que não decidirei monocraticamente
nada, absolutamente nada."
E
afirma que poderia aceitar deixar na mão de aliados do Palácio do
Planalto a linha de investigação que interessa mais a Bolsonaro, que é a
aplicação de recursos originados da União e enviados a Estados e
municípios.
"Em
havendo necessidade da indicação de sub-relatores, vamos indicar de
acordo com a pluralidade da comissão. Não vamos indicar apenas pessoas
da nossa corrente."
Questionado
se, assim, a sub-relatoria relativa aos Estados poderia ficar com um
senador alinhado ao Planalto, respondeu: "Se for necessário, sim".
A
apuração da aplicação de recursos por Estados e municípios, incluída
posteriormente como objeto da CPI, foi defendida por Bolsonaro,
inclusive em áudio divulgado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO).
Desgaste
Calheiros diz que o governo federal está tratando a CPI de forma equivocada.
"Se
o governo aproveitar melhor o espaço na CPI para demonstrar o contrário
do que a sociedade pensa, será melhor. Será muito mais produtivo do que
o governo arrastar a instalação da CPI, que deveria ter sido instalada
em fevereiro", diz.
"O
governo está tratando equivocadamente esta questão, tem que aproveitar a
oportunidade para convencer as pessoas de que não errou, de que fez
tudo certo, na hora certa. Se não conseguir, paciência, vai ampliar o
desgaste na população."
Pesquisa
do Instituto Datafolha divulgada em março mostra que 54% dos
entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho de Bolsonaro na
gestão da pandemia e 22% consideram ótimo ou bom.
A
importância do tema da CPI e o fato de ela acontecer um ano antes da
próxima eleição levam a comissão a ser considerada a principal vitrine
política dos próximos meses.
Calheiros diz que a tentativa de atrasar os trabalhos da CPI aproxima ainda mais os resultados da comissão às eleições de 2022.
"Na
medida em que o governo delonga a instalação da CPI, colabora para que
desfecho vá para diante. Teremos no próximo ano eleição nacional e, na
medida em que os trabalhos da CPI cheguem mais próximos das eleições, é
evidente que isso, de uma forma ou de outra, vai impactar."
E o senador tomou cloroquina, defendida pelo presidente Bolsonaro, em algum momento?
"Não
tomei porque entre a crença e a ciência, sigo a ciência. Não tive
coronavírus, tomei a primeira dose da vacina, estou pacientemente
aguardando a segunda dose, mas nunca me expus a pré-tratamento
exatamente para não complicar minha situação."