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12.31.2013
Mãe tenta vender bebê de 4 meses na internet
Uma mulher de 20 anos, moradora de Bradford (Inglaterra), tentou vender o
seu bebê, de 4 meses, na internet por cerca de R$ 580 mil.
O anúncio foi postado no site de classificados Gumtree no Boxing Day, o
dia posterior ao Natal destinado a promoções. O classificado foi
denunciado à polícia por usuários indignados. Agentes não demoraram para
identificar a responsável pelo anúncio, que não pode ser identificada
por questões legais.
A mãe do bebê, que alegou sofrer de depressão pós-parto, disse que o anúncio não passou de "uma piada tola".
Um usuário do site chegou a entrar em contato com a vendedora,
perguntando se a oferta era verdadeira. A mulher respondeu
positivamente, dizendo que queria se desfazer do bebê "porque ele
chorava demais".
"Foi muito estúpido e eu não deveria ter feito aquilo, mas eu não que
deveriam ter levado a sério", afirmou a britânica, de acordo com o
"Daily Mirror".
Por ter feito o anúncio no site, a mulher, que é divorciada, perdeu
temporariamente a guarda do bebê e do outro filho. Ela aguarda audiência
em tribunal.
Intercalar água e carboidrato com álcool diminui efeitos da ressaca
Consumo de alimentos gordurosos podem trazer mais prejuízos.
Recomendação para o dia seguinte é repouso e dieta leve.
Do G1, em São Paulo
A bebida provoca uma série de alterações no
organismo (Foto: Reprodução/EPTV)
Fim de ano é sempre marcado por comemorações regadas a muita comida e
bebida. Para amenizar os efeitos da ressaca, para quem costuma abusar do
consumo de bebidas alcoólicas, a dica é intercalar o consumo do álcool
com água, alimentos ricos em carboidratos e água, e até doces – por mais
que a combinação não pareça muito saborosa. A recomendação é evitar os
quitutes gordurosos.organismo (Foto: Reprodução/EPTV)
"Para amenizar os efeitos do álcool, o ideal é dilui-lo o máximo possível. Alimentos ricos em água, como frutas, são hidrossolúveis, e são mais fáceis de ser metabolizados, o que ajuda o álcool a ser eliminado mais fácil", afirma Claudio Miguel Rufino, clínico médico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Consumo de bebidas (Foto: globo news)
Luiz Carneiro d'Albuquerque, professor de medicina da Universidade de
São Paulo (USP) e hepatologista, diz que um dos problemas do consumo do
álcool é a hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue), por
isso o ideal é conciliá-lo com carboidratos, frutas e doces.Ao contrário do que muita gente pensa, o consumo de comida gordurosa aliado ao álcool pode piorar os efeitos da ressaca. "A gordura faz com que o organismo leve mais tempo para metabolizar e absorver o álcool, mas não diminui seus efeitos", diz Rufino.
Comer frutas é indicado durante ingestão de
álcool e depois (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
Se no dia seguinte, mal estar, dor de cabeça, náusea e dores pelo corpo
persistirem, a recomendação dos médicos é de colocar em prática o
combo: hidratação, repouso e dieta leve com baixa concentração de
gordura. O organismo pode levar entre 12 a 18 horas para metabolizar o
álcool. álcool e depois (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
"É necessário se hidratar e ingerir glicose. A ressaca é uma gastrite alcoólica, é um sinal do estômago, não do fígado, por isso a indicação de não comer nada pesado. O fígado para apresentar sintomas precisa de um comprometimento bastante grande", afirma Rufino. Segundo ele, ao passar dos anos a pessoa fica menos tolerante ao consumo do álcool. "Com a idade todos nós temos o envelhecimento celular e o metabolismo fica mais lento."
Para o hepatologista, a ressaca é um sinal de alarme do organismo. “Repouso, cafeína ou chá e proteção gástrica com alimentação bem leve é a recomendação. Só o tempo cessa o efeito completamente. A melhor maneira de prevenir a ressaca é beber com moderação.”
O clínico Rufino explica que o consumo de álcool em doses moderadas e em períodos espaçados não deixa sequelas. O prejuízo, no entanto, pode ocorrer quando este passa a virar rotina. "O que existe de sequela é para as pessoas que têm tendência acabar desenvolvendo o uso crônico de álcool."
Dilma por Lula
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou em um breve artigo
sobre a presidente Dilma Rousseff, no portal do jornal espanhol El País,
que 2014 "será o ano do reconhecimento da seriedade e da competência
desta mulher brasileira de tanta coragem", numa referência indireta à
candidatura dela à reeleição. O artigo integra uma foto reportagem
especial com 11 ibero-americanos "que deixaram sua marca no ano" de
2013, cuja primeira personalidade retratada é o papa Francisco, seguido
por Dilma e pela presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet.
Em "Dilma Rousseff, o poder da coragem",
Lula cita, logo na abertura, a luta de Dilma "para transformar o
Brasil", numa referência ao período em que a então militante foi presa
durante o governo militar. E destaca o enfrentamento "com êxito" de
Dilma aos protestos de junho e "a espionagem dos Estados Unidos, que ela
mesma sofreu". "Se tivesse que escolher uma palavra que definisse o
caráter da presidente Dilma Rousseff, essa seria coragem. Esta
companheira lutou desde muito jovem para transformar o Brasil, para
melhorar as condições de vida das pessoas mais humildes", relatou. "Foi
perseguida, presa e torturada durante a ditadura, mas nunca abandonou
seus ideais", completou Lula.O ex-presidente lembrou que Dilma foi a primeira mulher secretária de Finanças do Rio Grande do Sul, a primeira ministra de Minas e Energia do Brasil, a primeira chefe da Casa Civil e a primeira presidente do Brasil. "Durante o meu governo, ela reorganizou o setor de energia levando a eletricidade a três milhões de casas nas zonas rurais. Dirigiu o maior programa de infraestrutura de nosso período (PAC), que garantiu o crescimento econômico com uma grande inclusão social", frisou.
Lula destacou, ainda, o fato de o País ter alcançado no governo de Dilma a cifra de 36 milhões de pessoas resgatadas da miséria absoluta e a queda na taxa de desemprego para 5,2%. E sem citar as eleições gerais do ano que vem, em que Dilma disputará a reeleição, o ex-presidente petista conclui o seu artigo enaltecendo sua afilhada política: "2014 será um grande ano para o Brasil, e não só por causa da organização da Copa do Mundo de futebol. O país colherá os frutos que a presidente Dilma semeou: a exploração do petróleo na camada do Pré-Sal; as concessões dos aeroportos, da rede ferroviária e dos portos; os grandes investimentos em educação, saúde e saneamento. Será o ano do reconhecimento da seriedade e da competência desta mulher brasileira de tanta coragem." Fonte: Estadão., relatou. "Foi perseguida, presa e torturada durante a ditadura, mas nunca abandonou seus ideais", completou Lula.
O ex-presidente lembrou que Dilma foi a primeira mulher secretária de Finanças do Rio Grande do Sul, a primeira ministra de Minas e Energia do Brasil, a primeira chefe da Casa Civil e a primeira presidente do Brasil. "Durante o meu governo, ela reorganizou o setor de energia levando a eletricidade a três milhões de casas nas zonas rurais. Dirigiu o maior programa de infraestrutura de nosso período (PAC), que garantiu o crescimento econômico com uma grande inclusão social", frisou.
Lula destacou, ainda, o fato de o País ter alcançado no governo de Dilma a cifra de 36 milhões de pessoas resgatadas da miséria absoluta e a queda na taxa de desemprego para 5,2%. E sem citar as eleições gerais do ano que vem, em que Dilma disputará a reeleição, o ex-presidente petista conclui o seu artigo enaltecendo sua afilhada política: "2014 será um grande ano para o Brasil, e não só por causa da organização da Copa do Mundo de futebol. O país colherá os frutos que a presidente Dilma semeou: a exploração do petróleo na camada do Pré Sal; as concessões dos aeroportos, da rede ferroviária e dos portos; os grandes investimentos em educação, saúde e saneamento. Será o ano do reconhecimento da seriedade e da competência desta mulher brasileira de tanta coragem." Fonte: Estadão.
Saiba como evitar estresse dos fogos de artifício para seu pet
Cães e gatos têm audição sensível e medo pode colocá-los em perigo.
Animais devem ficar soltos para procurar local em que se sintam seguros.
Do G1 SP
Pets devem ficar livres para procurar abrigos onde se sintam seguros (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
“O cão e o gato, por terem a audição muito sensível, podem colocar-se em situações de perigo pelo susto, pelo medo. Eles não entendem o que está acontecendo. Por isso o ideal é deixá-los mantidos em condições seguras e deixar que eles procurem um local que os faça sentir seguros”, diz ao G1 a veterinária Fernanda Kerr, da ONG Arca Brasil.
É importante analisar o local em que o animal irá ficar para que ele não se machuque durante a queima dos fogos. Cães e gatos devem permanecer em ambientes livres de grades em que possam se ferir e também sem coleiras para evitar que se enforquem.
A tendência de animais amedrontados, de acordo com Fernanda, é tentar fugir para um lugar em que se sintam mais protegidos e, se estiverem sozinhos em casa, tendem a sair em busca de seus donos. “O ideal é não deixar o animal de estimação sozinho, principalmente se ele já tiver um histórico de medo. Ninguém melhor do que o dono para saber o que causa conforto e o que causa desconforto ao seu pet”, afirma.
Mesmo em casa, uma recomendação importante é tentar abafar a entrada do som. Colocar cobertores nas janelas e nas portas pode ser uma boa opção. Alguns animais ainda mais frágeis do que cães e gatos, como pássaros e animais silvestres, chegam a morrer em razão dos fogos devido a paradas cardiorrespiratórias. Os pássaros, portanto, devem ficar de preferência em locais onde o som seja abafado e coberto.
Veja dicas para evitar transtornos a pets durante queimas de fogos de artifício |
|
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COMPANHIA |
Evite deixar seu cão ou gato sozinho. Em casas, eles tendem a
fugir para buscar seus donos. Em apartamentos, há o risco de queda da
varanda também em tentativas de fuga do animal. |
DENTRO DE CASA |
Animais que ficam em quintais devem, se possível, ser levados para
dentro de casa e mantidos sem correntes ou coleiras. Eles podem se
ferir no momento de medo. |
LOCAIS FECHADOS |
Escolha um cômodo que possa ficar fechado, isolado na casa e com
pouca interferência do barulho de ambientes externos. Deixe que o animal
procure um local da casa em que se sinta protegido. |
ESCONDERIJOS |
Para quem tem gatos, uma boa dica é deixar armários com as portas
abertas para que eles encontrem espaços tranquilos onde se esconder.
Cães também costumam ficam embaixo de camas. Deixe-os escondidos e não
tente tirá-los do local escolhido. |
PROTETORES AURICULARES |
Protetores auriculares de algodão parafinado podem ser boas
opções, mas causam desconforto para alguns animais. A melhor opção,
portanto, é propiciar um ambiente tranquilo na hora da queima de fogos. |
SEM TENSÃO |
Evite passar a sua tensão para o animal. Há donos que os colocam no colo e ficam nervosos com a possibilidade do estresse do cão e do gato. Isso só intensifica o medo do animal. |
Não se arrisque: fique longe dos fogos de artifício
Fogos de artifício podem oferecer risco a 'fogueteiros'
Artefatos devem ser utilizados com base para fixação no chão.
No período de festas do ano passado foram registrados 24 acidentes em SP.
Do G1, em São Paulo
O mais seguro é não lançar foguetes com as mãos e sim de bases fixas instaladas no chão (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)
Mas é preciso cuidado ao adquirir e manusear esses artefatos. Ao mesmo tempo em que proporcionam um lindo espetáculo de luzes, oferecem risco se mal utilizados.
A procura por fogos nesta época do ano aumenta 30%, de acordo com a Associação Brasileira de Pirotecnia (Assobrapi).
Mas, enquanto profissionais do ramo aproveitam o momento para lucrar com instalações para festas em praias e hotéis, "fogueteiros amadores” querem animar suas comemorações mesmo sem saber manusear os produtos.
De acordo com Anderson Queiroz, vice-presidente da Assobrapi, antes de comprar qualquer fogo de artifício, o usuário deve perguntar ao vendedor de lojas autorizadas informações sobre como utilizar os materiais com segurança.
Queiroz explica que atualmente os fogos são comercializados com uma base para fixação no chão, que evita o contato com as mãos. Mas segundo ele, há quem prefira não usar o material.
“Neste caso, a instrução é encaixar ao menos quatro foguetes e manter uma distância segura do rojão das mãos. Além disso, deve-se acender o rojão que estiver na ponta. É recomendado ainda que a pessoa tampe o ouvido”, explica. A regra vale também para os fogos coloridos.
Bombeiros não recomendam uso de fogos
O Capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros de São Paulo, diz que o ideal é que as pessoas não manuseassem fogos de artifício e evitassem utilizá-los. Segundo ele, os artefatos oferecem risco de acidentes graves, ocasionando lesões, queimaduras e até amputações de partes do corpo.
Um ano atrás, entre o Natal e o réveillon, os bombeiros paulistas registraram 24 ocorrências envolvendo uso de fogos de artifício, todas sem mortes. No ano anterior, foram 20 acidentes. “Infelizmente, muitas pessoas consomem álcool e depois manuseiam rojões. Há casos de crianças que sofrem lesões”, explica o capitão.
No entanto, se houver necessidade da compra, o oficial indica que os fogos sejam adquiridos em lojas credenciadas e não de vendedores ambulantes ou em depósitos que não aparentam bom estado de conservação.
A fabricação de fogos de artificio é controlada por autoridades, como o Exército, e segue normas de segurança rígidas, como a não produção em área urbanizada.
Venda de fogos de artifício só é permitida em lojas
especializadas (Foto: Reprodução/RBS TV)
Proibição de artefatos em ambientes fechadosespecializadas (Foto: Reprodução/RBS TV)
Palumbo alerta ainda para o uso de fogos "indoor", aqueles que podem ser usados em ambientes fechados. Segundo ele, em todo o estado de São Paulo, desde 2011 está proibida a utilização desses fogos em locais como bares e casas noturnas, sob risco de cassação do alvará de funcionamento pelos Bombeiros e aplicação de multa.
Ao longo de 2013, várias cidades do Brasil aprovaram leis municipais que também restringem a utilização desses artefatos, como Juiz de Fora (MG) e Porto Alegre (RS), para evitar novas tragédias como a que matou mais de 240 pessoas após o incêndio na boate Kiss. O fogo começou durante um show que utilizou efeitos pirotécnicos.
“O risco [de incêndio] em ambiente fechado é muito grande. Quando pegam fogo, materiais de forração acústica geram o gás cianeto, que pode causar a morte”, explica.
Chef ensina fazer salada de lentilha e vinagrete de romã para ceia da virada
Salada da prosperidade serve até quatro pessoas; anote os ingredientes.
Chef de cozinha baiana Margareth de Souza ensina a preparar receita.
Do G1 BA, com informações da Tv Bahia
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Segundo a tradição, deve-se comer à meia - noite, 12 uvas, romã e guardar as sementes na carteira e ainda, comer um punhado de lentinha. Todo ritual é garantia de fartura durante todo o ano, segundo crença dos supersticiosos. A salada da prosperidade serve até quatro pessoas.
Anote os ingredientes:
- três xícaras de lentilha
- 6 colheres de azeite de oliva
- 1 cebola grande fatiada
- 4 colheres de bacon picado
- 1/2 xícara de castanha de caju
- 3 colheres de passa branca
- 1/2 taça de champanhe
- 250 gramas de camarão
- 1 colher de sopa de alho picado
- 1 dose de conhaque
- suco de meio limão siciliano
- 8 uvas sem caroço
- 3 colheres de romã
- 1 colher de mel
- 1/2 pimenta dedo de moça
- 1 colher de sopa de coentro
- 2 colheres de cebolinha
- sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo
O primeiro passo é dourar o bacon, depois é necessário acrescentar um pouco de azeite e em seguida colocar a cebola fatiada. O passo seguinte é colocar a lentilha já cozida e regar com uma pitada de sal, pimenta do reino e salsinha. Reserve.
Para fazer o vinagrete de romã e camarão, o primeiro passo é colocar azeite na frigideira e em seguida colocar o camarão fresco. O tempero vem em seguida, com sal, pimenta do reino e alho. Refoga o camarão e depois flamba com conhaque, que pode ser substituído por cachaça ou vinho branco. Para preparar o vinagre, em um recipiente fundo, coloca-se o azeite de oliva, seguido do suco de limão siciliano, mel, tomate picado, uva e romã. Depois tempera com cebolinha, coentro e pimenta dedo-moça. Por fim, coloca-se o camarão.
O próximo passo é hidratar a uva-passas com champanhe por 10 minutos. Depois é preciso escorrer a uva-passar e misturar. Por último, acrescenta a castanha de caju e monta-se a salada. Depois, é só servir.
Veja prós e contras das formas de pagamento no exterior com novo IOF
Governo elevou IOF para saque em moeda estrangeira e cartão pré-pago.
Especialistas sugerem dividir gastos entre dinheiro em espécie e cartões.
Gabriela Gasparin
Do G1, em São Paulo
O aumento na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
que incide nos pagamentos em moeda estrangeira no exterior, válido
desde sábado (28), diminuiu as vantagens de certas formas, como o cartão
pré-pago, sobre o cartão de crédito, por exemplo. O G1
buscou especialistas para saber as vantagens e desvantagens de cada
modalidade de pagamento. Eles sugerem que o consumidor divida os gastos
entre elas, em vez de priorizar uma, para evitar imprevistos e altas
variações da moeda.
O IOF subiu para pagamentos em moeda estrangeira com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira. O imposto para eles passou 0,38% para 6,38%, mesmo nível do cartão de crédito.
Veja abaixo as dicas de Sidney Moura Nehme, diretor executivo e economista da NGO Corretora de Câmbio, e Jason Vieira, diretor-geral do portal de informações financeiras MoneYou.
Cartão de crédito (Foto: Amanda Monteiro/ G1 ES)
- Cartão de crédito
Uma das principais vantagens oferecidas por essa modalidade é a segurança de não andar com o dinheiro vivo. O cartão de crédito também possibilita que o consumidor pague a compra com a cotação do dólar na data do vencimento da fatura. Contudo, trata-se de uma decisão de risco: a moeda pode tanto desvalorizar quanto ficar mais cara.
Por conta dessa variação imprevista, Nehme sugere que o consumidor divida os gastos com outras formas de pagamento. "Com a mesma alíquota do IOF, tudo vai ficar mais ou menos parecido. É uma questão de arbitrar (...). Vale fazer um ‘meio a meio’. Compra um pouco no cartão de crédito, um pouco no débito, em dinheiro. Na média [o consumidor] nem vai pagar muito mais caro nem ganhar muito mais."
Outra desvantagem do cartão é que ele pode não ser aceito em todos os estabelecimentos comerciais.
Com relação ao acúmulo de pontos no cartão para a troca por produtos ou milhas, Nehme avalia que a vantagem não é eliminatória - pois uma forte alta do dólar na hora do pagamento da fatura pode deixar a conta mais cara.
Vieira lembra, porém, que a variação da moeda, recentemente, não tem sido muito brusca, e avalia que não deve haver uma preocupação tão alta com o sobe e desce da moeda.
É importante que o consumidor faça o desbloqueio, com o banco, do uso do cartão de crédito no exterior antes de viajar, para não evitar problemas na hora do pagamento lá fora.
- Cartão de débito
Uma das principais vantagens oferecidas por essa modalidade é garantir a cotação da moeda na data em que for confirmada a compra - sem precisar esperar o vencimento da fatura do cartão de crédito. Contudo, especialistas alertam que as instituições financeiras podem cobrar taxas para as transações, o que deve ser pesquisado com antecedência pelo consumidor nos bancos (pode não haver cobrança).
"O débito seria vantajoso se não tiver nenhuma taxação extra. É preciso ver se vale a pena e evitar uma surpresa na conta quando chegar no Brasil", alerta Jason Vieira. Ele lembra que é necessário ligar para a instituição financeira e pedir o desbloqueio do uso do cartão de débito o exterior antes de viajar. "O cartão precisa ser internacional", diz.
Também é preciso ficar atento à aceitação da modalidade de pagamento pelo comércio local. "Tem local que não consegue conectar", ressalta Sidney Nehme.
- Cheques de viagem (traveller checks) ou cartões pré-pagos
Os especialistas avaliam que pode ser vantajoso fazer o cartão pré-pago ou a compra dos cheques de viagem (menos comuns, por conta do cartão de plástico) para garantir a cotação da moeda e já saber quanto ficará a conta. Há também a segurança de não ficar usando o dinheiro em espécie.
"Agora, de uma forma geral, os cartões ficaram muito iguais. Eu compro o pré-pago e sei quanto vai custar o dólar. Mas nada garante que daqui a 40 dias quando chegar a fatura do cartão de crédito [se a pessoa optar por essa modalidade], o dólar vai estar mais baixo."
Com alta para cartões, moeda deverá subir para
turistas, avaliam especialistas (Foto: Reuters)
- Dinheiro
Apesar de o IOF não incidir na troca do dinheiro em espécie, Nehme avalia que o mercado acaba adequando o preço da moeda, ou seja, como as demais modalidades ficarão mais "caras", automaticamente o preço da moeda estrangeira em espécie para o turismo sobe também, sugere.
"O mercado se ajusta (...). Não vai afetar o dólar comercial, mas o mercado de turismo vai aumentar o preço [da moeda], porque terá um novo referencial", sugere. Nehme acredita que o mesmo deve acontecer lá fora, para quem resolver deixar para trocar a moeda quando chegar no destino. "Os mercados se intercomunicam muito rápido", diz. Vieira lembra, ainda, que o real pode não ser aceito nas corretoras do país de destino ou por não ser muito aceita, podem pagar pouco pelo real na hora da troca.
Os especialistas sugerem, contudo, ser importante levar cédulas da moeda do país de destino para garantir pequenos gastos (como um táxi quando chegar ao aeroporto, um lanche ou compras em locais que não aceitam cartões).
O ideal é o consumidor pesquisar as particularidades de cada país de destino para saber qual porcentagem em dinheiro vivo levar (há países onde a aceitação de cartões de débito e crédito é menor e é preciso levai mais dinheiro em espécie).
Há também a questão da segurança. O ideal é guardas pequenas quantidades das notas em locais distintos e, a quem achar melhor, deixar uma parte em “doleiras”.
- Saques em moeda estrangeira no exterior
Os saques costumam ser taxados pelas instituições financeiras a cada transação. A taxa é somada ao IOF, o que torna a operação um pouco desvantajosa, avaliam os especialistas. Dessa forma, a modalidade pode ser considerada mais para uma medida emergencial.
"Normalmente há taxas que precisam ser consideradas. As instituições sempre cobram alguma taxa de serviço. Você paga a troca [conversão] e ainda tem a taxa", além do IOF, diz Nehme.
Assim como para o uso do cartão de débito, o ideal é entrar em contato com o banco e pedir o desbloqueio do saque no exterior.
O IOF subiu para pagamentos em moeda estrangeira com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira. O imposto para eles passou 0,38% para 6,38%, mesmo nível do cartão de crédito.
Veja abaixo as dicas de Sidney Moura Nehme, diretor executivo e economista da NGO Corretora de Câmbio, e Jason Vieira, diretor-geral do portal de informações financeiras MoneYou.
Cartão de crédito (Foto: Amanda Monteiro/ G1 ES)
Uma das principais vantagens oferecidas por essa modalidade é a segurança de não andar com o dinheiro vivo. O cartão de crédito também possibilita que o consumidor pague a compra com a cotação do dólar na data do vencimento da fatura. Contudo, trata-se de uma decisão de risco: a moeda pode tanto desvalorizar quanto ficar mais cara.
Por conta dessa variação imprevista, Nehme sugere que o consumidor divida os gastos com outras formas de pagamento. "Com a mesma alíquota do IOF, tudo vai ficar mais ou menos parecido. É uma questão de arbitrar (...). Vale fazer um ‘meio a meio’. Compra um pouco no cartão de crédito, um pouco no débito, em dinheiro. Na média [o consumidor] nem vai pagar muito mais caro nem ganhar muito mais."
Outra desvantagem do cartão é que ele pode não ser aceito em todos os estabelecimentos comerciais.
Com relação ao acúmulo de pontos no cartão para a troca por produtos ou milhas, Nehme avalia que a vantagem não é eliminatória - pois uma forte alta do dólar na hora do pagamento da fatura pode deixar a conta mais cara.
Vieira lembra, porém, que a variação da moeda, recentemente, não tem sido muito brusca, e avalia que não deve haver uma preocupação tão alta com o sobe e desce da moeda.
É importante que o consumidor faça o desbloqueio, com o banco, do uso do cartão de crédito no exterior antes de viajar, para não evitar problemas na hora do pagamento lá fora.
- Cartão de débito
Uma das principais vantagens oferecidas por essa modalidade é garantir a cotação da moeda na data em que for confirmada a compra - sem precisar esperar o vencimento da fatura do cartão de crédito. Contudo, especialistas alertam que as instituições financeiras podem cobrar taxas para as transações, o que deve ser pesquisado com antecedência pelo consumidor nos bancos (pode não haver cobrança).
"O débito seria vantajoso se não tiver nenhuma taxação extra. É preciso ver se vale a pena e evitar uma surpresa na conta quando chegar no Brasil", alerta Jason Vieira. Ele lembra que é necessário ligar para a instituição financeira e pedir o desbloqueio do uso do cartão de débito o exterior antes de viajar. "O cartão precisa ser internacional", diz.
Também é preciso ficar atento à aceitação da modalidade de pagamento pelo comércio local. "Tem local que não consegue conectar", ressalta Sidney Nehme.
- Cheques de viagem (traveller checks) ou cartões pré-pagos
Os especialistas avaliam que pode ser vantajoso fazer o cartão pré-pago ou a compra dos cheques de viagem (menos comuns, por conta do cartão de plástico) para garantir a cotação da moeda e já saber quanto ficará a conta. Há também a segurança de não ficar usando o dinheiro em espécie.
"Agora, de uma forma geral, os cartões ficaram muito iguais. Eu compro o pré-pago e sei quanto vai custar o dólar. Mas nada garante que daqui a 40 dias quando chegar a fatura do cartão de crédito [se a pessoa optar por essa modalidade], o dólar vai estar mais baixo."
Com alta para cartões, moeda deverá subir para
turistas, avaliam especialistas (Foto: Reuters)
Apesar de o IOF não incidir na troca do dinheiro em espécie, Nehme avalia que o mercado acaba adequando o preço da moeda, ou seja, como as demais modalidades ficarão mais "caras", automaticamente o preço da moeda estrangeira em espécie para o turismo sobe também, sugere.
"O mercado se ajusta (...). Não vai afetar o dólar comercial, mas o mercado de turismo vai aumentar o preço [da moeda], porque terá um novo referencial", sugere. Nehme acredita que o mesmo deve acontecer lá fora, para quem resolver deixar para trocar a moeda quando chegar no destino. "Os mercados se intercomunicam muito rápido", diz. Vieira lembra, ainda, que o real pode não ser aceito nas corretoras do país de destino ou por não ser muito aceita, podem pagar pouco pelo real na hora da troca.
Os especialistas sugerem, contudo, ser importante levar cédulas da moeda do país de destino para garantir pequenos gastos (como um táxi quando chegar ao aeroporto, um lanche ou compras em locais que não aceitam cartões).
O ideal é o consumidor pesquisar as particularidades de cada país de destino para saber qual porcentagem em dinheiro vivo levar (há países onde a aceitação de cartões de débito e crédito é menor e é preciso levai mais dinheiro em espécie).
Há também a questão da segurança. O ideal é guardas pequenas quantidades das notas em locais distintos e, a quem achar melhor, deixar uma parte em “doleiras”.
- Saques em moeda estrangeira no exterior
Os saques costumam ser taxados pelas instituições financeiras a cada transação. A taxa é somada ao IOF, o que torna a operação um pouco desvantajosa, avaliam os especialistas. Dessa forma, a modalidade pode ser considerada mais para uma medida emergencial.
"Normalmente há taxas que precisam ser consideradas. As instituições sempre cobram alguma taxa de serviço. Você paga a troca [conversão] e ainda tem a taxa", além do IOF, diz Nehme.
Assim como para o uso do cartão de débito, o ideal é entrar em contato com o banco e pedir o desbloqueio do saque no exterior.
89ª Corrida de São Silvestre
Brasileiro não suporta ritmo e queniano fatura o bi na São Silvestre
Do UOL, em São Paulo
Veja Também
Rotich, de 25 anos, disparou nos últimos três quilômetros de prova, aproveitou a experiência da sua conquista em 2012 e não teve problemas para confirmar mais uma conquista, com certa tranquilidade.
Giovani repetiu a quarta colocação que conseguiu em 2012, e teve de ver uma trinca queniana encher o pódio da São Silvestre. Mark Korir foi o segundo colocado e Stanlei Koech terminou a prova no terceiro lugar.
"Estou satisfeito, cheguei a ficar na frente, forcei os quenianos. Acompanhei até onde deu, cheguei a encostar. Tentei ir para o terceiro lugar na subida, mas senti um problema na panturrilha e tive de segurar. A gente vem trabalhando e o resultado vai chegar", afirmou Giovani à TV Globo.
A prova masculina começou com um pelotão não demorando a se desgarrar. Um grupo de cinco atletas, dominado pelo jogo de equipe queniano, tomou a ponta, com o brasileiro Giovane dos Santos variando. Ele chegou a liderar e também acompanhou de trás o grupo, nunca deixando a distância ficar muito grande.
O problema para Giovani apareceu com cerca de três quilômetros para o final da prova, quando os quenianos deixaram de lado o jogo de equipe, passaram a correr cada um por si e, no aumento do ritmo, deixaram o brasileiro para trás.
Edwin Rotich disparou na parte final da prova, mostrando força para encarar a subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, apesar de a disputa ainda estar aberta.
O queniano mostrou tranquilidade nos momentos finais de prova, com um ritmo aparentemente tranquilo. Algumas olhadas no cronômetro e outras por cima do ombro à procura de rivais não demonstraram muita preocupação, e ele faturou mais uma vitória nas ruas de São Paulo.
Queniana vence, e brasileiras ficam fora do pódio feminino da São Silvestre
DE SÃO PAULO
O Brasil não conseguiu encerrar o jejum na prova feminina da São
Silvestre e viu mais uma vez uma atleta africana triunfar na prova de
rua mais tradicional de São Paulo.
A queniana Nancy Kipron, 34, foi a vencedora da prova, realizada na manhã desta terça-feira, na capital paulista. Ela finalizou a prova da 89ª edição em 51min58s.
Nancy já tem no currículo um tricampeonato da Volta da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). Em 2012, ela terminou a São Silvestre na oitava colocação, com 54min41s.
O pódio da prova, que teve largada às 8h40 (de Brasília), foi formado por Netsanet Gudeta, da Etiópia, em segundo lugar, seguida por Jackline Juma Sakilu, da Tanzânia, Sara Makera, também da Tanzânia, e Delvine Meringor, do Quênia.
A melhor brasileira foi Sueli Pereira da Silva, 36, na sexta colocação, com 32min55s.
O Brasil não tem uma vencedora desde 2006, quando a mineira Lucélia Peres finalizou a prova em 51min24s. Desde então, Etiópia teve uma vencedora e o Quênia, seis –que venceu as últimas cinco edições de forma consecutiva.
Fígado ainda é acusado, injustamente, de causar ressaca
Cármen Guaresemin
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
O
fígado abastece o corpo quando ficamos em jejum. VERDADE: o fígado tem
reservas de glicose, que é o combustível das nossas células. "A glicose
gera a nossa energia", explica o hepatologista Raymundo Paraná. A
cirurgiã Liliana Ducatti detalha que o fígado armazena glicose em forma
de glicogênio e, numa situação de jejum prolongado, este é liberado para
suprir o organismo Getty Images/iStockphoto /Arte UOL
"A ressaca pode acontecer sem que o fígado esteja agredido. Trata-se de um mal-estar causado pelo efeito anticolinérgico (inibe a produção de acetilcolina, substância química que atua como neurotransmissor) do álcool associado à desidratação. Um produto do metabolismo do álcool gerado no fígado, o acetaldeido (que é mais tóxico que o próprio álcool) explica em parte esses sintomas", afirma o hepatologista Raymundo Paraná, professor da Universidade Federal da Bahia.
A cirurgiã Liliana Ducatti, da equipe de transplante de fígado e órgãos do aparelho digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), afirma que o excesso de metabólitos do álcool causa, entre outras coisas, a desidratação.
"Por isso é importante tomar bastante água. Se sabe que terá uma festa e vai beber no dia seguinte, tome isotônico um dia antes. Ou, na hora, para cada taça de álcool, tome duas de água", ensina a hepatologista Mônica Viana, do Hospital do Servidor Público de São Paulo e do instituto que leva seu nome.
Da mesma forma, medicamentos à base de alcachofra fazem bem, mas não porque irão atuar no fígado, como se acredita, mas porque facilitam a digestão: "Alcachofra diminui o colesterol, mas afirmar que os alimentos amargos ajudam o fígado não tem nenhum fundamento", completa Viana.
O maior
O fígado não só é a maior glândula como também o segundo maior órgão do corpo humano, perdendo apenas para a pele. Está localizado sob o diafragma e pesa entre 1,3 kg a 1,5 kg em um homem adulto. Já nas mulheres seu peso é um pouco menor e, nos pequenos, é proporcionalmente maior, já que constitui 1/20 do peso total de um recém-nascido. É um órgão tão grande em crianças, na primeira infância, que pode ser sentido abaixo da margem inferior das costelas.
Ele funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções num sistema de canais que se abrem numa superfície externa, como glândula endócrina, já que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. Além disso, realiza aproximadamente 220 funções diferentes, todas interligadas e correlacionadas.
Sua atividade principal e mais conhecida é a formação e excreção da bile - fluido que se armazena na vesícula biliar e atua na digestão de gorduras e na absorção de substâncias nutritivas da dieta. As células hepáticas produzem em torno de 1,5 litro de bile por dia.
O fígado também pode ser considerado um gerador de energia para o corpo. Isso porque produz calor, participando da regulação do volume sanguíneo, proporciona uma ação antitóxica importante, processando e eliminando os elementos nocivos de bebidas alcoólicas e gorduras, entre outros. Além de tudo disso, tem um papel vital no processo de absorção de alimentos. Não conseguiríamos viver sem este órgão, responsável por tantas funções.
Cuidado com chás
Alguns itens que parecem inofensivos, se consumidos com frequência, podem causar um tremendo prejuízo ao fígado. Os chás com supostos efeitos terapêuticos, por exemplo. "A maioria deles não é estudada em ensaios de fase três (que comprovam os efeitos). Sem esses estudos não podemos conhecer a sua eficácia nem a sua segurança. Além disso, não há padronização de dose, nem mesmo controle sobre as sustâncias que acompanham o princípio ativo de uma planta. A ideia de que o natural faz bem é completamente falsa e obedece a um interesse de mercado", afirma Raymundo Paraná.
Segundo o médico, alguns chás que podem causar danos ao fígado são picão preto (carrapicho), sacaca, cáscara-sagrada, espinheira-santa, confrei, erva-mãe-boa, sene e poejo. "Melhor optar por chá de erva-cidreira ou erva-doce. Já tive um paciente que ficou na UTI por causa de excesso de chá verde. Melhor ainda é tomar água", alerta Viana.
Dieta desintoxicante
Quando o assunto é a famosa dieta desintoxicante, todos os profissionais são totalmente contra. "Esta é uma situação absurda de ataque à boa fé das pessoas, são modismos para ganhar dinheiro às custas da ingenuidade alheia. Infelizmente, este tipo de prática está cada vez mais comum no Brasil", afirma Paraná.
"Toda dieta bem equilibrada faz bem para o fígado como para todo o organismo, mas não existe alimento milagroso que faça desintoxicação", afirma Ducatti.
Viana recomenda cuidado com este tema: "Isso porque vive surgindo alguma maluquice 'do momento'. O chá verde que citei é um exemplo. Nada melhor para desintoxicar que água!".
O fígado e a melancolia
Mais uma crença popular, e não só no Brasil: a de que a bile produzida pelo fígado é a origem da depressão e da melancolia. Aliás, o termo melancolia nasceu da união de duas palavras gregas: melanós (negro) e cholé (bile).
"Na Grécia antiga se tinha esta crença. Como a bile é amarga, acreditava-se que o fígado purgava o amargor da vida, portanto seria responsável pelo humor. Hoje sabemos que não é nada disso", diz Paraná. Ducatti completa, afirmando que as alterações do nosso humor estão ligadas ao funcionamento do cérebro e seus neurotransmissores.
Já Viana admite que vê diferença nos pacientes: "Cuidado com a mágoa! Quanto mais a pessoa estiver magoada, mais lesionado ficará seu fígado, mas isso não tem base científica nenhuma. É algo que eu noto no consultório!"
Prometeu e o fígado na mitologia grega
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Há várias versões sobre o mito de Prometeu, considerado um herói da
mitologia grega. Seu nome, na língua grega, significa "premeditação". E
este era o dom deste titã, que possuía a arte de maquinar
antecipadamente seus planos, com a intenção de enganar os deuses
olímpicos.
Foi atribuído a Prometeu e a seu irmão, Epimeteu, a criação da raça humana e dos animais. Feitos de barro (terra e água), os humanos receberam dele o sopro divino com o ar.
Após Zeus tornar-se o "deus de deuses", ele se impôs aos homens, fazendo valer sua supremacia divina. E, para ele, o fogo, símbolo do espírito criador, pertencia somente aos deuses.
Prometeu, com pena dos homens, resolveu roubar uma faísca do fogo do Olimpo e dá-la aos humanos, que, assim, poderiam cozinhar, aquecer-se e criar armas, entre tantas outras utilidades.
O dom da imortalidade de Prometeu não o impediu de se aproximar demais de sua criação, a humanidade, à qual concedeu o poder de pensar e raciocinar.
Certa vez, Prometeu matou um boi e o fatiou em pedaços. Dessas lascas, a parte maior continha somente gordura e ossos, enquanto a menor, com a carne, estava reservada. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses, mas Zeus, já enciumado, não aceitou, pois, claro, desejava o pedaço maior. Prometeu o atendeu, mas ao se dar conta de que havia sido iludido, Zeus se enfureceu e retirou dos humanos o domínio do fogo.
Foi aí que Prometeu, mais uma vez desejando ajudar a humanidade, roubou o fogo do Olimpo. Uma outra versão justifica este ato como forma de obter, para os humanos, um elemento que lhes garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu. Assim, ordenou ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso durante 30 mil anos, período no qual ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão voltava ao normal, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia.
Zeus havia determinado que só daria liberdade a Prometeu em troca de outro ser imortal. Como o centauro Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, Zeus aceitou substituir Prometeu e lhe permitiu tornar-se mortal.
- Fonte: Autores diversos
A transformação de glicose em glicogênio, forma de armazenamento de açúcares nas células animais, e seu armazenamento, se dá nas células hepáticas. Ligada a este processo, há a regulação e a organização de proteínas e gorduras em estruturas químicas utilizáveis pelo organismo da concentração dos aminoácidos no sangue, que resulta na conversão de glicose que é utilizada pelo organismo no seu metabolismo.
Nesse processo, o subproduto resulta em ureia (substância presente em nosso organismo que age na função do sistema renal), que é eliminada pelo rim. Em paralelo, existe a elaboração da albumina (proteína presente no plasma sanguíneo) e do fibrinogênio (proteína específica do sangue e representa um papel fundamental na coagulação).
E os alimentos gordurosos seriam muito prejudiciais ao fígado? Para Raymundo Paraná, a gordura faz mal ao organismo como um todo, mas não especificamente ao fígado. Ducatti alerta que esse tipo de alimentação pode gerar uma inflamação, a chamada esteatose hepática.
"Pior ainda é o açúcar. Eu sempre falo para meus pacientes que doce é pior que picanha. A pessoa está triste? Come doce! Brigou com o namorado? Come chocolate. Falam que carne faz mal, mas se comer fraldinha ou filé mignon, sem gordura e com parcimônia, não tem problema", diz Viana.
E não é para pensar que gordura no fígado é privilégio apenas de quem está acima do peso. Magros também podem ter o fígado recheado de gordura. Paraná conta que há pacientes magros com dislipidemia (presença de níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue) ou resistência à insulina de origem genética e que podem ter gordura no fígado de forma semelhante a dos obesos.
"Sim, pessoas magras podem ter gordura no fígado, especialmente diabéticos que nem sabem que têm a doença", diz Viana. Ela frisa que a pessoa precisa fazer o exame para verificar o colesterol e triglicérides com 12 horas de jejum, mas que muitos laboratórios deixam o paciente esperando e horas a mais causam diagnósticos errados.
Regeneração
O fígado é um órgão realmente especial e entre suas diferenças em relação aos demais está sua capacidade de se regenerar. É o único órgão de mamíferos capaz de se regenerar. No caso de uma cirurgia ou mesmo da doação de parte dele, em um transplante, por exemplo.
O homem já conhece essa fascinante capacidade desde a antiguidade. A mitologia grega, por exemplo, conta que o titã Prometeu, ao criar o homem, lhes deu o fogo, que era algo exclusivo dos deuses, tornando-o superior a todos animais. Como castigo, foi condenado por Zeus, o deus do Olimpo, a passar a eternidade acorrentado a uma rocha, sofrendo o ataque de uma águia que lhe devorava o fígado todos os dias. Um castigo que já trazia a ideia de que o órgão pode se regenerar.
Segundo a cirurgiã Liliana Ducatti, o fígado se regenera e chega ao tamanho habitual, mas cresce em massa, não exatamente como era. Ela exemplifica: se retiramos o lobo direito, extraímos muitas vezes a veia e a artéria direitas. Este fígado que ficou com lobo esquerdo vai crescer até ficar com o tamanho habitual, mas não irá criar um "novo lobo direito". Também não terá mais a veia e a artéria direitas, que foram retiradas; será um fígado de tamanho tradicional, mas somente com os vasos esquerdos. "Porém, se o peso do fígado que permaneceu for adequado à pessoa, o órgão realizará suas funções normalmente".
O coordenador de transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein, Marcelo Bruno de Rezende, conta que tudo depende da compatibilidade do peso e do tipo sanguíneo. "Podemos dividir um fígado adulto e fazer dois transplantes. Ou transplantar um fígado infantil num adulto. O órgão tem de pesar 1% do peso da pessoa. Assim, um adulto de 70 quilos precisará de um fígado de no mínimo 700 gramas. Hoje temos 15 doares para cada milhão de habitantes. A meta é chegar a 20, pois muitos ainda morrem na fila".
"Não me canso de falar que o Brasil é o país que faz o melhor transplante de fígado do mundo. O problema é a espera. São dois a três anos na fila. O melhor é que o transplante seja feito de um órgão que venha de um doador cadáver e que não seja um transplante intervivos, pois o doador nunca sabe o que pode ocorrer no futuro. Precisamos aumentar a campanha de doação de órgãos", ensina a hepatologista Monica Viana, dizendo que o ideal é avisar aos familiares que se é um doador.
Ampliar
Um
remédio antes e outro depois de beber funciona. MITO: segundo Paulo
Giorelli, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia-RJ, não
existe nenhum medicamento com comprovação científica para prevenir a
ressaca. "Na melhor das hipóteses diminuem os sintomas", afirma a médica
do Hospital 9 de Julho, Paula Volpe Leia mais Thinkstock
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