Em entrevista à Associated Press nesta sexta-feira
14, a presidente legítima e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, afirmou
que nenhum candidato aliado a Michel Temer tem votos para bater o
ex-presidente Lula nas eleições; "As eleições de 2018 são um enigma.
Eles não têm um candidato para competir contra Lula", disse; para ela, a
sentença do juiz Sergio Moro contra seu antecessor proferida nesta
semana é um movimento político com o intuito de mantê-lo fora das
eleições; "Como eles não têm nenhum candidato para manter as medidas
impopulares e a grande presença na cena é Lula, eles usam a tática do
lawfare. Isso significa não ter em conta a sua defesa e nem mesmo
produzir provas contra ele", declarou
Dilma destacou na entrevista que nenhum candidato aliado a Michel Temer tem votos para bater o ex-presidente Lula nas eleições. "As eleições de 2018 são um enigma. Eles não têm um candidato para competir contra Lula", disse.
"Você não pode saber qual será o resultado, mas eles sabem que as pessoas perceberam que tinham ganhos significativos quando ele estava no cargo. Eles querem impedir que Lula seja elegível", acrescentou.
Para ela, a sentença de Moro contra seu antecessor proferida nesta semana é um movimento político com o intuito de mantê-lo fora das eleições presidenciais do próximo ano. Mas ressaltou: "Esta sentença não tira o ex-presidente Lula da disputa".
"Eles não devem pensar que tirar Lula das eleições trará estabilidade para o Brasil. Não traria", previu Dilma.
"Como eles não têm nenhum candidato para manter as medidas impopulares e a grande presença na cena é Lula, eles usam a tática do lawfare. Isso significa não ter em conta a sua defesa e nem mesmo produzir provas contra ele", declarou a presidente deposta.
Como vem fazendo em diversos discursos e manifestações recentes nas redes sociais, Dilma voltou a defender a eleição direta como solução da crise brasileira.
"Substituir este governo por meio de outro pequeno golpe de Estado, que também esteja envolvido em alegações de corrupção, e que também nos levará ao mesmo processo, não resolve o impasse do país", garantiu. "Uma eleição direta traria legitimidade", afirmou