As principais bolsas internacionais operam sem uma direção definida nesta sexta-feira, 8, após expectativas de novos estímulos na China terem impulsionado o preço dos ativos no último pregão.
Embora temores de inflação e recessão sigam como pano de fundo do mercado global, parte das atenções permanecem na Ásia, onde investidores repercutiram o assassinato do ex-primeiro ministro do Japão Shinzo Abe durante discurso na última noite.
A bolsa de Tóquio, que abriu seguindo as altas significativas do mercado ocidental, perdeu força logo após o atentado ao ex-primeiro ministro e fechou próximo da estabilidade. Índices da China fecharam em queda.
Já o dólar voltou a subir, após cair na quinta-feira, 8, voltando a estabelecer um novo recorde em 20 anos contra moedas desenvolvidas.
A valorização da moeda americana tem sido um dos reflexos dos temores de contração global e aumento das taxas de juros do Federal Reserve. No mercado de renda fixa americano, a curva de rendimento dos títulos de 2 e 10 anos segue invertida desde terça-feira, 5. O fenômeno é tido como um dos mais importantes sinais de que haverá recessão na maior economia do mundo -- ainda que a tese seja rebatida por parte dos economistas.
Investidores ainda aguardam a divulgação do payroll, o relatório oficial do mercado de trabalho americano. Os dados do mês de junho estão previstos para às 9h30. Economistas esperam pela criação de 268.000 empregos não-agrícolas contra 390.000 do mês anterior. O consenso para a taxa de desemprego é de manutenção de 3,6%.