Um ex-executivo do Facebook
declarou que se sente “tremendamente culpado” por sua colaboração na
criação de “ferramentas que destroem o funcionamento da sociedade”. A
declaração polêmica foi feita por Chamath Palihapitiya, que ocupou o
cargo de vice-presidente para o crescimento de usuários na gigante do
Vale do Silício
Em
evento na escola de negócios da Universidade de Stanford, na
Califórnia, o executivo, que saiu da companhia em 2011, declarou que as
redes sociais são um problema global. “Elas estão corroendo os
principais fundamentos de como as pessoas se comportam e se relacionam
entre si”. A notícia foi dada pelos sites The Verge e The Guardian.
As
críticas de Palihapitiya não visaram apenas o Facebook, mas ao
ecossistema como um todo. “Os laços baseados em feedbacks rápidos e
cheios de dopamina estão dilacerando a sociedade”, disse referindo-se
aos almejados likes das mídias sociais. “[Não trazem] Um discurso civil,
cooperação, só desinformação e mentira”, disse.
Os comentários
do executivo foram feitos pouco tempo após Sean Parker, um dos primeiros
investidores do Facebook, criticar a maneira como a empresa “explora a
vulnerabilidade da psicologia humana, criando um looping de feedback de
validação social”, durante um evento de mídia. Parte de seu discurso pode ser assistindo aqui.
Parker
declarou ainda que iria usar o dinheiro que ganhou com o Facebook para
fazer algo de bom pelo mundo. Já Chamath Palihapitiya disse que não usa a
rede social. “Não posso controlar todos os usuários, mas posso
controlar os meus filhos, e eles não têm permissão para usar essa
porcaria”.
Diante dos alunos de Stanford, universidade de onde
saíram vários executivos do Vale do Silício, ele pediu que tentassem
entender a maneira como se relacionam com as mídias sociais. “Você não
percebe isso, mas seu comportamento está sendo programado. Não foi
intencional, mas agora você terá que decidir o quanto vai desistir da
sua independência intelectual”, disse.
A palestra completa do executivo pode ser conferida no vídeo
Boa
parte dos pacientes engorda quase tudo que emagreceu após a cirurgia.
Bons hábitos alimentares ajudam a manter a paz com a balança.
Um estudo sobre cirurgia bariátrica descobre por que gordinhos que
fazem a cirurgia de redução de estômago voltam a ganhar peso. Boa parte
dos pacientes emagrece quando faz a cirurgia, depois volta a engordar,
ganha quase todo o peso que perdeu.
O que explica isso é a diminuição de um hormônio que fica no intestino e
avisa ao cérebro que estamos saciados. Se esse aviso demora a chegar, a
pessoa continua comendo.
Há quase 10 anos, Camila pesava 127kg. O excesso de peso, além de
incomodar, provocava risco para a saúde. Ela fez a cirurgia para reduzir
o estômago em junho de 2007. Em um ano e meio, já tinha perdido 59 kg.
“Quando eu fiz a redução do estomago, eu achei que eu jamais fosse
voltar a engordar e que eu poderia comer de tudo. Não preciso fazer mais
nada, porque vou ficar magra para o resto da vida”, afirmou a pedagoga
Camila Tomaiolo.
Mas não foi bem assim. As roupas voltaram a ficar apertadas, o peso na
balança subiu. Quando ela viu, estava com 100 kg novamente. “No início,
você comia uma pequena porção de legumes, de arroz, a carne e estava
ótimo, mas depois com o tempo foi aumentando essa vontade e a
quantidade”, contou.
Rosemary engordou muito depois que teve o segundo filho. Ela chegou a
pesar 135 kg. A obesidade trouxe problemas de pressão alta e apneia. A
redução de estômago ajudou a mandar embora 60 kg, mas a comemoração não
durou muito. Ganhou de novo, 30 kg. “Eu como. Daqui a meia hora, se você
me oferecer alguma para eu comer, eu vou comer, porque parece que eu
tenho fome”, afirmou a dona de casa.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
acompanhou, por cinco anos, 24 pacientes que fizeram cirurgia para
redução do estômago. Todos eles perderam peso nos primeiros dois anos,
14 mantiveram o peso depois disso, dez voltaram a ganhar peso. Os
pesquisadores descobriram que uma das causas para esse aumento de peso
foi a mudança na produção de um hormônio produzido pelo nosso intestino.
Funciona assim: a comida passa pelo nosso esôfago e cai no estômago. O
alimento chega então no intestino fino, no delgado, e quando vai parar
na região final dessa área, são enviados sinais para o cérebro. Quem
manda esses sinais é um hormônio intestinal chamado GLP-1, que vai
indicar que já estamos saciados. Na operação de redução, a comida chega
mais rápido nessa parte final do intestino e a produção desse hormônio é
estimulada.
Segundo o médico que coordenou a pesquisa, os pacientes que tiveram
ganho de peso depois da perda inicial bem-sucedida, mostraram, depois de
dois anos, uma queda na produção desse hormônio intestinal.
“Isso abre uma pequena perspectiva de entender um pouquinho melhor esse
processo complexo onde vários fatores interferem no reganho de peso
após a cirurgia. Na medida que a gente conhece um pouco melhor todo esse
mecanismo, certamente se abrem novas perspectivas. Utilização de
medicamentos que atuam nesse sentido, eventualmente, de resgatar essa
capacidade de produção do organismo”, disse o diretor da Unidade de
Cirurgia Bariatrica/HC, Marco Aurélio Santo.
O que já se sabe com certeza é que os bons hábitos alimentares
contribuem muito para manter a paz com a balança. Elaine fez a cirurgia
do estômago há cinco anos; não ganhou peso nem mesmo depois de ter
filho. As fotos apresentadas na reportagem do antes e do depois
impressionam: de 110 kg para 63 kg.
“É se alimentar com os alimentos corretos, tomar café, alimentação de
três em três horas, frutas, verduras, legumes, pouco doce, pouca
fritura, pouco carboidrato. Sempre com atividade física”, contou a
assistente contábil Elaine Nascimento dos Santos.
A pesquisa brasileira foi publicada na revista internacional Obesity
Surgery, uma das mais importantes sobre o tema. A cirurgia é só o
primeiro passo, o acompanhamento depois também é muito importante.
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Cirurgia Bariátrica
O número de indivíduos com obesidade aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3. Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre este procedimento. 1 - Gastroplastia, também chamada de cirurgia
bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda de cirurgia de redução do
estomago é - como o próprio nome diz - uma plástica no estômago (gastro =
estômago e plastia = plástica). Ela tem como objetivo reduzir o peso de
pessoas com o IMC muito elevado. 2 - Esse tipo de cirurgia está indicada, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que
tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes,
aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para
pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na
perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de
medicamentos). 3 - Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas: restritivas,
mistas e disabsortivas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do
estômago são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável,
Gastroplastia Vertical com Bandagem ou Cirurgia de Mason e a
Gastroplastia Vertical em “Sleeve”). A perda de peso se faz pela redução
da ingestão de alimentos. Existem também as cirurgias mistas, nas
quais há a redução do tamanho do estomago e um desvio do trânsito
intestinal. Há, além da redução da ingestão, a diminuição da absorção
dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente
restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente
disabsortivas (derivações bileopancreáticas). 4 - Antes da cirurgia todo paciente precisa ser avaliado
individualmente, devendo ser submetido a uma avaliação
clínico-laboratorial que inclui - além da aferição da pressão arterial -
dosagens da glicemia, lipídeos e outras dosagens sanguíneas, avaliação
das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a
ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A
avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios
obrigatórios. Pacientes com doença psiquiátrica grave devem ser
tratados antes da cirurgia. 5 - Na maioria dos pacientes, a cirurgia bariátrica - além de levar a
uma perda de peso grande - traz benefícios no tratamento de todas as
outras doenças relacionadas à obesidade. É possível uma melhora
importante ou mesmo remissão do seu diabetes, do controle da pressão
arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico e alívio
das dores articulares. 6 - Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia
bariátrica deverão ser acompanhados pelo resto da vida, com o objetivo
de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta
qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia,
maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por
deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de
vitamina D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais
radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas
por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas
cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática. 7 - A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, pois alguns pacientes
podem recorrer a preparações de alta densidade calórica e de baixa
qualidade nutricional - que além de provocarem hipoglicemia e fenômenos
vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar) - colocam em
risco o sucesso da intervenção em longo prazo, reduzindo a chance do
indivíduo perder peso. 8 - A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta
risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos
hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o
paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e
benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o
acompanhamento médico, nutricional, psicológico e o apoio da família são
aconselháveis em todas as fases do processo. 9 - Em pacientes que apresentaram uma perda de peso muito grande, uma
cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A
mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente
estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos. 10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar pelo
menos de 15 a 18 meses para engravidar. A grande perda de peso logo após
a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto. *Consultoria da Dra. Maria Edna de Melo (presidente da Sociedade
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO –
e do Departamento de Obesidade da SBEM gestão 2017-2018)
Texto do um professor da UNB - Perci Coelho de Sousa Não há cadeia suficiente para Lula, não há construção erigida que suporte
tamanha pena, que dê conta de tanto pecado. Haja grades de ferro e de
aço que sejam capazes de segurar, de reter e de trancafiar tanta coisa
numa só, tanta gente num só homem. Não há cadeia no mundo que seja capaz
de prender a esperança, que seja capaz de calar a voz.
Porque, na cadeia de Lula, não cabe a diversidade cultural Não cabe, na cadeia de Lula, a fome dos 40 milhões Que antes não tinham o que comer Não cabe a transposição do São Francisco Que vai desaguar no sertão, encharcar a caatinga Levar água, com quinhentos anos de atraso, Para o povo do nordeste, o mais sofrido da nação. Pela primeira vez na história desse país. Pra colocar Lula na cadeia, terão que colocar também O sorriso do menino pobre A dignidade do povo pobre e trabalhador E a esperança da vida que melhorou. Ainda vai faltar lugar Para colocar tanta Universidade E para as centenas de Escolas Federais Que o ‘analfabeto’ Lula inventou de inventar Não cabem na cadeia de Lula Os estudantes pobres das periferias Que passaram no Enem Nem o filho de pedreiro que virou doutor. Não tem lugar, na cadeia de Lula, Para os milhões de empregos criados, (e agora sabotados) Nem para os programas de inclusão social Atacados por aqueles que falam em Deus E jogam pedras na cruz. Não cabe na cadeia de Lula O preconceito de quem não gosta de pobre O racismo de quem não gosta de negro A estupidez de quem odeia gays Índios, minorias e os movimentos sociais. Não pode caber numa cela qualquer A justiça social, a duras penas, conquistada. E se mesmo assim quiserem prender – querer é Poder (judiciário?), Coloquem junto na cadeia: A falta d’água de São Paulo, E a lama de Mariana (da Vale privatizada) O patrimônio dilapidado. E o estado desmontado de outrora Os 300 picaretas do Congresso E os criadores de boatos Pela falta de decência E a desfaçatez de caluniar. Pra prender o Lula tem que voltar a trancafiar o Brasil. O complexo de vira-latas também não cabe. Nem as panelas das sacadas de luxo O descaso com a vida dos outros A indiferença e falta de compaixão A mortalidade infantil Ou ainda (que ficou lá atrás) Os cadáveres da fome do Brasil. Haja delação premiada Pra prender tanta gente de bem. Que fura fila e transpassa pela direita (sim, pela direita) Do patrão da empregada, que não assina a carteira Do que reclama do imposto que sonega Ou que bate o ponto e vai embora. Como poderá caber Lula na cadeia, Se pobre não cabe em avião? Quem só devia comer feijão Em vez de carne, arroz, requeijão Muito menos comprar carro, Geladeira, fogão – Quem diz? Que não pode andar de cabeça erguida Depois de séculos de vida sofrida? O prestígio mundial e o reconhecimento Teriam que ir junto pra prisão Afinal, (Ele é o cara!) Os avanços conquistados não cabem também. Querem por Lula na cadeia infecta, escura A mesma que prendeu escravos, ‘Mulheres negras, magras crianças’ E miseráveis homens – fortes e bravos O povo d’África arrastado E que hoje faz a riqueza do Brasil. Lula já foi preso, ele sabe o que é prisão. Trancafiado nos porões da ditadura Aquela que matou tanta gente, Que tirou nossa liberdade A mesma ditadura que prendeu, torturou. Quem hoje grita nas ruas Não gritaria nos anos de chumbo Na democracia são valentes Mas cordatos, calados, covardes Quando o estado mata, bate e deforma. Luis Inácio já foi preso, Também Pepe Mujica e Nelson Mandela. Quem hoje bate palmas, chora e homenageia, Já foi omisso, saiu de lado e fez que não viu. Não vão prender Lula de novo Porque na cadeia não cabe Podem odiar o operário O pobre coitado iletrado Que saiu de Pernambuco Fugiu da seca e da fome Pra conquistar o Brasil E melhorar a vida da gente Mas não há Nesse mundão de meu Deus Uma viva alma que diga Que alguém tenha feito mais pelo povo Do que Lula fez no Brasil. “Não dá pra parar um rio quando ele corre pro mar. Não dá pra calar um Brasil, quando ele quer cantar.” Lula lá!
Mas
certamente, entre elas, está o consumo excessivo de alimentos
cancerígenos e os poluentes tóxicos tão presentes na vida dos que vivem
em grandes cidades.
Infelizmente, muitos ignoram isso.
Se você se importa com a saúde e deseja prevenir uma doença tão terrível quanto o câncer, este post lhe será útil.
Vamos
ensinar um tratamento natural que deve ser feito sozinho, sem o reforço
de outras alternativas, principalmente as tradicionais.
A natureza é um verdadeiro milagre!
Neste post, você verá como pode prevenir o câncer com sementes.
O
que acontece é que essas sementes anticancerígenas são capazes de
fortalecer nosso sistema imunológico, mantendo os agentes malignos bem
longe, como as células cancerosas.
As quatro sementes mais poderosas para proteger contra o câncer são:
1. Semente de abóbora (jerimum)
São ótimas para combater o câncer, graças às propriedades antioxidantes.
Agem principalmente contra o câncer de próstata.
Por isso, os homens deveriam incluir obrigatoriamente essas sementes no seu cardápio diário.
2. Semente de uva
Contém alta dose de flavonoides, antioxidantes e B2G2, que são ótimos para impedir o desenvolvimento de câncer.
Além disso, existem estudos comprovando que a semente de uva pode reduzir o crescimento de tumores malignos em cerca de 70%.
3. Semente de linhaça
É uma das mais poderosas sementes anticancerígenas.
Ela é altamente recomendada para prevenir e combater o câncer de mama.
Além
disso, as sementes de linhça contêm altos níveis de ácido
alfa-linoleico , ácido ômega 3, o que faz dela altamente eficaz na
prevenção não só do câncer, mas também de outras doenças crônicas.
4. Sementes de damasco
Contêm grandes quantidades de vitamina B17 na sua composição, a qual é muito eficaz para destruir células cancerosas.
A vitamina B17 não é apenas essencial para prevenir o câncer, mas também para tratar a doença.
Para
consumir sementes de damasco, você só precisa de um martelo para
quebrar o fruto e remover a semente, que tem a forma de amêndoa.
E se, por acaso, sentir um gosto amargo, pode combinar a semente com um pouco de noz-moscada, coco ralado ou mel puro.
Importante: é importante consumir estas sementes com moderação – tudo em excesso se torna prejudicial.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
Sempre Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor, honradez,
sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas, partilha com
benevolência as coisas que você ganhou de Deus, você tem tudo! Porém,
se você é egoísta e "pobre de espírito", você não tem nada!!!
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), marcou para 19 de fevereiro do ano que vem a votação da
reforma da Previdência no plenário da Casa, após fracassarem os esforços
de governistas para tentar conseguir os votos para aprovar a proposta
na próxima semana; com o adiamento, depois de diversas tentativas da
base de Michel Temer, o golpe sofre sua maior derrota, uma vez que a
Previdência era a maior das reformas prometidas pelo governo federal ao
mercado BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para 19 de fevereiro do
ano que vem a votação da reforma da Previdência no plenário da Casa,
após fracassarem os esforços de governistas para tentar conseguir os
votos para aprovar a proposta na próxima semana. Maia disse a jornalistas na Câmara que, apesar de 2018 ser
um ano eleitoral, ele acredita que o tamanho da atual crise fiscal
vivida pelo país permitirá que as mudanças previdenciárias sejam
aprovadas. Reportagem de Maria Carolina Marcello
O tribunal [de exceção] da Lava Jato corre. Tem
pressa. Mas só em relação ao ex-Presidente Lula. Ao anunciar que o
Tribunal Regional Federal da 4ª região agendou para o dia 24 de janeiro
de 2018 o julgamento de Lula, o desembargador Leandro Paulsen dá mais
uma prova irrefutável do viés político dessa operação que, para
inviabilizar o ex-presidente Lula, apropriou-se do discurso de combate à
corrupção de maneira a manipular a opinião pública. Desde seu início, a Lava Jato tem em Lula seu troféu. A tramitação do
processo de Lula aconteceu em tempo recorde. Foram apenas 42 dias,
entre a condenação dada pelo juiz Sérgio Moro e o início da tramitação
do recurso no TRF-4. Foi o mais rápido da Lava Jato. Como se não bastasse, ao compararmos o julgamento do recurso de Lula
com a média dos demais da Lava Jato no TRF-4 não restam dúvidas da
perseguição ao ex-presidente. De 2015 a 2017, o tempo médio foi de 11
meses. De janeiro a outubro de 2017, o tempo médio aumentou, foi de 14
meses e meio até. Mas, curiosamente, a partir de outubro, os processos da Lava Jato no
TRF-4 passaram a andar com muito mais celeridade, como chegou a registar
a Folha de S.Paulo: “Decisões de tribunal que julgará Lula ficam mais
rápidas”. Prossegue a matéria: “A tramitação de processos criminais na
segunda instância da Lava Jato em Porto Alegre, que julgará o
ex-presidente Lula, ficou mais rápida. Nos últimos meses, com o acúmulo
de processos e uma base de decisões precedentes, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) intensificou a quantidade de julgamentos da operação”. (Folha de S.Paulo 28/11/2017). Mas o que teria acontecido em outubro para que o tribunal da Lava Jato adotasse tais medidas? Em outubro, o Ibope divulgou uma pesquisa em que Lula aparecia
consolidado com 35% de intenção de votos para o cargo de Presidente nas
eleições de 2018. O segundo lugar aparecia com apenas 13%. Essa foi a primeira pesquisa realizada por esse instituto que captava
o sentimento dos brasileiros e brasileiras após a primeira caravana de
Lula pelo Brasil, que aconteceu no Nordeste e se encerrou em setembro.
De lá para cá, Lula se mantém cada vez mais isolado na liderança em
todas as pesquisas que são realizadas no país, inclusive, com
possibilidades de vencer a eleição de 2018 no primeiro turno. Diante destes cenários, de vitória de Lula, a Lava Jato resolveu
acelerar. Confirmado o julgamento para o dia 24 de janeiro, serão apenas
5 meses para julgamento do recurso do ex-Presidente Lula pelo TRF-4.
Considerando o recesso do Judiciário, entre dezembro e janeiro, em que
não haverá qualquer trabalho, esse tempo cai para apenas 4 meses. Mais
uma vez, Lula será julgado em tempo recorde. O que nós brasileiros
exigimos desse tribunal de exceção, que virou a Lava Jato, é que ninguém
esteja acima, nem abaixo da lei. Ninguém, nem Lula.
Ninguém tem o direito de manifestar surpresa
diante da decisão do TRF-4, de marcar o julgamento da primeira ação de
Sérgio Moro contra Lula para 24 de janeiro. Sabemos que a única decisão
legítima seria simplesmente recusar a denúncia, pela absoluta falta de
provas contra o réu -- pois sequer se demonstra que Lula é o dono do
apartamento que teria recebido como propina. Mas sabemos que, no Brasil
de 2017, véspera de uma campanha presidencial na qual a presença de Lula
é o primeiro caminho para a revogação do Estado de exceção em que o
país se encontra, essa possibilidade está fora de cogitação. Se há uma dúvida -- pequena -- consiste em saber se Lula será
condenado por 3 a 0 ou por 2 a 1. Mesmo um voto por sua absolvição,
diante da fraqueza chocante das denúncias, é uma possibilidade teórica,
até agora sem base em qualquer hipótese consistente. Estamos falando de uma operação política de envergadura, através do
Judiciário, para erguer alicerces duradouros de uma ditadura de elite,
um regime de minoria, sob medida para interesses imperiais e sua
clientela local, pela exclusão da liderança que, com todos os seus
defeitos limites, representa, gostemos ou não, a alternativa real ao que
está aí. Em 1955, após o emparedamento que levou Getúlio ao suicídio, o país
assistiu a uma nova tentativa de golpe para impedir a eleição de JK,
preferido na vontade política um povo que queria a continuidade do
regime que havia fundado a Petrobras, deixara a CLT e protegia o salário
mínimo. Para bloquear o avanço de JK, Carlos Lacerda cunhou uma fórmula
em várias etapas: "Juscelino não pode se candidatar. Se for candidato,
não pode vencer. Se vencer, não pode ser empossado. Se for empossado não
poderá governar". Em 2017, num sinal da profundidade do colapso em que o
país se encontra, vê-se que a fórmula de 1955 era até suave, pois o
projeto de hoje é muito mais bruto: simplesmente cortar o mal pela raiz e
salgar a terra. Diante do temor de que Lula será vitorioso caso possa concorrer, numa
disputa entre nanicos, veteranos sob cirurgia plástica e alternativos
improvisados, considera-se possível impedir a candidatura no nascimento.
A pergunta consiste em saber o que fazer a partir daí. A fórmula mais
confortável para auxiliar o golpe, hoje, consiste em colocar a culpa no
povo. É a velha técnica dos dirigentes políticos, intelectuais e outras
personagens influentes que pretendem lavar as mãos -- como Pilatos, que
culpou a multidão por uma decisão na Galiléia, condenada por vinte
séculos de história. Argumenta-se que 200 milhões de brasileiras e
brasileiros têm uma grande responsabilidade pelo atual estado de coisas
-- não defenderam Dilma com a energia necessária em 2016 -- e agora
devem pagar a conta. Também se alega que a grande maioria da população não demonstrou o
ímpeto necessário para defender Lula e que seu comportamento atual --
definido como "apático" -- não indica nenhuma vontade profunda
resistência. Nada mais se poderia fazer, diz a voz do conformismo, além
de escolher um possível substituto, como se a escolha de um novo
presidente fosse equivalente a comparar mercadorias nas prateleiras do
lamentável supermercado de Temer-Meirelles-Sérgio Moro. O jeito seria ir
as compras, portanto. Está errado. A luta mal começou. A maioria da população diz que pretende votar em Lula porque acredita
que ele irá concorrer e agarra-se com todas as forças ao direito de
escolher aquele que lhe parece o melhor candidato para defender o país e
seus direitos. O favoritismo de Lula não é uma frágil obra de
marketing, mas a derrota de anos de pós-verdade, o fracasso de fake news
cuidadosamente divulgadas para tentar destruir sua reputação e sua
liderança. É uma demonstração de que, após uma década de massacre permanente, a
população está convencida de sua inocência e devota um respeito sem
igual por sua herança como homem público. Aguarda-se assim, para o dia 24, um ataque frontal ao principal
valor político da população brasileira, que reside em sua consciência
democrática. Foi essa força que sustentou o mais amplo regime de
liberdades de nossa história e que não conseguirá conviver,
passivamente, com uma afronta inaceitável: impedir Lula de concorrer sem
que se apresente uma prova contra ele. Não é difícil enxergar o que irá
acontecer com o país a se partir daí. Nem perguntar qual tipo de regime
está em construção. Alguma dúvida? Nenhuma. Tem razão Dilma Rousseff, quando disse que "com eleição sem Lula, o Brasil não se pacifica". Em nota divulgada ontem, quando o TRF-4 anunciou a data do
julgamento, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, denunciou que
"os golpistas e seus aliados investem em saídas antidemocráticas e
artificias para impedir a volta de Lula" e reafirmou: "Lula é o nosso
candidato e será o próximo presidente do Brasil". José Dirceu divulgou
mensagem na qual diz que "a hora é de ação, não de palavras. Transformar
a fúria em revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia para a luta e
o combate". Candidato do PSOL ao governo de São Paulo, em 2014, o professor
Gilberto Maringoni explicou em artigo: "condenar Lula significa fraudar
as eleições de 2018", transformando o país "num escracho, numa mazorca,
num lupanar cívico". Apontando para o que fazer, Maringoni disse que
"agora é hora da frente dos que gostam e dos que não gostam de Lula --
mas que estão com a democracia -- contra algo que atinge a todos"
Você sabia que no dia 16 de agosto, durante a caravana ao Nordeste, Lula foi expulso de um restaurante, em Natal? O fato não aconteceu, mas a "notícia" saiu em vários vídeos publicados no YouTube como se fosse verdadeira. O vídeo assinado por "Primeira Mão" e intitulado "Ex-presidente Lula é
expulso de restaurante aos berros" mostra uma foto de Lula num grupo de
pessoas em que não há agressão alguma. O narrador conta, com erros
grosseiros de concordância que parecem propositais, que "neste sábado um
fato acontecido com o ex-presidente Lula chamou muita atenção". Diz, a
seguir, que ele chegou ao restaurante Camarões acompanhado por um grupo
de pessoas, "onde o povo expulsaram o petista aos gritos de 'Lula na
cadeia'". Em momento algum vemos imagens do que diz o narrador, o tempo todo a imagem é a foto do Lula. Outro vídeo, publicado por "Quebra de rotina", sob o título
"Ex-presidente Lula é expulso por manifestantes de restaurante em
Natal", mostra imagens de um grupo de pessoas protestando dentro de um
restaurante. Diz o narrador: "Será que é verdade que o ex-presidente Lula foi
expulso de um restaurante em Natal? Esse vídeo apareceu no YouTube. Dá
para ver os clientes de um restaurante gritando palavras de ordem contra
políticos que estavam no local. De acordo com o texto que circulou
junto com o vídeo o ex-presidente Lula foi expulso de um restaurante
localizado no Shopping Midday, em Natal onde Lula estaria almoçando
junto com o prefeito João Dória. E ambos teriam sido expulsos do
estabelecimento sob vaias e xingamentos". Jamais poderia acontecer isso, Lula almoçar com Dória, que o insulta
dia sim, dia não, mas o narrador vai em frente e pergunta: "Mas será que
esse vídeo é realmente verdade?" Ele próprio conclui que não, já que
Lula não estava em Natal nesse dia e sim em Feira de Santana e o
protesto era contra João Dória. Há muitos outros vídeos sobre essa "expulsão do restaurante" e
dezenas ou centenas de outros com outras fake news sobre Lula que bombam
na web. Em vários deles Bolsonaro aparece rindo de Lula e fazendo o gesto de metralhar. Trata-se ao que parece de um bem organizado esquema que visa a
demolição da imagem de Lula e do PT por meio de notícias falsas como
essas, com centenas de milhares de visualizações, likes e comentários
positivos. Nazistas não fariam melhor.
“A média de revisor trabalhar naquele tribunal é
de 70 dias, principalmente com a complexidade desse caso. Como alguém
faz um voto de revisão num caso tão complexo em seis dias?”, questiona o
ex-ministro Eugênio Aragão. “Ninguém está dizendo que a justiça não
deva ser rápida. Ela pode ser rápida, mas garantindo a isonomia para
todos. Para que essa pressa toda?”; leia reportagem de Eduardo Maretti,
na RBA
Por Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual O ex-ministro da Justiça
Eugênio Aragão e o advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco estranham
a celeridade com que a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4) dá andamento ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e questionam também outros aspectos do caso. A
corte sediada em Porto Alegre marcou o julgamento para 24 de janeiro. “A Lava Jato está
inaugurando a justiça a Jato, uma justiça seletiva. O tribunal
desrespeita a ordem de distribuição dos processos e passa esse processo
na frente. Isso mostra que a corte se assume como um tribunal de
exceção, na medida em que exatamente trata esse como um caso
excepcional. Estão julgando pelo nome do réu. Isso demonstra suspeição
do tribunal”, diz Pacheco, que foi advogado do ex-presidente do PT José
Genoino na Ação Penal 470, o “mensalão”. “A média de revisor
trabalhar naquele tribunal é de 70 dias, principalmente com a
complexidade desse caso. Como alguém faz um voto de revisão num caso tão
complexo em seis dias?”, questiona Aragão. “Ninguém está dizendo que a
justiça não deva ser rápida. Ela pode ser rápida, mas garantindo a
isonomia para todos. Para que essa pressa toda?” “Nós desejaríamos que todos os casos fossem julgados com rapidez, mas não é isso o que acontece normalmente”, afirma Pacheco. O ex-ministro da Justiça de
Dilma Rousseff estranha também o dia definido pelo TRF-4 para o
julgamento. “É de estranhar, porque 24 de janeiro de 2018 é exatamente
um ano depois de dona Marisa ter o AVC. Diante de tantas arbitrariedades
que aconteceram no processo, isso para mim não é um mero acaso”, avalia
Aragão. “Escolheram exatamente esse dia para desgastá-lo. É um dia em
que Lula não deveria ir à Justiça, mas estar de luto. Faz parte da
técnica de desgaste. É um desgaste psicológico.” Em nota, o advogado de
Lula, Cristiano Zanin Martins, afirmou que a decisão de julgar o
ex-presidente em 24 de janeiro viola a isonomia de tratamento, “que é
uma garantia fundamental de qualquer cidadão”. Zanin aponta uma
estranha “tramitação recorde” do caso no TRF-4. A celeridade incomum
prejudica tanto Lula, porque caracteriza um julgamento político, como é
contrária a interesses de outros réus que estão na fila e cujos
julgamentos são deixados para depois. Em julho, Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro a
nove anos e seis meses de prisão na operação Lava Jato, por ter sido
supostamente beneficiado pela empreiteira OAS com o apartamento tríplex
no Guarujá (litoral sul de São Paulo). O relator do processo no TRF-4 é o
desembargador federal João Pedro Gebran Neto, que levou 42 dias desde a
condenação por Moro ao início da tramitação do processo na segunda
instância. Revisor da ação, o
desembargador federal Leandro Paulsen finalizou seu voto em apenas seis
dias úteis. O voto de Victor Laus ainda não foi dado. Os votos são
sigilosos e só serão conhecidos no dia do julgamento. “Em 25 anos de
advocacia nunca vi isso acontecer”, diz Pacheco. Outro dado “estranho”,
aponta Aragão, é que, no dia 24, nem o STF nem o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) funcionam, já que estarão em recesso. Se provocados, a
decisão dos tribunais superiores será decisiva para a possível
candidatura de Lula ser ou não juridicamente válida. Gilmar Mendes e o Supremo Aragão não dá como certa a
expectativa de que Lula será preso, caso o julgamento do TRF-4 confirme a
decisão de Moro. Ele lembra que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), tem se manifestado no sentido de que a prisão
após condenação em segunda instância é uma possibilidade, mas não é
obrigatória. Em despacho de agosto de
2017, Gilmar Mendes afirmou sua disposição de mudar o voto de julgamento
de outubro de 2016, quando, por 6 votos a 5, o Supremo decidiu
favoravelmente à prisão após condenação em segunda instância. Na
ocasião, Mendes votou pela prisão nesses casos, mas em despacho
posterior mudou de posição e tem reafirmado que seguirá esse novo
entendimento, que é do ministro Dias Toffoli. Se o tema voltar à pauta do
STF, a mudança de voto de Mendes inverterá a decisão anterior e a
prisão após decisão de segunda instância ficará impedida. Porém, Luiz Fernando
Pacheco observa que a questão é quando isso vai ser discutido no
Supremo. “A ministra Carmen Lúcia não sinalizou que vai colocar em
pauta. É uma questão de bastante importância, mas a comunidade jurídica,
principalmente os acusados em processo criminal, estão à mercê da boa
vontade da presidente do Supremo de pautar a matéria.” O ministro Marco Aurélio é
relator de um dos habeas corpus (HC) que discute a matéria. Ele
inclusive já liberou o processo, que está na mesa de Cármen Lúcia. A
ministra é favorável à prisão após a segunda instância. “Pode ser que (Lula) seja
preso, mas não acho que vai. Tem que ser motivado o porquê de se prender
alguém nessa circunstância. As únicas motivações são as impostas pelo
artigo 312 (do Código de Processo Penal), ou seja, a necessidade da
prevenção”, diz Eugenio Aragão
A decisão de acelerar o julgamento do
ex-presidente Lula em segunda instância é a quintessência do regime de
exceção e do terrorismo jurídico instalado no Brasil. O julgamento do Lula terá um trâmite totalmente excepcional, muito
mais rápido que o ritmo normal de julgamento do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região [TRF4], que em média consome 14,5 meses para
proferir sentenças de segunda instância. O ex-presidente Lula, todavia, será julgado no tempo recorde de
apenas 5 meses. É uma decisão arbitrária que tem motivação
exclusivamente política. A aceleração do julgamento expõe a maquinação processual operada no
contexto do chamado "direito penal para inimigos", oposto ao "direito
penal do cidadão". A violência sobre o "réu-inimigo" é pesada: suspensão dos direitos e
das garantias legais e processuais; condenação prévia, sem provas e
baseada em "convicções"; e extremo subjetivismo de investigadores [PF],
procuradores e juízes – tudo guarnecido por um brutal e constante
massacre midiático, no qual a Rede Globo ocupa papel de destaque. O regime de exceção antecipa a condenação do Lula para inviabilizar
sua candidatura presidencial, tida como imbatível em qualquer cenário
projetado para 2018 e contra qualquer opção eleitoral testada pela
classe dominante até agora. Esta cartada jurídica de exceção é a compensação da oligarquia
golpista à incapacidade de evitar a eleição do ex-presidente Lula nas
urnas. A oligarquia tenta, com este golpe dentro do golpe, assegurar a
continuidade do golpe e das políticas anti-povo e anti-Nação que estão
devastando e colonizando o país. Somente Lula tem autoridade política e moral para restaurar a
democracia e o Estado de Direito e dar início à reconstrução econômica e
social do Brasil. O banimento do Lula, se consumado, poderá mergulhar o país num
ambiente de instabilidade e conflito social de dimensão impensável.
Qualquer que seja o resultado de uma eleição fraudada, este jamais será
aceito pelo povo brasileiro. A oligarquia golpista demonstrou à exaustão que, num cenário de maior
ilegalidade e ilegitimidade do regime, não hesitará em adotar medidas
autoritárias e anti-democráticas necessárias à sua manutenção. A guerra contra o Lula é a guerra contra o povo e contra o ideal de
uma nação justa, soberana e democrática. Esta guerra, ao que parece,
está longe do fim.
"O mesmo tribunal que acaba de marcar a data do
julgamento do recurso de Lula em tempo recorde mantém na gaveta há 12
anos o julgamento do recurso do senador tucano Eduardo Azeredo,
condenado em primeira instância", compara a presidente deposta pelo
golpe, Dilma Rousseff, que lembra a desproporção da celeridade que o
tribunal vem tratando o processo contra Lula, em comparação com outros
julgamentos; "Os tribunais devem ser movidos pelo dever de fazer
justiça, segundo as leis, o devido processo legal, e prazos que
assegurem amplo direito de defesa", defende Dilma, que afirma que
"interditar Lula é casuísmo"
247 - A presidente
deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, se manifestou a respeito da data do
julgamento contra o ex-presidente Lula, marcada para 24 de janeiro pelo
TRF4. Ela destaca também a celeridade do tribunal no caso de Lula, em
comparação com outros julgamentos, e destaca que "interditar Lula é
casuísmo". Confira a íntegra da nota: DILMA: ELEIÇÃO SEM LULA É MAIS UM GOLPE O mesmo tribunal que acaba de marcar a data do julgamento do
recurso de Lula em tempo recorde, mantém na gaveta há 12 anos o
julgamento do recurso do senador tucano Eduardo Azeredo, condenado em
primeira instância. O mesmo tribunal que está examinando o recurso de Lula na
metade do tempo dos julgamentos mais rápidos que já realizou, marcou uma
sentença para o dia 24 de janeiro, na primeira sessão após o recesso de
fim de ano. Os tribunais devem ser movidos pelo dever de fazer justiça,
segundo as leis, o devido processo legal, e prazos que assegurem amplo
direito de defesa. Os democratas deste país, aqueles que prezam a normalidade
democrática e o pleno funcionamento das instituições, devem defender o
direito de Lula de concorrer à presidência. Interditar Lula é casuísmo. Eleição sem Lula é eleição sem
legitimidade. Eleição sem que Lula tenha direito de concorrer é mais um
golpe contra a democracia.
Nutricionistas entregam as dicas para comer bem e viver mais
Ter uma alimentação saudável
é essencial para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de
alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho
para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e
até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos
heróis da resistência e da longevidade. Por essas razões, ter uma dieta
saudável é tão importante, não é à toa que 31 de março é celebrado o Dia
Mundial da Saúde e Nutrição.
1.Não fique sem comer
"O mais importante é não passar longos
períodos sem comer. Fazer pequenos lanches entre as grandes refeições é
fundamental, pois ao restringir energia o metabolismo tende a ficar mais
lento, como uma forma de poupar energia que lhe foi fornecida, o que
acaba dificultando a perda de peso.
Além disso, provavelmente a pessoa irá comer mais na próxima refeição,
buscando alimentos mais calóricos, como uma forma de compensação, o que
também resultará em ganho de peso."
2.Sinta prazer comendo
"A alimentação também é fonte de prazer.
Não se torne escravo de dietas e calorias, pois existem cada vez mais
estudos que evidenciam que pessoas que se preocupam demais com a forma
física tendem a sofrer maiores oscilações de peso, além de serem
insatisfeitas com o próprio corpo. Estar bem consigo mesmo e cuidar do
corpo com atividade física e alimentação saudável são as melhores formas
de obter uma boa qualidade de vida."
"Siga uma alimentação o mais natural
possível e tente fugir de refeições com muitos produtos
industrializados. Se comer um macarrão industrializado, faça você mesmo
um molho caseiro. Se quiser tomar um suco de frutas, tente tomar o
natural, pois os alimentos industrializados contêm muitas substâncias
como corantes e conservantes, que possuem altas quantidades de sódio e
podem, em longo prazo, causar hipertensão e sobrecarregar os rins."
4. Faça substituições
"Tente substituir alimentos mais pesados e
gordurosos por versões mais leves sempre que possível: faça macarrão de
palmito pupunha desfiado, arroz de couve-flor cozida, troque o presunto
por peito de peru, compre o atum em água no lugar do atum em óleo,
troque os queijos gordurosos por versões mais leves como o queijo
cottage e a ricota, substitua o queijo parmesão ralado por ricota
defumada e ralada."
"O mais importante é perceber que nenhum alimento é proibido. O famoso "prato colorido" é sem dúvida o mais saudável"
5. Escolha o lugar certo para comer
"As refeições devem ser feitas em lugares
tranquilos e sem pressa. Comer bem devagar, sem pensar em compromissos e
mastigar muito bem os alimentos fará com que você se sinta saciado
mesmo ingerindo uma menor quantidade de comida. Também evite comer
assistindo televisão, na frente do computador ou trabalhando, pois
nessas situações perdemos a noção da quantidade de comida que estamos
ingerindo."
6.Fuja da farinha
"Uma pessoa que está buscando uma
alimentação mais saudável deve evitar produtos com farinha refinada,
como massas, bolos, biscoitos e alimentos processados, ricos em gordura e
açúcar, como pipoca de microondas, sopas prontas cremosas, preparações
congeladas, batatas chips e salgadinhos. Também vale caprichar em ervas
aromáticas para temperar a comida como: alho, cebola, salsa, cebolinha,
manjericão, alecrim, louro, orégano, sálvia, curry, açafrão e coentro"
7. Coma de tudo
"O mais importante é perceber que nenhum
alimento é proibido, a não ser que a pessoa precise fazer uma dieta
restritiva, caso seja paciente de diabetes ou doença celíaca, por
exemplo. É muito comum que as pessoas pensem que comer só salada é uma
boa forma de manter a alimentação saudável, mas isso não é verdade. O
famoso "prato colorido", ou seja, aquele que tem uma fonte de fibras,
minerais, vitaminas e proteínas é sem dúvida o prato mais saudável".
8. Estabeleça metas para a semana
"Além disso, pensar em longo prazo e criar
um hábito saudável é muito importante. Dificilmente a pessoa consegue
ingerir todos os alimentos que são fontes de vitaminas que o corpo
precisa em um dia. Para isso, ela teria que comer vários tipos de
frutas, carnes, legumes e verduras todos os dias. O melhor é fazer as
metas para toda a semana. Fica mais fácil distribuir a alimentação
adequada nesse período"
9. Seja persistente
"Muito
provavelmente, a mudança para uma alimentação adequada não ocorrerá do
dia para a noite. Você deverá provar alimentos que não são de costume
como frutas, legumes, verduras. Aceite que o paladar deverá ser
estimulado. Desistir na primeira tentativa é um erro. Todos os dias,
selecione alguns desses alimentos. Não gostou? Prove novamente. Tudo bem
se você rejeitar, inicialmente. Mas desistir na primeira tentativa é
subestimar o seu poder de mudança."
10. Escreva sobre suas refeições
"Comece a fazer um diário alimentar.
Escreva todos os alimentos ingeridos durante o dia, as quantidades e
horários em que fez as refeições. Facilmente, você perceberá o erro e
onde está o excesso. O diário alimentar servirá como um puxão de orelha
para quem está fazendo uma alimentação inadequada. Mas, por outro lado,
dará um estímulo grande quando perceber que está com disciplina e
determinação, conseguindo colocar alimentos saudáveis em todas as
refeições e reduzindo a quantidade dos alimentos menos saudáveis."
11. Hidrate-se
"Beba pelo menos dois litros, mais ou menos oito copos de água
todos os dias. A água ajuda na hidratação da pele e é fundamental como
meio de transporte de algumas vitaminas hidrossolúveis como a vitamina
B1, B2, B6, B12 e a vitamina C. Além disso, a água é essencial para que o
corpo fique disposto durante todo o dia."
12.Ataque as frutas
"Consuma entre três e cinco porções de
frutas todos os dias. Laranjas, maçãs, peras, melancia, tangerina, entre
outras, são as melhores fontes naturais de vitaminas, minerais e
fibras. Esses três componentes auxiliam o bom funcionamento do nosso
intestino e auxiliam o nosso metabolismo a continuar ativo mesmo nos
intervalos entres as refeições."
13. Deixe o açúcar de lado
"Alimentos que têm uma grande quantidade
de açúcar refinado são dotados de processos químicos na sua produção e
possuem altíssimo índice de glicose, que aumentam os índices de glicemia
do corpo. Essas características, aceleram o envelhecimento, aumentam
flacidez por desestruturar o colágeno da pele e ainda possuem calorias,
porém são desprovidos de nutrientes. Hoje em dia encontramos adoçantes
naturais como a sucralose, derivada da cana de açúcar, porém sem
calorias e sem alto índice glicêmico e a stevia, derivado de uma planta
natural."
14. Consumir alimentos fontes de antioxidantes
"As substâncias antioxidantes bloqueiam a
ação dos radicais livres no organismo, prevenindo a oxidação das
células. Esses elementos são capazes de prevenir o aparecimento de
tumores, o envelhecimento precoce e outras doenças. Alimentos com cores
fortes, como tomate, goiaba, romã, cenoura, abóbora, manga, açaí,
berinjela, uva, folhas verdes, legumes e brócolis, são ricos em
antioxidantes."
15.Saiba o que você está comendo
"O essencial é entender que as calorias
são o combustível para o nosso organismo e que, sem elas, o nosso corpo
fica sem energia. Escolher os alimentos só pelo número de calorias não é
o mais indicado. Muitas vezes as calorias não são os principais perigos
dos alimentos. O que na verdade faz toda a diferença na hora de uma
alimentação saudável é a qualidade de nutrientes. A quantidade de
gorduras, por exemplo. Por isso é importante ler os componentes de cada
alimento."
"O segredo da boa alimentação está em
combinar todos os tipos de nutrientes como carboidratos, proteínas,
gorduras, minerais, vitaminas, fibras e água. A regra geral é que não há
um tipo de alimento que deva deixar completamente a sua dieta, mas sim
quantidades de nutrientes que devem ser controladas. Tudo é uma questão
de variar o cardápio, não deixar de fora nenhum tipo de alimento e
sempre comer em pequenas porções ou quantidades."
17. Coma sem medo
"Hoje são tantas informações sobre a
alimentação que as pessoas ficam com medo de comer. Quem procura uma
dieta já não sabe mais se é bom ou não comer certo alimento, se é
saudável deixar de ingerir certas comidas ou que tipo de substância
engorda. Comer é importante, vital para a vida. Para quem tem dúvidas
sobre dietas, a alimentação básica que nossos avôs conheciam e
praticavam, ainda é uma boa dica por ter todos os tipos de nutrientes
que o corpo precisa."
18. Procure o que você gosta
"Comer de tudo um pouco, de todos os grupos de alimentos. Cereais
(prefira as versões integrais), grãos, carnes/aves/peixes, frutas,
verduras, leite e derivados e até mesmo as guloseimas. Praticar uma
alimentação saudável também é saber comer alimentos "não tão saudáveis",
mas que são apetitosos e fazem parte da cultura, da tradição de uma
família. Não dá para comer só guloseimas , mas não podemos deixar
colocar em nossas refeições aquelas comidas que dão sensação de
bem-estar."