Falta de ar e piora repentina são sinais de complicação da gripe A, alertam médicos
Agravamento dos casos ocorre de forma muito intensa e muito rápida.
Dificuldade para respirar pode sinalizar comprometimento dos pulmões.
A maioria dos casos de gripe A é bastante leve e os sintomas podem passar mesmo sem tratamento médico. No entanto, alguns quadros se agravam e podem requerer internação. Como saber se você precisa de atendimento hospitalar? Segundo médicos ouvidos pelo G1, o agravamento não costuma deixar dúvidas: ele ocorre de forma muito intensa e muito rápida. Se você se sentir muito mal de repente: procure seu médico ou um posto de saúde.
Cobertura completa: nova gripe
Tire dúvidas sobre a gripe A (H1N1)
O Ministério da Saúde recomendou que pessoas com um ou mais sintomas de gripe (vale lembrar: febre alta e repentina, tosse, dor de garganta, fadiga ou dores musculares) devem procurar seus médicos pessoais ou postos de saúde. Os hospitais vão atender apenas os casos graves da doença.
Como grande parte é leve, a maioria das pessoas é orientada a voltar para casa e permanecer em repouso. Elas devem voltar a procurar seus médicos caso o quadro piore – principalmente se piorar repentinamente.
A dificuldade para respirar é um sinal de alerta. “Falta de ar pode sinalizar um comprometimento da função pulmonar. Pode ser o início de uma pneumonia, que pode ser muito perigosa”, alerta o médico Antônio Baroni, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A pessoa deve procurar ou voltar ao médico a qualquer sinal de dificuldade para respirar”, explica.
O infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo, afirma o mesmo. “A dificuldade respiratória precisa ser investigada pelo médico”, afirma.
Segundo o especialista, o que chama mais a atenção nos casos de agravamento é a rapidez com que ele ocorre. Olzon conta de uma paciente com gripe A que atendeu na semana passada. “Na terça-feira eu a examinei e ela tinha sintomas leves. Tanto que voltou para casa e continuou com a vida normal. Na sexta à noite, ela disse que estava muito cansada. Aos poucos a febre foi aumentando, ela sentiu tremores fortes e muito mal estar. Na mesma madrugada teve que ser hospitalizada”, conta Olzon.
É importante ressaltar, no entanto, que o agravamento do caso não significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive. “A taxa de mortalidade é muito baixa. A população não deve entrar em pânico”, orienta o infectologista.
O médico também afirma que pessoas com sintomas leves não procurem os hospitais. “Casos leves devem ser investigados por seus médicos pessoais em consultórios. Você pode não estar com a gripe. Se for ao hospital, onde há muitos casos, pode acabar se contaminando”, explica Olzon.
Antônio Baroni passa a mesma orientação. “A pessoa só deve ir a um hospital se o seu médico mandar. Os hospitais são apenas para casos graves que já passaram pelo atendimento médico inicial”, afirma.
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8.22.2009
OMS recomenda usar antiviral contra H1N1 só nos casos graves
OMS recomenda usar antiviral contra H1N1 só nos casos graves
21/08/2009 às 13h23m
Reuters/Brasil Online
GENEBRA (Reuters) - Pacientes que contraíram o vírus H1N1 da gripe suína sem sofrer complicações não precisam ser tratado com antivirais como o Tamiflu, afirmou nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas os medicamentos são fortemente recomendados para mulheres grávidas, pacientes com outros problemas de saúde e crianças com menos de 5 anos, já que eles têm maior risco de ficarem gravemente doentes.
No entanto, decidir quem vai precisar do antiviral não é tarefa fácil para os médicos porque o risco de desenvolver a enfermidade num grau severo não se restringe às pessoas que têm doenças crônicas, como problemas cardíacos, diabete e asma.
"Em todo o mundo, cerca de 40 por cento dos casos graves agora ocorrem em crianças e adultos que eram saudáveis, normalmente com menos de 50 anos," disse a agência da ONU, em sua orientação mais recente sobre o uso de medicamentos contra a gripe suína.
"Alguns desses pacientes passaram por uma deterioração repentina e muito rápida de sua condição clínica, frequentemente cinco ou seis dias depois do aparecimento de sintomas," assinalou a entidade.
Apesar da conclusão da OMS de que problemas subjacentes de saúde não são indícios de uma infecção grave, o fato de que 6 em cada 10 pacientes com sérias complicações decorrentes da gripe suína já tinham antes problemas de saúde está de acordo com outras pesquisas médicas.
Um estudo publicado na quinta-feira pelo instituto francês de acompanhamento da saúde pública concluiu que cerca de metade das pessoas que morreram em consequência da gripe suína estavam grávidas ou tinham problemas de saúde, especialmente diabete ou complicações relacionadas com a obesidade.
A OMS disse que os médicos deveriam ministrar o Tamiflu a pacientes em estado grave ou cuja condição se deteriorou, ou a grupos de alto risco, incluindo as gestantes, mas não a pessoas saudáveis e sem complicações, já que a maioria desse grupo se recupera integralmente em uma semana.
Especialistas que revisaram as últimas conclusões constataram que o Tamiflu, fabricado pelo laboratório suíço Roche, "pode reduzir significativamente o risco de pneumonia," uma das principais causas da morte decorrente da pandemia de H1N1 e das gripes sazonais.
"Os estudos mostram que o tratamento logo no começo, preferencialmente até 48 horas depois do aparecimento dos sintomas, está fortemente associado com melhores resultados clínicos," disse a OMS.
Quando o oseltamivir, o nome genérico do Tamiflu, não está disponível ou não pode ser usado por qualquer motivo, o zanamivir, fabricado pela GlaxoSmithKline sob licença da Biota e vendido com o nome de Relenza, pode ser ministrado, diz o comunicado.
A OMS diz ter sido notificada de 12 casos em que o vírus H1N1 resistiu ao Tamiflu, como resultado de mutação. Não há evidências de transmissão do vírus nesses casos, assinalou.
A cepa do H1N1 já se espalhou por 177 países, causando pelo menos 1.799 mortes, informou a OMS em um comunicado separado.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
21/08/2009 às 13h23m
Reuters/Brasil Online
GENEBRA (Reuters) - Pacientes que contraíram o vírus H1N1 da gripe suína sem sofrer complicações não precisam ser tratado com antivirais como o Tamiflu, afirmou nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas os medicamentos são fortemente recomendados para mulheres grávidas, pacientes com outros problemas de saúde e crianças com menos de 5 anos, já que eles têm maior risco de ficarem gravemente doentes.
No entanto, decidir quem vai precisar do antiviral não é tarefa fácil para os médicos porque o risco de desenvolver a enfermidade num grau severo não se restringe às pessoas que têm doenças crônicas, como problemas cardíacos, diabete e asma.
"Em todo o mundo, cerca de 40 por cento dos casos graves agora ocorrem em crianças e adultos que eram saudáveis, normalmente com menos de 50 anos," disse a agência da ONU, em sua orientação mais recente sobre o uso de medicamentos contra a gripe suína.
"Alguns desses pacientes passaram por uma deterioração repentina e muito rápida de sua condição clínica, frequentemente cinco ou seis dias depois do aparecimento de sintomas," assinalou a entidade.
Apesar da conclusão da OMS de que problemas subjacentes de saúde não são indícios de uma infecção grave, o fato de que 6 em cada 10 pacientes com sérias complicações decorrentes da gripe suína já tinham antes problemas de saúde está de acordo com outras pesquisas médicas.
Um estudo publicado na quinta-feira pelo instituto francês de acompanhamento da saúde pública concluiu que cerca de metade das pessoas que morreram em consequência da gripe suína estavam grávidas ou tinham problemas de saúde, especialmente diabete ou complicações relacionadas com a obesidade.
A OMS disse que os médicos deveriam ministrar o Tamiflu a pacientes em estado grave ou cuja condição se deteriorou, ou a grupos de alto risco, incluindo as gestantes, mas não a pessoas saudáveis e sem complicações, já que a maioria desse grupo se recupera integralmente em uma semana.
Especialistas que revisaram as últimas conclusões constataram que o Tamiflu, fabricado pelo laboratório suíço Roche, "pode reduzir significativamente o risco de pneumonia," uma das principais causas da morte decorrente da pandemia de H1N1 e das gripes sazonais.
"Os estudos mostram que o tratamento logo no começo, preferencialmente até 48 horas depois do aparecimento dos sintomas, está fortemente associado com melhores resultados clínicos," disse a OMS.
Quando o oseltamivir, o nome genérico do Tamiflu, não está disponível ou não pode ser usado por qualquer motivo, o zanamivir, fabricado pela GlaxoSmithKline sob licença da Biota e vendido com o nome de Relenza, pode ser ministrado, diz o comunicado.
A OMS diz ter sido notificada de 12 casos em que o vírus H1N1 resistiu ao Tamiflu, como resultado de mutação. Não há evidências de transmissão do vírus nesses casos, assinalou.
A cepa do H1N1 já se espalhou por 177 países, causando pelo menos 1.799 mortes, informou a OMS em um comunicado separado.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
Reprodução assistida terá novas regras no Brasil
Normas éticas para clínicas de reprodução serão revistas, diz Cremesp
Especialistas cobram criação de Conselho Nacional de Bioética.
Resolução do Conselho Federal de Medicina não acompanhou inovações.
Reprodução assistida torna gestações múltiplas cada vez mais comuns
--------------------------------------------------------------------------------
A reprodução assistida é regulamentada no Brasil desde 1992. Na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) estão normas claras, como a obrigatoriedade da informação e do consentimento de pacientes e doadores de gametas (óvulos e espermatozóides) e a proibição da escolha do sexo - exceto em casos específicos como doenças hereditárias.
No entanto, 17 anos após ser publicada, os especialistas cobram a atualização da resolução e aprovação do Conselho Nacional de Bioética, o que resultaria na criação de uma legislação específica e em maior segurança nos procedimentos.
Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Reinaldo Ayer, a resolução do CFM já está ultrapassada e deve ser reformulada em breve. “Estamos discutindo o assunto na reforma do código de ética médica em que estamos trabalhando, pois a legislação precisa ser atualizada”, afirma.
Para Volnei Garrafa, presidente da Rede Latino-Americana e do Caribe de Bioética da Unesco e professor da Universidade de Brasília (UnB), a regulamentação vai além da competência do CFM, cabendo ao Legislativo estabelecer regras claras para o setor. “O primeiro bebê de proveta brasileiro nasceu em 1984 e até hoje o Congresso Nacional não conseguiu votar um projeto de lei que regulamente a fecundação assistida", afirma.
Projetos de lei foram apresentados nos últimos anos ao Congresso, mas todos acabaram sofrendo rejeição por carregarem fortes conotações ideológicas, liberais ou conservadoras. “Os projetos de lei são sempre formulados por deputados ligados à Igreja ou a organizações não governamentais. Isso mostra o vazio que existe pela falta de um conselho de bioética”, diz Garrafa.
O primeiro bebê de proveta brasileiro nasceu em 1984 e até hoje o Congresso Nacional não conseguiu votar um projeto de lei que regulamente a fecundação assistida"
A saída, afirma ele, seria a criação do Conselho Nacional de Bioética. O papel do órgão seria discutir e formular regras para serem apresentadas à aprovação do Congresso.
“Essa moça completou 25 anos e o Brasil ainda está com sua legislação absolutamente omissa em relação ao assunto”, afirma.
Lentidão
O coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Cremesp questiona a hegemonia das clínicas privadas no oferecimento dos serviços de reprodução assistida e defende que o Sistema Único de Saúde (SUS) amplie sua participação no setor, o que tornaria a prática acessível e menos propensa a deslizes éticos. “Precisamos de normas que definam claramente como são obtidos os óvulos e espermatozóides. Não pode haver, por exemplo, a sexagem (escolha do sexo do bebê)”, diz Ayer, que também é professor de Bioética na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).
Entre as normas atuais do CFM também estão a proibição da venda de óvulos e espermatozóides pelos doadores e o relacionamento destes com os receptores. Segundo o médico, clínicas que apresentam resultados expressivos nas primeiras tentativas de fertilização (que costumam não dar certo) devem ser examinadas com cuidado. “De acordo com as evidências científicas, hoje é possível obter cerca de 35% de resultados positivos”, explica Ayer.
Clínicas que atingem 60% de resultado positivo, por exemplo, precisam ser investigadas, pois é um indício de manipulação genética"
“Clínicas que atingem 60% de resultado positivo, por exemplo, precisam ser investigadas, pois é um indício de manipulação genética. Se isso acontecer, não resta outra alternativa a não ser a cassação do registro do médico”, afirma.
O presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), Waldemar Naves do Amaral, diz acreditar que a resolução do CFM continue válida, no entanto, reforça que a atualização precisa ser constante. Técnicas como a transferência de citoplasma, descritas pelo advogado do médico Roger Abdelmassih, acusado de ter cometido crimes sexuais, como uma das práticas de sua clínica, não estão previstas na resolução do conselho, pois não existiam quando este foi editado.
Amaral critica a lentidão com que as normas são revistas. “O que traz benefício e não gera risco tem que ser incorporado, pois a ciência anda na frente das normas. As leis surgem depois dos fatos”, diz. “Não sei se um conselho de bioética seria melhor do que o próprio conselho de medicina. Se ele não fizer a revisão das normativas periodicamente, também vai ficar atrasado.”
Em maio de 2008, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disciplinou outro problema relacionado às clínicas de fertilização: o controle do destino dos embriões congelados. A definição da agência instituiu o Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) que obrigou as clínicas a revelar o número de embriões congelados que mantêm.
G1.com
Especialistas cobram criação de Conselho Nacional de Bioética.
Resolução do Conselho Federal de Medicina não acompanhou inovações.
Reprodução assistida torna gestações múltiplas cada vez mais comuns
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A reprodução assistida é regulamentada no Brasil desde 1992. Na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) estão normas claras, como a obrigatoriedade da informação e do consentimento de pacientes e doadores de gametas (óvulos e espermatozóides) e a proibição da escolha do sexo - exceto em casos específicos como doenças hereditárias.
No entanto, 17 anos após ser publicada, os especialistas cobram a atualização da resolução e aprovação do Conselho Nacional de Bioética, o que resultaria na criação de uma legislação específica e em maior segurança nos procedimentos.
Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Reinaldo Ayer, a resolução do CFM já está ultrapassada e deve ser reformulada em breve. “Estamos discutindo o assunto na reforma do código de ética médica em que estamos trabalhando, pois a legislação precisa ser atualizada”, afirma.
Para Volnei Garrafa, presidente da Rede Latino-Americana e do Caribe de Bioética da Unesco e professor da Universidade de Brasília (UnB), a regulamentação vai além da competência do CFM, cabendo ao Legislativo estabelecer regras claras para o setor. “O primeiro bebê de proveta brasileiro nasceu em 1984 e até hoje o Congresso Nacional não conseguiu votar um projeto de lei que regulamente a fecundação assistida", afirma.
Projetos de lei foram apresentados nos últimos anos ao Congresso, mas todos acabaram sofrendo rejeição por carregarem fortes conotações ideológicas, liberais ou conservadoras. “Os projetos de lei são sempre formulados por deputados ligados à Igreja ou a organizações não governamentais. Isso mostra o vazio que existe pela falta de um conselho de bioética”, diz Garrafa.
O primeiro bebê de proveta brasileiro nasceu em 1984 e até hoje o Congresso Nacional não conseguiu votar um projeto de lei que regulamente a fecundação assistida"
A saída, afirma ele, seria a criação do Conselho Nacional de Bioética. O papel do órgão seria discutir e formular regras para serem apresentadas à aprovação do Congresso.
“Essa moça completou 25 anos e o Brasil ainda está com sua legislação absolutamente omissa em relação ao assunto”, afirma.
Lentidão
O coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Cremesp questiona a hegemonia das clínicas privadas no oferecimento dos serviços de reprodução assistida e defende que o Sistema Único de Saúde (SUS) amplie sua participação no setor, o que tornaria a prática acessível e menos propensa a deslizes éticos. “Precisamos de normas que definam claramente como são obtidos os óvulos e espermatozóides. Não pode haver, por exemplo, a sexagem (escolha do sexo do bebê)”, diz Ayer, que também é professor de Bioética na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).
Entre as normas atuais do CFM também estão a proibição da venda de óvulos e espermatozóides pelos doadores e o relacionamento destes com os receptores. Segundo o médico, clínicas que apresentam resultados expressivos nas primeiras tentativas de fertilização (que costumam não dar certo) devem ser examinadas com cuidado. “De acordo com as evidências científicas, hoje é possível obter cerca de 35% de resultados positivos”, explica Ayer.
Clínicas que atingem 60% de resultado positivo, por exemplo, precisam ser investigadas, pois é um indício de manipulação genética"
“Clínicas que atingem 60% de resultado positivo, por exemplo, precisam ser investigadas, pois é um indício de manipulação genética. Se isso acontecer, não resta outra alternativa a não ser a cassação do registro do médico”, afirma.
O presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), Waldemar Naves do Amaral, diz acreditar que a resolução do CFM continue válida, no entanto, reforça que a atualização precisa ser constante. Técnicas como a transferência de citoplasma, descritas pelo advogado do médico Roger Abdelmassih, acusado de ter cometido crimes sexuais, como uma das práticas de sua clínica, não estão previstas na resolução do conselho, pois não existiam quando este foi editado.
Amaral critica a lentidão com que as normas são revistas. “O que traz benefício e não gera risco tem que ser incorporado, pois a ciência anda na frente das normas. As leis surgem depois dos fatos”, diz. “Não sei se um conselho de bioética seria melhor do que o próprio conselho de medicina. Se ele não fizer a revisão das normativas periodicamente, também vai ficar atrasado.”
Em maio de 2008, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disciplinou outro problema relacionado às clínicas de fertilização: o controle do destino dos embriões congelados. A definição da agência instituiu o Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) que obrigou as clínicas a revelar o número de embriões congelados que mantêm.
G1.com
Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias
Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias
A venda de medicamentos pela internet ou telefone deverá garantir o direito do cidadão à orientação farmacêutica. A medida faz parte das Boas Práticas Farmacêuticas, anunciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (18). A resolução RDC 44/09 (PDF) da Anvisa reforça as regras para o comércio de medicamentos e a prestação de serviços nos estabelecimentos farmacêuticos, desvirtuadas por interpretações pessoais de comerciantes e
Veja aqui a entrevista do Diretor-presidente
amparados por leis municipais e estaduais. É o fim da venda, entre outras coisas, de carne e sorvete nesses locais.
A partir de agora o comércio pela internet terá normas definidas. Para oferecer medicamentos na web as farmácias deverão existir fisicamente e estarem abertas ao público. Além disso, só serão aceitos endereços “.com.br”. As farmácias e drogarias que quiserem comercializar medicamentos por via remota informarão em seu endereço na internet o nome e telefone de contato com o farmacêutico de plantão para atendimento ao usuário. Além disso, o estabelecimento terá que publicar os alertas sanitários da Anvisa que ficarão à disposição do internauta.
De acordo com o diretor-presidente, Dirceu Raposo de Mello, é preciso cuidar do uso adequado de medicamentos e para isso os serviços farmacêuticos devem cumprir o seu papel de prover o usuário com informações corretas sobre o uso racional de medicamentos. “A farmácia é um estabelecimentos diferenciado, não se pode banalizar esse ambiente com produtos que não têm relação com o seu objetivo e que fazem com que o paciente caia em uma armadilha para consumir produtos que envolvem riscos”, explicou Raposo.
Segundo o diretor-presidente, a sociedade também ganhará com estabelecimentos que ofereçam uma atenção farmacêutica mais adequada aos usuários de medicamentos. A chamada Atenção Farmacêutica poderá ser oferecida como um serviço. Essa orientação contempla o monitoramento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos de pessoas que utilizam medicamentos. O farmacêutico poderá, por exemplo, monitorar a pressão arterial de um cidadão para saber se a medicação para controle da pressão arterial está fazendo efeito. A Atenção Farmacêutica inclui, ainda, a administração de medicamentos injetáveis e inalatórios e o atendimento domiciliar, para a realização dos mesmos procedimentos que serão feitos na farmácia.
Outro serviço que poderá ser oferecido nesses estabelecimentos é a perfuração de orelha (lóbulo auricular) para a colocação de brincos. Isso vai permitir que o procedimento seja feito em condições seguras para o usuário.
A Resolução determina, ainda, que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do usuário em farmácias e drogarias. Mesmo os produtos isentos de prescrição médica deverão ficar atrás do balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico e receba o produto com a orientação necessária. As únicas exceções são os medicamentos fitoterápicos, por via dermatológica e sujeitos a notificação simplificada (ex. Água Boricada, Glicerina, Hidróxido de Magnésio, etc).
Veja quais são os medicamentos que podem ficar ao alcance do consumidor (PDF).
Os medicamentos isentos de prescrição podem ser adquiridos sem a apresentação da receita do médico, mas isso não significa que eles sejam isentos de risco. Por isso é importante o cidadão receber as orientações do profissional farmacêutico no momento da aquisição.
Conheça os principais pontos da RDC 44/09
Lista de produtos
Somente produtos relacionados à saúde poderão ser comercializados em farmácias e drogarias. A lista inclui plantas medicinais, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produto de saúde para uso por leigo e algumas categorias.
Saiba quais produtos podem ser comercializados (PDF)
Serviços
Atenção farmacêutica:
• Parâmetros fisiológicos: pressão arterial e temperatura corporal;
• Parâmetro bioquímico: glicemia capilar;
• Administração de medicamentos;
• Atenção farmacêutica domiciliar.
Perfuração de lóbulo auricular (colocação de brinco)
• Deverá ser feita com aparelho específico para esse fim e que utilize o brinco como material perfurante.
• É vedada a utilização de agulhas de aplicação de injeção, agulhas de suturas e outros objetos para a realização da perfuração.
Internet
• Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto, como telefone, fac-símile (fax) e internet.
• Fica vedada a comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial solicitados por meio remoto.
• Todos os pedidos para dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto devem ser registrados.
Medicamento atrás do balcão
• Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários do estabelecimento.
• Placa na área destinada aos medicamentos: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”
Fonte: Anvisa
8.21.2009
"O Hormônio da Juventude".::.DHEA
Foi em 1931 que o Dr. Adolf BUTERNANDT (1), um homem Alemão, isolou DHEA em sua forma solta, na urina humana. Esse doutor obteve o Prêmio Nobel da Química alguns anos depois, em 1939.
Em 1944, a forma de Sulfato de DHEA foi isolada (DHEA-S).
Foi somente 20 anos depois , que dois pesquisadores, Migeon and Plager (2), isolaram DHEA no sangue humano, e estudos histológicos precisos (Symington, 1956) (3) indicam que é produzida pela parte interna do córtex supra-renal.
Em 1958, o Francês Max Fernand JAYLE, Professor de Bioquímica na faculdade de Medicina em Paris , conseguiu controlar precisamente a proporção da diminuição quase linear do DHEA em homem e mulheres progressivamente com o envelhecimento (professor Etienne-Emile BAULIEU foi uma de suas pupilas).
1960: DHEA-S é produzida pela glândula corticóides suprarenais
A pesquisa do Professor Étienne-Emile Baulieu's (4) no caso de Tumor Supra-renal Humano em 1960, traz a prova que DHEA estava bem sintetizadas pelas glândulas supra-renais, mas na forma de sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S).
Em homens, o metabolismo de DHEA e DHEA-S foi particularmente estudado durante 1960s, por administração oral ou injeções intravenosas (uso geralmente dos compostos marcados por isótopos radioativos). Ainda que a transformação de DHEA para DHEA-S e o metabolismo da DHEA em androgênios e estrogênios foi confirmado. Era significante mostrar o metabolismo do DHEA-S envolvendo a formação dos derivados como o próprio DHEA (Vande Wiele R.L., 1963) (5).
Nos 1970s, uma série de estudos internacionais mostrou a possibilidade de efeitos beneficiais do DHEA em animals. Todos estes trabalhos foram feitos em animais de laboratórios (ratazanas e em ratos especialmente), estudando os efeitos da administração da DHEA geralmente misturado com alimentos.
Kalimi e Regelson (1990) (6), Thijssen e Nieuwenhuyse (1999) (7) e Bellino e Al (1995) (8) mostraram que DHEA em alta dosagem pode:
- prolongar a existência dos animais,
- prevenir alguns câncers e doenças vitais,
- tratar algumas obesidades de origem genética,
- proteger contra ateroscleroses.
Estes resultados devem ser colocados no prospecto crítico. A realidade das observações não é questionada, mais as suas interpretações e extrapolações com os problemas humanos são difíceis.
DHEA tem propriedades do anti-envelhcecimento...
Nós esperamos até 1994 para que o Professor Samuel YEN da Universidade de San Diego, California, publicasse os primeiros resultados dos testes positivos nos homens, que confirmou que DHEA tem propriedades do anti-envelhecimento. Certamente, a administração de DHEA aos pacientes idosos envolve mudanças biológicas, físicas, e psicológicas.
Alex Vermeulen, professor no hospital de Gand, disse na primeira conferência internacional sobre DHEA, organizada pela Academia da Ciência de New York em 1995, que "DHEA tem um efeito positivo no bem estar, a resposta pra vacinas, e memória, e é bem ativo contra arteroclerosis." É no mesmo ano que DHEA foi autorizada pelo FDA nos Estados Unidos.
Em 1996, no hospital de Laval, Quebec, Fernand Labrie descobriu um pequenp aumento na densidade dos ossos das pessoas tratadas. Isto é prova da grande importância da DHEA na luta contra a osteoporose.
Finalmente, outras observações estabeleceram por um lado, uma relação entre o uso da DHEA e a redução da sobrecarga de gordura, e por outro lado, a redução de fatores de risco das doenças cardiovasculares.
Atenção: foi estabelecido que o nível do sangue de DHEA das pessoas contaminadas com o víros da AIDS é muito baixo.
"Pílula da Juventude" mediatização
De uma forma paralela, publicidade em torno da DHEA começou nos Estados Unidos depois de um estudo publicado pela Escola de Medicina da Universidade de San Diego. Os pesquisadores que queriam mostrar os efeitos da DHEA no organismo, mostraram evidente a melhora física e o bem estar psicológico dos pacientes, de seus sonos, e também uma facilidade maior de lutar contra o estresse.
Outros estudos também mostraram os benefícios possíveis que DHEA pode trazer para os pacientes afetados com um grande numero de doenças como diabete, obesidade, câncer, dermatose etc...
A partir deste momento, DHEA foi muito falado nas Mídias e foi apresentado como
"O Hormônio da Juventude".
No Ano 2000...
No Hospital de Broussais em Paris, os Professors Jayle e Kazatchkine deram 100 mg/dia por 4 meses para os indivíduos soropositivos com o vírus da AIDS. Nenhum efeito tóxico foi encontrado até esta data. Os resultados não foram publicados ainda.
também foi notado que DHEA aumenta a sensibilidade para os hormônios de tiróide, melhorando a termogênese, o metabolismo de alguns indivíduos ligeiramente gordos,e produção de energia.
Em April de 2000, o Professor Baulieu (9) publicou os resultados do estudo "DHEAGE" que estudou 280 voluntários com mais de 60 anos de idade tomando 50 mg de DHEA por dia durante um ano.
Os resultados são provados e são positivos para as mulheres. É provável que os homens precisem de quantidades mais fortes (75 a 100mg por dia).
Em Novembro de 2000: uma virada crucial. As autoridades médicas francesas autorizaram a venda de DHEA. Entretanto, DHEA ainda não tem uma MA (Marketing Authorization) na França, mas, graças a abertura no campo, pode ser vendido na farmácia, na forma de mestra preparação.
Hoje...
É a sua vez de se beneficiar desta "Cura Universal " como milhões de pessoas já estão fazendo. Nós recebemos testemunhos toda semana de pessoas alegres e satisfeitas.
Bibliografia
1/ Butenandt A. e Dannenbaum H., 1934. Z physiol, Vol. 229, 192.
2/ Migeon C.J. e Plager J.E., 1954. J Biol Chem, Vol. 209, 767.
3/ Symington T., Duguid W.P. e Davidson J.J., 1956. J Clin Endocrinol Metab, Vol. 16, 580. Effect of exogenous corticotropin on the histochemical pattern of the human adrenal cortex and a comparison with the changes during stress.
4/ Baulieu E.E., 1960. C.R. Acad Sci, Vol. 251, 1421-1423. Esters-sulfates de stéroïdes hormonaux. Isolement de l'ester-sulfase de 5-androstène 3b -ol 17-one (déhydroépiandrostérone) dans une tumeur cortico-surrénalienne. Absence de stéroïde libre.
5/ Vande Wiele R.L., MacDonald P.C., Gurpide E., Lieberman S., 1963.Recent Progress in Hormone Research, Vol. 19, p.275-310. Studies on the secretion and Intervention.
6/ Kalimi M. e Regelson W. eds, 1990. The Biologic Role of Dehydroepiandrosterone (DHEA) (Walter de Gruyter Pub.).
7/ Thijssen J.H.H e Nieuwenhuyse H., 1999. Parthenon Publishing Group, DHEA a comprehensive review, p.35-68 - Neuroactive neurosteroids: DHEA and DHEA-S.
8/ Bellino F.C., Daynes R.A., Hornsby P.J., Lavrin L.H., Nestler J.E. Vol. 774. 1995 Ann. NY Acad Sci. DHEA and Aging.
9/ Baulieu E.E. e al, 2000. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA. Vol. 97, No.8, p.4279-4284. DHEA, DHEA Sulfate and aging: Contribution of the DHEAge Study to a sociobiomedical.
Fonte:HEAUSA.COM
Em 1944, a forma de Sulfato de DHEA foi isolada (DHEA-S).
Foi somente 20 anos depois , que dois pesquisadores, Migeon and Plager (2), isolaram DHEA no sangue humano, e estudos histológicos precisos (Symington, 1956) (3) indicam que é produzida pela parte interna do córtex supra-renal.
Em 1958, o Francês Max Fernand JAYLE, Professor de Bioquímica na faculdade de Medicina em Paris , conseguiu controlar precisamente a proporção da diminuição quase linear do DHEA em homem e mulheres progressivamente com o envelhecimento (professor Etienne-Emile BAULIEU foi uma de suas pupilas).
1960: DHEA-S é produzida pela glândula corticóides suprarenais
A pesquisa do Professor Étienne-Emile Baulieu's (4) no caso de Tumor Supra-renal Humano em 1960, traz a prova que DHEA estava bem sintetizadas pelas glândulas supra-renais, mas na forma de sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S).
Em homens, o metabolismo de DHEA e DHEA-S foi particularmente estudado durante 1960s, por administração oral ou injeções intravenosas (uso geralmente dos compostos marcados por isótopos radioativos). Ainda que a transformação de DHEA para DHEA-S e o metabolismo da DHEA em androgênios e estrogênios foi confirmado. Era significante mostrar o metabolismo do DHEA-S envolvendo a formação dos derivados como o próprio DHEA (Vande Wiele R.L., 1963) (5).
Nos 1970s, uma série de estudos internacionais mostrou a possibilidade de efeitos beneficiais do DHEA em animals. Todos estes trabalhos foram feitos em animais de laboratórios (ratazanas e em ratos especialmente), estudando os efeitos da administração da DHEA geralmente misturado com alimentos.
Kalimi e Regelson (1990) (6), Thijssen e Nieuwenhuyse (1999) (7) e Bellino e Al (1995) (8) mostraram que DHEA em alta dosagem pode:
- prolongar a existência dos animais,
- prevenir alguns câncers e doenças vitais,
- tratar algumas obesidades de origem genética,
- proteger contra ateroscleroses.
Estes resultados devem ser colocados no prospecto crítico. A realidade das observações não é questionada, mais as suas interpretações e extrapolações com os problemas humanos são difíceis.
DHEA tem propriedades do anti-envelhcecimento...
Nós esperamos até 1994 para que o Professor Samuel YEN da Universidade de San Diego, California, publicasse os primeiros resultados dos testes positivos nos homens, que confirmou que DHEA tem propriedades do anti-envelhecimento. Certamente, a administração de DHEA aos pacientes idosos envolve mudanças biológicas, físicas, e psicológicas.
Alex Vermeulen, professor no hospital de Gand, disse na primeira conferência internacional sobre DHEA, organizada pela Academia da Ciência de New York em 1995, que "DHEA tem um efeito positivo no bem estar, a resposta pra vacinas, e memória, e é bem ativo contra arteroclerosis." É no mesmo ano que DHEA foi autorizada pelo FDA nos Estados Unidos.
Em 1996, no hospital de Laval, Quebec, Fernand Labrie descobriu um pequenp aumento na densidade dos ossos das pessoas tratadas. Isto é prova da grande importância da DHEA na luta contra a osteoporose.
Finalmente, outras observações estabeleceram por um lado, uma relação entre o uso da DHEA e a redução da sobrecarga de gordura, e por outro lado, a redução de fatores de risco das doenças cardiovasculares.
Atenção: foi estabelecido que o nível do sangue de DHEA das pessoas contaminadas com o víros da AIDS é muito baixo.
"Pílula da Juventude" mediatização
De uma forma paralela, publicidade em torno da DHEA começou nos Estados Unidos depois de um estudo publicado pela Escola de Medicina da Universidade de San Diego. Os pesquisadores que queriam mostrar os efeitos da DHEA no organismo, mostraram evidente a melhora física e o bem estar psicológico dos pacientes, de seus sonos, e também uma facilidade maior de lutar contra o estresse.
Outros estudos também mostraram os benefícios possíveis que DHEA pode trazer para os pacientes afetados com um grande numero de doenças como diabete, obesidade, câncer, dermatose etc...
A partir deste momento, DHEA foi muito falado nas Mídias e foi apresentado como
"O Hormônio da Juventude".
No Ano 2000...
No Hospital de Broussais em Paris, os Professors Jayle e Kazatchkine deram 100 mg/dia por 4 meses para os indivíduos soropositivos com o vírus da AIDS. Nenhum efeito tóxico foi encontrado até esta data. Os resultados não foram publicados ainda.
também foi notado que DHEA aumenta a sensibilidade para os hormônios de tiróide, melhorando a termogênese, o metabolismo de alguns indivíduos ligeiramente gordos,e produção de energia.
Em April de 2000, o Professor Baulieu (9) publicou os resultados do estudo "DHEAGE" que estudou 280 voluntários com mais de 60 anos de idade tomando 50 mg de DHEA por dia durante um ano.
Os resultados são provados e são positivos para as mulheres. É provável que os homens precisem de quantidades mais fortes (75 a 100mg por dia).
Em Novembro de 2000: uma virada crucial. As autoridades médicas francesas autorizaram a venda de DHEA. Entretanto, DHEA ainda não tem uma MA (Marketing Authorization) na França, mas, graças a abertura no campo, pode ser vendido na farmácia, na forma de mestra preparação.
Hoje...
É a sua vez de se beneficiar desta "Cura Universal " como milhões de pessoas já estão fazendo. Nós recebemos testemunhos toda semana de pessoas alegres e satisfeitas.
Bibliografia
1/ Butenandt A. e Dannenbaum H., 1934. Z physiol, Vol. 229, 192.
2/ Migeon C.J. e Plager J.E., 1954. J Biol Chem, Vol. 209, 767.
3/ Symington T., Duguid W.P. e Davidson J.J., 1956. J Clin Endocrinol Metab, Vol. 16, 580. Effect of exogenous corticotropin on the histochemical pattern of the human adrenal cortex and a comparison with the changes during stress.
4/ Baulieu E.E., 1960. C.R. Acad Sci, Vol. 251, 1421-1423. Esters-sulfates de stéroïdes hormonaux. Isolement de l'ester-sulfase de 5-androstène 3b -ol 17-one (déhydroépiandrostérone) dans une tumeur cortico-surrénalienne. Absence de stéroïde libre.
5/ Vande Wiele R.L., MacDonald P.C., Gurpide E., Lieberman S., 1963.Recent Progress in Hormone Research, Vol. 19, p.275-310. Studies on the secretion and Intervention.
6/ Kalimi M. e Regelson W. eds, 1990. The Biologic Role of Dehydroepiandrosterone (DHEA) (Walter de Gruyter Pub.).
7/ Thijssen J.H.H e Nieuwenhuyse H., 1999. Parthenon Publishing Group, DHEA a comprehensive review, p.35-68 - Neuroactive neurosteroids: DHEA and DHEA-S.
8/ Bellino F.C., Daynes R.A., Hornsby P.J., Lavrin L.H., Nestler J.E. Vol. 774. 1995 Ann. NY Acad Sci. DHEA and Aging.
9/ Baulieu E.E. e al, 2000. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA. Vol. 97, No.8, p.4279-4284. DHEA, DHEA Sulfate and aging: Contribution of the DHEAge Study to a sociobiomedical.
Fonte:HEAUSA.COM
Melatonina
Melatonina
Este é um hormônio que se origina na glândula pineal. A melatonina, quando liberada, causa sonolência e sensação de relaxamento. Somente a partir de 1994 é que passou a haver interesse maior por essa substância pela sua divulgação entre pessoas que realizam viagens internacionais, isso com a finalidade de ajustar o horário biológico com o do país visitado. A melatonina é normalmente secretada, causando sonolência e relaxamento, quando se faz uma refeição muito rica em carboidratos, quando se toma um banho quente prolongado ou quando há exposição ao sol. Além de induzir o sono, pesquisas demonstram que a melatonina é um poderoso anti-oxidante que retarda o processo de envelhecimento. Pesquisas sugerem ainda que a melatonina possivelmente reduz o nível do hormônio catabólico cortisol. Existem também evidências de que a melatonina estimula a produção de GH. Só por ser um poderoso anti-oxidante já justificaria o consumo de melatonina. Outra vantagem é que a melatonina não causa dependência nem precisa ser ciclada. Por causar sonolência não deve ser administrada durante o dia, principalmente se o indivíduo tiver de dirigir ou realizar qualquer outra atividade que requeira atenção.
Apresentação: Cápsula com 3 mg de melatonina. É produzido por vários laboratórios nos EUA.
A Melatonina regula o Sono e fortaleçe o sistema imunológico
A Melatonina é uma hormônio produzido pela glândula pineal, que tem o tamanho de uma pequena ervilha e situa-se no centro do cérebro. A secreção da Melatonina produz-se durante a noite em resposta à obscuridade. Atinge um nível máximo no meio da noite, depois diminui até à manhã. A síntese e a entrada em circulação da Melatonina, são inibidas pela luz: é o hormômio do ritmo circadiano.
O que realmente é a Melatonina?
A Melatonina é um hormônio liposolúvel e hidrosoluble que o organismo metaboliza de maneira notavelmente rápida. A produção de Melatonina diminui com a idade. Quando o homem envelhece, a glândula pineal calcifica-se e produz cada vez menos Melatonina.
Os níveis de Melatonina são muito abundantes nas crianças, diminuem a partir da puberdade e reduzem-se seguidamente mais que 90%, até à idade de 70 anos.
Pare que serve a Melatonina?
A Melatonina regulariza e controla o nosso relógio biológico: melhora o sono, estimula o sistema imunológico e protege o sistema nervoso central. Em estudos em Vitro, a Melatonina mostrou uma atividade que não muda, em sete tipos diferentes de células humanas câncerosas, incluindo as do seio e próstata. A Melatonina influencia tão positivamente os sistemas reprodutores, cardiovasculares e neurológicos. O Melatonina é um antioxidante extremamente potente e versátil, que protege cada parte da célula e cada célula do organismo, incluindo os neurônios.
Mais de 100 doenças degenerativas (incluindo as cataratas, a deterioração macular da retina, a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, a osteosdistrofia, etc.... ) são associadas a redução das defesas antioxidantes do organismo. A oxidação é também um dos factores principais do processo de envelhecimento! Com efeito, a Melatonina pode ser, com o DHEA, o produto mais efetivo de prevenção a saúde , o mais eficaz e o mais caro barato que existe!
A Melatonina sob a forma de suplemento e os seus benefícios
A Melatonina é exactamente um produto de síntese idêntico ao hormonio producido naturalmente pela glândula pineal, que traz múltiplos benefícios:
Contra a insónia: A Melatonina é a melhor e a mais certa dos indutores de sono disponíveis, é eficaz em uma hora em 90% dos usuarios. O sono facilitado pela Melatonina é natural, mais correctivo e de melhor qualidade que o sono provocado por soníferos. Os utilizadores de Melatonina arcordam sempre dispostos e bem descansados.
A Melatonina é particularmente eficaz para acabar com as perturbações do ritmo circadieano que resultam do trabalho noturno.
A Melatonina neutraliza os efeitos do tensão e reduz o declínio gradual do sistema imunológico que o acompanha.
Numerosos estudos demonstram que o Melatonina protege contra o câncer e contra os efeitos tóxicos da quimioterapia. Restaura o funcionamento do tiróide e aumenta a população de linfócitos T. A pesquisa mostra também que suplementos de Melatonina permitem reduzir a hipertensão, para resistir melhor os resfriados, e mais geralmente, de prevenir ou resistir melhor grandes números de doenças associadas ao envelhecimento.
Há efeitos colaterais?
O Melatonina em suplemento dietético está notavelmente certo e privado de efeitos colaterais. Certamente, é desaconselhado conduzir ou utilizar instrumentos perigosos após ter consumido da Melatonina, dado que esta induz o sono e, consequentimente, diminui a rapidez da reacção. Um estudo realizado na Holanda sobre uma população de 5.000 mulheres acaba de demonstrar definitivamente que a Melatonina, mesmo em quantidade significante e por muito tempo, pode ser utilizado sem perigo. Estas mulheres tomaram 75 mg de Melatonina por dia durante 5 anos, demonstrando que com esta dosagem ao Melatonina inibe a produção de estrogénios. Nenhum efeito adverso foi constatado.
Melatonina ou soníferos?
Sendo o contrario dos soníferos, a Melatonina, em doses adequadas, induz um sono natural e fisiológico que sincroniza novamente o ritmo circadiano. Melhora a rapidez endormissement bem como a duração e a qualidade do sono. O Melatonina não cria hábito nem dependência. Em contraste, os soníferos retiram a fase essencial do sono consagrada ao sonho, requerem a tomada de doses cada vez mais elevadas, criam uma terrível dependência, e podem mesmo matá-los, se abusa.
Qual é a quantidade recomendada?
As necessidades individuais variam significativamente: 1 à 3 mg são suficiente geralmente para induzir o sono. Se tem um pouco de dificuldade para acordar no dia seguinte, é que tomou masi que o necesário. Se não dormir suficientemente, pode aumentar a vossa dose. Utilizem o vosso bom senso para adaptar o vosso consumo às necessidades do vosso organismo. Mas, o melhor meio para conhecer a vossa necessidade exacta é o exame de saliva (método médico preciso para restabelecer o vosso nível óptimo de melatonina).
Quando é necessário tomar a Melatonina?
Tomem sempre a vossa Melatonina a noite. Tomar da Melatonina de dia poderá gerar sonolencia e te deixar dissincronizado. Tome a Melatonina uma hora antes de ir deitar.
Quem não deve tomar Melatonina?
As mulheres grávidas ou amamentando, as crianças, as pessoas com perturbações mentais graves e doenças auto-imunológicos devem abster-se de tomar suplementos de Melatonina.
Como posso estar certo de que estou obtendo uma Melatonina de boa qualidade?
Atenção aos produtos que pretendem vim da Melatonina "natural" ou dos extractos de glândula pineal. Estes produtos de origem animal podem ser contaminados. A síntese da Melatonina é realizada a partir de ingredientes de qualidade farmacêutica por laboratorios. A sua estrutura molecular e a sua actividade fisiológica são exactamente idênticas às do Melatonina produzido pelo organismo.
O nosso Melatonina é um produto de qualidade farmacêutica garantida, de uma pureza superior à 99.5%.
Este é um hormônio que se origina na glândula pineal. A melatonina, quando liberada, causa sonolência e sensação de relaxamento. Somente a partir de 1994 é que passou a haver interesse maior por essa substância pela sua divulgação entre pessoas que realizam viagens internacionais, isso com a finalidade de ajustar o horário biológico com o do país visitado. A melatonina é normalmente secretada, causando sonolência e relaxamento, quando se faz uma refeição muito rica em carboidratos, quando se toma um banho quente prolongado ou quando há exposição ao sol. Além de induzir o sono, pesquisas demonstram que a melatonina é um poderoso anti-oxidante que retarda o processo de envelhecimento. Pesquisas sugerem ainda que a melatonina possivelmente reduz o nível do hormônio catabólico cortisol. Existem também evidências de que a melatonina estimula a produção de GH. Só por ser um poderoso anti-oxidante já justificaria o consumo de melatonina. Outra vantagem é que a melatonina não causa dependência nem precisa ser ciclada. Por causar sonolência não deve ser administrada durante o dia, principalmente se o indivíduo tiver de dirigir ou realizar qualquer outra atividade que requeira atenção.
Apresentação: Cápsula com 3 mg de melatonina. É produzido por vários laboratórios nos EUA.
A Melatonina regula o Sono e fortaleçe o sistema imunológico
A Melatonina é uma hormônio produzido pela glândula pineal, que tem o tamanho de uma pequena ervilha e situa-se no centro do cérebro. A secreção da Melatonina produz-se durante a noite em resposta à obscuridade. Atinge um nível máximo no meio da noite, depois diminui até à manhã. A síntese e a entrada em circulação da Melatonina, são inibidas pela luz: é o hormômio do ritmo circadiano.
O que realmente é a Melatonina?
A Melatonina é um hormônio liposolúvel e hidrosoluble que o organismo metaboliza de maneira notavelmente rápida. A produção de Melatonina diminui com a idade. Quando o homem envelhece, a glândula pineal calcifica-se e produz cada vez menos Melatonina.
Os níveis de Melatonina são muito abundantes nas crianças, diminuem a partir da puberdade e reduzem-se seguidamente mais que 90%, até à idade de 70 anos.
Pare que serve a Melatonina?
A Melatonina regulariza e controla o nosso relógio biológico: melhora o sono, estimula o sistema imunológico e protege o sistema nervoso central. Em estudos em Vitro, a Melatonina mostrou uma atividade que não muda, em sete tipos diferentes de células humanas câncerosas, incluindo as do seio e próstata. A Melatonina influencia tão positivamente os sistemas reprodutores, cardiovasculares e neurológicos. O Melatonina é um antioxidante extremamente potente e versátil, que protege cada parte da célula e cada célula do organismo, incluindo os neurônios.
Mais de 100 doenças degenerativas (incluindo as cataratas, a deterioração macular da retina, a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, a osteosdistrofia, etc.... ) são associadas a redução das defesas antioxidantes do organismo. A oxidação é também um dos factores principais do processo de envelhecimento! Com efeito, a Melatonina pode ser, com o DHEA, o produto mais efetivo de prevenção a saúde , o mais eficaz e o mais caro barato que existe!
A Melatonina sob a forma de suplemento e os seus benefícios
A Melatonina é exactamente um produto de síntese idêntico ao hormonio producido naturalmente pela glândula pineal, que traz múltiplos benefícios:
Contra a insónia: A Melatonina é a melhor e a mais certa dos indutores de sono disponíveis, é eficaz em uma hora em 90% dos usuarios. O sono facilitado pela Melatonina é natural, mais correctivo e de melhor qualidade que o sono provocado por soníferos. Os utilizadores de Melatonina arcordam sempre dispostos e bem descansados.
A Melatonina é particularmente eficaz para acabar com as perturbações do ritmo circadieano que resultam do trabalho noturno.
A Melatonina neutraliza os efeitos do tensão e reduz o declínio gradual do sistema imunológico que o acompanha.
Numerosos estudos demonstram que o Melatonina protege contra o câncer e contra os efeitos tóxicos da quimioterapia. Restaura o funcionamento do tiróide e aumenta a população de linfócitos T. A pesquisa mostra também que suplementos de Melatonina permitem reduzir a hipertensão, para resistir melhor os resfriados, e mais geralmente, de prevenir ou resistir melhor grandes números de doenças associadas ao envelhecimento.
Há efeitos colaterais?
O Melatonina em suplemento dietético está notavelmente certo e privado de efeitos colaterais. Certamente, é desaconselhado conduzir ou utilizar instrumentos perigosos após ter consumido da Melatonina, dado que esta induz o sono e, consequentimente, diminui a rapidez da reacção. Um estudo realizado na Holanda sobre uma população de 5.000 mulheres acaba de demonstrar definitivamente que a Melatonina, mesmo em quantidade significante e por muito tempo, pode ser utilizado sem perigo. Estas mulheres tomaram 75 mg de Melatonina por dia durante 5 anos, demonstrando que com esta dosagem ao Melatonina inibe a produção de estrogénios. Nenhum efeito adverso foi constatado.
Melatonina ou soníferos?
Sendo o contrario dos soníferos, a Melatonina, em doses adequadas, induz um sono natural e fisiológico que sincroniza novamente o ritmo circadiano. Melhora a rapidez endormissement bem como a duração e a qualidade do sono. O Melatonina não cria hábito nem dependência. Em contraste, os soníferos retiram a fase essencial do sono consagrada ao sonho, requerem a tomada de doses cada vez mais elevadas, criam uma terrível dependência, e podem mesmo matá-los, se abusa.
Qual é a quantidade recomendada?
As necessidades individuais variam significativamente: 1 à 3 mg são suficiente geralmente para induzir o sono. Se tem um pouco de dificuldade para acordar no dia seguinte, é que tomou masi que o necesário. Se não dormir suficientemente, pode aumentar a vossa dose. Utilizem o vosso bom senso para adaptar o vosso consumo às necessidades do vosso organismo. Mas, o melhor meio para conhecer a vossa necessidade exacta é o exame de saliva (método médico preciso para restabelecer o vosso nível óptimo de melatonina).
Quando é necessário tomar a Melatonina?
Tomem sempre a vossa Melatonina a noite. Tomar da Melatonina de dia poderá gerar sonolencia e te deixar dissincronizado. Tome a Melatonina uma hora antes de ir deitar.
Quem não deve tomar Melatonina?
As mulheres grávidas ou amamentando, as crianças, as pessoas com perturbações mentais graves e doenças auto-imunológicos devem abster-se de tomar suplementos de Melatonina.
Como posso estar certo de que estou obtendo uma Melatonina de boa qualidade?
Atenção aos produtos que pretendem vim da Melatonina "natural" ou dos extractos de glândula pineal. Estes produtos de origem animal podem ser contaminados. A síntese da Melatonina é realizada a partir de ingredientes de qualidade farmacêutica por laboratorios. A sua estrutura molecular e a sua actividade fisiológica são exactamente idênticas às do Melatonina produzido pelo organismo.
O nosso Melatonina é um produto de qualidade farmacêutica garantida, de uma pureza superior à 99.5%.
UMA EMPRESA PÚBLICA PARA A SAÚDE
20/08 - Para fazer frente ao enorme desafio representado pela implantação do PAC na área da saúde, especialmente no seu projeto dedicado ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde, através do qual pretende estimular a produção nacional e assegurar a oferta de medicamentos essenciais à população, o governo brasileiro precisa alterar o marco legal que rege as operações do laboratório Farmanguinhos. É de urgente necessidade transformar esse laboratório - que já demonstrou ser uma importante ponta-de-lança para a viabilização do Complexo, em empresa pública vinculada à Fiocruz. Somente sob uma nova configuração jurídica, que resulte em agilidade e flexibilidade administrativa, financeira e operacional, o principal laboratório público do país poderá cumprir seu papel de liderança na recuperação da indústria farmacêutica nacional, viabilizando a montagem de estratégicas parcerias público-privadas. O grande modelo brasileiro de como desenvolver um complexo produtivo em torno de uma empresa pública, com benefícios para a economia e a sociedade, é o da Petrobras, através de seu programa de apoio à fabricação nacional, representada pela rede de fornecedores que criou no país e pelas empresas privadas que viabilizou na área da petroquímica. Mas temos também um bom exemplo na área da saúde, que ficou esquecido durante a onda neoliberal que assolou o país nas últimas décadas: a Central de Medicamentos (Ceme), que foi criada em 1971 como órgão autônomo do então Ministério da Previdência e Assistência Social, diretamente subordinado ao Ministro e com jurisdição sobre todo o território nacional. A Ceme, ambiciosamente, tinha por finalidade "promover e organizar o fornecimento, por preços acessíveis ou a título gratuito, de medicamentos a quantos brasileiros não pudessem adquiri-los a preços comuns do mercado".
O modelo então utilizado era de gestão pública direta e centralizada, através de um órgão específico responsável pela emissão de diretrizes e participação direta em suas execuções, o que representa um equívoco de governança. Premida pelas restrições impostas ao administrador público, e acuada por pressões políticas patrocinadas por interesses privados, a Ceme foi afetada por uma permanente instabilidade em sua gestão: em 26 anos de existência, teve quinze presidentes e sofreu diversas alterações de vinculação, do que resultaram situações de grave desabastecimento do mercado nacional. Como geralmente ocorre no Brasil, em vez de se corrigirem os problemas atacando de frente suas reais causas, a decisão governamental foi "retirar o sofá da sala".
Assim, em 1997 foi extinta a Ceme com a transferência de suas atribuições para diversos órgãos do Ministério da Saúde. A despeito de todos esses fatos, a Ceme desempenhou um relevante papel no processo de desenvolvimento industrial da química fina brasileira ao longo dos anos 80.
Naquela época, com o apoio do Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI, a indústria farmoquímica e farmacêutica nacional foi alvo de investimentos privados que superaram a casa de um bilhão de dólares entre 1984 e 1990. Essa política industrial, competentemente desenvolvida pelo governo brasileiro na segunda metade da década de 80, certamente serviu de modelo ao processo de estruturação da indústria farmoquímica do leste asiático, que nessa época era incipiente e hoje tem na Índia, por exemplo, um grande player internacional. O que gerou a defasagem hoje existente entre o Brasil e os tigres asiáticos na química fina foi a tão conhecida descontinuidade administrativa brasileira. A política industrial para a química fina brasileira durou cinco anos, enquanto nos países asiáticos ela permanece vigente até hoje. Precisamos recuperar o terreno perdido, aprendendo com as lições do passado e aprimorando nosso modelo.
A empresa pública Farmanguinhos assim formada poderá se constituir num modelo para parcerias público-privadas regionais, de caráter industrial na área de produtos para a saúde, mobilizando o poder de compra do Estado em prol da auto-suficiência do país em medicamentos essenciais.
Poderá, ainda, vir a ser também um agente pioneiro para testar industrialmente e modelar inovações tecnológicas, implementando-as em parcerias público-privadas, como ocorreu no recente desenvolvimento do Efavirenz nacional, bem como liderar projetos de exportação constituídos sob esse modelo para países menos desenvolvidos na área da saúde pública. Além disso, contribuirá para a preservação do domínio público nacional em conhecimento científico e tecnológico, mediante colaboração com o INPI na análise dos pedidos de patente de fármacos e farmacêuticas.
É importante destacar que não se busca substituir o produtor privado pelo Estado - longe disso e bem ao contrário -, mas sim potencializar a atuação de ambos através de parcerias público-privadas que não sejam desfiguradas por influências político-partidárias e outros desvios de função, e que tenham por objetivo maior atender aos programas de interesse nacional na área da saúde pública. Nelson Brasil de Oliveira, Vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (Abifina).
Fonte: Monitor Mercantil Online – Alerta Google
O modelo então utilizado era de gestão pública direta e centralizada, através de um órgão específico responsável pela emissão de diretrizes e participação direta em suas execuções, o que representa um equívoco de governança. Premida pelas restrições impostas ao administrador público, e acuada por pressões políticas patrocinadas por interesses privados, a Ceme foi afetada por uma permanente instabilidade em sua gestão: em 26 anos de existência, teve quinze presidentes e sofreu diversas alterações de vinculação, do que resultaram situações de grave desabastecimento do mercado nacional. Como geralmente ocorre no Brasil, em vez de se corrigirem os problemas atacando de frente suas reais causas, a decisão governamental foi "retirar o sofá da sala".
Assim, em 1997 foi extinta a Ceme com a transferência de suas atribuições para diversos órgãos do Ministério da Saúde. A despeito de todos esses fatos, a Ceme desempenhou um relevante papel no processo de desenvolvimento industrial da química fina brasileira ao longo dos anos 80.
Naquela época, com o apoio do Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI, a indústria farmoquímica e farmacêutica nacional foi alvo de investimentos privados que superaram a casa de um bilhão de dólares entre 1984 e 1990. Essa política industrial, competentemente desenvolvida pelo governo brasileiro na segunda metade da década de 80, certamente serviu de modelo ao processo de estruturação da indústria farmoquímica do leste asiático, que nessa época era incipiente e hoje tem na Índia, por exemplo, um grande player internacional. O que gerou a defasagem hoje existente entre o Brasil e os tigres asiáticos na química fina foi a tão conhecida descontinuidade administrativa brasileira. A política industrial para a química fina brasileira durou cinco anos, enquanto nos países asiáticos ela permanece vigente até hoje. Precisamos recuperar o terreno perdido, aprendendo com as lições do passado e aprimorando nosso modelo.
A empresa pública Farmanguinhos assim formada poderá se constituir num modelo para parcerias público-privadas regionais, de caráter industrial na área de produtos para a saúde, mobilizando o poder de compra do Estado em prol da auto-suficiência do país em medicamentos essenciais.
Poderá, ainda, vir a ser também um agente pioneiro para testar industrialmente e modelar inovações tecnológicas, implementando-as em parcerias público-privadas, como ocorreu no recente desenvolvimento do Efavirenz nacional, bem como liderar projetos de exportação constituídos sob esse modelo para países menos desenvolvidos na área da saúde pública. Além disso, contribuirá para a preservação do domínio público nacional em conhecimento científico e tecnológico, mediante colaboração com o INPI na análise dos pedidos de patente de fármacos e farmacêuticas.
É importante destacar que não se busca substituir o produtor privado pelo Estado - longe disso e bem ao contrário -, mas sim potencializar a atuação de ambos através de parcerias público-privadas que não sejam desfiguradas por influências político-partidárias e outros desvios de função, e que tenham por objetivo maior atender aos programas de interesse nacional na área da saúde pública. Nelson Brasil de Oliveira, Vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (Abifina).
Fonte: Monitor Mercantil Online – Alerta Google
OMS adverte que pior da pandemia ainda pode chegar
OMS adverte que pior da pandemia ainda pode chegar
Genebra (Suíça) - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, advertiu nesta sexta-feira que o pior da pandemia da nova gripe pode estar por chegar, e disse que a comunidade internacional deve estar preparada para enfrentá-lo.
"Não podemos dizer se o pior passou ou se o pior ainda está por chegar", disse Chan, em mensagem de vídeo divulgada hoje em um simpósio sobre a nova gripe realizado em Pequim.
"Devemos nos preparar para uma segunda, ou inclusive uma terceira, onda do vírus, como ocorreu em pandemias passadas", advertiu a responsável da OMS.
Segundo a OMS, cerca de 1,8 mil pessoas morreram no mundo desde a explosão da doença, em abril, e, embora Chan tenha ressaltado hoje que "o quadro clínico (dos casos) é majoritariamente tranquilizador (por serem leves)", existem grupos de risco nos quais a doença é mais grave.
"Devemos tratar o assunto da vacina pandêmica, e devemos recolher informação sobre quais são os grupos prioritários que devem ser protegidos", disse Chan.
A responsável da OMS afirmou que "esta é uma das decisões mais difíceis que os Governos terão que adotar, especialmente sabendo que o fornecimento será extremamente limitado durante alguns meses".
Entre os grupos de maior risco, citou as mulheres grávidas, que "enfrentam um risco maior de complicações, sem dúvida nenhuma". Também disse que "um quadro clínico mais severo é observado em pessoas com doenças como asma e outros males respiratórios, assim como doenças cardiovasculares, diabetes, desordens auto-imunes e obesidade".
Mas acrescentou que, "basicamente, qualquer pessoa é suscetível de ser infectada". E advertiu que, "mesmo que o vírus não sofra mutação", pode torna-se mais grave se "a epidemiologia mudar para um grupo de idade mais elevado, onde as complicações são mais frequentes", disse, após lembrar que, até agora, a nova gripe afeta mais grupos jovens.
As informações são da EFE
Genebra (Suíça) - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, advertiu nesta sexta-feira que o pior da pandemia da nova gripe pode estar por chegar, e disse que a comunidade internacional deve estar preparada para enfrentá-lo.
"Não podemos dizer se o pior passou ou se o pior ainda está por chegar", disse Chan, em mensagem de vídeo divulgada hoje em um simpósio sobre a nova gripe realizado em Pequim.
"Devemos nos preparar para uma segunda, ou inclusive uma terceira, onda do vírus, como ocorreu em pandemias passadas", advertiu a responsável da OMS.
Segundo a OMS, cerca de 1,8 mil pessoas morreram no mundo desde a explosão da doença, em abril, e, embora Chan tenha ressaltado hoje que "o quadro clínico (dos casos) é majoritariamente tranquilizador (por serem leves)", existem grupos de risco nos quais a doença é mais grave.
"Devemos tratar o assunto da vacina pandêmica, e devemos recolher informação sobre quais são os grupos prioritários que devem ser protegidos", disse Chan.
A responsável da OMS afirmou que "esta é uma das decisões mais difíceis que os Governos terão que adotar, especialmente sabendo que o fornecimento será extremamente limitado durante alguns meses".
Entre os grupos de maior risco, citou as mulheres grávidas, que "enfrentam um risco maior de complicações, sem dúvida nenhuma". Também disse que "um quadro clínico mais severo é observado em pessoas com doenças como asma e outros males respiratórios, assim como doenças cardiovasculares, diabetes, desordens auto-imunes e obesidade".
Mas acrescentou que, "basicamente, qualquer pessoa é suscetível de ser infectada". E advertiu que, "mesmo que o vírus não sofra mutação", pode torna-se mais grave se "a epidemiologia mudar para um grupo de idade mais elevado, onde as complicações são mais frequentes", disse, após lembrar que, até agora, a nova gripe afeta mais grupos jovens.
As informações são da EFE
Vírus da gripe "A1N1" sobrevive no calor
Pacientes aguardam no Hospital Miguel Couto, no Leblon. Polos de atendimento à gripe já registram queda de 20% na procura por socorro
Autoridades de Saúde alertam para o risco de a gripe suína continuar a afetar a população no verão, como ocorre em alguns países do Hemisfério Norte, onde tempo está quente
Rio - O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, fez um alerta, ontem, após novo encontro com grupo de especialistas das redes pública e particular, para analisar o comportamento do vírus da gripe suína. Segundo ele, em países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos, onde a estação vigente é o verão, os casos da doença não diminuíram conforme o esperado. Portanto, ainda não é possível saber o que ocorrerá no Brasil quando o tempo esquentar.
Pacientes aguardam no Hospital Miguel Couto, no Leblon. Polos de atendimento à gripe já registram queda de 20% na procura por socorro, Segundo Côrtes, há países em que a curva se manteve igual à do inverno e outros em que o índice chegou a aumentar. “O que se esperava de decréscimo de casos de gripe suína no verão no Hemisfério Norte não aconteceu. O número de casos está maior no verão quando comparado com a gripe sazonal. Vamos ver se isso vai acontecer no Hemisfério Sul também”, afirma, cauteloso em relação à queda de 20% nos atendimentos e nas ligações ao Disque-Gripe no Rio.
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, a infectologista Isabela Balalai concorda: independentemente da estação do ano, a pandemia não deve ceder. “O verão não impossibilita a circulação do vírus. Algumas características do comportamento da população durante o inverno facilitam o contágio, mas isso não quer dizer que, no verão, a pandemia vai acabar”, observa.
INVESTIGAÇÃO RIGOROSA
Ainda segundo o secretário, uma equipe especial da Secretaria Estadual de Saúde vai começar a estudar todas as mortes causadas por gripe, comum e suína. A partir de segunda-feira, o grupo de trabalho vai analisar prontuários e, se necessário, visitar as casas das vítimas para recolher mais informações sobre o histórico de saúde delas e como foi o atendimento médico.
Segundo pesquisa da Universidade de Clemson, nos Estados Unidos, divulgada ontem, vacinar crianças em idade escolar e seus pais é a medida mais eficaz para limitar a propagação da gripe suína. “A vacina seria melhor utilizada se fosse aplicada em crianças de escolas, as quais acabam contaminando seus pais, que espalham o vírus para o resto da população”, diz Jan Medlock, co-autor do trabalho.
Nem todo álcool em gel combate gripe
Na batalha contra a gripe suína, muitas famílias utilizam álcool em gel para matar o vírus H1N1. Mas especialistas alertam: somente o álcool a 70%, conhecido como antisséptico, tem a fórmula certa para a desinfecção.
Ele contém apenas 30% de água, enquanto que os que são utilizados na limpeza doméstica oferecem somente 48,6% de álcool. Nessa proporção, a fórmula é ineficiente para matar o vírus da nova gripe e não deve ser usada. Lavar as mãos com água e sabão ainda é o mais indicado para acabar com o vírus.
PROTEÇÃO
LUVA NO RESTAURANTE
O restaurante Kilograma, no Centro, está oferecendo luvas plásticas e álcool em gel para os clientes. Segundo o gerente, Fábio Pereira da Silva, foram compradas duas mil luvas e a medida será estendida a filiais. “Muitas vezes, quem chega da rua não limpa as mãos e pode acabar levando o vírus para colheres e pegadores de alimento. Durante uma epidemia de gripe, essas mudanças são fundamentais. Os clientes aprovaram”, afirma.
ENFERMEIRO EM RISCO
A presidente da Junta Interventora do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Rejane de Almeida, denunciou ontem a falta de condições de trabalho da categoria.
O Dia
Um único comprimido irá disponibilizar as quatro drogas necessárias para o tratamento da tuberculose
Novo tratamento para turbeculose aumenta em até 10% taxa de cura
O aumento em até 10% da taxa de cura da tuberculose é esperado com a chegada, em setembro, no país de um novo esquema terapêutico para o tratamento da doença.
A afirmação foi feita hoje (20) pelo coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Draurio Barreira, em encontro para capacitação dos programas estaduais de controle da tuberculose. Os técnicos estão se preparando para trabalhar com o novo tratamento.
No encontro, realizado em Brasília, o coordenador do PNCT disse que a estimativa do Ministério da Saúde para o final de 2010, já com o uso do esquema terapêutico, é reduzir a taxa de abandono da terapia de 8% para menos de 5% e, por consequência, aumentar os casos de cura da doença, que, hoje, variam entre 55% a 88%, por unidade da federação.
A dificuldade de adesão aos medicamentos que controlam a tuberculose é um dos principais fatores que levam aos índices de contaminação e de mortes pela doença no país. “Nossos dois grandes desafios são reduzir o abandono do tratamento e melhorar a taxa de cura no final desse processo”.
O novo tratamento, destinado somente para o uso em casos novos, constitui em uma dose fixa combinada conhecida como 4 em 1, ou seja, um único comprimido irá disponibilizar as quatro drogas necessárias para o tratamento do paciente, o que vai reduzir o número de doses diárias.
Hoje, o portador de tuberculose se trata com, aproximadamente, 10 comprimidos diários, em um período de seis meses, tempo de duração da terapia.
Caso a previsão do Ministério da Saúde se confirme, sobre a data de chegada do medicamento, o produto será distribuído para uso no mês de outubro, conforme Barreira.
Serão 20 milhões de comprimidos só no primeiro lote, números necessários para garantir o tratamento dos 72 mil novos casos de tuberculose que, pelas estimativas, devem surgir no Brasil, no próximo ano. “A expectativa é que a gente distribua o medicamento imediatamente e comece a capacitação de profissionais em todos os estados brasileiros”, contou o coordenador do programa.
O Brasil ocupa o 18° lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). As maiores incidências de casos no país ocorrem nos estados do Rio de Janeiro (73,27 por 100 mil habitantes), Amazonas (67,60 por 100 mil), de Pernambuco (47,79 por 100 mil), do Pará (45,69 por 100 mil) e do Ceará (42,12 por 100 mil).
A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch e transmitida pelo ar. A doença apresenta como sintomas principais: tosse prolongada, cansaço, emagrecimento, febre e suor noturno.
Da Agência Brasil
O aumento em até 10% da taxa de cura da tuberculose é esperado com a chegada, em setembro, no país de um novo esquema terapêutico para o tratamento da doença.
A afirmação foi feita hoje (20) pelo coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Draurio Barreira, em encontro para capacitação dos programas estaduais de controle da tuberculose. Os técnicos estão se preparando para trabalhar com o novo tratamento.
No encontro, realizado em Brasília, o coordenador do PNCT disse que a estimativa do Ministério da Saúde para o final de 2010, já com o uso do esquema terapêutico, é reduzir a taxa de abandono da terapia de 8% para menos de 5% e, por consequência, aumentar os casos de cura da doença, que, hoje, variam entre 55% a 88%, por unidade da federação.
A dificuldade de adesão aos medicamentos que controlam a tuberculose é um dos principais fatores que levam aos índices de contaminação e de mortes pela doença no país. “Nossos dois grandes desafios são reduzir o abandono do tratamento e melhorar a taxa de cura no final desse processo”.
O novo tratamento, destinado somente para o uso em casos novos, constitui em uma dose fixa combinada conhecida como 4 em 1, ou seja, um único comprimido irá disponibilizar as quatro drogas necessárias para o tratamento do paciente, o que vai reduzir o número de doses diárias.
Hoje, o portador de tuberculose se trata com, aproximadamente, 10 comprimidos diários, em um período de seis meses, tempo de duração da terapia.
Caso a previsão do Ministério da Saúde se confirme, sobre a data de chegada do medicamento, o produto será distribuído para uso no mês de outubro, conforme Barreira.
Serão 20 milhões de comprimidos só no primeiro lote, números necessários para garantir o tratamento dos 72 mil novos casos de tuberculose que, pelas estimativas, devem surgir no Brasil, no próximo ano. “A expectativa é que a gente distribua o medicamento imediatamente e comece a capacitação de profissionais em todos os estados brasileiros”, contou o coordenador do programa.
O Brasil ocupa o 18° lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). As maiores incidências de casos no país ocorrem nos estados do Rio de Janeiro (73,27 por 100 mil habitantes), Amazonas (67,60 por 100 mil), de Pernambuco (47,79 por 100 mil), do Pará (45,69 por 100 mil) e do Ceará (42,12 por 100 mil).
A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch e transmitida pelo ar. A doença apresenta como sintomas principais: tosse prolongada, cansaço, emagrecimento, febre e suor noturno.
Da Agência Brasil
O Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos aprova decisão da Anvisa
Cômite apoia decisão que proíbe medicamentos ao alcance de clientes
O Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, em reunião hoje (20), decidiu apoiar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibiu as farmácias de comercializarem medicamentos ao alcance dos clientes, incluindo àqueles isentos de receita médica.
Os integrantes avaliaram que deixar os remédios atrás dos balcões, fora do alcance dos consumidores, garante o direito do cidadão de receber a orientação adequada e promove o uso racional dos medicamentos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o uso indiscriminado de remédios pode fazer o tratamento levar mais tempo que o previsto, sem alcançar o efeito desejado, além de gerar efeitos adversos e prejuízos ao indivíduo. O uso indiscriminado de medicamentos, em alguns casos, podem até levar à morte.
Dados do ministério de 2006 revelam que os calmantes, antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) criticou ontem (19) a decisão da Anvisa e informou que irá contesta-lá judicialmente, sob a alegação de que a agência reguladora não tem poder de legislar.
Da Agência Brasil
O Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, em reunião hoje (20), decidiu apoiar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibiu as farmácias de comercializarem medicamentos ao alcance dos clientes, incluindo àqueles isentos de receita médica.
Os integrantes avaliaram que deixar os remédios atrás dos balcões, fora do alcance dos consumidores, garante o direito do cidadão de receber a orientação adequada e promove o uso racional dos medicamentos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o uso indiscriminado de remédios pode fazer o tratamento levar mais tempo que o previsto, sem alcançar o efeito desejado, além de gerar efeitos adversos e prejuízos ao indivíduo. O uso indiscriminado de medicamentos, em alguns casos, podem até levar à morte.
Dados do ministério de 2006 revelam que os calmantes, antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) criticou ontem (19) a decisão da Anvisa e informou que irá contesta-lá judicialmente, sob a alegação de que a agência reguladora não tem poder de legislar.
Da Agência Brasil
“evite acidentes, faça de propósito”.
20 de agosto de 2009
Abro este novo mini-artigo, relacionado ao conceito de efetividade, com uma citação do tempo da Internet à lenha: “evite acidentes, faça de propósito”.
Claro que a frase espirituosa não nasceu com o sentido que eu hoje vou abordar, mas ela cabe bem para a situação que quero tratar: a das pessoas cuja “solução” básica para os dilemas da sua vida é aguardar e torcer fervorosamente para que um acidente aconteça e mude sua situação. É uma situação comum, e todo mundo ao redor se identifica, mas às vezes é complicado para a pessoa que está envolvida perceber objetivamente o que ela (não) está fazendo.
E aí entram aquelas situações típicas: a pessoa que está em um relacionamento insatisfatório e fica torcendo (sem nem ao menos tentar dar motivo) para a namorada terminar com ele, ou alcança uma responsabilidade indesejada no trabalho e aguarda passivamente (e sem tentar se adequar a ela) que alguém perceba que ele não está rendendo, e deve ser tirado dali antes que cause algum mal maior à organização.
Também tem aquelas situações em que o controle sobre a resolução está fora do alcance do indivíduo, mas ele renuncia até mesmo a fazer o que está ao seu alcance para se ajudar. É o caso de tantos hipertensos, diabéticos e cardiopatas que, mesmo diagnosticados cedo, não adequam seus hábitos e permanecem sedentários, sem ajustar a dieta, fumando… como se não houvesse amanhã. É o caso de quem não tem emprego (ou não está satisfeito com seu emprego) mas não procura oportunidades de aumentar sua empregabilidade e nem procura emprego – se bobear, nem mesmo tem um currículo atualizado.
“Deixa a vida me levar, vida leva eu… ♪”
Sorte tem quem acredita nela e trabalha a favor do resultado positivo, mas se omitir nas suas próprias decisões não é contar com a sorte: é dificultar até mesmo o trabalho dela, pela ausência da escolha de qual é o resultado desejado. É como aquela piada velha do cidadão que todos os dias reza para que seu santo o ajude a ganhar na loteria, e o santo reclama com um colega: “se ao menos ele comprasse o bilhete, eu até ajudaria…”.
O que as pessoas dos exemplos acima têm em comum é a necessidade de uma solução para a situação em que se encontram, acompanhada pela incapacidade ou ausência de energia para agir e provocar esta solução: o que elas desejam é que algum fator externo – um “acidente” – que mude sua situação, encerre seu relacionamento, dê um jeito na sua carreira, resolva a hipertensão, acabe com o desemprego, sem se dar conta que muitas vezes as soluções acidentais possivelmente ficam muito abaixo do potencial que poderia ser alcançado se o problema fosse encarado.
E assim, por não tomar as rédeas de seu próprio destino, as pessoas dos exemplos se sujeitam a uma chance maior de um divórcio litigioso no final da paciência da outra parte (quando poderia ser, por exemplo, uma separação amigável ou mesmo uma retomada da relação), uma “geladeira” ou mesmo a demissão no emprego (quando poderia ter um ajuste na carreira, ou mesmo capacitar-se para estar à altura da missão que lhe foi dada), e assim por diante.
Entra em cena o conceito de Efetividade
Entre as diversas alternativas, por aqui se adota a seguinte conceituação de efetividade: em uma definição simplificada, eficácia é a capacidade de realizar objetivos, eficiência é utilizar produtivamente os recursos, e efetividade é realizar a coisa certa para transformar a situação existente.
Elaborando um pouco mais, pode-se afirmar que a efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência indica a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete à capacidade de alcançar as metas definidas para uma ação ou experimento.
Coloquei em destaque o trecho que contrasta com a atitude descrita acima: efetividade está associada a realizar a ação certa para transformar a situação existente – e raramente isso pode corresponder à passividade de quem aguarda (sem estratégia) que as situações se resolvam sozinhas.
Assumindo suas opções
Ninguém melhor do que você pode exercer o direito de escolher qual o resultado desejado para as situações da sua vida, mas muitas vezes conviver com as conseqüências da escolha requer coragem, e em outras é necessário se esforçar bastante para conseguir melhorar as alternativas disponíveis. Raramente é fácil, mas as decisões são a essência da vida.Mas deixar nas mãos do acaso (ou nas dos outros…) as decisões que lhe competem dificilmente leva a resultados tão bons quanto os que são possíveis por uma escolha consciente, acompanhada de uma atitude positiva: trocando a passividade pelo posicionamento ativo, mesmo quando se sabe que será necessário enfrentar uma situação fora do seu controle em um equilíbrio precário, mais ou menos como o surfista da foto acima – mas ele se preparou, conta com sua habilidade e com o equipamento adequado, e possivelmente com outras pessoas para lhe apoiar caso algo dê errado, seguindo a receita do que devemos procurar também em nossas vidas.
Fica, portanto a dica: se sua vida está em algum compasso de espera e você não está gostando, talvez você esteja precisando fazer algumas escolhas, tomar algumas decisões e correr para viabilizá-las – antes que o destino decida, possivelmente contra você. Faça de propósito, não espere pelo acidente!
Fonte: Djalma Alves aborda o conceito de efetividade: realizar a coisa certa para transformar a situação existente.
Assessoria de Comunicação (ASCOM)Farmanguinhos
8.20.2009
Reposição hormonal na Menopausa e os Fito-hormônios
Hormônios são mensageiros que as glândulas mandam para modificar a atuação das células, proporcionando saúde, equilíbrio, bem-estar e impedindo o envelhecimento. Quando sua produção diminui (eles não desaparecem do corpo, o organismo os produz em menor quantidade), proporcionalmente as pessoas começam a envelhecer; isto acontece mais ou menos aos 30 anos de idade, lentamente, já programado nos genes.
Fazer a reposição de uma maneira natural é o “elixir da juventude”, porque os hormônios artificiais, feitos em laboratório, não têm a mesma estrutura molecular do hor-mônio produzido naturalmente pelo organismo.
Brinque com a composição molecular, troque de lugar um único átomo de oxigênio, e o organismo saberá. A curto prazo, podem surgir alguns efeitos colaterais, e com o tempo, o risco de câncer e outras doenças degenerativas pode aumentar.
Não basta ser semelhante, tem que ser idêntico. O hormônio sintético ocupa o local receptor; é como alguém que chega sem ser convidado para uma festa, impedindo o hormônio verdadeiro de ocupar seu lugar na célula.
Já os fito-hormônios não têm contra-indicação, porque foram fabricados num laboratório perfeito: A NATUREZA.
Na TRH (Terapia de Reposição Hormonal) convencional, isto é, a reposição feita com remédios de drogaria, há efeitos colaterais tais como inchaços (retenção de líquido), náuseas, aumento de peso, dores de cabeça e pelo corpo, irritabilidade, caroços pelo corpo, crescimento de nódulos musculares no útero, inchaço nos seios, sobrecarga no fígado, pressão alta, tromboses e embolias; diversos cânceres também são provocados por este método.
Bom exemplo é o premarim, um estrogênio artificial receitado com freqüência, que protegia pessoas com problemas cardíacos mas estava contribuindo para o câncer de mama e do endométrio (parte interna do útero). Os médicos começaram a usar junto com provera (progesterona sintética) e o risco de doenças cardíacas aumentou de novo. E o mais perigoso é que o premarim é feito com urina de éguas prenhas que são aprisionadas, tratadas estupidamente e sacrificadas para este fim.
O premarim, assim como outros hormônios que estão no mercado, mesmo associando o estrogênio com o progesterona, podem provocar diversos tipos de câncer, segundo pesquisas feitas com cerca de 50 mil mulheres no Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Estudos parecidos confirmaram isto em várias partes do mundo, inclusive numa Universidade no sul da Califórnia. Outro perigo é fazer a TRH para quem tem debilidades como problemas hepáticos agudos.
Mas se quiser comprovar o que estes hormônios sintéticos são capazes de fazer é só olhar a bula, às seções “Reações Adversas”, “Precauções” e “Contra-indicações”. A reposição hormonal natural, isto é, feita com fitoestrogênio ou fitoesteróides pode ser a solução.
QUE SÃO OS FITO-HORMÔNIOS ?
Também chamados fitoesteróides ou fitoestrogênios, são alimentos fitoterápicos, com estrutura molecular semelhante à do estrogênio humano, embora com efeito mais fraco e diferente. Demoram mais para causar benefícios, entretanto são mais seguros, sem o perigo de usar dosagens erradas, porque nosso corpo absorve o necessário e elimina os excessos, em mais uma mostra da sapiência da natureza). Existem milhares de folhas, frutos, raízes e até sementes que contêm estes “hormônios”, beneficiando as mulheres que optaram por este método.
Agora vamos conhecer que hormônios são estes:
• O ginseng (Não usar se houver pressão alta e diabetes) – os mais indicados ainda o dong quai e a raiz de alcaçuz, chamada de ginseng da mulher.
• Erva-de-São-João, raiz de kava-kava, urtiga, valeriana, castanheiro-da-índia e também o cravo-da-índia.
• Vegetais da família do repolho, que aumentam a taxa de produção do estrogênio que circula no corpo.
• A soja e seus derivados (tofu, leite) são ricos em isoflavonas, uma classe de fitoestrógeno que diminui a taxa de colesterol, aumenta o conteúdo de minerais nos ossos, alivia sintomas da menopausa. São recomendados para quem tem câncer de mama e cólon de útero. As exceções, no caso dos derivados, são o óleo e a carne da soja, que não contêm isoflavonas e não são recomendados para a saúde. Já o shoyu (molho de soja) pode ser usado em saladas, porém não tem isoflavonas.
• A vitamina E – neutraliza calores, reduz o risco de problemas cardiovasculares, suores, depressão, ansiedade, tontura, palpitações, falta de ar e fadiga em seis semanas (diabéticos devem usar doses reduzidas). Esta vitamina você encontra em nozes, grãos integrais, amêndoas, azeite de oliva, gérmen de trigo novo prensado a vácuo. Ela ainda age como um antioxidante e combate o LDL – “MAU COLESTEROL”, que, oxidado, pode prejudicar as veias sangüíneas e causar arteriosclerose. O mesmo benefício não foi conseguido com suplementos vitamínicos.
• Salsinha, gergelim, ameixas, anis, aipo, alho, brócolis, couve-de-bruxelas, milho, semente de feno-grego, abacaxi, linhaça, broto de alfafa, abóbora, erva doce, maçã, banana, vagens, beterraba, cerejas, mamão, azeitonas, milho, pepino, batatas e muitas outras são substâncias semelhantes ao estrógeno.
• O pólen é rico em hormônio do crescimento que, segundo pesquisas, aumenta a resposta dos ovários às gonadotropinas (hormônios secretados pela hipófise).Este hormônio auxilia a produção de estrogênio e tem efeito positivo em casos de ovário policístico, anovulatório e alguns tipos de infertilidade.
• Inhame (inhaminho), que é muito rico em progesterona.
• As sementes e os brotos ricos em vitamina E – Tomar nove cápsulas de 250 mg por dia, até os fogachos desaparecerem. Depois reduzir para seis e fazer a manutenção usando só três. Pode-se acrescentar óleo de prímula (evening primrosc), três cápsulas ao dia.
• Para repor a progesterona deficiente, o ideal seria conseguir em farmácia de manipulação um creme composto de inhame silvestre do México, Ginseng Siberiano, Actéia negra, bardana, aloe vera e óleo de jojoba ou abacate. Este seria esfregado na pele do abdome, das axilas, das mamas e das coxas, alternadamente, durante 12 dias consecutivos por mês. Tomar o chá de folhas de amoreira também é recomendado por alguns especialistas, com resultados excelentes. Dose: um copo de três em três horas; descansar depois de 60 dias e, dez dias depois, recomeçar.
• Bardana, todos os cereais integrais, todas as sementes, linhaça, sementes de girassol e abóbora, gérmen de trigo, brotos de alfafa e de soja. Obs: Os alimentos crus e frescos têm um efeito maior que os cozidos.
O estrogênio natural aumenta o número de vasos sangüíneos localizados na região da uretra, o que eleva a pressão sobre o canal, evitando a incontinência urinária. Estudos demonstram que a TRH (natural) aumenta o colesterol “bom”, o HDL, e reduz o “ruim”, o LDL; por isso reduz problemas cardíacos. Aumenta o sistema imunológico, impede a fragilidade de ossos e vasos sangüíneos, melhora a artrite, artrose, estresse, mal de Alzheimer; combate os radicais livres e a atrofia muscular. Regulariza a perda de memória, insônia, fraqueza, fadiga, perda de libido, ajuda o organismo a curar-se mais rápido, revitaliza o corpo…
A Menopausa deveria ser o momento mais importante na vida da mulher, porque os filhos já não precisam mais de tanta proteção, chegou o amadurecimento, provável estabilidade financeira, a aposentadoria, e é hora de fazer tudo que sempre se sonhou e as circunstâncias não permitiram. É hora de viver melhor a sexualidade, com mais desprendimento; porém, por questões culturais, religiosas, culpas ou outra coisa qualquer, a Menopausa no Ocidente é vista como o começo da velhice e definhamento. Isso, numa sociedade que não valoriza o envelhecer, ao contrário, o deprecia, já é suficiente para que a pessoa se sinta insegura; insegurança que gera medo, e medo que gera doença. Aliemos a isto uma alimentação incorreta, hábitos inadequados e vícios cultivados durante toda a vida, como o mal agir e o mal pensar, medo frente a situações novas, dificuldade de perdoar, de entender o outro e a si mesmo, enfim, emoções mal elaboradas, reprimidas, e teremos um terreno fértil para o aparecimento de sintomas nesta fase de vida.
A Menopausa é definida com a última menstruação e é causada pela parada do funcionamento dos ovários, levando à queda da produção dos hormônios ovarianos: o estrogênio e a progesterona. Com ela se encerra também o ciclo reprodutivo. Na fase que denominamos de climatério, que se inicia por volta de cinco anos antes da Menopausa e se estende aproximadamente por mais cinco anos depois dela, ocorrem alterações físicas e comportamentais, sem causa aparente, o que faz com que a mulher despreparada sofra. Já em países como o Japão e a Índia, onde a velhice é respeitada por sua sabedoria, as mulheres aceitam bem a menopausa e quase não se queixam de sintomas, esperando-a alegremente e com liberdade.
Na adolescência, há uma descarga de hormônios, modificando o corpo, a fala e a pele, provavelmente sem efeitos dolorosos. Tudo acontece num momento de grandes perspectivas: realizar sonhos como casar, ter filhos, formar-se etc. Por que na Menopausa, quando acontece uma baixa dos hormônios, cria-se uma série de transtornos físicos, mentais e emocionais? E por que outras mulheres passam por ela com muita tranqüilidade? Este é o momento de procurar um bom psicólogo para ajudar a elaborar as emoções e descobrir o novo propósito de vida, que vem com as mudanças nem sempre de fácil adaptação. É a hora de rever como está a vida, se valeu a pena seguir o caminho escolhido ou se quer mudar. São situações que desequilibram a energia vital, fazendo com que o corpo adoeça e, onde houver mais fragilidade, é aí que a doença vai se instalar.
CONHEÇA ALGUNS DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA:
Ressecamento de olhos, pele, unhas e vagina.
Falta de sono, menstruação irregular, abundante, prolongada, ou sangramento fora da época.
Aumento de peso.
Incontinência urinária; memória fraca; perda de concentração.
Dores musculares; obesidade ou emagrecimento, dispepsia, meteorismo, dores no baixo-ventre, artrose, descalcificação óssea (osteoporose).
Calores repentinos, transpiração, palpitação, prisão de ventre, vertigens, oscilação de humor.
Queda de cabelo, crescimento de pelos.
Tristezas; depressões ou excitabilidade, sudação nervosa, dificuldades sexuais. Perturbação no sono e suores noturnos.
Palpitações, falta de ar, problemas circulatórios, mentais etc.
COMO PREVENIR:
Não ter vida sedentária, mas fazer caminhadas, exercícios físicos, yoga, natação etc.
Usar roupas folgadas, tecidos de algodão, evitar sintéticos.
Beber bastante água durante o dia.
Fazer mudança climática (praia, banhos de mar, montanhas…)
Não usar anticoncepcional, porém ter filhos e amamentar, o que acabará protegendo contra estes males.
Procurar estar relaxada e fazer massagens.
Ingerir substâncias que contenham magnésio, cálcio, vitamina C.
Tomar cuidado com alimentos que contenham pesticidas, que agirão de forma semelhante a hormônios artificiais. As moléculas de pesticidas podem provocar reações hormonais impróprias e a formação descontrolada de células cancerígenas.
Não fumar (o cigarro é vaso constritor, intensifica as ondas de calor e faz a circulação sangüínea ficar mais lenta) nem usar bebidas alcóolicas, café, etc.
Observar se existem problemas digestivos, prisão de ventre, gases, ressecamento etc.
Evitar comer carnes, vermelhas ou brancas, derivados do leite cuja procedência seja desconhecida ou duvidosa, porque eles contêm hormônios artificiais que irão desequilibrar o corpo.
Dispensar alimentos que contenham produtos químicos em geral, como enlatados, biscoitos com conservantes, anti-mofo, corantes.
Evitar refrigerantes, farinha de trigo e arroz branco (usar os integrais) e leites (usar coalhadas ou iogurte).
Evitar açúcar, que é muito prejudicial, pois provoca no pâncreas uma flutuação hormonal que leva à baixa de estrógeno. Seu efeito sobre as supra-renais é prejudicial, provocando lentidão no trânsito dos elementos químicos dos hormônios, baixando também o nível de estrógeno.
Evitar o excesso de proteína, que acidifica o sangue, causa prisão de ventre e rouba os nutrientes (Leia o artigo “Por que não comer carne?”).
Queijos? Use os mais simples tipo frescal, mussarela (sem conservantes) ou ricota, pois os envelhecidos prejudicam sua saúde, são acidificantes. O ideal é saber a procedência do leite para a fabricação do queijo.
Fazer refeições leves, em horários estabelecidos, ricas em saladas, principalmente cruas, frutas e cereais integrais.
Evitar frituras ou qualquer tipo de gordura saturada,
Combater a obesidade.
Abolir o sal.
Fazer uso de alimentos que contenham vitaminas como E, C e B e minerais como o magnésio e o cálcio.
Procurar tomar sol, receber ar puro, ter contato com a terra, admirar paisagens da natureza. Estas são atitude de cura.
Ler o livro “Yoga – Terapia-Hormonal para Menopausa”, da professora Dinah Rodrigues, Editora Madras, onde são abordadas diversas posturas de yoga para reativar a produção dos hormônios, com resultados comprovados através de exames (ovários preguiçosos voltaram a funcionar e mulheres estéreis engravidaram, conseguindo um equilíbrio não só dos hormônios sexuais como de todos do corpo). Evitar o estresse, brigas, discussões, guardar sentimentos negativos.
Ter um ideal e um amor – este é o sentido da vida.
Fazer hidroterapia – vai acalmar, estimular o metabolismo e a circulação sangüínea. Além disso, vai eliminar toxinas do corpo, descongestionando.
Banhos alternados – São feitos no chuveiro, quentes (três minutos) e frios (um minuto e meio) – cinco alternâncias. Não molhar a cabeça. Usar roupas aquecidas no final.
Banho de assento ou genital, durante 20 minutos (vide Saúde Integral nº 1).
Pé de lúvio: Mergulhar os pés e as pernas num balde grande, (menos a coxa) em água quente, durante quatro minutos; depois, dois minutos na água bem fria, fazendo cinco alternâncias. No final, enxugar e aquecer a área com meias e abrigos.
Frotação : Esfregar água gelada com uma fralda em todo o corpo (menos pescoço e cabeça), começando do pé direito até o pescoço, depois pelo pé esquerdo, dos lados, de frente, de costas, sempre do pescoço à sola dos pés. Depois aquecer todo o corpo com uma roupa de frio, meias e enrolar-se num cobertor. Ficar aquecida por 20 minutos.
Sauna: excelente para liberar toxinas do corpo, melhorar a circulação, revitalizar o corpo. Estes banhos são suspensos na menstruação.
Com a GEOTERAPIA, os resultados são muito positivos, a sensação de paz, tranqüilidade e cura às vezes é imediata.
Embora o destaque tenha sido para os hormônios sexuais de mulher, o estrogênio e o progesterona, todos os outros hormônios, como os produzidos pela glândula da tireóide, supra renal etc. estão interligados no processo e existem alternativas na Naturopatia e na Fitoterapia para equilibrar o corpo e repor as perdas.
Se alguém perde um rim, o que ficou pode suprir a falta do outro, assim como um corpo estranho pode ser eliminado do nosso organismo sem interferências; por isso é necessário confiar na reorganização do organismo. Também a HOMEOPATIA e a ACUPUNTURA são excelentes alternativas de cura.
Fonte: Saúde Integral-receitas vegetarianas
8.19.2009
Alimentação e Nutrição para Diabéticos (perguntas e respostas)
1) "Qual a quantidade diária de carboidrato recomendada a quem tem Diabetes Tipo 2, 80 anos, homem."
Os carboidratos são as melhores fontes de energia do corpo humano. Sendo que ao longo do dia deverão contribuir com pelo menos 50% da alimentação saudável.Entretanto as quantidades deste nutrientes devem ser definidas baseando-se nas necessidades nutricionais avaliadas pelo profissional nutricionista, durante a consulta de Nutrição.
2) Tenho diabetes há 2 anos e ouvi recentemente um comentário dizendo que a cana-de-açúcar e o açúcar mascavo não fazem mal ao diabético. Isto é verdade?
A cana de açúcar faz parte do grupo das frutas, devendo fazer parte do plano alimentar saudável, inclusive para portadores de Diabetes. Já o açúcar mascavo, contribui com calorias e altera os valores da glicemia da mesma forma que o açúcar branco, diferenciando-se por ser menos refinado. Qualquer que seja o alimento deve estar adequado as necessidades de cada pessoa.
3) Meu pai tem diabetes e está bebendo cerveja diet e normal segundo o médico dele uma cerveja no domingo ele pode tomar, eu não concordo gostaria de explicações para que eu possa relatar ao meu pai.
As recomendações para o consumo de álcool para portadores de Diabetes são as mesmas do que para a população geral. Devendo-se restringi-la durante a gestação, e em alguns problemas de saúde, como pancreatite, grau avançado de neuropatia, severa hipertrigliceridemia ou em casos de alcoolismo. A recomendação da American Diabetes Association é para que se limite uma dose de bebida alcóolica para mulheres e duas doses para homens. Entretanto esta recomendação deve ser individual, considerando a opinião da equipe que acompanha o tratamento do portador de Diabetes.
4) "Pergunto: a fibra de maracujá tem resultado no controle da glicose?. Tenho pessoas conhecidas que afirmam que realmente controlam a glicose usando diariamente a "fibra de maracujá"."
Até o momento não existe nenhum respaldo científico para recomendação da fibra do maracujá no tratameto do Diabetes. O tratamento desta doença crônica baseia-se na alimentação saudável e elaborada de acordo com as necessidades nutricionais, aliada ao medicamento prescrito pelo médico, atividade física e monitaração da glicemia.
5) Gostaria de informações a respeito do mel. Os diabéticos do tipo 2 não podem fazer uso do mel.
Os estudos mais recentes mostram que o uso da frutose por portadores de DM 2 pode contribuir para a alteração do controle metabólico. Sendo assim a recomendação é que se utilize frutose, somente de ocorrência natural , ou seja aquela presente em vegetais e frutas, que devem estar distribuídos dentro de um plano alimentar saudável e individualizado.
6) "Boa noite , sou estudante do curso de nutrição da UNITRI em Uberlândia e estou fazendo uma materia que se chama Nutrição Experimental aonde vamos estar trabalhando com a planta pata de vaca no caso de diabetes. Gostaria de saber mais sobre a pesquisa cientifica que foi realiza sobre ela . Sera que o "efeito " que as pessoas que utilizam pata de vaca é o chamado de placebo?"
Já se efetuarem alguns experimentos com a referida planta, tanto a de coloração branca como de roxa. Os efeitos hipoglicemiantes foram observados na espécie de cor branca. Um dos pesquisadores é o Dr. Silvio Panizza, botânico da USP, e também um grupo da disciplina de endocrinologia da UNIFESP testou em humanos. Os resultados foram inconcluentes, mas vale a pena ler as publicações. Acredito que a aluna poderá acessar as publicações através do BVS e LILACS.
7) Quando a nutricionista recomenda 5 porções de algum grupo alimentar, o que isso significa? Quanto é uma porção?
As recomendações nutricionais baseadas na pirâmide alimentar reforçam a importância da quantidade e qualidade da alimentação. Assim seria importante identificar de qual grupo de alimentos estamos falando, por exemplo no grupo do pão, 01 porção equivale a 02 fatias de pão de forma ou 04 colheres (sopa) arroz. Na pirâmide de alimentos, cada grupo tem a definição do que seria uma porção do alimento correspondente.
8) Sou diabético tipo 2 , e gostaria de saber se posso usar alimentos com glúten.
O glúten é a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte, cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos e algumas bebidas industrializadas.Sendo assim o portador de Diabetes pode incluí-lo na sua alimentação diária,como substitutos de pães e farinhas refinadas, desde que não apresente nenhum tipo de alergia ao mesmo, normalmente diagnosticada pelos médicos e conhecida como doença celíaca.
9) Meu pai tem 67 anos e, no momento, sua glicose está em torno de 110. Ele pode ingerir passas sem por risco a sua saúde?
Atualmente as recomendações nutricionais para portadores de Diabetes não restrigem o consumo de frutas, baseado em ser mais ou menos doce. O consumo deste grupo de alimentos deve estar adequado as necessidades nutricionais, lembrando que assim como para a população em geral recomenda-se de 03 a 05 porções de frutas ao dia. No caso das passas, 01 colher (sopa) tem aproximadamente o teor calórico e de carboidratos de qualquer outra fruta, por exemplo, uma maçã pequena.
10) Descobri que tenho diabete a pouco tempo, estou em desespero que posso comer a médica do posto só me disse que posso comer 2 colheres de arroz, feijão e carne. Choro todos os dias.
Em primeiro lugar gostaria de tentar tranqüilizá-la, pois ter Diabetes hoje é bem diferente de alguns anos atrás.
Não existe uma única dieta para todas as pessoas, as recomendações atuais respaldam o plano alimentar saudável e individualizado definido pelo profissional nutricionista.
Este profissional vai avaliar as suas necessidades nutricionais, que vão variar de acordo com idade, sexo, altura, peso e atividades de trabalho e física. A partir destes dados juntamente com a avaliação dos hábitos alimentares e sociais será possível elaborar um plano alimentar equilibrado que atenda aos objetivos de tratamento e melhor qualidade de vida. Sugiro a procura de uma Associação de Diabetes na sua cidade, para reforçar informações importantes para o tratamento, bem como passar em consulta com um profissional Nutricionista.
11) Devo consumir alimentos diet ou light? Qual a diferença entre eles?
Os alimentos diet e light são uma alternativa para variar a alimentação. Diet são alimentos produzidos para atender às necessidades específicas de indivíduos, para o portador de diabetes, o alimento dietético não deve conter açúcar. Light: são alimentos modificados que devem ter uma redução de no mínimo 25% de alguns de seus componentes, comparados ao produto convencional como açúcar, gordura, proteínas, sódio (sal).
12) Pessoas com diabetes podem comer alimentos “que vem de baixo da terra”?
Os alimentos armazenados abaixo do solo, como por exemplo a batata, batata doce e inhame, destacam–se por serem excelentes fontes de carboidratos. Estes alimentos compõem a base da pirâmide alimentar e devem fazer parte de um plano alimentar saudável elaborado de forma individualizada.
13) Sou diabético. Fui orientado a trocar o pão, o cuscuz e o beiju/tapioca por biscoitos. Não gosto muito de biscoitos, que outros alimentos posso usar no café da manhã ou lanches?
Na verdade, alimentos como cuscuz, beiju/tapioca e pão podem ser utilizados por pessoas com diabetes.O importante é lembrar do quanto deve ser utilizado por vez. Às vezes, por gostarmos muito de determinados alimentos,continuamos a consumí-los em quantidades acima do necessário e, no caso do controle glicêmico, isto prejudica. Portanto, o problema não está primeiramente no alimento mas sim na quantidade que a pessoa utiliza. Com relação a quantidade de carboidratos(açúcares) que estes alimentos tem podemos dizer que 1 pão, 4 colheres de sopa de cuscuz e 1 beiju/tapioca fina (do tamanho de um prato de sobremesa) tem a mesma quantidade. Para pessoas que tem pressão alta, o cuscuz e o beiju/tapioca tem como vantagem o fato de quem prepara poder controlar a quantidade de sal utilizada. Lembrete: esta orientação se refere ao cuscuz e ao beiju/tapioca simples, preparados com as farinhas, água e sal.Se colocar leite de coco, coco ralado a quantidade de energia vai aumentar e talvez seja mais do que você precisa.Atenção com a manteiga, margarina , queijos e requeijão que podem ser colcoados para acompanhar o pão, o cuscuz e o beiju/tapioca, usar quantidades moderadas."
14) "Gostaria de saber se poderiam me passar uma listagem de alimentos que contenham potássio, pois a minha mão teve uma grave crise a quando fizeram o exame de sangue, constataram que faltava o potássio. O médico receitou que ela comesse bastante banana e laranja pois eram alimentos ricos em potássio, mas como ela já esta comendo estas a frutas há muito tempo esta ficando meio enjoada, além da falta do potássio ela ainda tem diabetes. Peço uma ajuda urgente, por favor..."
O potássio está presente em vários alimentos como abacates, bananas, frutas cítricas e secas, leguminosas como feijão, ervilha (sem ser em conserva), lentilha, soja e grão de bico, vegetais e produtos de grão integral
15) "Solicito a definição de carboidratos, proteínas e vitaminas, e como devem usadas por diabéticos."
Os carboidratos são as melhores fontes de energia e podem ser encontrados adicionados ou naturalmente nos alimentos. As proteínas estão envolvidas na formação e manutenção das células e dos tecidos do corpo e órgãos. As vitaminas são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades para o crescimento e manutenção da vida, favorecem as respostas imunológicas dando proteção ao organismo.
Todos estes nutrientes devem estar presentes na alimentação da pessoa com diabetes de forma equilibrada de acordo com a necessidade de cada pessoa. Entretanto, as quantidades devem ser estipuladas por um profissional nutricionista, através da elaboração de um plano alimentar individualizado.
16) "Poderia me informar quais os alimentos ricos em magnésio?"
Os alimentos fontes de magnésio são: hortaliças, legumes, peixes, castanhas, cereais e produtos lácteos.
17) "Eu gostaria de saber em que frutas eu posso encontrar a vitamina A?"
As frutas mais ricas em vitamina A, são as frutas de cor amarelo-alaranjado, como manga, laranja, mamão, porém também é encontrado em cenoura, moranga, abóbora madura e hortaliças verde-escuro, exemplo: couve, agrião e almeirão.
18) "Sou Responsável técnica por uma loja especializada em produtos relacionados a diabetes em Florianópolis e gostaria de saber a porcentagem de carboidratos máxima que um produto deve ter para consumo pelo paciente diabético."
Não há um valor específico de CHO para cada classe de produtos, porém em se tratando de alimentos que se inserem na classificação de "light" a redução deve ser de no mínimo 25% do nutriente ou ingrediente em foco, em relação ao produto convencional.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
Os carboidratos são as melhores fontes de energia do corpo humano. Sendo que ao longo do dia deverão contribuir com pelo menos 50% da alimentação saudável.Entretanto as quantidades deste nutrientes devem ser definidas baseando-se nas necessidades nutricionais avaliadas pelo profissional nutricionista, durante a consulta de Nutrição.
2) Tenho diabetes há 2 anos e ouvi recentemente um comentário dizendo que a cana-de-açúcar e o açúcar mascavo não fazem mal ao diabético. Isto é verdade?
A cana de açúcar faz parte do grupo das frutas, devendo fazer parte do plano alimentar saudável, inclusive para portadores de Diabetes. Já o açúcar mascavo, contribui com calorias e altera os valores da glicemia da mesma forma que o açúcar branco, diferenciando-se por ser menos refinado. Qualquer que seja o alimento deve estar adequado as necessidades de cada pessoa.
3) Meu pai tem diabetes e está bebendo cerveja diet e normal segundo o médico dele uma cerveja no domingo ele pode tomar, eu não concordo gostaria de explicações para que eu possa relatar ao meu pai.
As recomendações para o consumo de álcool para portadores de Diabetes são as mesmas do que para a população geral. Devendo-se restringi-la durante a gestação, e em alguns problemas de saúde, como pancreatite, grau avançado de neuropatia, severa hipertrigliceridemia ou em casos de alcoolismo. A recomendação da American Diabetes Association é para que se limite uma dose de bebida alcóolica para mulheres e duas doses para homens. Entretanto esta recomendação deve ser individual, considerando a opinião da equipe que acompanha o tratamento do portador de Diabetes.
4) "Pergunto: a fibra de maracujá tem resultado no controle da glicose?. Tenho pessoas conhecidas que afirmam que realmente controlam a glicose usando diariamente a "fibra de maracujá"."
Até o momento não existe nenhum respaldo científico para recomendação da fibra do maracujá no tratameto do Diabetes. O tratamento desta doença crônica baseia-se na alimentação saudável e elaborada de acordo com as necessidades nutricionais, aliada ao medicamento prescrito pelo médico, atividade física e monitaração da glicemia.
5) Gostaria de informações a respeito do mel. Os diabéticos do tipo 2 não podem fazer uso do mel.
Os estudos mais recentes mostram que o uso da frutose por portadores de DM 2 pode contribuir para a alteração do controle metabólico. Sendo assim a recomendação é que se utilize frutose, somente de ocorrência natural , ou seja aquela presente em vegetais e frutas, que devem estar distribuídos dentro de um plano alimentar saudável e individualizado.
6) "Boa noite , sou estudante do curso de nutrição da UNITRI em Uberlândia e estou fazendo uma materia que se chama Nutrição Experimental aonde vamos estar trabalhando com a planta pata de vaca no caso de diabetes. Gostaria de saber mais sobre a pesquisa cientifica que foi realiza sobre ela . Sera que o "efeito " que as pessoas que utilizam pata de vaca é o chamado de placebo?"
Já se efetuarem alguns experimentos com a referida planta, tanto a de coloração branca como de roxa. Os efeitos hipoglicemiantes foram observados na espécie de cor branca. Um dos pesquisadores é o Dr. Silvio Panizza, botânico da USP, e também um grupo da disciplina de endocrinologia da UNIFESP testou em humanos. Os resultados foram inconcluentes, mas vale a pena ler as publicações. Acredito que a aluna poderá acessar as publicações através do BVS e LILACS.
7) Quando a nutricionista recomenda 5 porções de algum grupo alimentar, o que isso significa? Quanto é uma porção?
As recomendações nutricionais baseadas na pirâmide alimentar reforçam a importância da quantidade e qualidade da alimentação. Assim seria importante identificar de qual grupo de alimentos estamos falando, por exemplo no grupo do pão, 01 porção equivale a 02 fatias de pão de forma ou 04 colheres (sopa) arroz. Na pirâmide de alimentos, cada grupo tem a definição do que seria uma porção do alimento correspondente.
8) Sou diabético tipo 2 , e gostaria de saber se posso usar alimentos com glúten.
O glúten é a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte, cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos e algumas bebidas industrializadas.Sendo assim o portador de Diabetes pode incluí-lo na sua alimentação diária,como substitutos de pães e farinhas refinadas, desde que não apresente nenhum tipo de alergia ao mesmo, normalmente diagnosticada pelos médicos e conhecida como doença celíaca.
9) Meu pai tem 67 anos e, no momento, sua glicose está em torno de 110. Ele pode ingerir passas sem por risco a sua saúde?
Atualmente as recomendações nutricionais para portadores de Diabetes não restrigem o consumo de frutas, baseado em ser mais ou menos doce. O consumo deste grupo de alimentos deve estar adequado as necessidades nutricionais, lembrando que assim como para a população em geral recomenda-se de 03 a 05 porções de frutas ao dia. No caso das passas, 01 colher (sopa) tem aproximadamente o teor calórico e de carboidratos de qualquer outra fruta, por exemplo, uma maçã pequena.
10) Descobri que tenho diabete a pouco tempo, estou em desespero que posso comer a médica do posto só me disse que posso comer 2 colheres de arroz, feijão e carne. Choro todos os dias.
Em primeiro lugar gostaria de tentar tranqüilizá-la, pois ter Diabetes hoje é bem diferente de alguns anos atrás.
Não existe uma única dieta para todas as pessoas, as recomendações atuais respaldam o plano alimentar saudável e individualizado definido pelo profissional nutricionista.
Este profissional vai avaliar as suas necessidades nutricionais, que vão variar de acordo com idade, sexo, altura, peso e atividades de trabalho e física. A partir destes dados juntamente com a avaliação dos hábitos alimentares e sociais será possível elaborar um plano alimentar equilibrado que atenda aos objetivos de tratamento e melhor qualidade de vida. Sugiro a procura de uma Associação de Diabetes na sua cidade, para reforçar informações importantes para o tratamento, bem como passar em consulta com um profissional Nutricionista.
11) Devo consumir alimentos diet ou light? Qual a diferença entre eles?
Os alimentos diet e light são uma alternativa para variar a alimentação. Diet são alimentos produzidos para atender às necessidades específicas de indivíduos, para o portador de diabetes, o alimento dietético não deve conter açúcar. Light: são alimentos modificados que devem ter uma redução de no mínimo 25% de alguns de seus componentes, comparados ao produto convencional como açúcar, gordura, proteínas, sódio (sal).
12) Pessoas com diabetes podem comer alimentos “que vem de baixo da terra”?
Os alimentos armazenados abaixo do solo, como por exemplo a batata, batata doce e inhame, destacam–se por serem excelentes fontes de carboidratos. Estes alimentos compõem a base da pirâmide alimentar e devem fazer parte de um plano alimentar saudável elaborado de forma individualizada.
13) Sou diabético. Fui orientado a trocar o pão, o cuscuz e o beiju/tapioca por biscoitos. Não gosto muito de biscoitos, que outros alimentos posso usar no café da manhã ou lanches?
Na verdade, alimentos como cuscuz, beiju/tapioca e pão podem ser utilizados por pessoas com diabetes.O importante é lembrar do quanto deve ser utilizado por vez. Às vezes, por gostarmos muito de determinados alimentos,continuamos a consumí-los em quantidades acima do necessário e, no caso do controle glicêmico, isto prejudica. Portanto, o problema não está primeiramente no alimento mas sim na quantidade que a pessoa utiliza. Com relação a quantidade de carboidratos(açúcares) que estes alimentos tem podemos dizer que 1 pão, 4 colheres de sopa de cuscuz e 1 beiju/tapioca fina (do tamanho de um prato de sobremesa) tem a mesma quantidade. Para pessoas que tem pressão alta, o cuscuz e o beiju/tapioca tem como vantagem o fato de quem prepara poder controlar a quantidade de sal utilizada. Lembrete: esta orientação se refere ao cuscuz e ao beiju/tapioca simples, preparados com as farinhas, água e sal.Se colocar leite de coco, coco ralado a quantidade de energia vai aumentar e talvez seja mais do que você precisa.Atenção com a manteiga, margarina , queijos e requeijão que podem ser colcoados para acompanhar o pão, o cuscuz e o beiju/tapioca, usar quantidades moderadas."
14) "Gostaria de saber se poderiam me passar uma listagem de alimentos que contenham potássio, pois a minha mão teve uma grave crise a quando fizeram o exame de sangue, constataram que faltava o potássio. O médico receitou que ela comesse bastante banana e laranja pois eram alimentos ricos em potássio, mas como ela já esta comendo estas a frutas há muito tempo esta ficando meio enjoada, além da falta do potássio ela ainda tem diabetes. Peço uma ajuda urgente, por favor..."
O potássio está presente em vários alimentos como abacates, bananas, frutas cítricas e secas, leguminosas como feijão, ervilha (sem ser em conserva), lentilha, soja e grão de bico, vegetais e produtos de grão integral
15) "Solicito a definição de carboidratos, proteínas e vitaminas, e como devem usadas por diabéticos."
Os carboidratos são as melhores fontes de energia e podem ser encontrados adicionados ou naturalmente nos alimentos. As proteínas estão envolvidas na formação e manutenção das células e dos tecidos do corpo e órgãos. As vitaminas são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades para o crescimento e manutenção da vida, favorecem as respostas imunológicas dando proteção ao organismo.
Todos estes nutrientes devem estar presentes na alimentação da pessoa com diabetes de forma equilibrada de acordo com a necessidade de cada pessoa. Entretanto, as quantidades devem ser estipuladas por um profissional nutricionista, através da elaboração de um plano alimentar individualizado.
16) "Poderia me informar quais os alimentos ricos em magnésio?"
Os alimentos fontes de magnésio são: hortaliças, legumes, peixes, castanhas, cereais e produtos lácteos.
17) "Eu gostaria de saber em que frutas eu posso encontrar a vitamina A?"
As frutas mais ricas em vitamina A, são as frutas de cor amarelo-alaranjado, como manga, laranja, mamão, porém também é encontrado em cenoura, moranga, abóbora madura e hortaliças verde-escuro, exemplo: couve, agrião e almeirão.
18) "Sou Responsável técnica por uma loja especializada em produtos relacionados a diabetes em Florianópolis e gostaria de saber a porcentagem de carboidratos máxima que um produto deve ter para consumo pelo paciente diabético."
Não há um valor específico de CHO para cada classe de produtos, porém em se tratando de alimentos que se inserem na classificação de "light" a redução deve ser de no mínimo 25% do nutriente ou ingrediente em foco, em relação ao produto convencional.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
TCU pune diretores da Anvisa por uso indevido de passagens e diárias
TCU pune diretores da Anvisa por uso indevido de passagens
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou Ricardo Oliva, diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a pagar R$ 26.790,51, valor atualizado, por não comprovar o interesse público de viagens feitas por ele.
Foi constatado que Oliva, Paulo Ricardo e Franklin Rubinstein, membros da Diretoria Colegiada da Anvisa, foram beneficiários de diárias e passagens concedidas pela Anvisa para suas cidades de origem, em datas que incluíam finais de semana.
Rubinstein comprovou a finalidade pública de suas viagens, mas ele, Oliva e Paulo Ricardo foram multados por falhas em todo processo de concessão de diárias e passagens. O tribunal determinou que a Anvisa melhore os procedimentos de prestação de contas de diárias e passagens, com verificação das datas em que efetivamente ocorreram as viagens e nos casos em que for constatada alteração de retorno para data posterior à aprovada, faça constar as justificativas ou efetue o desconto da remuneração dos dias de afastamento do serviço, de acordo com estabelecido em lei.
O TCU também multou individualmente Beatriz Soares, Claudio Maierovitch, Luis Carlos Wanderley Lima e Nelson da Silva Albino Junior, funcionários da Anvisa, em R$ 10 mil por não exigirem os devidos documentos comprobatórios da realização e finalidade das viagens após o retorno.
Os responsáveis têm 15 dias para comprovar o pagamento das multas ao Tesouro Nacional. A cobrança judicial foi autorizada. Cabe recurso da decisão. Cópia da documentação foi enviada ao Ministério Público da União. O ministro Marcos Vinicios Vilaça foi o relator do processo.
Fonte: Jornal Cidade de Rio Claro
Ministério Público através do Tribunal de contas da União publicou nesta segunda feira passada que servidores da ANVISA devolvam ou justifique os valores de diárias e passagens ocorridas na diretoria de Portos , Aeroportos e fronteiras da ANVISA. Estas viajens segundo apuração do TCU foram feitas irregularmente pelo diretor adjunto Paulo Ricardo Nunes e sua companheira Dirciara Souza Cramer que é gerente desta diretoria e teriam realizado viajens à cidade de origem do casal ou para outras localidades do país, em datas que incluiram final de semana, sem a devida comprovação de interesse de serviço e com ofensa aos princípios constitucionais da legalidade da moralidade e da finalidade pública constituida no artigo 37 da constituição.
Alem da citação dos servidores também foram citados, pelo ministério público os diretores que autorizaram as referidas despesas bem como a autorização que o casal (Paulo Ricardo & Dirciara) trabalhassem na mesma diretoria. O ministro relator do processo é Marcos Vinicius Vilaça
Fonte: TCU
Variante genética do cromossomo sexual X freia o desenvolvimento da aids nas mulheres
VARIANTE DO CROMOSSOMO X DETÉM AIDS EM MULHERES, DIZ ESTUDO
13/08/2009
Um grupo de cientistas descobriu uma variante genética do cromossomo sexual X que freia o desenvolvimento da aids nas mulheres, informou nesta quinta o geneticista Michael Krawczak em Kiel, norte da Alemanha.
A conclusão deste estudo explicaria por que em algumas mulheres infectadas com o vírus HIV a aids demora muito tempo a se manifestar. Krawczak é um dos membros que participou desta pesquisa, que foi coordenada no Instituto Fritz-Lipmann (FLI) em Jena, leste da Alemanha.
A descoberta poderia ser de grande utilidade na hora de prever o ritmo como a doença avançará em determinadas pacientes.
O pesquisador explicou que essa variante genética também poderia ser empregada, a longo prazo, para seguir investigando em possíveis medicamentos que combatam a aids. No caso de algumas pessoas infectadas pelo HIV, podem se passar mais de dez anos desde o contágio e até que seja necessário o tratamento médico, enquanto aproximadamente metade dos pacientes precisam de medicação específica, após um máximo de dois anos.
Para as mulheres que possuem este gene a aids demora quatro vezes mais tempo a se desenvolver, o que significa oito anos em média.
Em torno de 15% das europeias possuem este gene, contra 3% das africanas e 50% das asiáticas.
Apesar de se tratar de um avanço em relação à aids, ainda falta esclarecer 85% dos fatores genéticos que influem no desenvolvimento desta doença transmissível.
O estudo completo será publicado na revista americana especializada em genética American Journal of Human Genetics.
Fonte: Agência EFE - Notícias Terra
13/08/2009
Um grupo de cientistas descobriu uma variante genética do cromossomo sexual X que freia o desenvolvimento da aids nas mulheres, informou nesta quinta o geneticista Michael Krawczak em Kiel, norte da Alemanha.
A conclusão deste estudo explicaria por que em algumas mulheres infectadas com o vírus HIV a aids demora muito tempo a se manifestar. Krawczak é um dos membros que participou desta pesquisa, que foi coordenada no Instituto Fritz-Lipmann (FLI) em Jena, leste da Alemanha.
A descoberta poderia ser de grande utilidade na hora de prever o ritmo como a doença avançará em determinadas pacientes.
O pesquisador explicou que essa variante genética também poderia ser empregada, a longo prazo, para seguir investigando em possíveis medicamentos que combatam a aids. No caso de algumas pessoas infectadas pelo HIV, podem se passar mais de dez anos desde o contágio e até que seja necessário o tratamento médico, enquanto aproximadamente metade dos pacientes precisam de medicação específica, após um máximo de dois anos.
Para as mulheres que possuem este gene a aids demora quatro vezes mais tempo a se desenvolver, o que significa oito anos em média.
Em torno de 15% das europeias possuem este gene, contra 3% das africanas e 50% das asiáticas.
Apesar de se tratar de um avanço em relação à aids, ainda falta esclarecer 85% dos fatores genéticos que influem no desenvolvimento desta doença transmissível.
O estudo completo será publicado na revista americana especializada em genética American Journal of Human Genetics.
Fonte: Agência EFE - Notícias Terra
MANIFESTANTES PEDEM REMÉDIO MAIS BARATO
AIDS: EM CONFERÊNCIA, MANIFESTANTES PEDEM REMÉDIO MAIS BARATO
12/08/2009
Um pequeno grupo de manifestantes segurando cartazes interrompeu uma grande conferência sobre aids na Indonésia, nesta quarta-feira, para exigir o acesso a medicamentos para tratar pacientes com o vírus HIV e estão morrendo de hepatite C.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que de 4 a 5 milhões de pessoas que vivem com Aids ao redor do mundo também são infectadas com hepatite C, uma doença que pode causar o definhamento do fígado.
"Hepatite C + silêncio = morte", estava escrito nos cartazes levados pelos manifestantes, que acusavam a gigante farmacêutica Roche de aumentar o preço do remédio para tratar o vírus da hepatite C (HCV), dificultando o acesso para pacientes que estão morrendo.
Os manifestantes disseram que o remédio pegylated interferon, vendido pela Roche e que pode exterminar o vírus, custa 1,5 mil dólares por mês.
"Que vergonha Roche, que vergonha!", eles entoavam.
A Roche não estava imediatamente disponível para comentar o incidente. A maioria das pessoas que foram infectadas pelos dois vírus HIV e hepatite C são usuários de drogas injetáveis.
As duas doenças são transmitidas e produzidas pelo sangue através da troca de agulhas e outros instrumentos já usados, até chumaços de algodão.
Apesar das agências internacionais de saúde e os governos tornarem disponíveis os remédios para portadores de HIV, há um alto custo para tratar a hepatite C na maioria dos países.
De acordo com a OMS, usuários de drogas injetáveis são excluídos do tratamento em muitos países devido ao medo da interação entre as drogas e a probabilidade de nova infecção. Mas Nanao Haobam, que está infectado com os dois vírus, disse que tal política é insustentável porque os pacientes estão morrendo. "Na minha comunidade, eu vi mais de 50 pessoas (HIV positivos) morrendo por causa do vírus HCV.
Deve haver muito mais do que isso", disse. Haobam, de 38 anos, é um ex-usuário de droga injetável e agora é um ativista da HIV/aids em Bangcoc. Ele disse à Reuters que soube que estava infectado com o vírus HIV em 2000 e foi diagnosticado com HCV dois anos depois. "Eu estava em tratamento, mas não fiquei totalmente livre do vírus HCV. Eu recentemente fui a um médico e ele me alertou para começar o tratamento para hepatite enquanto estou agora no estágio inicial de cirrose", disse. "Mas eu não posso pagar o tratamento, eu tenho que deixar nas mãos de Deus." Deixar de tratar a cirrose, o endurecimento do fígado, levará o paciente a precisar de um transplante ou à morte.
O predomínio da infecção crônica de HCV entre pacientes com HIV no oeste da Europa e nos Estados Unidos é de cerca de 25 a 30%. Na Ásia, 80 a 90 por cento de usuários de drogas injetáveis que são HIV positivo estão infectados também com HCV. A infecção dos dois vírus ocorre em mais de 40% no oeste da Europa e se estende para 70 a 95 por cento na Estônia, Rússia e Ucrânia. "Se os governos não podem tornar os remédios disponíveis, o mínimo que eles podem fazer é liberar a patente, então versões genéricas poderão ser feitas", disse Haobam.
Fonte: Reuters - Notícias
12/08/2009
Um pequeno grupo de manifestantes segurando cartazes interrompeu uma grande conferência sobre aids na Indonésia, nesta quarta-feira, para exigir o acesso a medicamentos para tratar pacientes com o vírus HIV e estão morrendo de hepatite C.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que de 4 a 5 milhões de pessoas que vivem com Aids ao redor do mundo também são infectadas com hepatite C, uma doença que pode causar o definhamento do fígado.
"Hepatite C + silêncio = morte", estava escrito nos cartazes levados pelos manifestantes, que acusavam a gigante farmacêutica Roche de aumentar o preço do remédio para tratar o vírus da hepatite C (HCV), dificultando o acesso para pacientes que estão morrendo.
Os manifestantes disseram que o remédio pegylated interferon, vendido pela Roche e que pode exterminar o vírus, custa 1,5 mil dólares por mês.
"Que vergonha Roche, que vergonha!", eles entoavam.
A Roche não estava imediatamente disponível para comentar o incidente. A maioria das pessoas que foram infectadas pelos dois vírus HIV e hepatite C são usuários de drogas injetáveis.
As duas doenças são transmitidas e produzidas pelo sangue através da troca de agulhas e outros instrumentos já usados, até chumaços de algodão.
Apesar das agências internacionais de saúde e os governos tornarem disponíveis os remédios para portadores de HIV, há um alto custo para tratar a hepatite C na maioria dos países.
De acordo com a OMS, usuários de drogas injetáveis são excluídos do tratamento em muitos países devido ao medo da interação entre as drogas e a probabilidade de nova infecção. Mas Nanao Haobam, que está infectado com os dois vírus, disse que tal política é insustentável porque os pacientes estão morrendo. "Na minha comunidade, eu vi mais de 50 pessoas (HIV positivos) morrendo por causa do vírus HCV.
Deve haver muito mais do que isso", disse. Haobam, de 38 anos, é um ex-usuário de droga injetável e agora é um ativista da HIV/aids em Bangcoc. Ele disse à Reuters que soube que estava infectado com o vírus HIV em 2000 e foi diagnosticado com HCV dois anos depois. "Eu estava em tratamento, mas não fiquei totalmente livre do vírus HCV. Eu recentemente fui a um médico e ele me alertou para começar o tratamento para hepatite enquanto estou agora no estágio inicial de cirrose", disse. "Mas eu não posso pagar o tratamento, eu tenho que deixar nas mãos de Deus." Deixar de tratar a cirrose, o endurecimento do fígado, levará o paciente a precisar de um transplante ou à morte.
O predomínio da infecção crônica de HCV entre pacientes com HIV no oeste da Europa e nos Estados Unidos é de cerca de 25 a 30%. Na Ásia, 80 a 90 por cento de usuários de drogas injetáveis que são HIV positivo estão infectados também com HCV. A infecção dos dois vírus ocorre em mais de 40% no oeste da Europa e se estende para 70 a 95 por cento na Estônia, Rússia e Ucrânia. "Se os governos não podem tornar os remédios disponíveis, o mínimo que eles podem fazer é liberar a patente, então versões genéricas poderão ser feitas", disse Haobam.
Fonte: Reuters - Notícias
8.18.2009
Novas regras de funcionamento para as farmácias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje uma resolução contendo novas regras de funcionamento para as farmácias. Segundo o documento, os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance dos clientes, incluindo os produtos isentos de prescrição médica (que podem ser comprados sem apresentação da receita do médico).
A resolução também define quais alimentos poderão ser vendidos nas farmácias, quais serviços poderão ser prestados e orienta sobre a realização da venda por meios remotos (telefone e internet). "O estabelecimento farmacêutico no país tem um desvio sério" afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. "Já encontrei, no Rio Grande do Norte uma farmácia que vendia bebida alcoólica."
Os únicos medicamentos que poderão ser comprados diretamente pelos consumidores nas prateleiras são os fitoterápicos, preparações de uso dermatológico e medicamentos oficinais (como água boricada, glicerina, hidróxido de magnésio). O uso de medicamentos isentos de prescrição tem aumentado o número de intoxicações, além de mascarar doenças graves, de acordo com Raposo.
Em 2007, 30% das intoxicações no país foram causadas por medicamentos . Na cidade de São Paulo, no mesmo ano, de 600 casos de intoxicação por medicamentos, 150 foram causadas por remédios isentos de prescrição, segundo a Anvisa.
A venda de alimentos nas farmácias "banaliza o ambiente da farmácia atraindo o paciente para dentro dela", disse Raposo. "Ao entrar na farmácia (para comprar alimentos), muitas vezes, o consumidor é seduzido para levar um medicamento, uma vitamina", afirmou.
Ainda segundo a resolução, será permitida a venda de alimentos para fins especiais (para dietas com restrições de sódio ou de nutrientes, por exemplo), alimentos para grupos populacionais específicos (como idosos e gestantes), suplementos vitamínicos e/ ou minerais, mel, própolis, geléia real e alguns tipos de alimentos comercializados sob a forma de tabletes, saches ou similares.
Entre os serviços que poderão ser prestados pelas farmácias, o farmacêutico poderá monitorar a pressão arterial e a temperatura corporal, administrar medicamentos injetáveis e inalatórios e realizar o atendimento domiciliar. As farmácias poderão oferecer o serviço de perfuração de orelha, desde que realizado em condições adequadas. Para oferecer medicamentos por meio remoto (telefone e internet), elas devem existir fisicamente e estar abertas ao público.
De acordo com o texto, continua permitida a venda de plantas medicinais, drogas vegetais, essências florais empregadas em floralterapia, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico, mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos, lixas de unha, cortadores de unhas e similares.
A resolução prevê 180 dias (a partir de hoje) para as farmácias se adequarem às normas normas. As multas para quem descumpri-las variam entre R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão.
(Agência Brasil)
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Anvisa cria novas regras para farmácias
Medicamentos deverão ficar atrás do balcão, longe dos consumidores.
Farmácias terão seis meses para se adaptar às novas regras.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que apenas os funcionários das farmácias terão acesso direto aos medicamentos. Remédios fitoterápicos que não precisarem de receita poderão ficar ao alcance dos consumidores, mas os outros medicamentos deverão ficar guardados atrás do balcão. As farmácias também deverão alertar, com cartazes, sobre os riscos da automedicação.
A Anvisa também regulamentou os serviços das farmácias e a venda de medicamentos pela internet e por telefone. As farmácias poderão medir pressão, temperatura, taxa de glicose, aplicar medicamentos e furar orelha para a colocação brincos.
Somente lojas abertas ao público podem vender remédios por telefone ou internet. A regra não vale para os remédios tarja preta, que só poderão ser comprados pessoalmente. Quando o remédio for sujeito à prescrição médica, a receita precisa ser vista pelo farmacêutico antes da venda, por isso a farmácia tem que garantir a comunicação entre comprador e farmacêutico.
Os estabelecimentos terão seis meses para se adaptar às novas regras.
Abrafarma diz que restrição a vendas é 'ilegal' e que entrará na Justiça
Drogarias não podem mais vender itens não relacionados à saúde.
Anvisa diz que intenção é regulamentar funcionamento do setor.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma) afirmou nesta terça-feira (18) que as medidas de restrição às vendas de quaisquer produtos nos estabelecimentos do setor são "ilegais". A entidade disse que pretende ingressar na Justiça para reverter as novas regras.
Mais cedo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou novas regras para atuação de farmácias e drogarias em todo país. Pela instrução normativa publicada no "Diário Oficial da União", os estabelecimentos não podem oferecer serviços e produtos não relacionados à saúde.
Na avaliação do presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a Anvisa não pode definir que produtos podem ser vendidos.
" A lei que rege o setor, 5.991/1973, ela é clara e diz que somente outra lei pode definir quais produtos são vendidos em uma farmácia. A Anvisa não pode fazer lei porque não é o Congresso Nacional. (...) Nós consideramos a medida como ilegal e vamos questionar juridicamente."
A Anvisa informou que as regras foram criadas na intenção de regulamentar o setor. A lei 5.991/1973 deixa claro que as farmácias e drogarias devem vender itens correlatos à saúde.
Para a agência, os estabelecimentos não podem se transformar em "mercados". A Anvisa informou ainda que, caso a Abrafarma resolva questionar as novas regras, o assunto será discutido judicialmente.
O presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, afirmou que a assessoria jurídica da entidade está analisando quando e como o questionamento das regras será feito.
Barreto diz ainda que a situação é "esdrúxula" porque, em alguns estados, leis estaduais definem o que pode ser vendido em farmácias e drogarias. "Pela lei de São Paulo, podemos vender cartão telefônico nos estabelecimentos. Tem lei no Amazonas, na Paraíba. Em vários estados. E como existe o princípio da hierarquia das leis há um conflito jurídico."
Serviços nas farmácias
A Abrafarma diz ainda que serviços, por exemplo a atuação como correspondente bancário, também pode prejudicar o setor. "15 mil correspondentes bancários são farmácias. Muitos municípios não têm agências bancárias e quem faz os pagamentos, inclusive aos aposentados, é uma farmácia. Como fica isso? Vamos criar um problema social", afirma Barreto.
A Anvisa afirmou, porém, que ainda não está claro o que acontecerá com os serviços que já são oferecidos. A previsão é resolver essas pendências nos próximos meses. Apesar de entrar em vigor nesta terça, as farmácias têm seis meses para se adaptar.
Mudanças nos locais
Pela nova norma da Anvisa, apenas os funcionários das farmácias terão acesso direto aos medicamentos – todos terão que ficar atrás do balcão. Ou seja, não será mais possível o consumidor escolher um analgésico diretamente na prateleira.
Para o presidente da Abrafarma, restringir o acesso aos medicamentos que não exigem receita médica pode levar à queda nas receitas das empresas e, consequentemente, ampliar os preços dos produtos.
"São mudanças profundas que impactam de maneira importante na vida do cidadão. Quanto você tem um medicamento isento de prescrição atrás do balcão, você pode ter impacto no preço, porque não sabemos como serão essas vendas."
A Anvisa destacou que medida pretende conscientizar a população em relação aos perigos da automedicação.
Lado positivo
Apesar de questionar as novas regras, a Abrafarma também viu pontos positivos nas mudanças. Agora, os medicamentos de tarja preta só podem ser vendidos na própria farmácia e as normas permitem a aplicação de medicamentos pelos estabelecimentos.
"Esses pontos são positivos porque tornam clara as regras", disse o presidente da entidade.
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