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8.27.2011
Homem não gosta de discutir relação desde criança
Uma pesquisa feita pela Universidade do Missouri, EUA, ainda não publicada, revelou que desde cedo os homens não gostam de falar de problemas ou de sentimentos.
Segundo a pesquisadora Amanda Rose, uma das autoras do estudo, isso acontece porque eles acham que conversar sobre o assunto é perda de tempo.De acordo com ela, o resultado é contrário ao senso comum, que diz que homens não discutem problemas por vergonha ou por medo de parecerem fracos.
A pesquisa envolveu cerca de 2.000 crianças e adolescentes, entre oito e 16 anos. Foram feitos questionários e discussões em grupo.
Quando perguntados como se sentiriam se discutissem seus problemas, os garotos não expressaram mais ansiedade ou aflição do que as garotas.
"Em vez disso, os meninos achavam que a discussão teria resultado positivo. Eles foram mais propensos a pensar que era uma perda de tempo e se sentiam estranhos", dizem os autores, na conclusão do artigo, que sairá na próxima edição do jornal "Child Development".
Já as meninas sentiam-se à vontade. Segundo Rose, elas têm tendência a falar demais sobre os problemas.
Para os autores, os achados podem ajudar a entender conflitos de relações românticas, porque, em muitas delas, as mulheres correm atrás dos homens contando seus problemas e eles só se afastam.
"Homens podem estar propensos a pensar que conversar tornará os problemas maiores, e que se envolver em atividades diferentes ajuda a distrair."
Uma saída seria os pais encorajarem os filhos desde pequenos a discutir e falar sobre sentimentos, explicando que não é uma perda de tempo.
Mulher mais sexy do mundo volta a ficar solteira
A atriz Minka Kelly, 31, está de volta ao mercado das solteiras, segundo o site do "Los Angeles Times".Escolhida como a mulher mais sexy do mundo pela "Esquire", ela acaba de terminar o namoro.
Isso depois de vários rumores de que ia mesmo se casar com o jogador de beisebol Derek Jeter, 37.O namoro dos dois já durava mais de três anos.
"O rompimento foi amigável", afirmou um representante da atriz ao Just Jared. "Eles continuam amigos e ainda se importam um com o outro."
Kelly será vista em breve na nova versão de "As Panteras" na televisão.
Ela já participou de filmes como "(500) Dias com Ela" e "O Reino" e de séries de TV como "Friday Night Lights" e "Parenthood".
Jeter joga na posição de interbases no New York Yankees.
Fred Prouser /Reuters | ||
A atriz Minka Kelly, considerada a mais sexy do mundo pela revista "Esquire", que ficou solteira novamente |
A maquiagem de verão
A maquiagem de verão será hipercolorida ao seguir a versão glamour hollywoodiano das décadas de 30 e 40, buscando toda sensualidade art-deco, sempre com sofisticação e estilo para a noite.
A meteorologia prevê dias sufocantes e, para equilibrar, maquiagem fresh, como quem acaba de lavar o rosto. “O make-up deixa o rosto parecido com o de uma criança em tons coral e rosado. O verão tem muita informação visual e a idéia é deixar o rosto leve, sem risco de aquecer ainda mais o semblante ou escorrer em caso de suor”, explica o maquiador e cabeleireiro Marcos Proença, do Studio W.
Então, aposte no pêssego e rosa para loiras, morenas e orientais. Para as peles negras, o terracota e o dourado são os ideais para iluminar o rosto. A paleta de cores serve para sombra, blush e gloss (esse já é considerado parte integrante da bolsa). A dupla curvex e máscara para cílios é obrigatória. “O curvex deixa mais luz entrar nos olhos. Ele traz brilho e beleza ao olhar”, diz.
Claro que o visual dos pós bronzeantes ainda não caiu, mas perde espaço para uma beleza politicamente correta e que preserva a pele mais clara e protegida do sol. “Quem quiser deixar a pele bronzeada com a ajuda dos pós, deve aplicar leves camadas. A dica é maquiar apenas as maçãs do rosto e nariz, onde o sol bate naturalmente”, diz Proença.
Quem não abre mão de se bronzear precisa mudar a cor da base e do pó. “Um dos erros mais freqüentes na maquiagem de verão é usar a mesma base usada no inverno. A pele acaba ficando mais clara. O efeito inverso também acontece.
A mulher não tomou sol e quer parecer dourada só com a ajuda de maquiagem.
Para dar certo, a maquiagem deve acompanhar a cor da pele”, diz.
Se o sol estiver de rachar, além de protetor solar sob o make-up, as fórmulas que levam gel garantem melhor fixação e menos brilho. Outra dica é usar um pouco de pó para matificar a pele e segurar o corretivo, que vem leve e apenas para cobrir imperfeições. Ainda assim, é melhor garantir o visual clean o dia todo com um pouco de bom senso. Muita maquiagem é sinal de risco. No verão, a máxima “mais é menos” é quase uma lei.
Segundo o maquiador Duda Molinos, não existe nenhuma regra que diga que a maquiagem para noite tem que ser diferente da usada durante todo o dia. Mas, se quiser dar uma caprichada no visual, pode contornar os olhos com lápis preto para ganhar look misterioso, mas sem muito trabalho. “Para um efeito mais caprichado, esfumace o traçado com uma sombra em pó escura subindo em direção à pálpebra e finalizando de forma dégradé. É o efeito smoke eyes”, diz.
Cores
Use e abuse dos tons terra como marrons claros e escuros, dourados, preto, azul metálico, verde, rosa, coral e lavanda.Pele
No verão, as peles são mais leves, sendo quase somente a correção e pouco pó facial, deixando assim transparecer o brilho natural.Olhos
O jogo do claro e escuro com pontos de luz vai estar em alta. Vale ressaltar que se pode usar sombra de um tom só na pálpebra toda - eu aposto no azul metálico e no verde-cana metalizado que valoriza qualquer cor de olho.Para o dia
Dê preferência às cores mais leves, como os tons lavanda, rosado ou alaranjado, com pouca ou sem cintilação.Para a noite
Soltem suas feras! Neste período, a maquiagem pede olhos mais fortes, valendo o uso de tons marrons, dourados, azul metálico, verdes também metálicos com preto e cílios postiços.Sobrancelhas
Essas se mantêm discretas e com aparência natural.Máscara para cílios
Deve-se usar em quantidade na cor preta ou marrom-café (as coloridas estão em baixa). A máscara incolor só deve ser usada para fixar a sobrancelha. Vale ressaltar que o uso do curvex se faz necessário, pois alongam e curvam ao mesmo tempo.Boca
O gloss ainda vai brilhar na estação, porém, ele estará mais leve. Prefira os hidratantes labiais com fator de proteção solar de no mínimo 15, e sem cintilação. Você pode abusar nos tons coral (alaranjado), lavanda (lilás), nude (boca) e rosado.Batons
Eles vêm com menos densidade e com os tons sem brilho. Uma pequena observação: pode-se usar o contorno labial desde que ele seja da mesma cor do batom (sem torná-lo aparente).Blush
Deve-se usar de forma a torná-lo menos aparente. Aposte nos tons de rosa e laranja.Delineador colorido
Típico de décadas passadas, o delineador será um dos hits do verão, mas, para quebrar o ar retrô, ele deve ser de uma cor inusitada.Bronze e dourado
Este é um look moderno e até um pouco extravagante, próprio para as baladas de verão. Para ressaltar o bronzeado natural ou forjado, use pinceladas de pó bronzeante e de dourado, como fiz na modelo Mariana Kupfer.Fonte: www.bolsademulher.com
Maquiagem de verão
Deixe tudo fresh
Calor, sol, pele bronzeada e excesso de cores – esta é a cara do verão aqui no Brasil.A meteorologia prevê dias sufocantes e, para equilibrar, maquiagem fresh, como quem acaba de lavar o rosto. “O make-up deixa o rosto parecido com o de uma criança em tons coral e rosado. O verão tem muita informação visual e a idéia é deixar o rosto leve, sem risco de aquecer ainda mais o semblante ou escorrer em caso de suor”, explica o maquiador e cabeleireiro Marcos Proença, do Studio W.
Então, aposte no pêssego e rosa para loiras, morenas e orientais. Para as peles negras, o terracota e o dourado são os ideais para iluminar o rosto. A paleta de cores serve para sombra, blush e gloss (esse já é considerado parte integrante da bolsa). A dupla curvex e máscara para cílios é obrigatória. “O curvex deixa mais luz entrar nos olhos. Ele traz brilho e beleza ao olhar”, diz.
Claro que o visual dos pós bronzeantes ainda não caiu, mas perde espaço para uma beleza politicamente correta e que preserva a pele mais clara e protegida do sol. “Quem quiser deixar a pele bronzeada com a ajuda dos pós, deve aplicar leves camadas. A dica é maquiar apenas as maçãs do rosto e nariz, onde o sol bate naturalmente”, diz Proença.
Quem não abre mão de se bronzear precisa mudar a cor da base e do pó. “Um dos erros mais freqüentes na maquiagem de verão é usar a mesma base usada no inverno. A pele acaba ficando mais clara. O efeito inverso também acontece.
A mulher não tomou sol e quer parecer dourada só com a ajuda de maquiagem.
Para dar certo, a maquiagem deve acompanhar a cor da pele”, diz.
Se o sol estiver de rachar, além de protetor solar sob o make-up, as fórmulas que levam gel garantem melhor fixação e menos brilho. Outra dica é usar um pouco de pó para matificar a pele e segurar o corretivo, que vem leve e apenas para cobrir imperfeições. Ainda assim, é melhor garantir o visual clean o dia todo com um pouco de bom senso. Muita maquiagem é sinal de risco. No verão, a máxima “mais é menos” é quase uma lei.
Segundo o maquiador Duda Molinos, não existe nenhuma regra que diga que a maquiagem para noite tem que ser diferente da usada durante todo o dia. Mas, se quiser dar uma caprichada no visual, pode contornar os olhos com lápis preto para ganhar look misterioso, mas sem muito trabalho. “Para um efeito mais caprichado, esfumace o traçado com uma sombra em pó escura subindo em direção à pálpebra e finalizando de forma dégradé. É o efeito smoke eyes”, diz.
Fonte: cristianaarcangeli.terra.com.br
COMO SUPERAR O DIVÓRCIO?
Mulher conta como uma superou o divórcio.
Outra transformou um casamento fracassado em uma linda história de amor
Chorar após um divórcio e sentir-se fracassado é normal. Mas quanto tempo é preciso para se recuperar?
Outra transformou um casamento fracassado em uma linda história de amor
Chorar após um divórcio e sentir-se fracassado é normal. Mas quanto tempo é preciso para se recuperar?
Psicóloga fala dos sentimentos presentes na separação e duas mulheres contam como uma superou o divórcio e outra transformou um casamento fracassado em uma linda história de amor
Se o processo para se divorciar se tornou rápido, (agora, divórcios podem ser feitos por meio de escritura em cartórios), o mesmo não se pode dizer da gangorra de sentimentos que se apresentam antes, durante e após o fim de uma união. Afinal, seja de comum acordo ou não, a “carta de alforria” para alguns, não põe fim à dor, às frustrações e a toda uma expectativa criada antes do casamento.
“A mágoa e aquela sensação de fracasso e perda são os sentimentos que mais aparecem no processo do divórcio”, diz a psicóloga clínica Sandra Almeida, de São Paulo. Independente de quem tenha partido o pedido, o fim traz dor para ambas as partes, tanto para quem pediu como para quem ficou à deriva. “Antes de casar todos têm expectativas de que encontrou sua cara metade, faz planos e planos, mas, à medida que o tempo vai passando, as pessoas esquecem disso. E nesse sentido, a dor é do casal, pois com o divórcio eles viram que um sonho foi desfeito, embora o que se perceba é que sempre há um que sofre mais”, enfatiza Sandra.
Reaprendendo a viver
A assessora de imprensa Simone, de 38 anos, que prefere não se identificar, conta que sofreu muito com o fim do casamento. O ex-marido foi quem pediu o divórcio. “Foi um baque muito forte; eu o amava muito e passei anos sem querer saber de outra pessoa na minha vida.” O relato de Simone, de acordo com a psicóloga, é mais comum do que parece. “Geralmente, os homens se restabelecem mais rápido. Eles não conseguem viver sozinhos. Já as mulheres, muitas vezes passam a conviver com a desconfiança e acabam se boicotando em relação a um novo casamento”, ressalta.
Foi o que Simone ficou fazendo, boicotando não apenas seus sentimentos, mas a si mesma. Durante um bom tempo ela diz que implorava para que o ex-marido voltasse. “Eu não vivia mais, me humilhava por ele, me olhava no espelho e via apenas um vegetal, uma pessoa sem brilho, vazia. Quando ele se casou, eu queria morrer”, confessa.
Ela diz que passou por uma espécie de luto: “Não tivemos filhos, então, não havia mais nenhuma ligação, mas o coração doía como se tivesse tirado um pedaço de mim.” Com ajuda espiritual ela disse que resolveu acordar para a vida. Foi fazer faculdade, passou a se cuidar mais e agora, cinco anos após o divórcio, diz que está pronta para encontrar um novo amor.
“Hoje estou curada de tudo o que passei. Para algumas pessoas é mais fácil se reerguer; para mim foi difícil, pois casei achando que seria para sempre, mas teve um ponto final.” E o que ela tirou de lição?
“Passei a me amar antes de tudo e de todos. Reavaliei os erros que também cometi no casamento anterior e estou pronta para um novo relacionamento, mas o caminho percorrido para chegar até aqui não foi fácil”, relata.
Dando a volta por cima
Chorar após um divórcio e sentir-se fracassado é normal, de acordo com a psicóloga. Mas quanto tempo é preciso para se recuperar? “Isso é muito peculiar a cada relacionamento, depende muito das pessoas envolvidas, mas normalmente até um ano depois é muito fácil ouvir pessoas dizendo que poderiam ter feito algo a mais para salvar o seu casamento. Mas, somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos, as nossas escolhas e depois os denominamos de fatalidade. Portanto, o conselho é que tudo precisa ser feito para se evitar um divórcio.”
A terapia, seja ela clínica ou espiritual, é bem vinda na concepção da psicóloga. “Se o casal está com problemas e pensa no divórcio, aconselho uma psicoterapia para casais, pois eles serão ouvidos e orientados no sentido de sanar o que pode estar impedindo a harmonia. Não se trata de arrumar uma vítima e um vilão, e sim de conscientizar o casal que eles precisam reavaliar posturas, ceder, ouvir, pois o problema pode estar na pessoa e não na relação em si, caso não se cuide só vai fazer transferência de problemas”, diz Sandra.
Essa transferência de problemas, segundo a especialista, é ficar saltando de relação em relação, achando que o problema está no casamento e não na pessoa em si. “É importante parar um pouco e refletir. Todos nós temos a nossa parcela de culpa e essa reflexão tem que ser não no sentido acusativo, mas de refletir onde está errando e se propor a melhorar”, aconselha.
O mesmo conselho vale se já ocorreu a separação e a presença mais marcante é da dor e da solidão. É hora de investir em si mesma. “Pelos relatos que vejo, só consegue superar essa dor investindo em si mesma, trabalhando, fazendo um novo curso e se preenchendo também a parte espiritual”, conclui.
Amor com doses de sabedoria
Quando a empresária Maria de Lurdes, de 54 anos, foi procurar ajuda, seu casamento já estava destruído havia muito tempo. Casada há quase 30 anos, dois filhos adultos, ela lidava com a incerteza diante da vida. “Já estávamos enfrentando problemas havia algum tempo e várias amigas me disseram para me separar porque eu ainda era nova e bonita e poderia encontrar uma pessoa bacana”, conta.
Embora não estivesse divorciada no papel, ela e o marido estavam separados e morando na mesma casa como desconhecidos. Duas pessoas que um dia se amaram, esqueceram os sonhos e juras de amor de outrora e passaram a dividir não apenas o mesmo teto, mas também a indiferença, o rancor e a infelicidade.
“Sabe quando dá aquele ‘start’, pois embora já não sentisse aquele mesmo amor, não queria dar fim ao meu casamento”, revela.
Cansada de conversar só com as amigas, Lurdes foi conversar com uma pastora e disse a ela: “Não quero mais ficar nesse impasse. Eu preciso de uma solução.”
A orientação foi para que usasse de sabedoria e foi o que Lurdes fez. Ao chegar em casa naquela noite, ela convidou o marido para jantar, quis saber como foi o seu dia e em vez de acusá-lo, tratá-lo com indiferença pegou o álbum de fotos do início da vida de ambos e juntos falaram de amor.
“Falei com doçura, e passei a agir da mesma forma de quando éramos apaixonados. Claro que eu mudei ao longo do tempo, ele também, mas o amor, esse não muda.” Ao agir com delicadeza, ela diz que a chama do amor foi acesa novamente. “Eu não precisei ir na contramão da história, achando que era o fim e me separar; fui no caminho certo e usei de sabedoria para reconquistar o meu marido”. Hoje, Lurdes diz que se arrepende de não ter tentado antes e que está mais feliz do que no início do casamento. Conversamos muito, pedimos perdão um ao outro e recomeçamos. Estamos felizes. É visível o brilho no meu olhar, a minha alegria e a felicidade de ter ‘reencontrado’ o homem que sempre amei. Amigas dizem que rejuvenesci, perguntam se fiz cirurgia plástica ou que creme de beleza estou usando. Respondo que fiz uma cirurgia sim. Tenho um novo coração e uso um creme chamado amor com pitadas de sabedoria”, conclui sorrindo.
Por Elliana Garcia
http://www.arcauniversal.com/
Se o processo para se divorciar se tornou rápido, (agora, divórcios podem ser feitos por meio de escritura em cartórios), o mesmo não se pode dizer da gangorra de sentimentos que se apresentam antes, durante e após o fim de uma união. Afinal, seja de comum acordo ou não, a “carta de alforria” para alguns, não põe fim à dor, às frustrações e a toda uma expectativa criada antes do casamento.
“A mágoa e aquela sensação de fracasso e perda são os sentimentos que mais aparecem no processo do divórcio”, diz a psicóloga clínica Sandra Almeida, de São Paulo. Independente de quem tenha partido o pedido, o fim traz dor para ambas as partes, tanto para quem pediu como para quem ficou à deriva. “Antes de casar todos têm expectativas de que encontrou sua cara metade, faz planos e planos, mas, à medida que o tempo vai passando, as pessoas esquecem disso. E nesse sentido, a dor é do casal, pois com o divórcio eles viram que um sonho foi desfeito, embora o que se perceba é que sempre há um que sofre mais”, enfatiza Sandra.
Reaprendendo a viver
A assessora de imprensa Simone, de 38 anos, que prefere não se identificar, conta que sofreu muito com o fim do casamento. O ex-marido foi quem pediu o divórcio. “Foi um baque muito forte; eu o amava muito e passei anos sem querer saber de outra pessoa na minha vida.” O relato de Simone, de acordo com a psicóloga, é mais comum do que parece. “Geralmente, os homens se restabelecem mais rápido. Eles não conseguem viver sozinhos. Já as mulheres, muitas vezes passam a conviver com a desconfiança e acabam se boicotando em relação a um novo casamento”, ressalta.
Foi o que Simone ficou fazendo, boicotando não apenas seus sentimentos, mas a si mesma. Durante um bom tempo ela diz que implorava para que o ex-marido voltasse. “Eu não vivia mais, me humilhava por ele, me olhava no espelho e via apenas um vegetal, uma pessoa sem brilho, vazia. Quando ele se casou, eu queria morrer”, confessa.
Ela diz que passou por uma espécie de luto: “Não tivemos filhos, então, não havia mais nenhuma ligação, mas o coração doía como se tivesse tirado um pedaço de mim.” Com ajuda espiritual ela disse que resolveu acordar para a vida. Foi fazer faculdade, passou a se cuidar mais e agora, cinco anos após o divórcio, diz que está pronta para encontrar um novo amor.
“Hoje estou curada de tudo o que passei. Para algumas pessoas é mais fácil se reerguer; para mim foi difícil, pois casei achando que seria para sempre, mas teve um ponto final.” E o que ela tirou de lição?
“Passei a me amar antes de tudo e de todos. Reavaliei os erros que também cometi no casamento anterior e estou pronta para um novo relacionamento, mas o caminho percorrido para chegar até aqui não foi fácil”, relata.
Dando a volta por cima
Chorar após um divórcio e sentir-se fracassado é normal, de acordo com a psicóloga. Mas quanto tempo é preciso para se recuperar? “Isso é muito peculiar a cada relacionamento, depende muito das pessoas envolvidas, mas normalmente até um ano depois é muito fácil ouvir pessoas dizendo que poderiam ter feito algo a mais para salvar o seu casamento. Mas, somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos, as nossas escolhas e depois os denominamos de fatalidade. Portanto, o conselho é que tudo precisa ser feito para se evitar um divórcio.”
A terapia, seja ela clínica ou espiritual, é bem vinda na concepção da psicóloga. “Se o casal está com problemas e pensa no divórcio, aconselho uma psicoterapia para casais, pois eles serão ouvidos e orientados no sentido de sanar o que pode estar impedindo a harmonia. Não se trata de arrumar uma vítima e um vilão, e sim de conscientizar o casal que eles precisam reavaliar posturas, ceder, ouvir, pois o problema pode estar na pessoa e não na relação em si, caso não se cuide só vai fazer transferência de problemas”, diz Sandra.
Essa transferência de problemas, segundo a especialista, é ficar saltando de relação em relação, achando que o problema está no casamento e não na pessoa em si. “É importante parar um pouco e refletir. Todos nós temos a nossa parcela de culpa e essa reflexão tem que ser não no sentido acusativo, mas de refletir onde está errando e se propor a melhorar”, aconselha.
O mesmo conselho vale se já ocorreu a separação e a presença mais marcante é da dor e da solidão. É hora de investir em si mesma. “Pelos relatos que vejo, só consegue superar essa dor investindo em si mesma, trabalhando, fazendo um novo curso e se preenchendo também a parte espiritual”, conclui.
Amor com doses de sabedoria
Quando a empresária Maria de Lurdes, de 54 anos, foi procurar ajuda, seu casamento já estava destruído havia muito tempo. Casada há quase 30 anos, dois filhos adultos, ela lidava com a incerteza diante da vida. “Já estávamos enfrentando problemas havia algum tempo e várias amigas me disseram para me separar porque eu ainda era nova e bonita e poderia encontrar uma pessoa bacana”, conta.
Embora não estivesse divorciada no papel, ela e o marido estavam separados e morando na mesma casa como desconhecidos. Duas pessoas que um dia se amaram, esqueceram os sonhos e juras de amor de outrora e passaram a dividir não apenas o mesmo teto, mas também a indiferença, o rancor e a infelicidade.
“Sabe quando dá aquele ‘start’, pois embora já não sentisse aquele mesmo amor, não queria dar fim ao meu casamento”, revela.
Cansada de conversar só com as amigas, Lurdes foi conversar com uma pastora e disse a ela: “Não quero mais ficar nesse impasse. Eu preciso de uma solução.”
A orientação foi para que usasse de sabedoria e foi o que Lurdes fez. Ao chegar em casa naquela noite, ela convidou o marido para jantar, quis saber como foi o seu dia e em vez de acusá-lo, tratá-lo com indiferença pegou o álbum de fotos do início da vida de ambos e juntos falaram de amor.
“Falei com doçura, e passei a agir da mesma forma de quando éramos apaixonados. Claro que eu mudei ao longo do tempo, ele também, mas o amor, esse não muda.” Ao agir com delicadeza, ela diz que a chama do amor foi acesa novamente. “Eu não precisei ir na contramão da história, achando que era o fim e me separar; fui no caminho certo e usei de sabedoria para reconquistar o meu marido”. Hoje, Lurdes diz que se arrepende de não ter tentado antes e que está mais feliz do que no início do casamento. Conversamos muito, pedimos perdão um ao outro e recomeçamos. Estamos felizes. É visível o brilho no meu olhar, a minha alegria e a felicidade de ter ‘reencontrado’ o homem que sempre amei. Amigas dizem que rejuvenesci, perguntam se fiz cirurgia plástica ou que creme de beleza estou usando. Respondo que fiz uma cirurgia sim. Tenho um novo coração e uso um creme chamado amor com pitadas de sabedoria”, conclui sorrindo.
Por Elliana Garcia
http://www.arcauniversal.com/
VIOLÊNCIA PSICÓLOGICA : VOCÊ SABE COMO IDENTIFICÁ-LA?
Essa forma de agressão geralmente acontece em casa, no meio da família. Casais de todos os níveis da sociedade são vítimas, mas podem dar um basta nessa cruel situação.
Sempre que o marido vê a esposa faz uma brincadeirinha para ridicularizá-la. Em outra situação, a namorada, toda vez que avista o suposto amado, zomba de alguma coisa nele. É o sorriso irônico constante, o olhar de reprovação que nunca sai do rosto, a humilhação, o desdém, enfim. Às vezes, a pessoa nem sabe, mas esses pequenos detalhes podem traduzir-se em uma forma cruel de violência psicológica.
Esse tipo de agressão acontece muito e talvez até em uma proporção maior do que a violência física. Geralmente ocorre em casa, na família, afetando diretamente a autoestima e a autoimagem da pessoa.
Como identificar?
De acordo com a doutora em psicologia clínica Adelma Pimentel, as formas de violência psicológica são praticadas entre casais, de familiares contra crianças e idosos, ou até mesmo por outras pessoas sem parentesco algum, podendo acontecer em todos os segmentos da sociedade, não importando o sexo, grau de escolaridade, classe social ou religião.
Para a especialista, ações como chacota, sarcasmo e piadinhas são algumas das características da violência psicológica. O perigo desse tipo de agressão é que ele pode vir através de palavras desrespeitosas, o que possibilita a um “adoecimento psicológico”, exterminando a autonomia, a iniciativa, a coragem e a segurança da pessoa que recebe. A vítima também pode ter uma sensação de incompetência, depressão, isolamento, desconfiança e outros males que, certamente, irão prejudicá-la.
No namoro
E se um casal inicia um namoro já demonstrando agressões psicológicas, é possível que essa situação evolua para um caso mais grave? Para Adelma, sim. Segundo ela, o namoro é um momento de convivência para estabelecer a socialização entre as partes, desenvolvimento do conhecimento de gostos pessoais, período de firmar projetos que vão beneficiar ambos – como objetivos pessoais, maneiras de lidar com o dinheiro – e uma oportunidade para manter um bom relacionamento familiar, o que inclui afeto, atenção e cuidado.
A especialista explica também que é importante desconstruir o mito do amor romântico, haja vista muitas mulheres tentarem “salvar” sozinhas o namorado que está lançado no alcoolismo ou nas drogas, justificando e desculpando pelas frequentes agressões, sejam elas moral, física ou pscológica.
Para a psicóloga, é uma ilusão, um engano, uma mulher não conseguir identificar a violência conjugal como um meio que intenta dominá-la e anulá-la. Essa agressão psicológica pode ocorrer porque o homem ou a mulher enfrentam situações de humilhação fora de casa e reproduzem dentro da convivência em família a mesma opressão e humilhação vividas lá fora. Desta feita, nenhuma mulher ou homem pode aceitar qualquer forma de agressão já no namoro.
A vítima
Segundo a pesquisadora, tanto homens como mulheres podem ser as vítimas ou os agressores, o que diferencia é a forma com que cada um age. As mulheres, por exemplo, procuram desqualificar a virilidade do homem, desmerecer a competência no trabalho e o esforço e a capacidade em providenciar o sustento. Já os homens podem usar a ironia para desqualificar a mulher, cobrar beleza estética ou recorrer “ao senso de competição entre mulheres para desqualificá-las, humilhar, agredir e trocá-las quando as consideram ‘velhas’”.
Retomando o afeto perdido
É possível um casal retomar o afeto que se perdeu? Para Adelma, esse resgate vem através da prática da tolerância, do cuidado, do respeito e do diálogo. “Encontrar tempo é a exigência diária que o casal requer praticar, se quiser manter a convivência. Não há receitas, não há formulas. Há coragem e ação”, conclui.
Por Jaqueline Corrêa
arcauniversal.com/
Para pensar...
Momento de reflexões, revisões que vivo, me fez pensar em um ícone da coragem, fé e perseverança que admiro muito: Nelson Mandela.
não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros."
Todos conhecem o ex-presidente da África do Sul, tido como inimigo em seu próprio país e feito prisioneiro por 27 anos ao lutar contra o apartheid (regime de segregação racial que separava os negros dos brancos,classificando-os como inferiores).
O fato é que eu admiro sua determinação em jamais desistir da luta, em não abandonar seus sonhos.
E qual a razão de eu estar expondo isso aqui?
Explico: Ultimante tenho visto, lido coisas tristes, problemas que parecem sem solução, dores que parecem sem fim. E também (como todo ser humano) tenho meus maus momentos. Então quando penso em reclamar, em cruzar os braços e chorar, desistir ou deixar pra depois, lembro da trajetória desse guerreiro, que é humano, de carne e osso como eu e você.
Lembro que ele também teve maus momentos, problemas que pareciam o fim de tudo, dores no corpo e na alma, mas não fraquejou, não abaixou a cabeça, não esperou que outros o salvassem, não desistiu.
Se ele pode eu também posso, e você também.
Então, vai sentar e esperar, ou vai à luta sem perder a fé?
Por Carine Gimenez
"Nosso medo mais profundonão é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros."
Nelson Mandela
Desejo sexual masculino
Rio - A noite começa com um jantarzinho romântico - regado a um bom vinho - e evolui para um momento mais íntimo entre quatro paredes. Fórmula perfeita para uma noite de sexo inesquecível? De acordo com especialistas do comportamento sexual, nem sempre é assim. Em um cenário menos otimista, o homem poderia, por exemplo, ter exagerado no vinho e ficado com sono. Ou, ainda, a mulher poderia ter se descuidado e colocado aquela lingerie super confortável, mas nada sexy. Pronto: a libido masculina foi pro espaço.
Ao contrário do que muita gente pensa, o homem não está sempre disposto para o sexo e pode sim ver seu desejo sexual diminuído diante de algumas situações ou comportamentos femininos. Obviamente, o clima para o sexo depende dos dois, mas vale a pena conferir as dicas da psicóloga e terapeuta familiar Marina Vasconcellos e da especialista em técnicas de sedução Nelma Penteado, autora de livros como Massagem sensual como você nunca viu e Esposa Amante.
Faça sua parte: assim, você terá argumentos de sobra para exigir que ele faça a dele também.
Baixa autoestima feminina
Mulheres com baixa autoestima acabam influenciando negativamente a libido dos seus parceiros. Nelma explica que, quando uma mulher se autodeprecia, ela perde o poder de sedução e de admiração perante o homem. "Um homem não sente desejo por uma mulher que ele não admire", ela enfatiza.
A tal da roupa íntima
O mito da calcinha bege, que teoricamente seria "broxante" para os homens, na verdade, não passa de um mito, segundo Nelma. "Nenhuma cor assusta o homem quando ele está diante de uma mulher usando uma lingerie linda, e percebe que esta mulher está cheia de atitude. Na realidade o que assusta não é a cor, mas o estado da lingerie: rasgada, furada etc. O homem pensa: 'se ela não cuida nem da lingerie, que dirá dela'", afirma a especialista.
Marina lembra também que as calcinhas mais confortáveis nem sempre são as mais sensuais. "Se a mulher quer se mostrar atraente para seu homem deve escolher o modelo que as deixem mais sensuais", pontua.
Alguns drinques a mais
Quer tomar um vinhozinho pra esquentar o clima? Então cuidado com os exageros, pois isso pode afetar não só a libido do homem, mas a da mulher também. "Em excesso, a bebida afeta as faculdades mentais e motoras", explica Nelma.
Com moderação, o desempenho sexual pode ser garantido: "a bebida no ponto certo pode deixar mais picante a relação, já que ambos ficam mais soltos e podem se permitir algumas experiências mais ousadas", observa Marina.
Jantarzinho antes do sexo?
Assim como a regra da bebida, comer exageradamente pode comprometer de forma negativa o desempenho sexual do homem. "Causa sono e falta de energia, fatores que não estimulam a libido", pontua Nelma.
Marina completa: "estar com o estômago cheio atrapalha um pouco, pois seu organismo está concentrado na digestão e isso pode causar algum mal estar. O ideal é comer depois, quando a fome vem com tudo!".
Comportamento feminino
Segundo a terapeuta Marina, o exagero em qualquer característica desagradável pode afastar o homem sexualmente - lembrando que a mesma regra se aplica às mulheres.
Sendo assim, as grudentas, as muito "organizadinhas", choronas ou as que reclamam muito dos momentos de lazer do homem tendem a contribuir para a diminuição do desejo sexual masculino. "Geralmente os homens gostam das mulheres espontâneas, leves e divertidas, que topam tudo numa boa, os acompanham sem reclamar em seus programas e mostram-se simpáticas e sociáveis com seus amigos", explica a especialista.
TPM
Mulheres que sofrem na pele os sintomas exagerados da tensão pré-menstrual, a tão temida TPM, afastam o homem conscientemente, segundo Marina. "Ninguém gosta de uma pessoa irritada do lado, reclamando de dores de cabeça e brigando por qualquer coisa. Haja atração sexual para superar esse período", conclui.
Período menstrual
Segundo Nelma, para alguns homens a visão do sangue é desagradável, e isso pode tirar um pouco da libido. No entanto, segundo ela, é possível contornar a situação para não perder o desejo sexual. Com cuidado e carinho, a diposição para o sexo pode ser preservada durante este período.
Escondendo as curvas
Os homens não se sentem atraídos por mulheres que usam roupas que valorizam pouco suas curvas, segundo afirma a psicóloga Marina. "Roupas que escondem muito o corpo da mulher como a gola olímpica, que esconde uma região do corpo que eles gostam muito, ou roupas muito soltas que não valorizam as formas, como moletons, não os atraem. Eles gostam de admirar o corpo feminino e de tecidos que sejam macios e permitam sentir o corpo da mulher facilmente", conclui.
Mulheres no comando
Existe uma crença de que mulheres que têm muita experiência sexual podem comprometer a libido do homem, mas, segundo as especialistas, o desejo só vai embora quando ele é inseguro ou tem a autoestima baixa. "Se for um homem apaixonado e seguro de si, a mulher não vai inibi-lo, porque juntos eles vão partilhar conhecimentos", indica Nelma. No entanto, Marina avisa: "a mulher não deve dominar a situação o tempo todo, porque é importante para o homem sentir-se valorizado e no comando da relação".
Estresse
Marina afirma que o estresse tira a resistência física necessária para um bom desempenho sexual, "não deixando que o homem esteja ali por inteiro". Nelma completa: "o estresse é algo que seguramente pode acabar com a paixão e a libido, porque ele se vê tão envolto em problemas que acaba esquecendo dicas simples e eficazes para não deixar o amor morrer."
Rotina
A rotina compromete o desejo sexual do homem ao passo que o casal perde o hábito de "namorar", indicam as especialistas. "A convivência traz a intimidade, o estar à vontade um com o outro tira a novidade que antes excitava", explica Marina. Ela afirma que muitas vezes são as pequenas atitudes que reacendem o desejo sexual do homem, melhorando a vida afetiva do casal. "Ir a um motel de vez em quando; ao cinema, e não só pegar filmes pra assistir em casa no conforto do sofá, na frente da TV; fazer um happy hour a dois quando chegam em casa, sair com amigos para jantar ou bater papo, viajar, etc", sugere a especialista.
O amor e sexo não têm idade
Para quem pensa que, com o passar dos anos, o homem começa a se sentir mais desanimado para o sexo, as especialistas avisam: "um homem de idade avançada, quando estimulado com sensualidade e afeto, pode muito bem ter uma vida feliz", afirma Nelma.
O segredo, segundo as profissionais da área, é manter não só a famosa "chama da paixão" acesa, mas sim, a admiração mútua. "O homem precisa admirar a mulher ao seu lado para manter o desejo sexual ativo. Para que isso aconteça, é necessário sempre investir no casal de tempos em tempos. Essa é uma tarefa que não termina! É um erro achar que porque casou um já conquistou o outro, e nada mais é preciso fazer para mantê-lo ao seu lado. Casamento é um eterno investimento na relação, e uma das melhores formas de crescimento pessoal", conclui a psicóloga.´
Terra
Faça sua parte: assim, você terá argumentos de sobra para exigir que ele faça a dele também.
Baixa autoestima feminina
Mulheres com baixa autoestima acabam influenciando negativamente a libido dos seus parceiros. Nelma explica que, quando uma mulher se autodeprecia, ela perde o poder de sedução e de admiração perante o homem. "Um homem não sente desejo por uma mulher que ele não admire", ela enfatiza.
A tal da roupa íntima
O mito da calcinha bege, que teoricamente seria "broxante" para os homens, na verdade, não passa de um mito, segundo Nelma. "Nenhuma cor assusta o homem quando ele está diante de uma mulher usando uma lingerie linda, e percebe que esta mulher está cheia de atitude. Na realidade o que assusta não é a cor, mas o estado da lingerie: rasgada, furada etc. O homem pensa: 'se ela não cuida nem da lingerie, que dirá dela'", afirma a especialista.
Marina lembra também que as calcinhas mais confortáveis nem sempre são as mais sensuais. "Se a mulher quer se mostrar atraente para seu homem deve escolher o modelo que as deixem mais sensuais", pontua.
Alguns drinques a mais
Quer tomar um vinhozinho pra esquentar o clima? Então cuidado com os exageros, pois isso pode afetar não só a libido do homem, mas a da mulher também. "Em excesso, a bebida afeta as faculdades mentais e motoras", explica Nelma.
Com moderação, o desempenho sexual pode ser garantido: "a bebida no ponto certo pode deixar mais picante a relação, já que ambos ficam mais soltos e podem se permitir algumas experiências mais ousadas", observa Marina.
Jantarzinho antes do sexo?
Assim como a regra da bebida, comer exageradamente pode comprometer de forma negativa o desempenho sexual do homem. "Causa sono e falta de energia, fatores que não estimulam a libido", pontua Nelma.
Marina completa: "estar com o estômago cheio atrapalha um pouco, pois seu organismo está concentrado na digestão e isso pode causar algum mal estar. O ideal é comer depois, quando a fome vem com tudo!".
Comportamento feminino
Segundo a terapeuta Marina, o exagero em qualquer característica desagradável pode afastar o homem sexualmente - lembrando que a mesma regra se aplica às mulheres.
Sendo assim, as grudentas, as muito "organizadinhas", choronas ou as que reclamam muito dos momentos de lazer do homem tendem a contribuir para a diminuição do desejo sexual masculino. "Geralmente os homens gostam das mulheres espontâneas, leves e divertidas, que topam tudo numa boa, os acompanham sem reclamar em seus programas e mostram-se simpáticas e sociáveis com seus amigos", explica a especialista.
TPM
Mulheres que sofrem na pele os sintomas exagerados da tensão pré-menstrual, a tão temida TPM, afastam o homem conscientemente, segundo Marina. "Ninguém gosta de uma pessoa irritada do lado, reclamando de dores de cabeça e brigando por qualquer coisa. Haja atração sexual para superar esse período", conclui.
Período menstrual
Segundo Nelma, para alguns homens a visão do sangue é desagradável, e isso pode tirar um pouco da libido. No entanto, segundo ela, é possível contornar a situação para não perder o desejo sexual. Com cuidado e carinho, a diposição para o sexo pode ser preservada durante este período.
Escondendo as curvas
Os homens não se sentem atraídos por mulheres que usam roupas que valorizam pouco suas curvas, segundo afirma a psicóloga Marina. "Roupas que escondem muito o corpo da mulher como a gola olímpica, que esconde uma região do corpo que eles gostam muito, ou roupas muito soltas que não valorizam as formas, como moletons, não os atraem. Eles gostam de admirar o corpo feminino e de tecidos que sejam macios e permitam sentir o corpo da mulher facilmente", conclui.
Mulheres no comando
Existe uma crença de que mulheres que têm muita experiência sexual podem comprometer a libido do homem, mas, segundo as especialistas, o desejo só vai embora quando ele é inseguro ou tem a autoestima baixa. "Se for um homem apaixonado e seguro de si, a mulher não vai inibi-lo, porque juntos eles vão partilhar conhecimentos", indica Nelma. No entanto, Marina avisa: "a mulher não deve dominar a situação o tempo todo, porque é importante para o homem sentir-se valorizado e no comando da relação".
Estresse
Marina afirma que o estresse tira a resistência física necessária para um bom desempenho sexual, "não deixando que o homem esteja ali por inteiro". Nelma completa: "o estresse é algo que seguramente pode acabar com a paixão e a libido, porque ele se vê tão envolto em problemas que acaba esquecendo dicas simples e eficazes para não deixar o amor morrer."
Rotina
A rotina compromete o desejo sexual do homem ao passo que o casal perde o hábito de "namorar", indicam as especialistas. "A convivência traz a intimidade, o estar à vontade um com o outro tira a novidade que antes excitava", explica Marina. Ela afirma que muitas vezes são as pequenas atitudes que reacendem o desejo sexual do homem, melhorando a vida afetiva do casal. "Ir a um motel de vez em quando; ao cinema, e não só pegar filmes pra assistir em casa no conforto do sofá, na frente da TV; fazer um happy hour a dois quando chegam em casa, sair com amigos para jantar ou bater papo, viajar, etc", sugere a especialista.
O amor e sexo não têm idade
Para quem pensa que, com o passar dos anos, o homem começa a se sentir mais desanimado para o sexo, as especialistas avisam: "um homem de idade avançada, quando estimulado com sensualidade e afeto, pode muito bem ter uma vida feliz", afirma Nelma.
O segredo, segundo as profissionais da área, é manter não só a famosa "chama da paixão" acesa, mas sim, a admiração mútua. "O homem precisa admirar a mulher ao seu lado para manter o desejo sexual ativo. Para que isso aconteça, é necessário sempre investir no casal de tempos em tempos. Essa é uma tarefa que não termina! É um erro achar que porque casou um já conquistou o outro, e nada mais é preciso fazer para mantê-lo ao seu lado. Casamento é um eterno investimento na relação, e uma das melhores formas de crescimento pessoal", conclui a psicóloga.´
Terra
Indústria farmacêutica não quer curar pessoas, diz ganhador prêmio Nobel
Rio - O prêmio Nobel de Química 2009, o americano Thomas Steitz, denunciou nesta sexta-feira o fato de que os laboratórios farmacêuticos não pesquisam antibióticos efetivos e acrescentou que "não querem que o povo se cure".
"Preferem centrar o negócio em remédios que deverão ser tomados durante toda a vida", afirmou Steitz, que opina que "muitas das grandes farmacêuticas fecharam suas pesquisas sobre antibióticos porque estes curam as pessoas. Pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes da Universidade americano de Yale, Steitz assiste em Madri ao Congresso Internacional de Cristalografia (estudo da estrutura ordenada dos átomos nos cristais da natureza).
No caso da tuberculose, Steitz analisou o funcionamento que deveria seguir um novo antibiótico para combater cepas resistentes à doença que surgem, sobretudo, no sul da África. O cientista comentou em entrevista coletiva que o desenvolvimento deste remédio exige um grande investimento e a colaboração de um laboratório farmacêutico para avançar na pesquisa.
"É muito difícil encontrar um que queira trabalhar conosco, porque para estas empresas vender antibióticos em países como a África do Sul não gera dinheiro e preferem investir em remédios para toda a vida". Por enquanto, segundo Steitz, estes novos antibióticos são "só um sonho, uma esperança, até que alguém esteja disposto a financiar o trabalho".
Steitz e os espanhóis Enrique Gutiérrez-Puebla e Martín M. Ripoll, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), pediram nesta sexta-feira aos países para que invistam mais em ciência. Os cientistas acreditam que a resistência das bactérias aos antibióticos será necessária continuar pesquisando "indefinidamente".
As informações são da EFE
Nota: O premio Nobel de Química quiz dizer que em primeiro lugar os laborátorios farmaceceuticos visam o lucro, em segundo lugar também o lucro e finalmente o lucro.
No caso da tuberculose, Steitz analisou o funcionamento que deveria seguir um novo antibiótico para combater cepas resistentes à doença que surgem, sobretudo, no sul da África. O cientista comentou em entrevista coletiva que o desenvolvimento deste remédio exige um grande investimento e a colaboração de um laboratório farmacêutico para avançar na pesquisa.
"É muito difícil encontrar um que queira trabalhar conosco, porque para estas empresas vender antibióticos em países como a África do Sul não gera dinheiro e preferem investir em remédios para toda a vida". Por enquanto, segundo Steitz, estes novos antibióticos são "só um sonho, uma esperança, até que alguém esteja disposto a financiar o trabalho".
Steitz e os espanhóis Enrique Gutiérrez-Puebla e Martín M. Ripoll, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), pediram nesta sexta-feira aos países para que invistam mais em ciência. Os cientistas acreditam que a resistência das bactérias aos antibióticos será necessária continuar pesquisando "indefinidamente".
As informações são da EFE
Nota: O premio Nobel de Química quiz dizer que em primeiro lugar os laborátorios farmaceceuticos visam o lucro, em segundo lugar também o lucro e finalmente o lucro.
Envelhecimento: transforme o espelho em seu aliado
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Gordinhas em destaque.....
O site americano Jezebel levantou uma boa questão: por que as gordinhas só ganham destaque quando aparecem peladas? Podem reparar: todo editorial de moda ou campanha publicitária que se propõe a exaltar as medidas abundantes (muito mais comuns entre nós do que as exíguas dimensões das modelos) expõe as mulheres sem roupa. Ou, no mínimo, de calcinha e sutiã. Será que essas iniciativas realmente contribuem para mudar os padrões de beleza ou só estão reforçando estereótipos? Até hoje, a imagem das mulheres mais cheinhas, que correspondia ao ideal de beleza de séculos passados, cheias de volúpia, continua em nossas mentes.
Gordinha só se estiver pelada?
Mostrar meninas cheias de curvas, exibindo um modelito elegante, como aqueles ostentados nos desfiles de Paris e Milão apenas por modelos magérrimas, talvez nos fizesse repensar de maneira mais profunda nossos padrões de beleza. Seria mais eficaz do que apostar na “transgressão” das cheinhas sem roupa. Por que as gordinhas – na verdade, todas nós mais ou menos rechonchudas em nossas formas – também não podemos ser lembradas como elegantes e poderosas em vez de cheias de amor para dar?
Muita pornografia pode causar disfunção erétil?
Há algum tempo, existe nos Estados Unidos uma acalorada discussão sobre o quanto a pornografia está modificando as relações sexuais. Com a internet, os jovens têm livre acesso à pornografia cada vez mais cedo. Com isso, estariam encarando o sexo de forma diferente – e, às vezes, prejudicial aos relacionamentos “reais”. Não se trata de uma discussão moralista. Qualquer pessoa com a mente aberta sabe que assistir de vez em quando àquele filminho pornô com (ou sem) o parceiro serve para apimentar o sexo. Ou simplesmente ajudar no prazer solitário. Mas será que o consumo extremo de pornografia por parte de adolescentes e jovens adultos – o que costuma acontecer mais com os meninos – não constroi em suas mentes um cenário diferente da realidade?
Há algum tempo, li no site Salon o artigo de uma psicóloga que dizia o seguinte:
Mulheres não costumam gritar nem gemer tanto numa relacão sexual e, na maioria das vezes, não têm orgasmos escandolosos como nos filmes. Será que quando começarem a transar com suas namoradas, esses meninos não vão achar que há alguma coisa estranha? Talvez sintam até que suas performances não estão boas e desenvolvam algum tipo de insegurança. (…) A grande maioria das mulheres também não aprecia ser tratada como um objeto, nem ser humilhada ou destratada, como ocorre em alguns roteiros de filmes pornográficos. Será que esses meninos vão achar o sexo com suas namoradas sem graça?
Agora a discussão tomou o seguinte rumo: a pornografia pode causa disfunção erétil?
Um grande número de jovens cosumidores de pornografia na internet está sofrendo de ejaculação precoce, ereções poucos consistentes e dificuldades de sentir desejo com parceiras reais, diz uma das matérias mais lidas do mês de julho na revista Psychology Today.
Segundo a reportagem, uma pesquisa feita pela Universidade de Pádua, na Itália, indicou que 70% dos homens jovens que procuravam neurologistas por ter uma performance sexual ruim admitiam o consumo frequente de pornografia na internet.
Outros estudos de comportamento sugerem que a perda da libido acontece porque esses grandes consumidores de pornografia estão abafando a reposta natural do cérebro ao prazer. Anos substituindo os limites naturais da libido por uma intensa estimulação acabariam prejudicando a resposta deste homem à dopamina, um neurotransmissor. A dopamina está por trás do desejo, da motivação – e dos vicios. Ela rege nossa busca por recompensas. Uma vez que o prazer está fortemente ligado à pornografia, o sexo real parece não oferecer recompensa. Então esta seria a causa do não desejo, da não ereção, para muitos homens.
A carta de um leitor é um exemplo interessante do problema:
Muitos homens jovens, e eu me incluo neste grupo, estão vivendo um círculo vicioso: entre um relacionamento e outro, nos voltamos para a pornografia. Ficamos nisso por longos períodos, até ficarmos viciados e começarmos a falhar esporadicamente. Quando me aparece uma garota legal, não consigo ficar bem com ela, não “funciono” bem longe da forma com que as coisas são feitas na pornografia que costumo ver. Pra mim, sexo é aquilo. Então, o relacionamento sofre, não vai a lugar algum – e acaba. E volto à pornografia, por consolação. E o ciclo continua, com relacionamentos cada vez mais curtos e fases de pornografia mais longas. Tenho medo de onde isso vai me levar. Tenho medo de nunca conseguir me relacionar de verdade com uma mulher. Conheço muitos caras que gostam de suas mulheres, mas não conseguem se sentir atraídos por elas por muito tempo. Às vezes elas não ajudam mesmo. Mas muitas vezes são eles que não conseguem se dar bem com mulheres “normais”. Homens são seres que precisam de experiências sexuais intensas. (…) A pornografia é artificial como uma droga poderosa, que nos dá esse pico sexual alto e o alívio rápido. Infelizmente, como toda droga, o custo é alto. E a verdade é que nunca teremos tudo que queremos num relacionamento quando interagimos apenas com mulheres em 2D”.
Revista Época
Quando a mania vira doença
Quando é que uma mania inofensiva vira obsessão? O que separa o capricho de querer ver uma casa limpinha de uma doença? Qual a diferença entre uma criança com curiosidades e medos comuns de outra que começa a sofrer de um transtorno de ansiedade? O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) já atinge 4% da população mundial. Para entender o problema, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva escreveu o livro Mentes & Manias em 2008. Agora ele é relançado, com nova organização e referências atuais.
Entrevistar essa médica, autora de best-sellers como Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas e Mentes Inquietas, é sempre interessante. Não só pelo conhecimento profundo das doenças, mas também pelo prazer que ela tem de tornar esse conhecimento acessível a tantas pessoas. Ela diz que é uma observadora desde sempre e que a mente humana é o alvo de sua maior curiosidade.
Ana Beatriz gosta de enfatizar o lado positivo de muitas pessoas que sofrem de TOC. “O que o portador de TOC almeja é uma condição mental que o permita ter organização, senso crítico, capricho, persistência, responsabilidade. São características positivas, que muita gente gostaria de ter. O problema é o exagero, o desequilíbrio”, afirma.
Ana Beatriz Barbosa Silva falou ao Mulher 7×7:
Como distinguir uma mania inofensiva de uma doença?
Há doença quando esses pensamentos obsessivos, sempre negativos, começam a influenciar no dia-a-dia de maneira significativa. Tenho uma paciente que trabalha às 10h num bairro perto de casa. Ela levantava às 8h pra sair de casa às 9h. Aos poucos, foi levantando cada vez mais cedo por causa de procedimentos cada vez maiores, até que passou a acordar às 3h da manhã. O banho tinha etapas, xampus especiais, repetições de procedimentos. Ficou impossível. Até que ela se mudou para o mesmo bairro em que trabalhava. Mas em vez de acordar mais tarde, inventou mais necessidades e passou a acordar ainda mais cedo. A vida ficou impossível e ela procurou tratamento. Esses rituais compulsivos escravizam as pessoas que sofrem de TOC.
O TOC é um dos piores transtornos de ansiedade?
Existem os transtornos leves, como a tensão da véspera de uma prova importante, até algo como uma síndrome de pânico – que está no extremo de uma curva pontiaguda de ansiedade. O TOC pode ser caracterizado como um platô no ponto máximo da ansiedade. É o pior – o tempo todo. O sofrimento é enorme. As pessoas são reféns delas mesmas.
O que desencadeia o TOC?
Antes de tudo, há o fator genético. Parentes de primeiro grau de alguém que sofre de TOC têm 35% de chance de também ter, se for parente de primeiro grau. Os de segundo grau têm entre 15% e 20% de chance. A doença está lá, esperando o momento de sair. Mas é preciso um gatilho, um trauma, para que ela comece a se manifestar. E aí varia muito.
Por que algumas pessoas têm um tipo de TOC e não outro?
Isso está na história e nas possibilidades de cada um. Mas todos têm, em comum, pensamentos horrorosos. Como se algo pavoroso fosse ocorrer se eles não seguirem aqueles rituais, aqueles procedimentos.
Há mais pessoas com essa doença hoje em dia ou ela é apenas mais reconhecida?
As pessoas estão se informando mais. As pessoas com TOC tinham um sentimento solitário, achando que aquilo só acontecia com elas. Até a década de 80 se achava que era uma doença rara que só atingia 0,2% da população do mundo. Simplesmente não era contabilizada. Nos anos 90, quando lançaram o filme Melhor Impossível, com Jack Nicholson, houve uma explosão de diagnósticos nos Estados Unidos. As pessoas pensaram: caramba, eu imaginava que só eu tinha isso. Nos anos seguintes, o percentual de pacientes de TOC subiu para 2%. E hoje está em 4% – mais do que diabetes. Aqui no Brasil, os diagnósticos aumentaram muito depois que Roberto Carlos admitiu que tinha a doença, há cerca de oito anos. Um ídolo como ele, que não foge do assunto, que conta que está se tratando, aumentou a coragem das pessoas para também procurar ajuda.
O TOC dá sinais na infância?
Sim. Os pais devem prestar atenção nos comportamentos obsessivos. É importante dizer que toda criança tem uma fase, por volta de 6 a 8 anos, em que tem pensamentos obsessivos. Ela acaba de passar pelo que chamamos de processo de subjetivação. Muito pequena, a criança pensa que ela e a mãe, o pai, são a mesma coisa. Quando ela começa a perceber que não, ocorre a ansiedade de separação. Então o menino ou menina não quer desgrudar da mãe, chora quando ela demora a chegar, etc. Isso é normal. Mas se essa ansiedade continuar no futuro, se transformando em medo de ficar sozinha, em pesadelos repetidos, já se acende uma luz vermelha para mostrar que os níveis de ansiedade estão maiores do que o normal.
Mais tarde, na adolescência, que outros sinais podem ocorrer?
Medo de sair, a não ser que seja com os pais, não quer andar pela rua sozinho, faz perguntas repetitivas. Também aparecem tiques: roer unhas ate sangrar, morder cabelo, arranca sobrancelhas e cílios. Talvez seja hora de começar o tratamento. Quando nós, psiquiatras, recebemos uma criança para tratar TOC, é um alívio. É a garantia de que podemos curá-lo ou deixá-lo com um grau leve da doença.
É possível tratar a doença só com terapia?
Não. É preciso sempre remédio, mesmo que sejam crianças. Na maioria das vezes, antidepressivos, associados à terapia cognitivo-comportamental. Não se corta o ciclo do pensamento de um doente de TOC apenas com terapia. A tendência dos rituais é sempre ir aumentando. Não há caminho de volta natural.
Em seu livro, você diz que o ideal é conseguir transformar o TOC em COT. O que é isso?
O que o portador de TOC almeja é uma condição mental que o permita ter organização, senso crítico, capricho, persistência, responsabilidade. São características positivas, que muita gente gostaria de ter. O problema é o exagero, o desequilíbrio dessa vontade. O que chamo de COT é a condição mental caracterizada pelo pensamento analítico (Cognição), pela capacidade de sistematização e definição de objetivos (Organização) e pela realização bem-sucedida (Transformação). Isso define o COT, e são capacidades maravilhosas. Mas às vezes esse dom, em vez de positivo, se transforma em obsessão, doença.
As compulsões mais comuns do TOC são:
Limpeza e lavagem: lavar-se em excesso a ponto de irritar a pele; banhos intermináveis.
Ordenação e simetria: rituais desgastantes para que as coisas fiquem absolutamente organizadas ou simétricas, sem necessidade.
Verificação: conferir inúmeras vezes janelas, portas, botões de fogão, torneiras, bicos de gás, ou se o despertador está mesmo programado, etc.
Contagem: contar até dez em ordem crescente ou decrescente; ou até determinado número para expulsar pensamentos ruins; ter que repetir uma ação um determinado número de vezes.
Colecionamento: entulhar a casa com caixas, jornais, vidros, manuais, garrafas plásticas, laços de presentes, restos de lápis.
Entrevistar essa médica, autora de best-sellers como Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas e Mentes Inquietas, é sempre interessante. Não só pelo conhecimento profundo das doenças, mas também pelo prazer que ela tem de tornar esse conhecimento acessível a tantas pessoas. Ela diz que é uma observadora desde sempre e que a mente humana é o alvo de sua maior curiosidade.
Ana Beatriz gosta de enfatizar o lado positivo de muitas pessoas que sofrem de TOC. “O que o portador de TOC almeja é uma condição mental que o permita ter organização, senso crítico, capricho, persistência, responsabilidade. São características positivas, que muita gente gostaria de ter. O problema é o exagero, o desequilíbrio”, afirma.
Ana Beatriz Barbosa Silva falou ao Mulher 7×7:
Como distinguir uma mania inofensiva de uma doença?
Há doença quando esses pensamentos obsessivos, sempre negativos, começam a influenciar no dia-a-dia de maneira significativa. Tenho uma paciente que trabalha às 10h num bairro perto de casa. Ela levantava às 8h pra sair de casa às 9h. Aos poucos, foi levantando cada vez mais cedo por causa de procedimentos cada vez maiores, até que passou a acordar às 3h da manhã. O banho tinha etapas, xampus especiais, repetições de procedimentos. Ficou impossível. Até que ela se mudou para o mesmo bairro em que trabalhava. Mas em vez de acordar mais tarde, inventou mais necessidades e passou a acordar ainda mais cedo. A vida ficou impossível e ela procurou tratamento. Esses rituais compulsivos escravizam as pessoas que sofrem de TOC.
O TOC é um dos piores transtornos de ansiedade?
Existem os transtornos leves, como a tensão da véspera de uma prova importante, até algo como uma síndrome de pânico – que está no extremo de uma curva pontiaguda de ansiedade. O TOC pode ser caracterizado como um platô no ponto máximo da ansiedade. É o pior – o tempo todo. O sofrimento é enorme. As pessoas são reféns delas mesmas.
O que desencadeia o TOC?
Antes de tudo, há o fator genético. Parentes de primeiro grau de alguém que sofre de TOC têm 35% de chance de também ter, se for parente de primeiro grau. Os de segundo grau têm entre 15% e 20% de chance. A doença está lá, esperando o momento de sair. Mas é preciso um gatilho, um trauma, para que ela comece a se manifestar. E aí varia muito.
Por que algumas pessoas têm um tipo de TOC e não outro?
Isso está na história e nas possibilidades de cada um. Mas todos têm, em comum, pensamentos horrorosos. Como se algo pavoroso fosse ocorrer se eles não seguirem aqueles rituais, aqueles procedimentos.
Há mais pessoas com essa doença hoje em dia ou ela é apenas mais reconhecida?
As pessoas estão se informando mais. As pessoas com TOC tinham um sentimento solitário, achando que aquilo só acontecia com elas. Até a década de 80 se achava que era uma doença rara que só atingia 0,2% da população do mundo. Simplesmente não era contabilizada. Nos anos 90, quando lançaram o filme Melhor Impossível, com Jack Nicholson, houve uma explosão de diagnósticos nos Estados Unidos. As pessoas pensaram: caramba, eu imaginava que só eu tinha isso. Nos anos seguintes, o percentual de pacientes de TOC subiu para 2%. E hoje está em 4% – mais do que diabetes. Aqui no Brasil, os diagnósticos aumentaram muito depois que Roberto Carlos admitiu que tinha a doença, há cerca de oito anos. Um ídolo como ele, que não foge do assunto, que conta que está se tratando, aumentou a coragem das pessoas para também procurar ajuda.
O TOC dá sinais na infância?
Sim. Os pais devem prestar atenção nos comportamentos obsessivos. É importante dizer que toda criança tem uma fase, por volta de 6 a 8 anos, em que tem pensamentos obsessivos. Ela acaba de passar pelo que chamamos de processo de subjetivação. Muito pequena, a criança pensa que ela e a mãe, o pai, são a mesma coisa. Quando ela começa a perceber que não, ocorre a ansiedade de separação. Então o menino ou menina não quer desgrudar da mãe, chora quando ela demora a chegar, etc. Isso é normal. Mas se essa ansiedade continuar no futuro, se transformando em medo de ficar sozinha, em pesadelos repetidos, já se acende uma luz vermelha para mostrar que os níveis de ansiedade estão maiores do que o normal.
Mais tarde, na adolescência, que outros sinais podem ocorrer?
Medo de sair, a não ser que seja com os pais, não quer andar pela rua sozinho, faz perguntas repetitivas. Também aparecem tiques: roer unhas ate sangrar, morder cabelo, arranca sobrancelhas e cílios. Talvez seja hora de começar o tratamento. Quando nós, psiquiatras, recebemos uma criança para tratar TOC, é um alívio. É a garantia de que podemos curá-lo ou deixá-lo com um grau leve da doença.
É possível tratar a doença só com terapia?
Não. É preciso sempre remédio, mesmo que sejam crianças. Na maioria das vezes, antidepressivos, associados à terapia cognitivo-comportamental. Não se corta o ciclo do pensamento de um doente de TOC apenas com terapia. A tendência dos rituais é sempre ir aumentando. Não há caminho de volta natural.
Em seu livro, você diz que o ideal é conseguir transformar o TOC em COT. O que é isso?
O que o portador de TOC almeja é uma condição mental que o permita ter organização, senso crítico, capricho, persistência, responsabilidade. São características positivas, que muita gente gostaria de ter. O problema é o exagero, o desequilíbrio dessa vontade. O que chamo de COT é a condição mental caracterizada pelo pensamento analítico (Cognição), pela capacidade de sistematização e definição de objetivos (Organização) e pela realização bem-sucedida (Transformação). Isso define o COT, e são capacidades maravilhosas. Mas às vezes esse dom, em vez de positivo, se transforma em obsessão, doença.
As compulsões mais comuns do TOC são:
Limpeza e lavagem: lavar-se em excesso a ponto de irritar a pele; banhos intermináveis.
Ordenação e simetria: rituais desgastantes para que as coisas fiquem absolutamente organizadas ou simétricas, sem necessidade.
Verificação: conferir inúmeras vezes janelas, portas, botões de fogão, torneiras, bicos de gás, ou se o despertador está mesmo programado, etc.
Contagem: contar até dez em ordem crescente ou decrescente; ou até determinado número para expulsar pensamentos ruins; ter que repetir uma ação um determinado número de vezes.
Colecionamento: entulhar a casa com caixas, jornais, vidros, manuais, garrafas plásticas, laços de presentes, restos de lápis.
Martha Mendonça -Época
Falar de sexo com os nossos pais
Anónimo disse...
Sexo! Ox meux paix agora kerem falar d sexo comigo. Não me sinto à vontade. O q faço?
Falar de sexo com os pais? «Deus me livre!!!!!»» É o que passa pela cabeça de muitos jovens. Quase nem imaginamos que os nossos pais possam ter uma opinião acerca deste assunto tão delicado… Podemos ficar no mínimo envergonhados ao abordar este tema e, se os nossos pais até nem costumam falar muito connosco sobre problemas menos complicados, então de sexo?! Medo!!!!
Existem alguns jovens que nunca tinham falado com os pais sobre qualquer assunto mais sério e então com alguma coragem à mistura, paciência para escutar e também dizerem as suas opiniões conseguiram começar a falar mais com os pais. Às vezes nem é preciso combinar-se hora ou local, basta que a conversa apareça e que haja segurança.
É claro que esta intimidade não se constrói de um dia para o outro e se os teus pais te disserem: olha filho, ou olha filha, vamos sentar-nos porque está na altura de te explicar muitas coisas sobre sexo. É natural que assim seja muito difícil tu conseguires dizer-lhes as tuas dúvidas, por isso talvez o melhor seja ires colocando uma vez ou outra dúvidas específicas. Mostrar-lhes algum medo particular ou dizer que gostavas de saber mais sobre algum assunto ou por exemplo saber se os nossos pais já passaram pelos mesmos problemas, mas sem entrar em grandes pormenores.
Em vez de apanhar uma seca sobre sexualidade como se fosse uma aula, é mais fácil mostrarmos interesse pelo passado dos nossos pais, ir aos poucos e poucos percebendo que eles também foram jovens como nós. Boa ideia é fazer perguntas não muito indiscretas mas que nos ponham a trocar experiências com eles.
Sabem que mais? Os nossos pais devem ter tanto medo de falar de sexo connosco como nós temos de falar deste tema com eles, por isso é tudo uma questão de calma e de ir falando aos poucos sobre este tema que parece tão complicado mas que, com a informação correcta, podemos aprender e cometer menos erros do que se vivêssemos sozinhos algumas das experiências da nossa juventude
Fonte: Blog "Tenho uma dúvida"
Seios pequenos
Anónima disse "Tenho 16 anos e tenho os seios pequenos, é natural?"
O que temos para te dizer primeiro é que o tamanho dos seios tem uma causa principal: a nossa herança genética, ou seja, tem a ver com características do corpo (neste caso das raparigas), iguais ou parecidas às nossas mães, avós, bisavós, primas, tias. Existem raparigas com os peitos enormes sem terem feito operações e outras que têm seios pequenos naturalmente. Não está relacionado com milagres ou com aquilo que comemos, ou com os tipos de soutien que se usam. Como já dissemos noutro post, é preciso aprendermos a aceitarmos e vivermos com o nosso corpo. É o mesmo que ter os pés grandes ou pequenos, o cabelo liso ou encaracolado, olhos castanhos ou azuis, ser alto ou baixo, gordo ou magro.
A grande maioria dos cirurgiões plásticos recusa-se a fazer operações para aumentar os seios em jovens que ainda estão em fase de crescimento pois isso poderá trazer complicações de saúde, por isso é importante saber esperar pela altura certa para o fazer, ou seja, estares fisicamente e psicologicamente preparada para estas mudanças. Se quiseres, no centro de saúde, também te podes informar melhor sobre este tema.
Também podemos dizer que a vinda do período não está directamente relacionada com o tamanho dos seios, está apenas relacionado com um conjunto de mudanças físicas que acontecem na puberdade e na adolescência.
Atenção para os seguintes fatos: ter seios pequenos não significa que te façam uma pessoa diminuída ou com menos valor, ou diferente das outras. As modas estão sempre mudarm e hoje a moda de ter seios grandes e implantes, provavelmente amanhã passará e dar lugar a outro tipo de tendências. So tens é de te sentir bem com o teu corpo e de te rodeares de pessoas que também sintam bem e não te critiquem. Se por exemplo tivesses uns seios muito volumosos, poderias ouvir comentários do género “grandes airbags”, isto é, algumas pessoas estão sempre prontas a criticar e a "prender por se ter cão ou por se não ter". É verdade que é preciso paciência e esforço para lidarmos com as críticas mas com algumas orientações é possível termos capacidade para aceitarmos apenas as críticas que nos ajudam a ficar melhores, menos tristes.
Também gostávamos de te dizer que existe musculação para os peitorais, mas o peito (a mama) não é um músculo, é composto sobretudo por glândulas (mamárias). O músculo peitoral fica por trás da mama. Os rapazes também o têm, claro, e podem aumentar a massa muscular com ginástica. As meninas também, mas menos. Fazer musculação não aumenta os seios.
Agora que chegou o bom tempo e começas a pensar na praia, é natural que comeces a pensar nos biquinis e nos seus tamanhos e formas. Mas olha bem à tua volta, as mulheres são tão diferentes umas das outras e não é pelos corpos que umas são mais ou menos felizes que as outras. E se estás a pensar em rapazes e futuros namorados lembra-te que numa relação afetiva feliz e sólida há muitos mais fatores a "pesarem" mais do que o tamanho dos seios.
Orientação sexual: Como saber se sou Gay.....
Anónimo disse “Como sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?”
Responder a esta pergunta não é assim tão simples, ou por outras palavras não há só uma resposta para as perguntas que têm a ver com a orientação sexual. Muitas pessoas percebem logo os sentimentos que têm por outros rapazes ou outras raparigas logo desde muito cedo e não fazem a si próprios muitas questões sobre a sua orientação sexual. Mas por vezes, durante a adolescência, surgem muitas dúvidas, porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as meninas.
Responder a esta pergunta não é assim tão simples, ou por outras palavras não há só uma resposta para as perguntas que têm a ver com a orientação sexual. Muitas pessoas percebem logo os sentimentos que têm por outros rapazes ou outras raparigas logo desde muito cedo e não fazem a si próprios muitas questões sobre a sua orientação sexual. Mas por vezes, durante a adolescência, surgem muitas dúvidas, porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as meninas.
Os rapazes estão mais tempo juntos, têm mais amigos entre si, contam os seus problemas uns aos outros e admiram mais facilmente exemplos masculinos. Nas meninas a mesma coisa, passam mais tempo entre si, por vezes até mostram mais o seu afecto em público de que os rapazes, confiam mais em melhores amigas.
È muito natural que possam existir experiências homo ou heterossexuais que durem algum tempo, e/ou fantasias homossexuais, isto é imaginar como seria estar com uma pessoa do mesmo sexo ou até experimentar para se perceber se foi bom ou não, se é esse um caminho a seguir ou se não passa apenas de uma procura de diferentes sensações.
A orientação sexual pode mudar ao longo da vida. No entanto, existem menos homossexuais a mudarem para heterossexuais, do que o contrário. Há quem compreenda o significado dos seus sentimentos, apenas quando tem os seus primeiros desejos sexuais ou relacionamento amoroso. Com um maior auto-conhecimento e maturidade, tudo fica um pouco mais claro e as respostas a estas dúvidas vão acabar por surgir-te.
Nota: Só em ter dúvidas sobre a sexualidade já indica uma boiolice acentuada.
Plástica após a gravidez
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