6.10.2020

Sargento do Corpo de Bombeiros preso por envolvimento no caso Marielle ostentava em rede social

O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel Foto: Reprodução
Por Rafael Nascimento de Souza

O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos - preso nesta quarta-feira por envolvimento com as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes -, e a mulher, uma promoter, de 38, sempre gostaram de ostentar nas redes sociais. Desde 1998 na corporação, Suel recebe cerca de R$ 6 mil. No entanto, levava uma vida de luxo.
Fotos mostram Suel e a esposa em momentos de lazer. Em uma das imagens o militar aparece tomando cerveja na piscina da casa de luxo em que o casal morava com os filhos num condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ele está com um cordão dourado. A residência é avaliada em mais de R$ 1.900.000.
Em outras fotos, o sargento e a esposa aparecem em uma lancha aproveitando o dia de sol em alto mar. O Ministério Público apura como o militar, com o salário que recebe, tem bens milionários. Durante a operação da manhã desta quarta-feira, os investigadores apreenderam uma BMW-X6, que pertence a Suel, avaliada em R$ 172 mil.
Suel é apontado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e pelo MP como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa. Ele foi preso em casa. Ele já estava na mira da polícia desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa.

Dor e Alegria

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Polícia Civil e MP do RJ prendem bombeiro suspeito de obstruir investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes

Sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Corrêa, o Suel, é apontado como responsável por ajudar a jogar armas do policial reformado Ronnie Lessa no mar.

Por Bárbara Carvalho, Bette Lucchese, Erick Rianelli, Leslie Leitão, Márcia Brasil e Marco Antônio Martins, G1 Rio

Bombeiro suspeito de colaborar com Ronie Lessa é preso no Rio
Bombeiro suspeito de colaborar com Ronie Lessa é preso no Rio
Um sargento do Corpo de Bombeiros suspeito de ajudar a sumir com as armas usadas para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foi preso na manhã desta quarta-feira (10) no Rio de Janeiro.
Maxwell Simões Corrêa, de 44 anos, conhecido como Suel, foi preso em casa, uma mansão de três andares num condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Na porta da residência, avaliada em R$ 1,9 milhão, foi apreendida uma BMW X6 de pelo menos R$ 170 mil.
O Ministério Público do RJ afirma que Suel "atrapalhou de maneira deliberada" as investigações sobre o atentado contra Marielle.
Ainda segundo a força-tarefa, Suel é braço direito de Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos no atentado.
"São pessoas extremamente ligadas, tanto na vida do crime quanto na vida social", afirmou o delegado Daniel Rosa.
Ronnie e Elcio de Queiroz -- suspeito de dirigir o carro que perseguiu Marielle -- estão presos desde março de 2019.
Suel (de camisa branca e chinelos) é conduzido para um carro da polícia ao ser preso em casa, no Recreio — Foto: Reprodução/TV Globo
Suel (de camisa branca e chinelos) é conduzido para um carro da polícia ao ser preso em casa, no Recreio — Foto: Reprodução/TV Globo
"O papel de Maxwell para obstruir as investigações foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto-mar", afirmou o MP.
Além do mandado de prisão, a operação cumpre mandados de busca e apreensão em dez endereços na cidade do Rio ligados a Maxwell e a outros quatro investigados.
A ação foi desencadeada por policiais da Delegacia de Homicídios e por promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Participaram a Corregedoria da PM e o Serviço Reservado dos Bombeiros.
A decisão foi proferida pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
Maxwell Corrêa, o Suel, sargento do Corpo de Bombeiros do RJ e amigo do policial reformado Ronnie Lessa — Foto: Reprodução
Maxwell Corrêa, o Suel, sargento do Corpo de Bombeiros do RJ e amigo do policial reformado Ronnie Lessa — Foto: Reprodução
BMW apreendida na casa de Suel — Foto: Reprodução/TV Globo
BMW apreendida na casa de Suel — Foto: Reprodução/TV Globo

A primeira fase da Operação Submersus

A Operação Submersus foi deflagrada em outubro de 2019 para tentar esclarecer o descarte da arma usada no atentado. A suspeita é que o material foi jogado no mar da Barra da Tijuca.
Quatro pessoas foram presas na ocasião:
  1. Elaine Lessa, mulher de Ronnie, que também é dona do apartamento onde as armas estavam;
  2. Márcio Montavano, o Márcio Gordo, teria tirado as caxias de armas de dentro do apartamento de Ronnie e Elaine Lessa;
  3. Bruno Figueiredo, irmão de Elaine, suspeito de ajudar Márcio na execução do plano;
  4. Josinaldo Freitas, o Djaca, teria jogado as armas no mar.
De acordo com investigações, esses quatro aliados de Ronnie Lessa realizaram uma complexa operação para retirar armas do policial reformado de um imóvel no Pechincha, na Zona Oeste do Rio.
Coube a Suel, segundo a força-tarefa, emprestar seu Dodge Journey para transportar as armas rumo ao descarte.
O entendimento era, segundo a polícia e promotores, que o armamento comprometeria ainda mais o suspeito no crime. No local havia alguns fuzis e uma caixa.
Bombeiro suspeito de participação na morte de Marielle é levado preso pela Polícia Civil
Bombeiro suspeito de participação na morte de Marielle é levado preso pela Polícia Civil

Suel já tinha prestado depoimento

De acordo com um depoimento do bombeiro na Delegacia de Homicídios, nas investigações das mortes de Marielle e Anderson, Suel conhece Lessa há sete anos.
No dia do assassinato da vereadora e do motorista, em 14 de março de 2018, Suel disse que levou a mulher em um médico em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Segundo ele, só chegou à Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, entre 20h30 e 21h.
Mesmo assim, ele foi investigado pela morte de Marielle e de Anderson. A DH chegou a comparar as suas digitais com os fragmentos encontrados numa munição no local do crime.
Policiais cumprem mandado na casa do bombeiro Maxwell Simões — Foto: Reprodução/TV Globo
Policiais cumprem mandado na casa do bombeiro Maxwell Simões — Foto: Reprodução/TV Globo
Maxwell Corrêa, o Suel, sargento do Corpo de Bombeiros do RJ e amigo do policial reformado Ronnie Lessa — Foto: Reprodução
Maxwell Corrêa, o Suel, sargento do Corpo de Bombeiros do RJ e amigo do policial reformado Ronnie Lessa — Foto: Reprodução
O nome de Suel constava junto com o de Lessa na denúncia anônima feita em 15 de outubro de 2018. Foi a partir dessa ligação que as investigações passaram a ter o sargento reformado da PM como alvo.
Na noite do crime, dia 14 de março de 2018, Suel tinha um álibi. A antena do seu celular indicava que ele estava em Botafogo no início daquela noite, enquanto os suspeitos já começavam a seguir da Barra da Tijuca para o Centro a bordo do Cobalt usado na ação.

Contradições

Em dois depoimentos à DH, Suel contou ter levado sua mulher, Aline Siqueira de Oliveira, ao Real Medical Center, em Botafogo, no fim daquela tarde.
Segundo relatos dele e da mulher, eles só retornaram da consulta entre 20h30 e 21h, quando chegaram ao Bar Resenha Grill, na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca.
Marielle e Anderson foram mortos por volta das 21h10, no Estácio.
Ainda em seus depoimentos, Suel e a mulher caíram em contradição ao menos num ponto. Ambos disseram ter acompanhado todo o jogo entre Flamengo x Emelec no Bar Resenha. Ambos negaram ter encontrado Lessa ou Elcio.
Aline, no entanto, disse que após o jogo o casal foi para casa, à época um apartamento na Avenida Lucio Costa, e não saíram mais. Maxwell informou que deixou a mulher em casa e voltou para o bar, a fim de terminar uma garrafa de uísque que estava bebendo.

O transtorno de ansiedade



Você sabia que a ansiedade é biológica?


O momento de pandemia causado pela COVID, está intensificando os transtornos de ansiedade que já existiam, mas que até então não tinham um reconhecimento apropriado e muitas veze eram ignorados. Não está mais sendo possível fingir que não existem! Chegou o momento  de olhar para isso! Tomar CONSCIÊNCIA e AGIR!
 
A ansiedade é uma forma de preparação biológica do corpo para agir, antes do “perigo”chegar. Antigamente, o perigo poderia ser um predador ou acontecimentos climáticos. 
Hoje são os boletos, o chefe, o relacionamento social, o COVID 19 e tantos outros. 
O que acontece, é que o corpo está produzindo um coquetel de bioquímicos para que o indivíduo se esperte e tenha a capacidade de sair do lugar onde está e fazer algo  diferente da vida.
 
Bianca Drabovski, Facilitadora de Consciência, ensina “Geralmente a ansiedade  está associada à algum outro tipo de sintoma ou comportamento, como por exemplo a compulsão alimentar, a sudorese excessiva, dificuldade em respirar, tontura e outras disfunções”. Quando observados os sintomas associados, é possível investigar e compreender qual foi o acontecimento da vida, que na maioria das vezes ocorreu na infância, e que faz com que hoje dispare o gatilho da ansiedade.
 
Quem identificou toda esta relação entre questões psíquicas e emocionais, com a neurologia e o funcionamento do organismo como um todo, foi o médico Dr Ryke Geerd Hamer por meio das 5 Leis Biológicas. Dr Hamer explicou o motivo de todos os sintomas, doenças e mesmo alterações comportamentais, como a ansiedade.
 
Bianca apresenta, “Com base nestas informações, existem ferramentas práticas e eficientes para serem aplicadas que podem minimizar significativamente a ansiedade e até mesmo acabar com ela”.
 
As mais importantes são:
 
1) Observe quais são as situações que desencadeiam a ansiedade e quais são os  sintomas associados. Tendo estas informações, relembre que tipo de situação aconteceu durante a vida dentro deste contexto. Lá pode ter sido o início desta ansiedade.
 
Outra ferramenta extremamente eficiente é:
 
2) Faça a seguinte pergunta inúmeras vezes no seu dia a dia: “Onde foi que eu APRENDI a sentir como me sinto neste tipo de situação? 
A quem pertence isso?” Ao tomar consciência de que isto foi aprendido, e se foi aprendido significa que não faz parte da natureza de nascimento, pode ser modificado.
 
Assim o indivíduo reconhece a si mesmo e consegue entender os sentimentos que podem vir à tona durante uma crise, sabendo lidar com o momento de forma mais pacífica e organizada.
 
A terapeuta finaliza, “Compreender a linguagem do corpo permite a tomada de consciência e o início do processo de reorganização da biologia e saúde”. 

OMS afirma que pessoas assintomáticas transmite o vírus