A foto do Bozo vestindo um paletó em cima da camisa do Palmeiras (falsificada) e usando chinelão ao lado de ministros, no Alvorada, foi um tapa na cara dos brasileiros. Uma ofensa sem tamanho. Eu nunca vi tamanho absurdo. Quando minha mulher contou que tinha visto a cena eu pensei que ela estava sonhando.
Ele pensa que está na casa dele, mas ele está ocupando o Palácio da Alvorada, que é um imóvel público, que pertence a todos os brasileiros. Ele o ocupa por um breve período. Se ele é farofeiro na casa dele, não pode ser na casa de todos os brasileiros.
Provou que é, de fato, um presidente pé-de-chinelo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) e a base bolsonarista, de extrema-direita, se engalfinham entre pautas de costumes que tramitam naquela corte máxima. Hoje, por exemplo, os seguidores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) poderão sofrer a primeira derrota se os magistrados considerarem crime a homofobia.
Para o Bolsonarismo, há exageros ao criminalizar preconceitos a grupos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. Tais manifestações conservadoras se dão, sobretudo, pela omissão do parlamento acerca das pautas que protegem esse público.
Já a comunidade LGBT defende que a criminalização da homofobia pelo STF é necessária porque todos os projetos favoráveis ao movimento que começam a tramitar no Congresso sofrem resistências por integrantes da bancada evangélica.
Esclarecido isto, a criminalização da homofobia é somente a ponta do iceberg para o conservadorismo representado pelo bolsonarismo. Também estão engatilhados no STF discussões como escola sem partido, aborto, prisão em segunda instância, etc., — e, claro, a liberdade para o ex-presidente Lula.
Portanto, não é à toa que os bolsonaristas estão ensandecidos com os ministros do Supremo. Estes experimentam nos últimos dias altos teores de fake news nas redes sociais.
A verba pública eleitoral liberada por Gustavo Bebianno para Pernambuco nas eleições de 2018 foi parar em uma minigráfica de um filiado do PSL. Informa nesta quinta-feira (14) o jornal Folha de São Paulo.
De acordo com o Jornal, sete candidatos do partido no estado declararam ter gasto R$ 1,23 milhão dos fundos eleitoral e partidário na gráfica Vidal, que funciona com apenas dois funcionários em uma pequena sala na cidade de Amaraji (PE).
Um levantamento feito pela Folha indicou que pelo menos 88% deste valor foram de responsabilidade do presidente nacional do PSL à época, Gustavo Bebianno, então coordenador de campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O jornal também destaca que apesar de os candidatos do PSL terem declarado altos valores gastos com materiais impressos na gráfica, suas votações foram baixíssimas, o que reforça a suspeita de esquema de candidaturas laranjas para desvio de verba do fundo público de campanha.
Segundo a Folha, desde que começou a publicar reportagens mostrando que o PSL usou um esquema de direcionamento de verbas públicas a laranjas, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), fundador do parido, e o ministro Bebianno apontam um ao outro como responsável pelos repasses
Em comentário feito em um programa do jornal O Estado de S. Paulo na rádio Eldorado FM, a jornalista Eliane Cantanhêde disse que o presidente Jair Bolsonaro teve alta nesta quarta-feira 13 após tomar sua "última dose de quimioterapia" no Hospital Albert Einstein; quimioterapia é um tratamento indicado apenas para quem se trata de câncer – e não para quem se recupera de facadas; enquanto esteve internado, e mesmo no momento da alta, Bolsonaro fez acusações levianas ao PSOL
13 DE FEVEREIRO DE 2019
247 - Em comentário feito em um programa do jornal O Estado de S.Paulo rádio na Eldorado FM, a jornalista Eliane Cantanhêde disse que o presidente Jair Bolsonaro teve alta nesta quarta-feira 13 após tomar sua "última dose de quimioterapia" no Hospital Albert Einstein.
Na versão oficial do governo, Bolsonaro foi internado para ser submetido a uma cirurgia que retiraria sua bolsa de colostomia, colocada após a facada que tomou no dia 6 de setembro, durante a campanha presidencial, em Juiz de Fora (MG). A quimioterapia, porém, é um tratamento indicado apenas para quem se trata de câncer – e não para quem se recupera de facadas.
A jornalista não voltou atrás sobre a informação, nem foi corrigida sobre ela. O destaque foi feito pelo DCM, que publicou o áudio.Ouça aqui.
A divulgação nas redes sociais sobre a recuperação do presidente, ao longo da internação, gerou polêmica. Os filhos e a própria conta de Bolsonaro no Twitter divulgavam diariamente fotos e vídeos do presidente no hospital, supostamente trabalhando com pranchetas e se reunindo com ministros que vestiam máscaras faciais.
Enquanto esteve internado, e mesmo no momento da alta, Bolsonaro fez acusações levianas ao PSOL, indicando que o autor da facada seria filiado ao partido.
Nota:Eliane Cantanhêde é aquela repórter da GloboNews anti PT, que acha o PSDB um partido de gente cheirosa e bonita.
Na ação, os advogados José Belga Trad e Fábio Martins Neri Brandão argumentam que a ministra praticou diversos "atos incompatíveis com a moralidade administrativa, a ética e o decoro exigidos para o cargo", conforme exige o artigo 37 da Constituição Federal
247 - Ação popular ajuizada nesta terça-feira (12), pede o afastamento imediato da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Na ação, os advogados José Belga Trad e Fábio Martins Neri Brandão argumentam que a ministra praticou diversos "atos incompatíveis com a moralidade administrativa, a ética e o decoro exigidos para o cargo", conforme exige o artigo 37 da Constituição Federal. A informação é do site Conjur.
Os advogados citam o caso revelado em reportagem da revista Época, em que a ministra é acusada de ter retirado uma criança indígena de sua família. A ação ainda reforça o fato de que algumas declarações "mendazes" da ministra repercutiram nos últimos dias, "colocando o Brasil numa posição desconfortável no ambiente internacional".
Outro caso citado na ação é a palestra feita pela ministra em 2013, em Campo Grande, quando Damares declarou ser advogada, mestre em educação e em direito constitucional e direito da família. O título de mestre, porém, foi comprovado falso. "Agride qualquer noção de honestidade alguém se apresentar em público anunciando títulos que não possui para impor autoridade sobre seus ouvintes", dizem os advogados.
O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro (PSL), disse que não quer ir à Câmara falar sobre a espionagem do GSI contra a Igreja Católica.
O general esteve no velório do jornalista Ricardo Boechat nesta ter-feira (12) e disse à imprensa que não iria à Câmara se fosse convidado, só se fosse obrigado a ir.
Ele não quer comentar as ações da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) de espionagem contra membros da Igreja Católica.
Um evento está causando calafrios no general. É o Sínodo sobre a Amazônia; que é um ciclo de debates com lideranças da Igreja de todo o mundo.
O Sínodo vai discutir a realidade de índios, ribeirinhos e demais povos da Amazônia. Também serão debatidos o problema do desmatamento, as mudanças climáticas e os conflitos de terra na região.
O General Heleno afirmou que possíveis críticas vindas do Vaticano seriam interferência em assuntos internos do Brasil.
Mas esse é o mesmo governo que ameaça invadir a Venezuela. Dois pesos, duas medidas
2 dias atrás - O Palácio do Planalto quer conter o avanço da Igreja Católica na ... chefiada pelo general Heleno, e dos comandos militares; os relatos são de ...
Flávio Dino: espionagem do governo Bolsonaro contra Igreja Católica é um escândalo
10 de fevereiro de 2019
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), condenou neste domingo (10) o que ele considera espionagem do governo Bolsonaro contra a Igreja Católica.
Para Dino, o governo federal trata a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como inimiga interna. “Estamos diante de um dos maiores escândalos deste começo de ano”, protestou o comunista-cristão.
“Inaceitável a volta da ‘doutrina da segurança nacional’ da ditadura”, completou o governador maranhense.
Veio à tona hoje que Bolsonaro usa a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar bispos e o Vaticano. Segundo os arapongas do Palácio do Planalto, a Igreja Católica tem potencial para fazer ‘forte oposição’ ao governo federal.
Se de fato o governo federal estiver espionando e tratando a CNBB como “inimiga interna”, estamos diante de um dos maiores escândalos deste começo de ano. Inaceitável a volta da “doutrina da segurança nacional” da ditadura.
O mínimo que sepode atestar sobre Ernesto Araújo, o sinistro ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, é que ele é um lunático que não reúne os requisitos essenciais para exercer o cargo, e faz apenas o papel de capacho – não dos EUA, mas do Trump.
Não se trata, aqui, de esperar que Araújo conseguisse ser outro chanceler a honrar uma tradição secular do Itamaraty, mas apenas de anotar que ele não possui as mínimas condições exigíveis para bem representar os interesses do Brasil no mundo.
Em novembro passado, apenas anunciado chanceler pelo presidente eleito, ainda extasiado com a indicação – e, talvez, querendo mostrar fidelidade canina à visão infame de política externa do clã bolsonarista –, Araújo fez promessas que causaram arrepios na diplomacia mundial e em diplomatas brasileiros de distintos matizes ideológicos.
Depois de já sentado na cadeira de chanceler, quando dele se esperava racionalidade e equilíbrio, Araújo, contudo, multiplicou seus delírios e opiniões exóticas e colecionou gestos que equivaleriam, fosse outro momento histórico, a declarações de guerra contra nações amigas.
Para o embaixador Rubens Ricúpero, as posições anunciadas pelo chanceler do Bolsonaro representam "uma mudança de mais de 200 anos da tradição de comedimento, senso de medidas e de proporção". Outro diplomata declarou que "nunca se viu uma nota dessas [sobre a Venezuela] no Itamaraty, ... e nem no hospício" [ler aqui].
Nesse breve período de 40 dias de governo, Araújo dedicou a maior parte do seu tempo de trabalho para se desempenhar não como funcionário público brasileiro, mas como despachante e obediente capacho do presidente Donald Trump, dos EUA.
Da sua mente "genial", em aparente simbiose com a "genialidade" do Bolsonaro Zero2, o deputado Eduardo Bolsonaro, Araújo chegou a se comprometer com [i] a mudança da embaixada para Jerusalém, com [ii] a instalação de base norte-americana em território brasileiro, e [iii] com a operação de guerra contra a Venezuela.
Com suas maluquices e com o extremismo ideológico que imprime ao Itamaraty, Araújo está detonando a passos largos o patrimônio de respeito, autoridade e confiança do Brasil como ator relevante da geopolítica internacional.
Nas últimas 24 horas, o chanceler do Bolsonaro se superou ao adotar 3 medidas que confirmam a opção do governo do Brasil de atuar como cônsul do império estadunidense:
[i] reconheceu Maria Teresa Belandria, indicada pelo fantasma e autoproclamado "presidente encarregado" da Venezuela, Juan Guaidó, que não é oficialmente reconhecido nem pela OEA e nem mesmo pela ONU. Antes do encontro ocorrido às 12 horas de hoje com a representante-fantasma do também fantasma Guaidó [agenda aqui], às 9:15h Araújo teve agenda com o almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, quando certamente "recebeu instruções" diretas do "chefe do Norte" [ler aqui]; [ii] autorizou a instalação de um centro de "ajuda humanitária", ou "corredor humanitário" na fronteira entre o Brasil e a Venezuela; e [iii] confirmou participação em "polêmica conferência sobre o Oriente Médio patrocinada pelos Estados Unidos e pela Polônia" que exclui o Irã, como reportou a Folha de SP [ler aqui] – loucura suprema que retira o Brasil do pódio honroso de Nação protagonista do esforço de construção do equilíbrio, da estabilidade e da paz mundial. Sobre a aludida ajuda humanitária [item ii, acima], o chefe da Cruz Vermelha na Colômbia, Christoph Harnish, assinalou que a instituição não participará do operativo comandado pelos EUA porque, na visão dele, essa ajuda não é humanitária, mas apenas pretexto para uma intervenção ilegal e para a ingerência de forças estrangeiras na Venezuela [ler aqui].
O chanceler do Bolsonaro, um lunático comprovadamente incapaz para exercer o cargo à luz da Constituição Brasileira, tem de ser rapidamente interditado, sob pena de jogar o Brasil numa aventura beligerante irresponsável e inconsequente.
Com sua atitude tresloucada e de capacho dos EUA, Araújo está ofendendo de morte o artigo 4º da Constituição, e por isso deve ser impedido de continuar no cargo, para o bem do Brasil:
"Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
[...]
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
[...]
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
Seus ministros seguem a cartilha dele (Bozo) ou seja nada a seguir.
"Isso é outro problema, disso eu não falo. Bom dia", afirmou o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, em São Paulo, onde participou do velório do jornalista Ricardo Boechat; o grupo do atual presidente do PSL, Luciano Bivar (PE) criou uma candidata laranja em Pernambuco que recebeu do partido R$ 400 mil de dinheiro público na eleição de 2018; o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro (PSL), deputado federal mais votado em Minas, também patrocinou um esquema de candidaturas laranjas no estado que direcionou verbas para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara
12 DE FEVEREIRO DE 2019 247 - O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, desconversou nesta terça-feira (12) sobre o caso dos candidatos laranjas do PSL. "Isso é outro problema, disso eu não falo. Bom dia", afirmou o ministro em São Paulo.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o grupo do atual presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), recém-eleito segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, criou uma candidata laranja em Pernambuco que recebeu do partido R$ 400 mil de dinheiro público na eleição de 2018.
Maria de Lourdes Paixão, 68, foi a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o país, mais do que o próprio presidente Jair Bolsonaro e a deputada Joice Hasselmann (SP), essa com 1,079 milhão de votos. A prestação de contas dela aponta que foram gastos 95% desses R$ 400 mil em uma gráfica para a impressão de 9 milhões de santinhos e cerca de 1,7 milhão de adesivos - às vésperas do dia 7 de outubro.
Cada um dos quatro panfleteiros que ela diz ter contratado teria de distribuir 750 mil santinhos por dia. "A Folha visitou os endereços informados pela gráfica na nota fiscal e na Receita Federal e não encontrou sinais de que ela tenha funcionado nesses locais durante a eleição", diz a matéria.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro (PSL), deputado federal mais votado em Minas, também patrocinou um esquema de candidaturas laranjas no estado que direcionou verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara, segundo o jornal paulista.
A comando nacional do partido repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres candidatas. Mas essas quatro receberam somente pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada, em que existe a simulação de alguns atos de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos.