Nascido Ibrahim al-Samarrai, al-Baghdadi é um iraquiano de 46 anos que
rompeu com a Al Qaeda em 2013, dois anos após a captura e morte do líder
do grupo, Osama bin Laden.
Ele cresceu em uma família religiosa, estudou teologia islâmica em
Bagdá e se uniu à insurgência salafista jihadista em 2003, o ano da
invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi capturado pelos norte-americanos, que
o soltaram cerca de um ano mais tarde por considerá-lo então um civil,
não um alvo militar.
Raqqa e Mossul, capitais do Estado Islâmico
Raqqa, na Síria, e Mossul, no Iraque, são as capitais do Estado
Islâmico e estão sob intenso ataque de diversas forças de segurança.
Raqqa está quase cercada por uma coalizão de grupos sírios, curdos e
árabes, e as forças iraquianas já retomaram a maior parte de Mossul,
cidade que havia sido conquistada pelo grupo terrorista em junho de
2014.
Com a conquista da cidade, al-Baghdadi se declarou "califa" (líder de
todos os muçulmanos). O vídeo do líder do Estado Islâmico vestido com
mantos clericais negros declarando seu califado, do púlpito da Grande
Mesquita de Al-Nuri, é sua última imagem pública.
Recompensa de US$ 25 milhões
Caso a morte de al-Baghdadi se confirme, será um grande triunfo da
Rússia, que intervém na guerra civil síria e defende o ditador Bashar
al-Assad, e um revés para os Estados Unidos, que oferecia uma recompensa
de US$ 25 milhões (mais de R$ 80 milhões) para levá-lo à Justiça.
O programa de recompensas de contraterrorismo do Departamento de Estado
dos EUA ofereceu os mesmos US$ 25 milhões por Bin Laden e pelo falecido
presidente iraquiano, Saddam Hussein, e ainda oferece o valor para quem
denunciar o sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
ministro
da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira (16) que um ataque aéreo
russo pode ter matado o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi,
informou a agência Tass. A coalizão, que é liderada pelos Estados
Unidos, não consegue confirmar a informação, segundo a Associated Press.
O ataque que pode ter matado al-Baghdadi foi feito em 28 de maio em
Raqqa, cidade no centro-norte da Síria que é o principal reduto do grupo
terrorista no país, de acordo o ministro Sergei Shoigu.
O alvo do bombardeio era um encontro de líderes do Estado Islâmico.
"Informações que estão sendo checadas por diversos canais indicam que o
líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, que foi eliminado pelo
ataque aéreo, também estava participava do encontro", informou o
ministério segundo a agência de notícias RIA.
Raqqa e Mossul, capitais do Estado Islâmico
Raqqa, na Síria, e Mossul, no Iraque, são as capitais do Estado
Islâmico e estão sob intenso ataque de diversas forças de segurança.
Raqqa está quase cercada por uma coalizão de grupos sírios, curdos e
árabes, e as forças iraquianas já retomaram a maior parte de Mossul,
cidade que havia sido conquistada pelo grupo terrorista em junho de
2014.
Com a conquista da cidade, al-Baghdadi se declarou "califa" (líder de
todos os muçulmanos). O vídeo do líder do Estado Islâmico vestido com
mantos clericais negros declarando seu califado, do púlpito da Grande
Mesquita de Al-Nuri, é sua última imagem pública.
Recompensa de US$ 25 milhões
Caso a morte de al-Baghdadi se confirme, será um grande triunfo da
Rússia, que intervém na guerra civil síria e defende o ditador Bashar
al-Assad, e um revés para os Estados Unidos, que oferecia uma recompensa
de US$ 25 milhões (mais de R$ 80 milhões) para levá-lo à Justiça.
O programa de recompensas de contraterrorismo do Departamento de Estado
dos EUA ofereceu os mesmos US$ 25 milhões por Bin Laden e pelo falecido
presidente iraquiano, Saddam Hussein, e ainda oferece o valor para quem
denunciar o sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
Nascido Ibrahim al-Samarrai, al-Baghdadi é um iraquiano de 46 anos que
rompeu com a Al Qaeda em 2013, dois anos após a captura e morte do líder
do grupo, Osama bin Laden.
Ele cresceu em uma família religiosa, estudou teologia islâmica em
Bagdá e se uniu à insurgência salafista jihadista em 2003, o ano da
invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi capturado pelos norte-americanos, que
o soltaram cerca de um ano mais tarde por considerá-lo então um civil,
não um alvo militar.