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11.29.2008
Perda de Patentes e o Mercado Farmaceutico
Dor de cabeça persistente
A indústria farmacêutica enfrenta a perda da patente de
seus super-remédios e a falta de substitutos à altura deles
Anna Paula Buchalla
Ao longo de duas décadas, a indústria farmacêutica figurou entre os segmentos de melhor rentabilidade – fruto do sucesso de remédios como Prozac, Viagra e Topamax, entre outros. Mas os medicamentos blockbuster, ou "arrasa-quarteirão", que rendem bilhões de dólares aos fabricantes, estão para perder (ou já perderam) suas patentes – e, na maioria dos casos, não foram encontrados substitutos que representem um avanço em relação a eles. Num relatório do fim do ano passado, a Moody’s Investors Service, agência internacional de avaliação de risco, alertou: "Nos próximos quatro anos, o setor farmacêutico enfrentará um período difícil. Para algumas empresas, o fim das patentes reduzirá em até 40% seus lucros atuais". Veja-se o exemplo do Lípitor, que lidera o mercado de estatinas, com 12,7 bilhões de dólares de faturamento somente no ano passado. Sua patente vence em 2010 e, até agora, não há sinal de que ele terá um sucessor. "Será difícil superar os avanços obtidos nos últimos anos", reconhece Mariano Garcia-Valiño, diretor da unidade de negócios cardiovascular do laboratório Pfizer.
No mercado americano de remédios, responsável por quase 45% dos 643 bilhões de dólares movimentados anualmente no mundo pelo setor, as perdas já são dolorosas. Em 2007, ele registrou seu pior desempenho desde 1961. Segundo o relatório da consultoria internacional IMS Health, a venda de medicamentos nos Estados Unidos aumentou apenas 3,8% no ano passado. É menos da metade dos 8% de crescimento registrados em 2006. O desempenho relativamente ruim nada tem a ver com a atual desaceleração da economia americana. É fruto exclusivo do que os especialistas chamam de "gargalo tecnológico" – ou seja, a falta de reposição no nicho dos super-remédios. "Obviamente, novos blockbusters continuarão a surgir, mas num ritmo mais lento", diz o economista Francisco Teixeira, especialista em indústria farmacêutica. "O que, diga-se, é completamente esperado: depois de um período de extrema fertilidade, como foram as décadas de 80 e 90, volta-se ao padrão de normalidade no que se refere ao lançamento de novos remédios."
A validade da patente de um medicamento é de vinte anos. Durante esse período, o fabricante tem exclusividade para a sua produção e comercialização. Na prática, o tempo para desfrutar esses lucros é bem menor, já que a patente começa a contar desde o registro da criação da molécula que dá origem ao medicamento. Como um remédio leva em média doze anos para chegar às farmácias, isso significa que o fabricante tem, em média, oito anos para lucrar o máximo possível. Vencida a patente, o caminho está aberto para a produção de genéricos. Os medicamentos cujas patentes vencerão nos próximos cinco anos representam um mercado da ordem de 40 a 60 bilhões de dólares. Não apenas a patente do Lípitor, mas também a do antidepressivo Efexor XR vence em 2010. A do Viagra, em 2011. Em 2012, o laboratório Merck Sharp & Dohme vai enfrentar competição de genéricos para dois de seus remédios mais vendidos: o Singulair, para asma, e o anti-hipertensivo Cozaar. Para a população, quanto mais genéricos, melhor – trata-se de uma garantia de acesso a remédios até 60% mais baratos. Mas, sem os resultados financeiros dos produtos desenvolvidos por eles, os laboratórios empregam menos dinheiro em pesquisas – o que não é bom para ninguém.
Um laboratório consome cerca de 900 milhões de dólares para que um novo remédio chegue às farmácias. Esse custo explica a movimentação de alguns fabricantes para dificultar a aprovação dos genéricos. "A fim de driblar o vencimento das patentes, os laboratórios promovem batalhas judiciais na tentativa de estendê-las por mais tempo", diz o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti. A outra estratégia dos laboratórios é pleitear novas versões e indicações para remédios que têm patentes próximas do vencimento. Na iminência de perder a exclusividade do anti-depressivo mais vendido no mundo, o Efexor, seu fabricante, o laboratório Wyeth, lançou uma versão mais potente dele, o Efexor XR. No início do mês, o laboratório recebeu aval da FDA, a agência americana de controle de medicamentos, para comercializar o sucessor do Efexor: o Pristiq. Analistas estimam que o êxito comercial será apenas razoável
CÂNCER: MITOS E VERDADES
A própria palavra câncer ainda assusta muita gente, isto porque ainda existem muitas idéias erradas sobre a doença e, infelizmente, a maioria das pessoas ainda pensa que câncer é sinônimo de morte. A palavra câncer tem origem latina e significa, literalmente, caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.
Até hoje há quem evite pronunciar a palavra “câncer” e atribui à doença alguns, digamos, apelidos. Portanto, parece-nos que própria palavra câncer já traz em si alguns mitos. Muitas vezes uma má interpretação de fatos relacionados ao câncer ou uma generalização de um caso isolado da doença assim como especulações acabam por fazer com que idéias e até mesmo crenças se apresentem como verdades. Vejamos, a partir de algumas dúvidas comuns, o que é mito e o que é verdade em relação ao câncer.
O câncer é contagioso?
Mito. Mesmo o câncer causado por vírus não é contagioso, ou seja, não passa de uma pessoa para a outra por contágio como ocorre com resfriados, por exemplo. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas.
Desenvolver um câncer é um castigo?
Mito. Há várias causas para o câncer, sobretudo tabagismo, consumo exagerado de álcool, maus hábitos alimentares, sedentarismo que são os principais responsáveis pelos casos de câncer.
Pessoas na minha família tiveram câncer, terei também porque o câncer é hereditário?
Mito. Em geral, o câncer não é hereditário. Há apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olhos que ocorre em crianças. Entretanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação de carcinógenos, isto é, agentes que provocam o desenvolvimento de um câncer ou tumor maligno no organismo, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno ambiental. Mas, repetimos: o câncer não é comprovadamente hereditário.
Pessoas afro-descendentes não correm risco de ter câncer de pele?
Mito. Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, no entanto aquelas com maior concentração de melanina na pele, como as pessoas afro-descendentes, apresentam menor incidência de tumores de pele. Embora seja raro, podem ter câncer de pele, principalmente na palma das mãos ou na planta dos pés. Por isso, todos devem proteger-se do sol usando chapéus e filtros solares adequados.
Câncer de pele é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos?
Verdade. Os efeitos nocivos do sol são cumulativos, por isso é comum que o câncer de pele e suas lesões apareçam após os 40 anos.
Charutos e cachimbos provocam menos câncer de pulmão que cigarros comuns?
Mito. Tanto os cigarros como os charutos e fumo para cachimbos consistem em folhas de tabaco secas, além de outras substâncias. Dentre aquelas já identificadas no tabaco e na sua fumaça, 43 são comprovadamente cancerígenas. Como há mais fumantes de cigarros do que de charutos e cachimbos, a ocorrência de câncer por cigarro é maior, no entanto charutos e cachimbos são igualmente perigosos.
O tabaco causa apenas câncer de pulmão?
Mito. O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão, laringe, faringe, cavidade oral e esôfago. Também contribui para o surgimento do câncer de bexiga, pâncreas, útero, rim e estômago, além de algumas formas de leucemia.
A destruição da camada de ozônio aumenta as chances de se desenvolver algum tipo de câncer, principalmente o câncer de pele?
Verdade. Com a destruição da camada de ozônio, os raios UV-B e UV-C aumentam sobre a Terra. Os raios UV-B estão diretamente relacionados ao surgimento do câncer de pele e os raios UV-C são potencialmente mais carcinogênicos do que os UV-B.
Desodorante antiperspirante pode causar câncer de mama?
Mito. De forma alguma. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem de verdadeira. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode acontecer é o entupimento de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta a mama.
Um tumor pode ser causado por um trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel?
Mito. A batida pode formar um caroço, que, em exames rotineiros, se assemelha a um câncer, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do choque, a preocupação da pessoa aumente e, através do toque mais freqüente ou outro exame, ela descobre um nódulo que já estava presente em seu corpo.
A maior incidência de câncer de pele ocorre na cabeça, no rosto e no pescoço?
Verdade. Isto porque estas são as áreas mais expostas à radiação.
O uso de filtro solar protege contra todos os raios ultravioleta?
Mito. Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UV-B e UV-A. Como eles disfarçam os sinais de excesso de exposição ao sol, as pessoas não vêem as queimaduras e continuam se expondo. O problema é que radiações como as infravermelhas não são bloqueadas pelos filtros solares.
Encontrei um nódulo em meu pescoço. Estou com câncer?
Mito. O auto-exame da tireóide é muito importante para detectar nódulos precocemente. No entanto, localizar um nódulo na tireóide não significa que você esteja com câncer. Procure seu médico que irá solicitar exames para verificar a importância do nódulo encontrado. A maioria dos caroços encontrados na tireóide é benigna.
Hipotireoidismo ou hipertireoidismo podem ser sintomas do câncer de tireóide?
Mito. Todas as pessoas que têm alguma alteração na atividade da tireóide devem consultar um médico e realizar os exames para verificar a causa desta alteração. Nesta avaliação, a ultra-sonografia pode detectar um nódulo. E muitos nódulos da tireóide são benignos.
É melhor ter vários nódulos que um só?
Mito. Estudos indicam que o fato de ter um ou vários nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que nódulo nem sempre é câncer.
O câncer tem cura?
Verdade. Embora a medicina indique, sempre, o tratamento individualizado e cada paciente responda de uma maneira particular às terapias, o câncer é curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.
Andar muito de avião ou ficar sempre perto de antenas de celulares aumenta o risco de desenvolver câncer?
Mito. Não há nenhuma comprovação científica de que radiação de celulares, microondas, aviões possa causar tumores. Telefones celulares emitem doses pequenas de radiação eletromagnética. Até o momento, os estudos feitos para determinar a relação dessa radiação com o aparecimento de câncer não mostraram nenhuma evidência de que isso ocorra, mas o assunto permanece “em aberto” e mais pesquisas são necessárias para se chegar a uma conclusão. Convém ressaltar que radioatividade em altas concentrações representa riscos para desenvolver um câncer.
Alimentos cozidos em forno de microondas podem provocar câncer?
Mito. As microondas não tornam o alimento radioativo, nem apresentam risco de exposição à radiação desde que usadas de acordo com as instruções. A exposição a altas doses de radiação por microondas pode ocasionar queimaduras ou cataratas nos olhos, mas a pequena quantidade que pode vazar de um forno caseiro não causa problemas.
O câncer de próstata causa diminuição de virilidade?
Mito. O toque retal não afeta o desempenho sexual de quem é submetido ao exame. Se a doença for descoberta ainda no início, o tratamento não influenciará a atividade sexual do paciente. Portanto não haverá riscos de perda de apetite ou desempenho sexual.
Um paciente com câncer de próstata pode ter perda da masculinidade?
Mito. A única alternativa médica possível para verificar se a próstata está normal ou se há alterações é realizar o exame de toque retal (pois o reto é a via natural de acesso à próstata por ter sua parede ligada a esse órgão). O exame em nada influencia a orientação sexual do paciente.
A freqüência sexual interfere na ocorrência de câncer?
Mito. Imaginar que uma vida sexual mais ou menos ativa influencia a ocorrência da doença. Especialistas afirmam que não há relação alguma entre a freqüência sexual e o surgimento de câncer. Cabe aqui informar que a atividade sexual não ajuda a proteger as mamas contra o câncer. O que pode protegê-las contra doenças mamárias é a gravidez e a lactação.
Se eu faço o auto-exame de mamas todos os meses não preciso fazer mamografia?
Mito. Normalmente, se você fizer o auto-exame todos os meses e visitar seu médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o auto-exame, nem o exame médico, nem a mamografia são eficientes sozinhos. Alguns cânceres de mama são detectados apenas com a mamografia. Outros são detectados apenas com exame médico, por esta razão, a American Cancer Society (ACS) recomenda a mamografia, junto com o auto-exame e o exame físico feito por um profissional de saúde.
Anemia transforma-se em leucemia?
Mito. A leucemia causa anemia, devido à diminuição do número da fabricação das células vermelhas. Quase todas as crianças que têm leucemia apresentam anemia. Mas nem todas as que têm anemia vão desenvolver leucemia. A anemia tem diversas causas como o excesso de menstruação e má alimentação.
Amamentar protege o peito do câncer de mama?
Verdade. Quando o bebê mama, as células mamárias ficam ocupadas com a produção de leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a doença.
Como toda doença, alguns tipos de câncer têm cura e outros não. Tudo depende essencialmente do tipo de tumor maligno e do estágio em que esse câncer se encontra. As possibilidades de cura estão diretamente relacionadas com tempo em que tumor é detectado no paciente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances de o tratamento dar certo. Se o diagnóstico for feito tardiamente, o índice de cura do câncer diminui e complicações podem aparecer mesmo depois de esse tumor ter sido tratado.
É importantíssimo lembrar que mesmo pacientes que não têm cura podem viver por muitos anos com boa qualidade de vida, com a doença controlada e tratada, como qualquer doença crônica. Isto é comum em oncologia, portanto, ainda mais por esta razão, todo caso de câncer, mesmo em fase adiantada, deve ser visto por um oncologista.
Lembre-se que muitos tipos de câncer podem ser curados e outros podem ter tratamento que proporciona uma vida relativamente normal. Geralmente, o câncer necessita de um tratamento prolongado. A doença não tratada pode agravar-se, invadindo órgãos do corpo de maneira generalizada, impedindo o funcionamento normal do organismo e levando à morte.
Nos primórdios do século XX, a sociedade enxergava o câncer como uma condenação à morte o que fez com que muitas pessoas não acreditassem que um tratamento adequado pode levar, sim, à cura do câncer. A Medicina e outras ciências, nos últimos anos, acumularam conhecimentos suficientes para chegar à cura de vários tipos de câncer. O importante é descobrir o câncer no início e tratá-lo adequadamente.
O surgimento de novas técnicas de diagnóstico e os esforços de pesquisadores das mais diversas áreas sobre o câncer permitiram que avanços voltados para a cura do câncer fossem atingidos. Basta olharmos para a situação que ocorria há 10 ou 20 anos. Atualmente, é importante lembrar que o câncer é uma doença que, em alguns casos, só tem cura se detectado no início. No entanto, a alta incidência de câncer e o estágio em que, infelizmente, é detectada a maioria deles fazem com que o câncer continue sendo um estigma ou mesmo um tabu para muita gente. A falta de informação aliada à crença de que o câncer não tem cura acaba por gerar uma atitude de medo. Esse receio faz com a pessoa não queira saber se tem algum tumor maligno logo no começo da doença. É uma pena porque nos estágios iniciais as possibilidades de cura do câncer são bem maiores.
Se pensarmos em termos estatísticos, podemos afirmar que o câncer é a doença crônica mais curável atualmente. Cerca de 50% dos casos, nos países desenvolvidos, são curados. No Brasil estima-se que este número seja menor, devido ao fato de que os diagnósticos são feitos bem mais tardiamente.
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas. Outros tipos de tumores malignos que se espalham rapidamente pelo sangue, para outros lugares do corpo ou insistem em voltar, apesar dos tratamentos disponíveis já são mais difíceis e apresentam baixo índice de cura e mais complicações.
Fonte: ONCOGUIA
QUALIDADE DE VIDA E O CÂNCER
Há alguns anos, a preocupação dos médicos em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Hoje, o foco do tratamento mudou, isto é, a preocupação inclui a qualidade de vida que o paciente com câncer vai ter durante e após o tratamento oncológico.
Qualidade de vida e bem-estar são essenciais não só para todas as pessoas, evidentemente, mas daremos aqui realce à qualidade de vida de pacientes com câncer, porque consideramos estes elementos como fundamentais.
Qualidade de vida é resultado da combinação de fatores subjetivos (como o grau de satisfação geral de um indivíduo com a própria vida) e de fatores objetivos, como o bem-estar material, boas relações familiares, disposição para tratamento do câncer, a segurança em relação ao acompanhamento médico, enfim, vários itens que somados proporcionam tranqüilidade, confiança, segurança, bem-estar. A qualidade de vida precisa suprir as necessidades humanas integrais, em seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais.
O sucesso dessa busca depende, antes de tudo, da vontade e do comprometimento com a ação por parte de cada um. A qualidade de vida está presente, quando cada um se volta para a busca de novos caminhos para uma vida mais saudável em todos os aspectos e assume, com responsabilidade, que o momento atual é o mais importante porque irá delinear nossas condições futuras de vida.
O simples fato de repensar e re-avaliar os hábitos na busca de uma vida mais saudável, mais feliz já é um passo importante. Parar para refletir sobre os valores e escolhas e tentar descobrir formas de encontrar bem-estar social, físico, emocional e espiritual são passos importantes para você atingir seus objetivos. Evidentemente, este processo não é tão rápido quanto gostaríamos que fosse e pode ter momentos de altos e baixos. Isso é normal. O fundamental é criarmos formas de nos lembrar de nosso objetivo maior que é conseguir uma vida mais alegre, feliz e direcionada ao bem-estar.
Não podemos nos esquecer de que o estresse está cada vez mais presente na vida das pessoas e um paciente com câncer, esteja em fase de tratamento ou não, está mais suscetível ao estresse. O ideal é buscar alternativas que nos permitam equilibrar o corpo, a mente e possibilitem a descoberta de mais energia para encarar o dia-a-dia.
Existem algumas dicas de médicos de várias especialidades, professores, preparadores físicos que consideramos interessantes. São elas:
1. Tenha em mente que nenhum tratamento irá funcionar se você não abandonar seus vícios, a começar pelo cigarro.
2. Alimente-se em pequenas quantidades a cada três horas e mastigue o alimento o mais devagar possível;
3. Se o médico autorizar, faça alguma atividade física com freqüência, por exemplo, três vezes por semana. A regularidade traz mais benefícios à saúde do que a intensidade da atividade física.
3. Evite se expor a situações que causem estresse ou nervosismo. Em situações de como estas, experimente bocejar e espreguiçar.
4. Dedique pelo menos alguns minutos do dia à meditação e ao relaxamento. Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e se esqueça da vida;
5. Faça elogios com mais freqüência. Essa tática funciona como um ímã e faz com que todos queiram estar a seu lado.
6. Seja paciente com seu corpo.
7. Procure criar situações simples que permitam relaxar. Por exemplo, olhar para o céu com atenção, observar algum animal ou passarinho.
8. Reclamar da vida não ajuda em nada e acaba gerando estresse a você a às pessoas que estão à sua volta.
9. Seja otimista. Lembre-se de que todas as crises são passageiras e que os obstáculos existem para serem superados.
Transcrevemos abaixo um texto de Jacob Kligerman (diretor do INCA), publicado pela Revista Brasileira de Cancerologia - Volume 45 n°2 Abr/Mai/Jun 1999, INCA - Ministério da Saúde
Câncer e Qualidade de Vida
Cancer and Quality of Life
Tradicionalmente, a eficácia terapêutica é avaliada, em pesquisa oncológica, por parâmetros biomédicos, como diminuição do tumor, intervalo livre de doença e toxicidade. Mas os resultados do tratamento do câncer precisam também ser medidos em termos do que ele traz de limitações físicas e psicológicas ao paciente. Daí, a necessidade de se estabelecer o impacto da doença, e do seu tratamento, sobre a qualidade de vida do doente.
Desde que se reconheceu essa necessidade, sobrevida e qualidade de vida passaram a ser os dois principais objetivos do tratamento do câncer.
Na análise dos dados de um estudo, a qualidade de vida pode ser vista sob dois ângulos: um em que ela tem menor peso do que a sobrevida; e outro, pelo qual dois paradigmas (nos quais se assenta a autonomia do paciente) devem ser objetivamente expressos, para que possam medidos: a idéia popular do que é bom e as medidas do bem-estar individual.
Fonte: ONCOGUIA
Qualidade de vida e bem-estar são essenciais não só para todas as pessoas, evidentemente, mas daremos aqui realce à qualidade de vida de pacientes com câncer, porque consideramos estes elementos como fundamentais.
Qualidade de vida é resultado da combinação de fatores subjetivos (como o grau de satisfação geral de um indivíduo com a própria vida) e de fatores objetivos, como o bem-estar material, boas relações familiares, disposição para tratamento do câncer, a segurança em relação ao acompanhamento médico, enfim, vários itens que somados proporcionam tranqüilidade, confiança, segurança, bem-estar. A qualidade de vida precisa suprir as necessidades humanas integrais, em seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais.
O sucesso dessa busca depende, antes de tudo, da vontade e do comprometimento com a ação por parte de cada um. A qualidade de vida está presente, quando cada um se volta para a busca de novos caminhos para uma vida mais saudável em todos os aspectos e assume, com responsabilidade, que o momento atual é o mais importante porque irá delinear nossas condições futuras de vida.
O simples fato de repensar e re-avaliar os hábitos na busca de uma vida mais saudável, mais feliz já é um passo importante. Parar para refletir sobre os valores e escolhas e tentar descobrir formas de encontrar bem-estar social, físico, emocional e espiritual são passos importantes para você atingir seus objetivos. Evidentemente, este processo não é tão rápido quanto gostaríamos que fosse e pode ter momentos de altos e baixos. Isso é normal. O fundamental é criarmos formas de nos lembrar de nosso objetivo maior que é conseguir uma vida mais alegre, feliz e direcionada ao bem-estar.
Não podemos nos esquecer de que o estresse está cada vez mais presente na vida das pessoas e um paciente com câncer, esteja em fase de tratamento ou não, está mais suscetível ao estresse. O ideal é buscar alternativas que nos permitam equilibrar o corpo, a mente e possibilitem a descoberta de mais energia para encarar o dia-a-dia.
Existem algumas dicas de médicos de várias especialidades, professores, preparadores físicos que consideramos interessantes. São elas:
1. Tenha em mente que nenhum tratamento irá funcionar se você não abandonar seus vícios, a começar pelo cigarro.
2. Alimente-se em pequenas quantidades a cada três horas e mastigue o alimento o mais devagar possível;
3. Se o médico autorizar, faça alguma atividade física com freqüência, por exemplo, três vezes por semana. A regularidade traz mais benefícios à saúde do que a intensidade da atividade física.
3. Evite se expor a situações que causem estresse ou nervosismo. Em situações de como estas, experimente bocejar e espreguiçar.
4. Dedique pelo menos alguns minutos do dia à meditação e ao relaxamento. Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e se esqueça da vida;
5. Faça elogios com mais freqüência. Essa tática funciona como um ímã e faz com que todos queiram estar a seu lado.
6. Seja paciente com seu corpo.
7. Procure criar situações simples que permitam relaxar. Por exemplo, olhar para o céu com atenção, observar algum animal ou passarinho.
8. Reclamar da vida não ajuda em nada e acaba gerando estresse a você a às pessoas que estão à sua volta.
9. Seja otimista. Lembre-se de que todas as crises são passageiras e que os obstáculos existem para serem superados.
Transcrevemos abaixo um texto de Jacob Kligerman (diretor do INCA), publicado pela Revista Brasileira de Cancerologia - Volume 45 n°2 Abr/Mai/Jun 1999, INCA - Ministério da Saúde
Câncer e Qualidade de Vida
Cancer and Quality of Life
Tradicionalmente, a eficácia terapêutica é avaliada, em pesquisa oncológica, por parâmetros biomédicos, como diminuição do tumor, intervalo livre de doença e toxicidade. Mas os resultados do tratamento do câncer precisam também ser medidos em termos do que ele traz de limitações físicas e psicológicas ao paciente. Daí, a necessidade de se estabelecer o impacto da doença, e do seu tratamento, sobre a qualidade de vida do doente.
Desde que se reconheceu essa necessidade, sobrevida e qualidade de vida passaram a ser os dois principais objetivos do tratamento do câncer.
Na análise dos dados de um estudo, a qualidade de vida pode ser vista sob dois ângulos: um em que ela tem menor peso do que a sobrevida; e outro, pelo qual dois paradigmas (nos quais se assenta a autonomia do paciente) devem ser objetivamente expressos, para que possam medidos: a idéia popular do que é bom e as medidas do bem-estar individual.
Fonte: ONCOGUIA
Indústria farmacêutica: Um retrato das transformações do mercado
Apesar da indústria farmacêutica ter duplicado os investimentos no ramo da investigação e desenvolvimento durante a última década, o número de novos produtos que realmente chegaram ao mercado não passou de metade. Consequentemente, o modelo de negócios que consistia na criação de alguns medicamentos com êxito de mercado e na sua comercialização junto dos fornecedores deixou de ser sustentável. É, por isso, urgente inovar e tentar criar novas respostas.
São necessárias alterações porque a repetição do modelo existente tende a não funcionar. Os fármacos mais bem sucedidos do mercado estão prestes a perder a protecção da patente e há poucos produtos actualmente em desenvolvimento devido à falta de inovação fundamental, ao aumento das vendas e despesas de marketing ou à subida dos custos de regulamentação. Para além disso, a controvérsia que envolve alguns medicamentos tem provocado um certo descrédito e falta de confiança na indústria.
As consequências traduzem-se ao nível financeiro. De acordo com um artigo publicado na “Genetic Engineering & biotechnology News” (GEN), o retorno sobre os stocks farmacêuticos tem-se atrasado em relação a outras indústrias – durante os últimos seis anos, o índex mundial do Dow Jones (bolsa de valores de Nova Iorque) subiu 34,9 por cento, enquanto o índex farmacêutico global FTSE cresceu apenas 1,3 por cento. A indústria está financeiramente mais débil e não consegue responder aos desafios que enfrenta através da simples injecção de capital, pode ler-se na mesma publicação.
Ainda assim, o futuro da indústria é mais promissor do que aquilo que aparenta, já que as estimativas indicam que o mercado farmacêutico global deverá duplicar o seu valor até 2020, atingindo vendas anuais no valor de 949 mil milhões de euros. A procura deverá ser estimulada, maioritariamente, pelo crescimento da camada de população idosa e cada vez mais sedentária, especialmente dos novos mercados nos países em vias de desenvolvimento.
A estes factores acresce a incidência de algumas doenças existentes, em parte devido às alterações climáticas, que alargam o espectro geográfico de doenças infecciosas tropicais e semi-tropicais. As doenças crónicas do foro respiratório estão também a alastrar, à medida que as novas fábricas e os automóveis fazem disparar os níveis de poluição nos países em vias de desenvolvimento. Para além disso, há que ter em conta as novas doenças, muitas delas resistentes às terapias existentes.
Enquanto a indústria farmacêutica procura fazer frente aos obstáculos e agarrar oportunidades estratégicas, há 10 desafios transformacionais que, segundo a GEN, se colocam ao sector até 2020:
- A confiança da indústria nos chamados medicamentos de sucesso deverá diminuir. Em vez disso, o sector vai centrar atenções no desenvolvimento de fármacos com um alcance mais alargado. Prevê-se também uma alteração nas vendas e no marketing, sendo que as grandes equipas de venda actuais deverão ser substituídas por grupos mais pequenos que negoceiam preços com base nos benefícios comprovados.
- A indústria farmacêutica vai diversificar-se cada vez mais, com algumas empresas a tornarem-se especializadas em certos nichos de mercado; outras vão optar pelos genéricos, centrando-se no volume de vendas e nas receitas. Há hipótese de serem bem sucedidas em ambos os ramos mas terão que optar por um dos caminhos.
- Os resultados reais vão ser cruciais para o sucesso do produto. Os produtos terão que gerar lucro e as empresas vão lucrar com a inovação e não com as réplicas de terapias já existentes.
- Vai haver um novo foco na adesão dos pacientes ao tratamento. Há doentes que muitas vezes não tomam os medicamentos prescritos ou interrompem a terapia. As empresas farmacêuticas vão desenvolver novas tecnologias personalizadas de monitorização e técnicas que assegurem que os pacientes tomam a medicação, melhorando os resultados e a segurança, ao mesmo tempo que são gerados mais 22 mil milhões de euros anuais em novas vendas.
- A prevenção será tão importante quanto o tratamento. A indústria farmacêutica está há muito centrada no tratamento de doenças mas será financeiramente mais eficaz prevenir uma doença do que curá-la. Haverá também um apoio do sector aos programas de bem-estar, vacinação e monitorização de fidelidade aos tratamentos.
- A tecnologia vai imprimir transformações na investigação e desenvolvimento. Novas tecnologias moleculares deverão ajudar a cumprir a promessa da pesquisa gonómica, e o crescimento da sofisticação dos aparelhos médicos, frequentemente associado aos medicamentos, irá melhorar a eficácia das terapias, ao mesmo tempo que são reduzidos os riscos.
- O processo de ensaios clínicos deverá tornar-se mais flexível, impulsionado pela partilha de dados e uma maior colaboração entre as empresas farmacêuticas e as entidades reguladoras.
- O processo de regulamentação tornar-se-á global. À medida que os mercados internacionais ganham relevância, as empresas farmacêuticas vão estimular uma maior cooperação entre os reguladores nacionais para dar origem a produtos que salvam vidas, acelerar a comercialização e reduzir os custos das obrigações de regulamentação.
- As cadeias de fornecimento vão tornar-se uma fonte de receitas. A aplicação de sistemas de produção e entrega momentâneos, utilizados noutras indústrias, vai permitir às empresas farmacêuticas desenvolver produtos à medida dos pedidos dos clientes, criando novos canais de comercialização de produtos.
- Os retalhistas vão ser substituídos pela distribuição directa ao consumidor. À medida que o mercado de medicamentos de venda livre cresce e as novas tecnologias permitem a distribuição directa ao consumidor, a confiança nos retalhistas vai diminuir, com mais prescrições a serem aviadas automaticamente.
O sucesso futuro da indústria reside, por isso, na capacidade de adaptação às novas realidades e o prémio de sucesso deverá ser atribuído às empresas com visão, flexibilidade e coragem para começar a mudar de imediato.
Marta Bilro
São necessárias alterações porque a repetição do modelo existente tende a não funcionar. Os fármacos mais bem sucedidos do mercado estão prestes a perder a protecção da patente e há poucos produtos actualmente em desenvolvimento devido à falta de inovação fundamental, ao aumento das vendas e despesas de marketing ou à subida dos custos de regulamentação. Para além disso, a controvérsia que envolve alguns medicamentos tem provocado um certo descrédito e falta de confiança na indústria.
As consequências traduzem-se ao nível financeiro. De acordo com um artigo publicado na “Genetic Engineering & biotechnology News” (GEN), o retorno sobre os stocks farmacêuticos tem-se atrasado em relação a outras indústrias – durante os últimos seis anos, o índex mundial do Dow Jones (bolsa de valores de Nova Iorque) subiu 34,9 por cento, enquanto o índex farmacêutico global FTSE cresceu apenas 1,3 por cento. A indústria está financeiramente mais débil e não consegue responder aos desafios que enfrenta através da simples injecção de capital, pode ler-se na mesma publicação.
Ainda assim, o futuro da indústria é mais promissor do que aquilo que aparenta, já que as estimativas indicam que o mercado farmacêutico global deverá duplicar o seu valor até 2020, atingindo vendas anuais no valor de 949 mil milhões de euros. A procura deverá ser estimulada, maioritariamente, pelo crescimento da camada de população idosa e cada vez mais sedentária, especialmente dos novos mercados nos países em vias de desenvolvimento.
A estes factores acresce a incidência de algumas doenças existentes, em parte devido às alterações climáticas, que alargam o espectro geográfico de doenças infecciosas tropicais e semi-tropicais. As doenças crónicas do foro respiratório estão também a alastrar, à medida que as novas fábricas e os automóveis fazem disparar os níveis de poluição nos países em vias de desenvolvimento. Para além disso, há que ter em conta as novas doenças, muitas delas resistentes às terapias existentes.
Enquanto a indústria farmacêutica procura fazer frente aos obstáculos e agarrar oportunidades estratégicas, há 10 desafios transformacionais que, segundo a GEN, se colocam ao sector até 2020:
- A confiança da indústria nos chamados medicamentos de sucesso deverá diminuir. Em vez disso, o sector vai centrar atenções no desenvolvimento de fármacos com um alcance mais alargado. Prevê-se também uma alteração nas vendas e no marketing, sendo que as grandes equipas de venda actuais deverão ser substituídas por grupos mais pequenos que negoceiam preços com base nos benefícios comprovados.
- A indústria farmacêutica vai diversificar-se cada vez mais, com algumas empresas a tornarem-se especializadas em certos nichos de mercado; outras vão optar pelos genéricos, centrando-se no volume de vendas e nas receitas. Há hipótese de serem bem sucedidas em ambos os ramos mas terão que optar por um dos caminhos.
- Os resultados reais vão ser cruciais para o sucesso do produto. Os produtos terão que gerar lucro e as empresas vão lucrar com a inovação e não com as réplicas de terapias já existentes.
- Vai haver um novo foco na adesão dos pacientes ao tratamento. Há doentes que muitas vezes não tomam os medicamentos prescritos ou interrompem a terapia. As empresas farmacêuticas vão desenvolver novas tecnologias personalizadas de monitorização e técnicas que assegurem que os pacientes tomam a medicação, melhorando os resultados e a segurança, ao mesmo tempo que são gerados mais 22 mil milhões de euros anuais em novas vendas.
- A prevenção será tão importante quanto o tratamento. A indústria farmacêutica está há muito centrada no tratamento de doenças mas será financeiramente mais eficaz prevenir uma doença do que curá-la. Haverá também um apoio do sector aos programas de bem-estar, vacinação e monitorização de fidelidade aos tratamentos.
- A tecnologia vai imprimir transformações na investigação e desenvolvimento. Novas tecnologias moleculares deverão ajudar a cumprir a promessa da pesquisa gonómica, e o crescimento da sofisticação dos aparelhos médicos, frequentemente associado aos medicamentos, irá melhorar a eficácia das terapias, ao mesmo tempo que são reduzidos os riscos.
- O processo de ensaios clínicos deverá tornar-se mais flexível, impulsionado pela partilha de dados e uma maior colaboração entre as empresas farmacêuticas e as entidades reguladoras.
- O processo de regulamentação tornar-se-á global. À medida que os mercados internacionais ganham relevância, as empresas farmacêuticas vão estimular uma maior cooperação entre os reguladores nacionais para dar origem a produtos que salvam vidas, acelerar a comercialização e reduzir os custos das obrigações de regulamentação.
- As cadeias de fornecimento vão tornar-se uma fonte de receitas. A aplicação de sistemas de produção e entrega momentâneos, utilizados noutras indústrias, vai permitir às empresas farmacêuticas desenvolver produtos à medida dos pedidos dos clientes, criando novos canais de comercialização de produtos.
- Os retalhistas vão ser substituídos pela distribuição directa ao consumidor. À medida que o mercado de medicamentos de venda livre cresce e as novas tecnologias permitem a distribuição directa ao consumidor, a confiança nos retalhistas vai diminuir, com mais prescrições a serem aviadas automaticamente.
O sucesso futuro da indústria reside, por isso, na capacidade de adaptação às novas realidades e o prémio de sucesso deverá ser atribuído às empresas com visão, flexibilidade e coragem para começar a mudar de imediato.
Marta Bilro
EMEA recomenda o fármaco ustekinumab da Janssen Cilag para PSORÍASE
O Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP), da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), recomendou a aprovação de comercialização do fármaco ustekinumab, da Janssen-Cilag, para o tratamento da psoríase em placas moderada a grave.
O CHMP recomendou a aprovação do ustekinumab, que poderá vir a ser comercializado como Stelara, para adultos que não responderam ou apresentam alguma contra-indicação, ou intolerância, a outras terapias sistémicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e fotoquimioterapia (PUVA).
A opinião positiva baseou-se em resultados de dois estudos de Fase III, publicados na “The Lancet”, que incluíram cerca de 2 mil pacientes, para avaliar a eficácia e tolerabilidade do ustekinumab no tratamento da psoríase em placas moderada a grave.
Mais de dois terços dos pacientes alcançaram o objectivo primário, em ambos os estudos, isto é, apresentaram uma melhora de aproximadamente 75 por cento da gravidade da psoríase na semana 12, após somente duas doses nas semanas zero e quatro.
Relativamente ao critério de eficácia mais exigente, que se refere a uma melhora de, pelo menos, 90 por cento da gravidade da psoríase, os resultados na semana 12 indicaram que aproximadamente 4 em cada 10 pacientes atingiram esta resposta, após somente duas doses, em ambos os estudos.
As recomendações para aprovação de comercialização por parte do CHMP são normalmente seguidas pela Comissão Europeia (CE) passados poucos meses.
Isabel Marques
O CHMP recomendou a aprovação do ustekinumab, que poderá vir a ser comercializado como Stelara, para adultos que não responderam ou apresentam alguma contra-indicação, ou intolerância, a outras terapias sistémicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e fotoquimioterapia (PUVA).
A opinião positiva baseou-se em resultados de dois estudos de Fase III, publicados na “The Lancet”, que incluíram cerca de 2 mil pacientes, para avaliar a eficácia e tolerabilidade do ustekinumab no tratamento da psoríase em placas moderada a grave.
Mais de dois terços dos pacientes alcançaram o objectivo primário, em ambos os estudos, isto é, apresentaram uma melhora de aproximadamente 75 por cento da gravidade da psoríase na semana 12, após somente duas doses nas semanas zero e quatro.
Relativamente ao critério de eficácia mais exigente, que se refere a uma melhora de, pelo menos, 90 por cento da gravidade da psoríase, os resultados na semana 12 indicaram que aproximadamente 4 em cada 10 pacientes atingiram esta resposta, após somente duas doses, em ambos os estudos.
As recomendações para aprovação de comercialização por parte do CHMP são normalmente seguidas pela Comissão Europeia (CE) passados poucos meses.
Isabel Marques
Patentes e Inovação
Patentes e Inovação
No Brasil, a Lei de Patentes – nº 9279 – entrou em vigor em 15 de maio de 1997. O Congresso Nacional aprovara anteriormente, em dezembro de 1994, os termos do tratado TRIPS (Trade-related Aspects of Intellectual Property Rights) de forma a se enquadrar nas exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a fomentar o ingresso de capital estrangeiro no país.
A inovação tecnológica é fundamental para a competitividade da indústria farmacêutica. O setor é o que mais gasta em pesquisa e desenvolvimento (P&D), no mundo. Nos Estados Unidos, os laboratórios aplicam 21% do faturamento, equivalente a US$ 50 bilhões por ano. Segmentos que também dependem de inovações, como o de telecomunicações e o automotivo, investem muito menos: 5% e 4%, respectivamente.
O processo de inovação é arriscado (risco de fracasso da pesquisa) e demanda montantes expressivos de recursos, que devem ser financiados e remunerados, independentemente de estas pesquisas serem implementadas pelo setor público ou privado. A descoberta de uma nova droga é feita em prazo médio de 15 anos e chega a custar US$ 900 milhões, envolvendo várias fases, que vão desde a pesquisa básica, passando pelos testes pré-clínicos, até o seu registro e lançamento no mercado.
Na perspectiva da indústria, a instituição da patente é um avanço da legislação brasileira, como instrumento de estímulo à pesquisa e à inovação, além de sua relevância para alavancar a conquista de novos mercados, no comércio internacional. Sem a inovação, qualquer país fica limitado à qualidade de exportador de commodities, como são os medicamentos tradicionais e amortizados.
O país precisa definir uma orientação clara a respeito da propriedade intelectual e como adequá-la ao objetivo maior de garantir um ambiente econômico favorável à atração de projetos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a produção de medicamentos inovadores e de alto valor agregado.
Qualificados integrantes da área econômica do atual governo manifestaram esse entendimento, ao afirmar que os segmentos inovadores – e a indústria farmacêutica lidera a inovação mundial - devem merecer estímulo e apoio sistêmico com empenho redobrado, como fazem os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.
Qualquer processo de inovação depende das chamadas patentes, especialmente na área farmacêutica, cujos produtos sofisticados demandam um longo período de maturação e vultosos recursos em pesquisa e desenvolvimento. E a instabilidade das regras não atrai investimentos.
Por esta razão, as leis que regem a propriedade intelectual e os mecanismos que a flexibilizam precisam estar sintonizados com uma política de incentivo à modernização tecnológica do complexo produtivo da saúde no país.
Nunca deveriam ser usados como arma de pressão ou barganha em mesas de negociação.
Desenvolvimento tecnológico sem respeito à propriedade intelectual simplesmente não existe.
INPI - Não basta haver a instituição da patente. São necessários procedimentos ágeis, no sentido de oferecer ao inovador tranqüilidade em relação aos procedimentos e cumprimento de prazos.
O Ato Normativo 127/97, do INPI, que regula os procedimentos relativos ao registro de patentes, revela o grau de complexidade funcional-burocrática do atual processo de exame de pedidos.
O INPI tem promovido o aumento do quadro de seus funcionários, o que certamente contribuirá para a redução de prazos. Contudo, rotinas como as existentes entravam o processo, independentemente do número de analistas.
Naturalmente, não se propõe banalizar o registro, mas é necessário racionalizar certos procedimentos, sem perda do conteúdo essencial de propósito.
No sentido de racionalizar procedimentos e agilizar o registro de patentes, a Febrafarma sugere que o INPI invista em treinamento, aquisição de equipamentos e fortalecimento institucional e promova uma reengenharia institucional. Seria conveniente que ao longo do processo de revisão e reengenharia, o INPI consultasse os principais núcleos de pesquisa e inovação, de forma a minimizar os descaminhos.
Fonte: Febrafarma
No Brasil, a Lei de Patentes – nº 9279 – entrou em vigor em 15 de maio de 1997. O Congresso Nacional aprovara anteriormente, em dezembro de 1994, os termos do tratado TRIPS (Trade-related Aspects of Intellectual Property Rights) de forma a se enquadrar nas exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a fomentar o ingresso de capital estrangeiro no país.
A inovação tecnológica é fundamental para a competitividade da indústria farmacêutica. O setor é o que mais gasta em pesquisa e desenvolvimento (P&D), no mundo. Nos Estados Unidos, os laboratórios aplicam 21% do faturamento, equivalente a US$ 50 bilhões por ano. Segmentos que também dependem de inovações, como o de telecomunicações e o automotivo, investem muito menos: 5% e 4%, respectivamente.
O processo de inovação é arriscado (risco de fracasso da pesquisa) e demanda montantes expressivos de recursos, que devem ser financiados e remunerados, independentemente de estas pesquisas serem implementadas pelo setor público ou privado. A descoberta de uma nova droga é feita em prazo médio de 15 anos e chega a custar US$ 900 milhões, envolvendo várias fases, que vão desde a pesquisa básica, passando pelos testes pré-clínicos, até o seu registro e lançamento no mercado.
Na perspectiva da indústria, a instituição da patente é um avanço da legislação brasileira, como instrumento de estímulo à pesquisa e à inovação, além de sua relevância para alavancar a conquista de novos mercados, no comércio internacional. Sem a inovação, qualquer país fica limitado à qualidade de exportador de commodities, como são os medicamentos tradicionais e amortizados.
O país precisa definir uma orientação clara a respeito da propriedade intelectual e como adequá-la ao objetivo maior de garantir um ambiente econômico favorável à atração de projetos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a produção de medicamentos inovadores e de alto valor agregado.
Qualificados integrantes da área econômica do atual governo manifestaram esse entendimento, ao afirmar que os segmentos inovadores – e a indústria farmacêutica lidera a inovação mundial - devem merecer estímulo e apoio sistêmico com empenho redobrado, como fazem os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.
Qualquer processo de inovação depende das chamadas patentes, especialmente na área farmacêutica, cujos produtos sofisticados demandam um longo período de maturação e vultosos recursos em pesquisa e desenvolvimento. E a instabilidade das regras não atrai investimentos.
Por esta razão, as leis que regem a propriedade intelectual e os mecanismos que a flexibilizam precisam estar sintonizados com uma política de incentivo à modernização tecnológica do complexo produtivo da saúde no país.
Nunca deveriam ser usados como arma de pressão ou barganha em mesas de negociação.
Desenvolvimento tecnológico sem respeito à propriedade intelectual simplesmente não existe.
INPI - Não basta haver a instituição da patente. São necessários procedimentos ágeis, no sentido de oferecer ao inovador tranqüilidade em relação aos procedimentos e cumprimento de prazos.
O Ato Normativo 127/97, do INPI, que regula os procedimentos relativos ao registro de patentes, revela o grau de complexidade funcional-burocrática do atual processo de exame de pedidos.
O INPI tem promovido o aumento do quadro de seus funcionários, o que certamente contribuirá para a redução de prazos. Contudo, rotinas como as existentes entravam o processo, independentemente do número de analistas.
Naturalmente, não se propõe banalizar o registro, mas é necessário racionalizar certos procedimentos, sem perda do conteúdo essencial de propósito.
No sentido de racionalizar procedimentos e agilizar o registro de patentes, a Febrafarma sugere que o INPI invista em treinamento, aquisição de equipamentos e fortalecimento institucional e promova uma reengenharia institucional. Seria conveniente que ao longo do processo de revisão e reengenharia, o INPI consultasse os principais núcleos de pesquisa e inovação, de forma a minimizar os descaminhos.
Fonte: Febrafarma
Evitando fracassos
Um dos segredos do sucesso é a possibilidade de aprender com as próprias ações, principalmente quando elas não foram bem-sucedidas ou tiveram resultados inesperados. Desenvolva um olhar positivo e aprenda a avaliar as suas ações com visão de futuro para diminuir as frustrações e melhorar os seus proje
1-Faça um registro diário ou semanal das ações importantes que você protagonizou ou das quais participou. Escreva um breve comentário sobre elas. Isto contribuirá para fixar a experiência na sua memória e, ao mesmo tempo, refletir sobre o que aconteceu.
2-Inclua no seu registro não só as experiências positivas, mas também as negativas, imprevistas ou difíceis. A experiência de vida cresce também com os erros e fracassos, se você estiver disposto a não omiti-los. Não se justifique nem minimize o resultado. Descreva-o com detalhes e objetivamente, e procure tirar proveito do seu olhar.
3-Não acredite que você sabe tudo, nem que não sabe nada. Os dois extremos são irreais. A primeira postura o levará a se fechar em si mesmo, o ser dogmático e pouco flexível. A segunda o desanimará e diminuirá a sua auto-estima. Nos dois casos, você estará limitando as suas possibilidades de crescimento e minando o seu desenvolvimento.
4-Procure o lado positivo das suas ações. Cada vez que fizer uma anotação no seu registro de experiências, acrescente um comentário sobre o aprendizado obtido a partir dessa vivência. Lembre-se de que o aprendizado não depende do sucesso ou fracasso da sua ação. Ele depende, sim, da sua capacidade de aproveitar o experimentado, quando você consegue estabelecer novas relações entre os dados e arriscar novas interpretações da realidade à sua volta.
5-Associe o aprendizado de cada nova experiência com o obtido em alguma experiência anterior. Seja por semelhança ou por contraste. O "aprendizado inteligente" exige que você estabeleça relações coerentes com a sua vida como um todo para agir conseqüentemente.
6-Relacione o ensinamento de cada experiência com os seus projetos futuros e pergunte-se como você pode aproveitá-lo nos planos que está produzindo ou executando. Ajuste o necessário a partir do entendimento da causa de ter fracassado na ação em questão.
7-Não tenha medo dos fracassos e tire o melhor proveito deles. Esquecê-los ou negar que existiram só deixará você predisposto a repeti-los no futuro. Ao contrário, use os erros como uma lição de crescimento.
8-Adote um olhar positivo antes de parar para avaliar as suas ações. Sempre haverá algo para resgatar do que foi vivido. Você só precisa se esforçar para identificá-lo.
9-Acumule experiências na direção dos seus projetos. Não há aprendizado verdadeiro que se dê só pela contemplação. Você deverá fazer o que achar que deve ser feito, mesmo correndo o risco de errar.
Importante
* A soma de pequenas experiências resultará em um salto qualitativo se você viver com o olhar direcionado para a realização dos seus projetos mais importantes.
Fonte: Equipe Bem Simples
1-Faça um registro diário ou semanal das ações importantes que você protagonizou ou das quais participou. Escreva um breve comentário sobre elas. Isto contribuirá para fixar a experiência na sua memória e, ao mesmo tempo, refletir sobre o que aconteceu.
2-Inclua no seu registro não só as experiências positivas, mas também as negativas, imprevistas ou difíceis. A experiência de vida cresce também com os erros e fracassos, se você estiver disposto a não omiti-los. Não se justifique nem minimize o resultado. Descreva-o com detalhes e objetivamente, e procure tirar proveito do seu olhar.
3-Não acredite que você sabe tudo, nem que não sabe nada. Os dois extremos são irreais. A primeira postura o levará a se fechar em si mesmo, o ser dogmático e pouco flexível. A segunda o desanimará e diminuirá a sua auto-estima. Nos dois casos, você estará limitando as suas possibilidades de crescimento e minando o seu desenvolvimento.
4-Procure o lado positivo das suas ações. Cada vez que fizer uma anotação no seu registro de experiências, acrescente um comentário sobre o aprendizado obtido a partir dessa vivência. Lembre-se de que o aprendizado não depende do sucesso ou fracasso da sua ação. Ele depende, sim, da sua capacidade de aproveitar o experimentado, quando você consegue estabelecer novas relações entre os dados e arriscar novas interpretações da realidade à sua volta.
5-Associe o aprendizado de cada nova experiência com o obtido em alguma experiência anterior. Seja por semelhança ou por contraste. O "aprendizado inteligente" exige que você estabeleça relações coerentes com a sua vida como um todo para agir conseqüentemente.
6-Relacione o ensinamento de cada experiência com os seus projetos futuros e pergunte-se como você pode aproveitá-lo nos planos que está produzindo ou executando. Ajuste o necessário a partir do entendimento da causa de ter fracassado na ação em questão.
7-Não tenha medo dos fracassos e tire o melhor proveito deles. Esquecê-los ou negar que existiram só deixará você predisposto a repeti-los no futuro. Ao contrário, use os erros como uma lição de crescimento.
8-Adote um olhar positivo antes de parar para avaliar as suas ações. Sempre haverá algo para resgatar do que foi vivido. Você só precisa se esforçar para identificá-lo.
9-Acumule experiências na direção dos seus projetos. Não há aprendizado verdadeiro que se dê só pela contemplação. Você deverá fazer o que achar que deve ser feito, mesmo correndo o risco de errar.
Importante
* A soma de pequenas experiências resultará em um salto qualitativo se você viver com o olhar direcionado para a realização dos seus projetos mais importantes.
Fonte: Equipe Bem Simples
Alcançando os objetivos - Determinação
Apóie-se nas suas qualidades para conseguir o que quer. Uma visão positiva de si mesmo é a melhor condição para superar os impedimentos que você se impõe.
2-Amplie os seus conhecimentos e desenvolva as suas habilidades. Sempre haverá situações novas com as quais aprender. Você poderá fazer isso durante a vida toda.
3-Adote uma postura dinâmica, que valorize a mudança e que possa transformar aquilo que você observa. Não aposte no estático, no imutável, pois a vida está em constante transformação.
4-Procure desafios que você considera possíveis de enfrentar, mas que, ao mesmo tempo, exijam certo esforço. Assim você se manterá com uma "energia positiva", que se realimentará a cada objetivo atingido.
5-Nunca diga "eu não consigo". Comece relativizando tudo o que parecer impossível no primeiro momento e mentalmente se repita "eu não posso por enquanto agora". E comece a se preparar para mudar o jogo futuro.
6-Faça todos os dias alguma coisa, por menor que seja, para melhorar as suas possibilidades.
7-Pense com ousadia e sem preconceitos. Crie o mundo que você deseja na sua mente. O sucesso precisa nascer primeiro na sua imaginação.
8-Fortaleça os seus melhores desejos. Pense positivo. Deixe de lado a crítica inútil e o pessimismo.
9-Fortaleça a autocrítica positiva, perguntando-se a partir de uma abordagem otimista: o que eu ganhei, o que eu aprendi, o que eu somei, do que eu me livrei.
Importante
* Você pode apostar em uma mudança brusca e radical, confiando na sorte. Ou apostar na transformação gradual e sustentada, em que você não depende da sorte, mas sim da sua determinação para conquistar o que deseja. Está nas suas mãos escolher o caminho que achar melhor.
2-Amplie os seus conhecimentos e desenvolva as suas habilidades. Sempre haverá situações novas com as quais aprender. Você poderá fazer isso durante a vida toda.
3-Adote uma postura dinâmica, que valorize a mudança e que possa transformar aquilo que você observa. Não aposte no estático, no imutável, pois a vida está em constante transformação.
4-Procure desafios que você considera possíveis de enfrentar, mas que, ao mesmo tempo, exijam certo esforço. Assim você se manterá com uma "energia positiva", que se realimentará a cada objetivo atingido.
5-Nunca diga "eu não consigo". Comece relativizando tudo o que parecer impossível no primeiro momento e mentalmente se repita "eu não posso por enquanto agora". E comece a se preparar para mudar o jogo futuro.
6-Faça todos os dias alguma coisa, por menor que seja, para melhorar as suas possibilidades.
7-Pense com ousadia e sem preconceitos. Crie o mundo que você deseja na sua mente. O sucesso precisa nascer primeiro na sua imaginação.
8-Fortaleça os seus melhores desejos. Pense positivo. Deixe de lado a crítica inútil e o pessimismo.
9-Fortaleça a autocrítica positiva, perguntando-se a partir de uma abordagem otimista: o que eu ganhei, o que eu aprendi, o que eu somei, do que eu me livrei.
Importante
* Você pode apostar em uma mudança brusca e radical, confiando na sorte. Ou apostar na transformação gradual e sustentada, em que você não depende da sorte, mas sim da sua determinação para conquistar o que deseja. Está nas suas mãos escolher o caminho que achar melhor.
Combatendo o desânimo
O desânimo pode vir de fatores biológicos ou psicológicos, observe seu comportamento e perceba os horários e motivos que te causam desânimo, e tome as providências necessárias.
Se tiver cansaço físico intenso, mau-humor, irritação e sintomas físicos como dores musculares, vale a pena fazer um check-up médico, para verificar se:
1. Não está sofrendo de fadiga (causada pelo estresse)
2. Não está com falta de ferro ou vitaminas, o que causa indisposição
3. Não está com distúrbios do sono
4. Não está com algum tipo de doença simples e dificilmente identificável como candidíase ou outras causadas por fungos e bactérias
Isso porque o desânimo pode ser um reflexo do seu corpo que, por hora, não está 100% para enfrentar a jornada diária.
Se mesmo assim continuar sentindo os sintomas do desânimo, vale a pena procurar ajuda profissional de um psicólogo e tentar buscar a raiz do problema. Ás vezes por diversos fatores sociais, acabamos entrando em empregos, relacionamentos e outras encruzilhadas que, com o passar do tempo, começam a se tornar insuportável. E essa história de "se abrir com uma pessoa próxima" pode tanto ajudar muito quanto atrapalhar de vez. Por isso vale a pena procurar ajuda, enfrentar o problema e, principalmente, combater o desânimo.
Se tiver cansaço físico intenso, mau-humor, irritação e sintomas físicos como dores musculares, vale a pena fazer um check-up médico, para verificar se:
1. Não está sofrendo de fadiga (causada pelo estresse)
2. Não está com falta de ferro ou vitaminas, o que causa indisposição
3. Não está com distúrbios do sono
4. Não está com algum tipo de doença simples e dificilmente identificável como candidíase ou outras causadas por fungos e bactérias
Isso porque o desânimo pode ser um reflexo do seu corpo que, por hora, não está 100% para enfrentar a jornada diária.
Se mesmo assim continuar sentindo os sintomas do desânimo, vale a pena procurar ajuda profissional de um psicólogo e tentar buscar a raiz do problema. Ás vezes por diversos fatores sociais, acabamos entrando em empregos, relacionamentos e outras encruzilhadas que, com o passar do tempo, começam a se tornar insuportável. E essa história de "se abrir com uma pessoa próxima" pode tanto ajudar muito quanto atrapalhar de vez. Por isso vale a pena procurar ajuda, enfrentar o problema e, principalmente, combater o desânimo.
Afastando o pessimismo
Não nascemos pessimistas, mas vamos "aprendendo a ser" à medida que acumulamos frustrações que não podemos assimilar nem processar.
Se você quer ser mais otimista e viver com mais disposição, procure eliminar as suas frustrações colocando em prática estes conselhos.
1-Quando você se sentir pessimista diante de uma situação, pare para refletir. Tente observá-la como se não tivesse nada a ver com você, e escreva pelo menos três aspectos positivos sobre ela.
2-Quando o pessimismo dominar você e não for possível fazer o exercício anterior, em vez de reprimi-lo, exagere até o absurdo as suas idéias negativas. Imagine os "piores cenários". Certamente, depois de alguns minutos exercitando a sua imaginação negativa, você acabará sorrindo diante do quadro apocalíptico criado.
3-Quando reconhecer que acabou de fazer um comentário pessimista, não se assuste nem se castigue. Recorra, novamente, ao seu senso de humor e tente rir da observação feita. Procure compartilhar essa observação com o seu interlocutor.
4-Lembre-se de uma situação em que você foi muito pessimista e observe-a como se fosse um filme protagonizado por atores famosos. Assuma o papel de diretor desse filme e imagine as mudanças necessárias nas cenas e no roteiro para transformá-lo em uma comédia.
5-Exercite a imaginação positiva: diante de uma situação específica de pouco risco, imagine-se bem otimista e defina as mudanças de idéias e comportamentos que você pode adotar.
6-Utilize a sua imaginação de modo dirigido: quando perceber que você está a ponto de enfrentar uma situação tensa ou difícil, antecipe-se criando novos modelos de resposta, imagine como você gostaria de reagir, o que gostaria de dizer e fazer naquele caso.
7-Não procure os culpados pelo seu pessimismo. Mesmo que você os encontre e esteja certo, você só conseguirá ficar mais pessimista.
8-Quando escutar alguém fazer um comentário pessimista, nem critique nem apóie a pessoa. Repasse mentalmente depois a situação e procure os aspectos positivos omitidos por ela.
9-Anote na agenda cada experiência em que conseguir superar o pessimismo. Assim você manterá mais forte na memória a mudança da sua maneira de ver as coisas e facilitará a repetição da atitude no futuro.
Importante
* Se você exercitar diariamente as experiências intencionais de tom positivo, por menores que elas sejam, estará traçando novos "caminhos mentais" cada vez mais distantes do pessimismo.
* Reforce a sua alegria de viver em cada oportunidade de exercer o otimismo.
Se você quer ser mais otimista e viver com mais disposição, procure eliminar as suas frustrações colocando em prática estes conselhos.
1-Quando você se sentir pessimista diante de uma situação, pare para refletir. Tente observá-la como se não tivesse nada a ver com você, e escreva pelo menos três aspectos positivos sobre ela.
2-Quando o pessimismo dominar você e não for possível fazer o exercício anterior, em vez de reprimi-lo, exagere até o absurdo as suas idéias negativas. Imagine os "piores cenários". Certamente, depois de alguns minutos exercitando a sua imaginação negativa, você acabará sorrindo diante do quadro apocalíptico criado.
3-Quando reconhecer que acabou de fazer um comentário pessimista, não se assuste nem se castigue. Recorra, novamente, ao seu senso de humor e tente rir da observação feita. Procure compartilhar essa observação com o seu interlocutor.
4-Lembre-se de uma situação em que você foi muito pessimista e observe-a como se fosse um filme protagonizado por atores famosos. Assuma o papel de diretor desse filme e imagine as mudanças necessárias nas cenas e no roteiro para transformá-lo em uma comédia.
5-Exercite a imaginação positiva: diante de uma situação específica de pouco risco, imagine-se bem otimista e defina as mudanças de idéias e comportamentos que você pode adotar.
6-Utilize a sua imaginação de modo dirigido: quando perceber que você está a ponto de enfrentar uma situação tensa ou difícil, antecipe-se criando novos modelos de resposta, imagine como você gostaria de reagir, o que gostaria de dizer e fazer naquele caso.
7-Não procure os culpados pelo seu pessimismo. Mesmo que você os encontre e esteja certo, você só conseguirá ficar mais pessimista.
8-Quando escutar alguém fazer um comentário pessimista, nem critique nem apóie a pessoa. Repasse mentalmente depois a situação e procure os aspectos positivos omitidos por ela.
9-Anote na agenda cada experiência em que conseguir superar o pessimismo. Assim você manterá mais forte na memória a mudança da sua maneira de ver as coisas e facilitará a repetição da atitude no futuro.
Importante
* Se você exercitar diariamente as experiências intencionais de tom positivo, por menores que elas sejam, estará traçando novos "caminhos mentais" cada vez mais distantes do pessimismo.
* Reforce a sua alegria de viver em cada oportunidade de exercer o otimismo.
Como aumentar o nível de felicidade
Resumo
Esta é uma lista de atividades que a ciência pesquisou e percebeu que causam um resultado imediato no nível de felicidade.
Por muito tempo a ciência considerou que cada um tinha uma "cota" de felicidade natural, mas pesquisas em psicologia vem demonstrando que a felicidade pode ser adquirida. Voce pode intencional e voluntariamente criar mais felicidade.
Você precisa de
Separar um tempo para escolher e colocar em prática ao menos uma dica por dia.
Passos
1- Induza sentimentos de felicidade exercendo influência direta sobre o corpo
Eleve os cantos da boca e sorria com os olhos fazendo as ruguinhas de alegria. Há uma íntima conexão entre mente e corpo, e por conta disso seu cérebro "lê" o comportamento de sorrir e produz endorfinas, o resultado é uma sensação boa.
2- Perceba racionalmente os seus sentimentos
Combine com voce mesmo que não quer sentir raiva, decepção, etc. Isso possibilita reagir de modo mais adequado e não ter explosões emocionais.
3- Aprenda a desfrutar momentos de felicidade.
Descubra cada vez mais nuanças em um buquê de vinho. Conheça melhor a outra pessoa a sua frente e inicie uma amizade. Admire diariamente a luz do amanhecer. Etc.
4- Não adie nada que possa lhe proporcionar alegria
Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã, se voce tem uma oportunidade de fazer algo bom por voce hoje, faça!
5- Imagine-se em uma posição fora de sua própria vida
Faça o exercício da "sacada". Imagine-se em uma sacada, olhando para voce em seus problemas. Isso facilita relativizar preocupações e sofrimentos e perceber como essas questões ficam pequenas quando vistas de fora.
6- Repita
Quanto mais os neurônios são estimulados mais a conexão se torna sólida. Repita tudo o que voce considera interessante ser consolidado em sua vida. Palavras, atitudes, imagens, etc.
7- Seja curioso
Curiosidade e entusiasmo estão diretamente relacionados. Quem sente curiosidade sobre um assunto é capaz de se entusiasmar facilmente com outras coisas. Procure se interessar pelo detalhes das coisas. Tenha em mente sempre perguntas que lhe traga curiosidade: Como funciona? Como é? Qual a estória por trás?
8- Tenha sempre atividades
A natureza nos premia quando levamos uma vida ativa. Force-se a atividades que voce sabe que podem lhe agradar. Com certeza voce sairá de casa com expressão de "Ai meu Deus", mas voltará com a expressão de "Ainda bem que eu fui".
9- Faça exercícios meia hora por dia
Exercícios físicos aliviam a depressão pois depois de 20 minutos de atividades ritimadas seus cerebro produz endorfinas, que são antidepressivos naturais.
10- Aprenda a apreciar o encanto do imprevisto
Sempre que o imprevisto lhe aparecer tente completar a frase: "não esperava por isso, mas foi bom porque......" .
11- Lembre com mais freqüência dos bons momentos
Para aumentar a sensação de satisfação tire alguns minutos por dia apenas para se lembrar dos bons momentos da sua vida.
12- Medite
Dirigir a percepção para um foco simples permite a pessoa esquecer o próprio eu e vivenciar sentimentos de euforia. Tranqüiliza o espírito e relaxa o corpo.
Ex. Fixar-se na cadencia da respiração.
Importante
Se voce decidir que quer ser mais feliz, esta é uma decisão muito importante pois requer, dedicação, esforço e tempo, mas trará resultados positivos.
Esta é uma lista de atividades que a ciência pesquisou e percebeu que causam um resultado imediato no nível de felicidade.
Por muito tempo a ciência considerou que cada um tinha uma "cota" de felicidade natural, mas pesquisas em psicologia vem demonstrando que a felicidade pode ser adquirida. Voce pode intencional e voluntariamente criar mais felicidade.
Você precisa de
Separar um tempo para escolher e colocar em prática ao menos uma dica por dia.
Passos
1- Induza sentimentos de felicidade exercendo influência direta sobre o corpo
Eleve os cantos da boca e sorria com os olhos fazendo as ruguinhas de alegria. Há uma íntima conexão entre mente e corpo, e por conta disso seu cérebro "lê" o comportamento de sorrir e produz endorfinas, o resultado é uma sensação boa.
2- Perceba racionalmente os seus sentimentos
Combine com voce mesmo que não quer sentir raiva, decepção, etc. Isso possibilita reagir de modo mais adequado e não ter explosões emocionais.
3- Aprenda a desfrutar momentos de felicidade.
Descubra cada vez mais nuanças em um buquê de vinho. Conheça melhor a outra pessoa a sua frente e inicie uma amizade. Admire diariamente a luz do amanhecer. Etc.
4- Não adie nada que possa lhe proporcionar alegria
Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã, se voce tem uma oportunidade de fazer algo bom por voce hoje, faça!
5- Imagine-se em uma posição fora de sua própria vida
Faça o exercício da "sacada". Imagine-se em uma sacada, olhando para voce em seus problemas. Isso facilita relativizar preocupações e sofrimentos e perceber como essas questões ficam pequenas quando vistas de fora.
6- Repita
Quanto mais os neurônios são estimulados mais a conexão se torna sólida. Repita tudo o que voce considera interessante ser consolidado em sua vida. Palavras, atitudes, imagens, etc.
7- Seja curioso
Curiosidade e entusiasmo estão diretamente relacionados. Quem sente curiosidade sobre um assunto é capaz de se entusiasmar facilmente com outras coisas. Procure se interessar pelo detalhes das coisas. Tenha em mente sempre perguntas que lhe traga curiosidade: Como funciona? Como é? Qual a estória por trás?
8- Tenha sempre atividades
A natureza nos premia quando levamos uma vida ativa. Force-se a atividades que voce sabe que podem lhe agradar. Com certeza voce sairá de casa com expressão de "Ai meu Deus", mas voltará com a expressão de "Ainda bem que eu fui".
9- Faça exercícios meia hora por dia
Exercícios físicos aliviam a depressão pois depois de 20 minutos de atividades ritimadas seus cerebro produz endorfinas, que são antidepressivos naturais.
10- Aprenda a apreciar o encanto do imprevisto
Sempre que o imprevisto lhe aparecer tente completar a frase: "não esperava por isso, mas foi bom porque......" .
11- Lembre com mais freqüência dos bons momentos
Para aumentar a sensação de satisfação tire alguns minutos por dia apenas para se lembrar dos bons momentos da sua vida.
12- Medite
Dirigir a percepção para um foco simples permite a pessoa esquecer o próprio eu e vivenciar sentimentos de euforia. Tranqüiliza o espírito e relaxa o corpo.
Ex. Fixar-se na cadencia da respiração.
Importante
Se voce decidir que quer ser mais feliz, esta é uma decisão muito importante pois requer, dedicação, esforço e tempo, mas trará resultados positivos.
Valorizando a auto-estima
A auto-estima é a valorização subjetiva que você faz de si mesmo em função dos seus atos, da sua relação com os outros e com o que está à sua volta. A auto-estima não é algo que você tem ou não, mas sim uma construção própria que nasce, cresce ou diminui a partir do modo como você interpreta as situações. Se você aprender a ver as suas experiências de forma positiva, reforçará todos os dias a imagem que tem de si mesmo, ou seja, sua auto-estima.
1-Antes de dizer uma frase de reprovação para si mesmo, pare e inverta o sentido. Transforme essa "frase lapidar" em um comentário positivo.
Antes de se criticar porque "nada dá certo", pense bem. Você verá que não é bem assim. Portanto, não diga frases desse tipo.
Veja tudo de modo positivo. Você pode dizer a si mesmo "as coisas dão certo quando eu me esforço e gosto de fazê-las".
2-Não use as palavras "sempre" ou "nunca" para se referir a si mesmo. Use "às vezes", "em certos momentos" ou expressões similares.
3Não use palavras ofensivas para se referir a si mesmo.
Se você não faz isso com outras pessoas porque sabe que elas ficarão magoadas, por que faria isso com você mesmo?
Insultar-se, mesmo que em voz baixa, é abrir a porta para tolerar a ofensa de outras pessoas.
4-Não dite "regras universais" elaboradas a partir de experiências ruins. Se você não se deu bem com determinada pessoa, isso não tem por que se repetir em outras circunstâncias ou em outras relações.
5-Não seja radical, vendo ou avaliando tudo como branco ou preto, a favor ou contra, bom ou mau. É pouco provável que as situações, os atos ou as relações tenham apenas um aspecto. Faça um esforço para perceber o lado positivo e negativo de cada caso.
6-Não se sinta culpado por tudo. Você é responsável pelo que faz e pela maneira como reage aos atos de outras pessoas, não pelas decisões e atitudes dos outros.
7-Ao acordar de manhã, olhe para si mesmo de forma positiva e diga alguma coisa boa sobre você. Lembre-se disso várias vezes ao longo do dia.
1-Antes de dizer uma frase de reprovação para si mesmo, pare e inverta o sentido. Transforme essa "frase lapidar" em um comentário positivo.
Antes de se criticar porque "nada dá certo", pense bem. Você verá que não é bem assim. Portanto, não diga frases desse tipo.
Veja tudo de modo positivo. Você pode dizer a si mesmo "as coisas dão certo quando eu me esforço e gosto de fazê-las".
2-Não use as palavras "sempre" ou "nunca" para se referir a si mesmo. Use "às vezes", "em certos momentos" ou expressões similares.
3Não use palavras ofensivas para se referir a si mesmo.
Se você não faz isso com outras pessoas porque sabe que elas ficarão magoadas, por que faria isso com você mesmo?
Insultar-se, mesmo que em voz baixa, é abrir a porta para tolerar a ofensa de outras pessoas.
4-Não dite "regras universais" elaboradas a partir de experiências ruins. Se você não se deu bem com determinada pessoa, isso não tem por que se repetir em outras circunstâncias ou em outras relações.
5-Não seja radical, vendo ou avaliando tudo como branco ou preto, a favor ou contra, bom ou mau. É pouco provável que as situações, os atos ou as relações tenham apenas um aspecto. Faça um esforço para perceber o lado positivo e negativo de cada caso.
6-Não se sinta culpado por tudo. Você é responsável pelo que faz e pela maneira como reage aos atos de outras pessoas, não pelas decisões e atitudes dos outros.
7-Ao acordar de manhã, olhe para si mesmo de forma positiva e diga alguma coisa boa sobre você. Lembre-se disso várias vezes ao longo do dia.
Fonte: www.sabido.com.br
COMO SE LIVRAR DO VÍCIO DA COCAINA. LEIA OS DEPOIMENTOS.
PERGUNTA
Largar a cocaína , como ?
Pessoal , preciso de ajuda. A alguns meses começei a usar cocaína ,antes usava somente maconha . Estou usando todos os dias , e não consigo de nenhuma forma parar. Apenas um amigo sabe disso (e cheira comigo ) e tenho medo de falar para minha família. Tenho emprego bom e ganho um bom salário , mas estou percebendo que estou indo para o caminho errado.
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RESPOSTAS
Vou te falar uma verdade, voce ja esta no caminho certo porque admitiu que precisa de ajuda, e isso ja é uma atitude vitoriosa da sua parte.
Infelizmente voce foi pego pela maconha que todos dizem ser inofensiva e fraca mas na verdade é a porta de entrada do mundo das drogas . Agora voce entende porque os traficantes querem tanto que a maconha seja liberada , é justamente pra eles poderem ter sempre novos fregueses pra vender drogas mais pesadas.
Se voce quer se livrar de um vicio primeiro voce tem que procurar saber que a dependencia é muito mais psicologica do que fisica.
As pessoas usam drogas, alcool, cigarro pra preencher algum vazio que existe na vida delas. A droga serve justamente pra ocupar o espaço vazio que falta, embora as pessoas nunca saibam exatamente o que é que esta faltando.
Faça uma auto analise de si proprio e procure descobrir o que falta em voce, qual é a carencia que voce tem e como vai fazer pra preencher esa lacuna. Mesmo que voce nao consiga preencher esse espaço na sua vida, ja basta voce saber o que é, então os vicios se vão como que por milagre.
Mas aprenda uma coisa, pra largar nao é aos poucos, tem que ser duma vez só.
Veja os fumantes que tentam largar o cigarro diminuindo aos poucos e nunca conseguem, mas quando decidem largam de um dia pro outro.
E é geralmente porque alguma doença grave os atingiu e eles sentem um profundo amor proprio vindo la do fundo da alma que traz imensa motivação para largar o vicio.
Pratique esportes, mas pratique com exagero, sinta seu corpo pedindo mais oxigenio,mais energia pra voce aprender a gostar de si e pensar cada vez mais em ter saude. Quando sentir seu corpo cansado lembre de agradecer por ter um corpo saudavel e se anime ainda mais pra continuar.
Beba bastante agua, agua limpa o sangue e te faz sentir melhor.
E o mais importante é:
Sinta -se bem, sorria, divirta-se, se imagine saudavel e livre, respire o ar ao seu redor e sinta seu sabor.
Sinta-se forte, muito mais forte que antes.
O que a mente pode conceber, ela pode conseguir.
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Primeiramente parabéns por admitir que está fazendo uma coisa muito errada e que precisa de ajuda!
Agora vem as broncas e dicas:
1º - Manda esse seu "amigo" embora, passear da sua vida!
(Que belo amigo que você tem hein?!)
2º - Conte para a sua família e peça ajuda.
3º - Procure uma clínica de desintoxicação e veja a possibilidade de você se internar.
4º - Tente ocupar sua mente com algo prazeroso para você, algo que lhe traga satisfação.
5º - Tente pratica algum esporte físico que lhe desgaste o suficiente ao ponto de você querer apenas descançar depois de praticá-lo.
6º - Não existe milagre, nem remédio para você parar com o vício.
7º - Se você não se cuidar, vai afundar cada vez mais.
8º - Tenha atitude.
9º - Não me decepcione. Eu sou um estranho para você, mas através dessas palavras se você me decepcionar vai estar decepcionando a todo mundo que gosta de você.
10º - Boa sorte.
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O primeiro passo vc ja deu.....tem consciencia q precisa de ajuda.
Acho q o melhor a fazer é se livrar do seu "amigo" q fuma com vc, não digo q a culpa é dele mais vcs estando juntos parece q a vontade aumenta.
Crie coragem e peça ajuda pra alguém da sua família antes q seja tarde demais e vc perca seu emprego e outras coisas importantes na sua vida.
Tenha força de vontade....meu marido conseguiu e cheirava dia e noite.
Sei q não é fácil mais tente encontrar o melhor caminho pra se livrar nem q vc tenha q ficar internado.
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A única saída é vc ter vontade de parar. Se vc ñ quiser sair dessa ninguém pode te ajudar. Existem clínicas e também o NA, mas a sua determinação deve estar acima de tudo. Tenho um namorado, o grande amor da minha vida, pois é, ele tb começou com a maconha, depois cocaina, mesclado e por fim a maldita "pedra". Foi internado 3X, ñ teve força de vontade e hoje está na cadeia. Essa vida na qual vc tá embarcando tem 3 C: 1= clínica / 2= cadeia / 3= cemitério. Vc só vai encontrar lama neste caminho, procura o NA antes q vc se perca totalmente.
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Eu queria te ajudar, mas os resultados dos estudos que eu li mostram que as terapias com medicamentos são muito limitadas. O uso de benzodiazepínicos (ex: rivotril) promove letargia mas não reduz o craving (vontade imperiosa), a risperidona (um anti-psicótico) apresentou resultados similares ao placebo na abstinência, a bupropiona (um anti-depressivo que atua sobre a recaptação de dopamina) apresentou resultados conflitantes e eficácia para um número muito limitado de pacientes. Existem expectativas para o uso de anticonvulsivantes como a vigabatrina e o topiramato.
Outra abordagem que os médicos usam é a detoxificação hepática (desintoxicação do organismo) e a redução do sofrimento do paciente na abstinência, suplementando vitaminas e aminoácidos como o 5-HTP além da medicação de suporte.
Existe ainda alguns profissionais que acreditam que somente o tratamento psicológico produz efeitos prolongados na adicção.
Eu recomendo a internação.
Faça o que falo... não...
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primeiro se afaste das pessoas que te forense a droga, evite total contato. seu amigo tambem usa, converse com ele que vc quer parar se ele for mesmo seu amigo vai te ajudar e não vai mais cherar com vc,
se ele não respeitar sua decisão afaste se dele tambem.se vc bebe
de um tempo nas bebidadas alcoolicas vai ajudar bastamte
e procure ocupar sua cabeça e seu tempo com alguma coisa
tipo academia um esporte fazer horas extras no trabalho qualquer coisa que oculpe bastante tempo seu ou va para uma igreja.
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Você tem que diminuir o consumo e entender porque você precisa disso. Larga esse amigo.
Nunca cherei, mas creio que a necessidade está associada a alguma ordem mental anterior.
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Não há um caminho único para quem quer se livrar da dependência. A ajuda mútua dos grupos de anônimos, os divãs de psicoterapeutas, os remédios recomendados por psiquiatras e até os bancos das igrejas podem ajudar uma pessoa a se recuperar do vício.
A depressão muitas vezes leva algumas pessoas a buscar as drogas. "Para esses casos, o auxílio de remédios e a psicoterapia podem solucionar o problema", explica.
Antidepressivos podem, ainda, funcionar como um substituto para a cocaína. Alguns deles contêm bupropiona, substância, que produz efeitos semelhantes aos da cocaína.
No entanto, o uso de remédios não é unanimidade entre médicos. "se esse uso fosse simples, o problema da droga já estaria resolvido".
Uma nova alternativa para o tratamento da dependência de cocaína poderá ser o uso de vacinas. Uma companhia inglesa anunciou nesta semana o sucesso de testes, em humanos, de uma vacina que evitaria a ação da cocaína no cérebro. Sua utilização, no entanto, ainda vai depender de novas experiências.
Enquanto a vacina não vem, os grupos de ajuda mútua são uma alternativa. Formado em 1935 nos Estados Unidos, os Alcoólicos Anônimos, segundo a própria entidade, têm cerca de 2 milhões de membros no mundo. Só na cidade de São Paulo, existem mais de 200 grupos de ajuda. Além dos alcoólicos, há grupos para narcóticos, comedores compulsivos, dependentes de sexo, entre outros.
Neles as pessoas trocam experiências e encontram apoio de outras com os mesmos problemas. "O grupo funciona como uma segunda família".
As técnicas dos anônimos, no entanto, são alvo de críticas.Os anônimos só atacam os sintomas da dependência.
Falta aos anônimos diagnóstico médico. "Muitos dos que procuram esses grupos precisam de auxílio especializado",.
Ainda assim, profissionais de saúde não questionam a validade dos anônimos. Ao contrário, recomendam aos seus pacientes que os freqüentem.
Os anônimos tiram dos dependentes o sentimento de onipotência.
Os dependentes costumam se considerar quase deuses. Nos grupos, eles precisam admitir que são incapazes de controlar seus impulsos e que um "poder superior" os orienta.
Religião
Outro caminho para abandonar a dependência é a religião. Muitas delas oferecem tratamentos para diversos tipos de vício. A Igreja Católica, por exemplo, criou, em 1998, a Pastoral da Sobriedade. A entidade segue o modelo dos 12 passos (veja quadro ao lado).
As religiões usam o tratamento para conquistar fiéis. "É o mesmo que converter presos em cadeias."
"Não há recuperação sem evangelização".
"Freqüentei reuniões do Narcóticos Anônimos, mas vi que ficaria dependente delas. Só com Deus consegui ser independente."
Algumas pessoas trocam uma compulsão por outra, tornando-se fanáticas por religião,
algumas pessoas exageram por falar demais sobre religião. "As pessoas devem agradar a Deus pelo estilo de vida que levam e não apenas pela palavra."
Divã
Enquanto nos anônimos e nas igrejas os dependentes contam experiências sem ser questionados, nos tratamentos psicoterápicos, eles falam de assuntos que nem sempre abordariam sem estímulo. "Nas terapias de grupo, todo mundo conversa, se questiona. O terapeuta sempre aponta questões".
Há duas diferentes abordagens para o tratamento psicoterápico, segundo a ONU: a behaviorista e a psicodinâmica. Na primeira, o terapeuta acredita que o comportamento compulsivo decorre de falha no aprendizado. O paciente precisa aprender a se comportar de outra forma.
É como o aprendizado de línguas. "O dependente precisa aprender outra linguagem que não a das drogas."
A psicodinâmica aborda a questão do vício como reflexo de conflitos internos surgidos na infância e que precisam de solução.
A terapia é longa e, às vezes, difícil, por obrigar o paciente a se questionar.
Internações
Quando o dependente já tentou parar de várias formas e não conseguiu, a saída pode ser a internação.
Ela, no entanto, não significa o fundo do poço.
As clínicas combinam, em geral, o uso de remédios, com psicoterapia e terapia ocupacional. Algumas usam os 12 passos dos anônimos e o auxílio da religião.
De todos os tratamentos, dizem os especialistas ouvidos, o melhor é aquele ao qual o dependente se adapta, que pode ser a simples vontade de parar ou todos juntos.
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Primeira coisa a fazer e contar a familia depois tudo vai ficar mais facil, burro vc em, não atrapalha agora, mais espera mais 1 ano pra vc ver
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quando vc ficar sabendo de um jeito bom de largar da maconha e cocaina me avisa que tbm to precisando
eu ja to quase invernado nelas flw
qualquer coisa me manda um email
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conheço varias pessoas que conseguiram vencer os vícios através da sessão do descarrego, é uma reunião de libertação que acontece as terças feiras na IURD de olhada lá no site www.eucreioemmilagres.com.br term varios depoimentos
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Se vc não tiver força de vontade em mudar de vida e de amizades, não tem jeito.
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Retirado do site Yahoo (perguntas e respostas )
COCAÍNA
Postado por admin | Estudos
Padre Haroldo Rahm
Tem uso médico, porém tem um alto potencial para abuso. Leva a dependência psicológica e física. Um Freebase chega a ser o Crack. Um grama é vendido por U$20 USA, U$35.000 USA por kilo. Para o psicólogo é um estimulante terrível para o sistema nervoso central. Para os botânicos é um alkaloid nas folhas da planta. Os cartéis ganham bilhões de dólares. A cocaína vem da Bolívia e Peru, e nos dias atuais principalmente da Colômbia. Na região central da Colômbia 50% dos trabalhadores, trabalham nessa indústria. Colômbia agora produz 75% de toda a coca da América do Sul. Trabalhadores nestes países mastigam cocaína para trabalhar bem. Anos atrás os colonizadores espanhóis tentaram acabar com a folha de coca para os trabalhadores. Notaram imediatamente que os trabalhadores ficaram cansados e não trabalharam bem sem a folha de coca. Permitiram outra vez para ganhar mais dinheiro nas indústrias.
Aproximadamente 33.900.000 americanos tem usado cocaína pelo menos uma vez nas suas vidas. Cada ano gastam 36 bilhões de dólares comprando cocaína. Representa 56,2% de todo dinheiro gasto em drogas ilícitas. Baseado nestas ideias o USA gastam 100 bilhões de dólares no abuso de cocaína. Dividindo um número completo dos americanos, o problema custaria U$360 para cada americano. Brasil teria aproximadamente a mesma perda de dinheiro. Em 2002, 796.000 americanos receberam tratamento e pelo menos 70% voltaram a este hábito terrível.
HISTÓRIA: Nas montanhas dos Andes o povo mastiga a folha há milhares de anos. É uma parte da cultura deste povo.
As folhas mastigadas equivalem a 1% de droga.
Sigmund Freud usava cocaína e deu aos seus clientes. Afinal, aprendeu os problemas colaterais e em 1891, 200 pessoas morreram. Antes de morrer Freud escreveu sobre a deteriorização, paranóia, alucinações e outros problemas psiquiátricos.
Coca-Cola no começo usava cocaína com 69 imitadores. Depois de vários anos tiraram a cocaína do refrigerante.
As folhas mastigadas equivalem a 1% de droga.
Sigmund Freud usava cocaína e deu aos seus clientes. Afinal, aprendeu os problemas colaterais e em 1891, 200 pessoas morreram. Antes de morrer Freud escreveu sobre a deteriorização, paranóia, alucinações e outros problemas psiquiátricos.
Coca-Cola no começo usava cocaína com 69 imitadores. Depois de vários anos tiraram a cocaína do refrigerante.
A PLANTA DE COCA: Existem quatro variedades. A muda pode produzir dentro de 24 meses. Podem colher 3 até 8 vezes por ano. Podem usar folhas secas . A venda de coca pode ser para mastigar ou como chá. Médicos podem usar, porém a maior parte do mercado é ilegal e é vendida por bilhões de dólares.
PRODUÇÃO: A produção de hydrochloride de cocaína vem das folhas. As folhas são secadas e o processo químico começa. Alkali de limão e cimento estão misturados. Cortam as folhas e colocam gasolina ou querosene, e fazem um terrível líquido. Adicionam água e ácido, e quando está seca forma uma pasta base. Adicionam ácido sulfúrico. Potassium está adicionado para limpar a pasta que dá 80% de cocaína. A base é mandada ao laboratório para mais purificação com hydrochloride. No laboratório adicionam ethyl acetate ou outro líquido. Outra vez o ácido hydrochloride está adicionada causando uma outra pasta, que é seca e é colocada em pacotes para a venda.
Instituto Luz
Rua Alfredo Pucci n° 255 – Bonfim Paulista
14110-000 Ribeirão Preto, SP
Para mais informações, ligue:
(16) 3235-0089, (16) 99336-2550 (Claro) ou (16) 98139 4329 (TIM)
Rua Alfredo Pucci n° 255 – Bonfim Paulista
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(16) 3235-0089, (16) 99336-2550 (Claro) ou (16) 98139 4329 (TIM)
“Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, memória, entendimento e toda a minha vontade. Tudo que tenho ou possuo Tu me destes. A Vós, Senhor, restituo. Tudo é Vosso. Disponde segundo a Vossa vontade. Dai-me o Vosso amor e a Vossa graça. Pois ela me basta.”
Oração de Santo Inácio de Loyola.
Oração de Santo Inácio de Loyola.
Acesse: www.clinicainstitutoluz.com.br
11.28.2008
DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE
Depressão no idoso
A depressão é o problema psicológico mais comum no idoso. Embora seja comumente negligenciada no idoso, ela é, na realidade, bastante tratável. O importante seria a identificação das causas,pois é possível encontrar todos os tipos de depressão entre os idosos, desde a recorrência da depressão bipolar, depressão maior crônica, distúrbio distímico agravado pelas condições de vida, distúrbios de ajustamento a outros transtornos orgânicos, afetando dramaticamente a resposta do paciente idoso à reabilitação. A atividade física, quando regular e bem planejada, contribui para minimização do sofrimento psíquico do idoso deprimido, além de oferecer oportunidade de envolvimento psicossocial, elevação da auto-estima, implementação das funções cognitivas, com saída do quadro depressivo e menores taxas de recaída. O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre depressão em idosos, fazer uma abordagem global e relacionar aos benefícios da atividade física.
O envelhecimento é hoje um fenômeno universal, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. No Brasil, impressiona a rapidez com que tem ocorrido, visto que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano de 2025, a população idosa no Brasil crescerá 16 vezes, contra cinco vezes da população total. Isso classifica o país como a sexta população do mundo em idosos, correspondendo a mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (OMS, 2006). Esse aumento da população idosa esta associado à prevalência elevadas de doenças crônico-degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão. Embora o envelhecimento mental possa apresentar um lentificação dos processos mentais, isto não representa perdas
de funções cognitivas.
Todo ser humano em qualquer fase de sua vida pode experimentar sintomas depressivos. Nos idosos a probabilidade de padecer desta doença é ainda maior, pois apresentam inúmeras limitações e perdas, tendo como conseqüências sentimentos de autodepreciação (ZIMERMAN, 2000).
A depressão é o problema psicológico mais comum no idoso. Embora isso também seja verídico em outras faixas etárias, a depressão permanece comum um problema significativo encontrado por profissionais que trabalham com o idoso.
Frequentemente se observa que o idoso deprimido passa por uma importante piora de seu estado geral e por um decréscimo significativo de sua qualidade de vida. A gravidade da situação reflete-se na alta prevalência de suicídio entre a população de idosos deprimidos (BALLONE, 2001).
A atividade em geral, seja física ou de outra ordem, é uma variável frequentemente citada na literatura como sendo de grande relevância para qualidade de vida na velhice.
O exercício físico, o chamado aeróbio, realizado com intensidade moderada e longa duração, propicia alívio do estresse ou tensão, devido a um aumento da taxa de um conjunto de hormônios denominados endorfinas que agem sobre o sistema nervoso, reduzindo o impacto estressor do ambiente e com isso pode prevenir ou reduzir transtornos depressivos, o que é comprovado por vários estudos (STELLA, 2002).
Contudo, não adianta ter só habilidade física e esquecer da emocional e social. O exercício físico deve ter estratégias que associem a ação mecânica com a ação mental, contribuindo para a melhora global das habilidades do idoso e evitando o declínio que naturalmente acompanha a velhice.
A importância em se diagnosticar esse quadro, é que, ao se estabelecer à terapia indicada, devolve-se ao indivíduo a capacidade de amar, pensar, interagir e cuidar de pessoas, trabalhar, sentir-se gratificado e assumir responsabilidades.
Neste artigo são apresentados as características do idoso deprimido, os modelos de depressão, a prevalência, tratamento medicamentoso e os benefícios da atividade física.
Para a realização deste estudo, escolheu-se como eixo condutor a pesquisa bibliográfica que permitiu uma investigação a partir do material já elaborado, livros e artigos científicos relevantes para o objeto do estudo, que teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre depressão em idosos, fazer uma abordagem global e relacionar aos benefícios da atividade física.
Desenvolvimento e envelhecimento
Segundo a Psicologia do Desenvolvimento, fazer uma definição do desenvolvimento não é uma tarefa fácil, pois esta está de certa forma relacionada ao desenvolvimento infantil, apesar de não se restringir às faixas etárias e que tem sido vista como o desenvolvimento dos indivíduos ao longo de sua vida, principalmente no envelhecimento.
Assim sendo, um processo ao longo da vida, o tempo não pode ser tomado como um para padrão de comportamentos, muito menos tomar uma idade cronológica, pois o tempo não é uma variável de comportamento. Com isso, a Psicologia do Desenvolvimento não se interessa pelas mudanças em função do tempo, e sim, pelos processos intra-organísticos e a influencia do meio externo ao indivíduo dentro de uma determinada faixa de tempo (BARROS, 2002).
No caso da velhice e do envelhecimento, a Psicologia do Desenvolvimento tem estudado esta fase da vida do ser humano na busca de resolver uma ambigüidade: se o envelhecimento é processo de desenvolvimento ou um processo de perca do desenvolvimento.
Por muito tempo o envelhecimento foi considerado como o caminho contrário ao desenvolvimento, pois era visto como sinônimo de doença e de um problema a ser resolvido. Esta era uma visão limitada e unidimensional sobre o envelhecimento. Com o avanço dos estudos e pesquisas, assim como de discussões, tem-se chegado a desenvolver um conceito sobre a velhice e desenvolvimento onde seriam processos concorrentes onde na velhice estes processos são tidos como perdas, e a evolução, no caso de uma criança são tidos como ganhos (BIAGGIO, 1988). Esta visão traz consigo a idéia multidimensional nos processos de desenvolvimento e envelhecimento, buscando compreender os processos envolvidos em ambos os casos e dar respostas mais adequadas que garantam bom desenvolvimento e bom envelhecimento dos seres humanos.
Os critérios adotados para se estabelecer o início e os eventos no ciclo vital dependem de parâmetros sociais, e não do tempo cronológico, pois este serve apenas para indicar os processos de desenvolvimento e de envelhecimento, usando a escala de tempo como referencial.
De acordo com Neri (2001), o desenvolvimento e o envelhecimento podem ser analisados como uma seqüência de mudanças previsíveis, de natureza genético-biológica, que ocorrem ao longo das idades e por isso são chamadas de mudanças graduais por idade.
Dessa forma, o envelhecimento compreende os processos de transformações do organismo que ocorrem após a maturação sexual e que implicam a diminuição gradual da probabilidade de sobrevivência.
O envelhecimento causa a diminuição da plasticidade comportamental, o que também diminui a capacidade de reagir e recuperar-se do efeito de eventos estressantes, no entanto, os mecanismos de auto-regulação, mantêm-se intactos na velhice, ou seja, há uma continuação do funcionamento psicossocial e bem estar subjetivo, mesmo na presença de doenças e de outros fatores externos, que são considerados incompatíveis com a satisfação, por pessoas mais jovens.
Há também o desenvolvimento de um equilíbrio entre os ganhos e as perdas. Assim, a definição do que é ganho e do que é perda é bem controlada psicologicamente.
Ainda assim, o desenvolvimento pode assumir direções diferentes, onde ocorra crescimento em um domínio, e declínio em outro. Por exemplo, pode ter um declínio na memória operacional, e um crescimento na memória declarativa. Pode também progredir com respeito ao controle das emoções e sentimentos.
Neri (2004, p.44) ressalta que “o envelhecimento é uma experiência heterogênea, isto é, que pode ocorrer de modo diferente para indivíduos e coortes que vivem em contextos históricos e sociais distintos”. Essa diferenciação depende da influência de circunstâncias histórico-culturais, de fatores intelectuais, de personalidade e da incidência de patologias durante o envelhecimento normal. Assim, segundo a autora o estudo do desenvolvimento e do envelhecimento exige a contribuição de várias disciplinas como a psicologia, a biologia e as ciências sociais para que haja uma compreensão coerentes dos fenômenos evolutivos.
Velhice e conceitos gerais
Conforme Neri e Freire (2000), ser idoso é um fim que afeta a todos, não há como escapar. Embora o idoso esteja levando uma vida mais produtiva que no passado, o declínio de certas capacidades prejudica a qualidade de vida.
Embora a expectativa de vida tenha aumentado, a duração da vida não. Isso porque os avanços nas pesquisas biomédicas e a introdução de aperfeiçoados tratamentos de saúde, permitiram que mais pessoas atingissem o fixado limite para a duração da vida, mas passando dos 85 anos, as pessoas morrem de velhice, apesar de muitos esforços, parece difícil prolongar por mais tempo nosso tempo de vida (OMS, 2006).
Nota-se que o desejo de controlar o envelhecimento é um anseio legitimo. A rejeição à terceira idade é um mecanismo de defesa natural do homem, mas sua aceitação como realidade junto a compreensão de que se pode ser plenamente feliz em qualquer idade é o melhor caminho para a longevidade.
O envelhecimento bem-sucedido é visto como uma competência adaptativa do individuo, ou seja, a capacidade generalizada para responder com flexibilidade os desafios resultantes do corpo, da mente e do ambiente. Esses desafios podem ser biológicos, mentais, autoconceituais, interpessoais ou socioeconômico. Essa competência adaptativa é multidimensional, é emocional, no sentido de estratégias e habilidades do individuo, para lidar com os fatores estressores, cognitiva, em relação à capacidade para a resolução de problemas, e comportamental, no sentido de desempenho e da competência social. (NERI, 2004)
Como competência adaptativa, o envelhecimento envolve a preservação e a expansão das reservas para o desenvolvimento pessoal. Está relacionado à qualidade de toda uma vida, o que depende dos acontecimentos vivenciados pelo individuo desde a gestação e de sua herança genética e dos fatores socioculturais, dessa forma os indivíduos envelhecem de forma mito diferenciada, dependendo de como organizaram suas vidas, das circunstancias históricas e culturais em que vivem e viveram, da ocorrência de doenças durante o envelhecimento e da interação entre fatores genéticos e ambientais.
Todo esse conjunto de fatores dará condições diferenciadas para cada individuo lidar com as perdas e as transformações decorrentes do envelhecimento, ou seja, para adaptar-se às transformações ocorridas em si e no meio em que está inserido. Considerando tais aspectos, pode-se concluir que o envelhecimento humano é um processo individual e diferenciado em relação às variáveis mentais, comportamentais, comportamentais e sociais.
Zimmerman (2000, p.19) afirma que a maior parte das características dos velhos não são peculiares a uma faixa etária, uma pessoa não passa a ter determinada personalidade porque envelheceu, ela simplesmente mantém ou acentua características que já possuía antes.
Envelhecer pressupõe alterações físicas, psicológicas e sociais no individuo. Tais alterações são naturais e gradativas, é importante salientar que essas alterações são gerais, podendo se verificar em idades mais novas ou mais avançada e em maior ou menor grau de acordo com as características genéticas de cada individuo e principalmente com o modelo de vida de cada um.
A experiência mostra que assim como as características físicas do envelhecimento, as de caráter psicológico também estão relacionadas com a hereditariedade, com a história e com a atitude de cada individuo.
As pessoas mais saudáveis e otimistas tem mais condições de se adaptarem às transformações trazidas pelo envelhecimento, elas estão mais propensas a verem a velhice como tempo de experiência acumulada de maturidade e liberdade para assumir novas ocupações e até mesmo de liberação de certas responsabilidades.
É preciso ver o envelhecimento como um processo que vai ocorrendo de forma gradual. Desde que nascemos estamos envelhecendo um pouco a cada dia. Uma pessoa não se torna velha de um dia pro outro, assim como não vai dormir criança e acordar adolescente, nem de adolescente passar a ser adulto de repente, tudo é um processo. Se soubéssemos nos adaptar às mudanças físicas, psíquicas e sociais que vão ocorrendo conosco ao longo da vida, o envelhecimento aos poucos irá se tornando uma realidade. Talvez seja necessário mudar comportamentos, adquirir novos hábitos e criar outra postura. É preciso ter coragem para enfrentar a terceira idade, para superar as perdas, continuar amando e tendo prazeres na vida.
Desde crianças devemos ser preparados para envelhecer e para olhar a velhice como uma etapa que depende da forma como nos comportamos ao longo da vida.
Se formos um adulto saudável e feliz, provavelmente seremos um velho com as mesmas características. Nem mesmo as doenças e as dificuldades físicas afetaria nossa afetividade e maneira de encarar a vida de acordo com a visão mais ou menos positiva que tivemos no mundo. Flexibilidade e equilíbrio são duas condições fundamentais para um envelhecimento sem traumas.
Aspectos Psicológicos
Além das alterações no corpo, o envelhecimento traz ao ser humano uma série de mudanças psicológicas.
Segundo estudos internacionais, 15% dos velhos necessitam de atendimento em saúde mental, e dentro desses !5%, 2% das pessoas com mais de 65 anos apresentam quadro de depressão, que muitas vezes não são percebidos pelos familiares e cuidadores, sendo encarados como características naturais do envelhecimento (NERI, 2004). Além de estarem sujeitos à depressão, os idosos são atingidos por estados de paranóias, hipocondria e outros transtornos.
O bem estar psicológico na velhice está relacionado à auto-estima, auto-conceito e auto-imagem, conceitos estes que desenvolvem parte de nossa personalidade, eles são essenciais para envelhecermos com saúde mental, pois na velhice é exigido uma auto-aceitação das próprias limitações em varias situações da vida, e nesta aceitação e o gostar de si próprio surge a paciência com as limitações que aparecem no decorrer do envelhecimento, mas para que tudo isso seja possível é necessário saber de quem gostar e a quem compreender. Não se trata de um excesso de valorização da nossa própria pessoa, de arrogância ou egocentrismo, e sim gostar daquilo que somos, reconhecendo e valorizando nossas habilidades e também aceitando nossas limitações.
Construir a identidade é diferenciar-se dos outros com uma impressão digital, que não se trata de um processo rápido mas exige tempo e experiência de vida, uma vez que conseguimos nos separar dos outros temos nossa própria identidade e o segundo passo é integrar-nos a outros, isso significa que a pessoa idosa assim como qualquer outra necessita saber quem é e também fazer parte de um grupo, pertencer ao meio para compartilhar os valores que possui.
Durante o envelhecimento todas as pessoas sofrem mudanças físicas, como rugas, cabelos brancos e mais ralos. Isso pode abalar a auto-estima de alguns, pois a aparência física é bastante valorizada pelos meios de comunicação, por outro lado algumas pesquisas mostram que quando se busca um relacionamento significativo, ela não é um fator importante, pois podem ser compensados, pois cada pessoa pode trazer para o relacionamento, suas qualidades, seus valores, sua capacidade de ouvir e compreender o outro, estes são fatores muito atraentes (ZIMERMAN, 2000).
Para que o idoso mantenha sua saúde mental é necessário encarar o futuro com esperança, mantendo uma saúde positiva para com a vida, manter a mente ativa, viver um dia de cada vez sem preocupar-se exageradamente com o futuro, manter o senso de humor, procurar não guardar magoas, ter um bom relacionamento com a família e grupos sociais, manter atividades que proporcione estimulo psicológico como afeto, sentimento de identidade, capacidade de tomar decisões e adaptar-se à novas situações.
Depressão na Terceira idade
Os idosos, por apresentarem características bastante peculiares das demais faixas etárias, requerem uma avaliação de saúde mais cuidadosa, a fim de identificar problemas subjacentes a queixa principal. Portanto faz-se necessário priorizar, no seu atendimento, a avaliação multidimensional, geriátrica abrangente ou avaliação global.
Muitas pessoas classificam a característica predominante da depressão com o humor deprimido, sentimentos de tristeza, desesperança, além da perda de interesse e prazer em atividades previamente prazerosas.
De acordo com Porcu et. al., (2002), em pacientes idoso, além dos sintomas comuns, a depressão costuma ser acompanhada por queixas somáticas, hipocondria, baixa auto-estima, sentimentos de inutilidade, humor disfórico, tendência autodepreciativa, alteração do sono e do apetite, ideação paranóide, e pensamento recorrente de suicídio.
Em idosos deprimidos há maior probabilidade de sintomas somáticos inespecíficos, tais como suores, náuseas e palpitações, quando apresentam um transtorno de ansiedade conjuntamente com o quadro depressivo. Esta somatização produzida pela ansiedade concomitante à depressão tem importância clínica, já que esses pacientes podem confundir tais sintomas somáticos com efeitos colaterais de medicamentos, agravamentos de outras doenças.
De um modo geral, a clínica da depressão nos idosos é mais variada e atípica que no adulto jovem. Os idosos apresentam freqüentemente sintomas depressivos que nem sempre se ajustam aos requisitos necessários para categorias diagnósticas das classificações tradicionais (CID.10 e DSM.IV) (MIGUEL FILHO; ALMEIDA, 2000). Os sintomas mais freqüentes costumam ser inquietação psicomotora (depressão ansiosa), sintomas depressivos (insuficientes para categorias de diagnóstico formal), somatizações variadas, sinais de alterações vegetativas, perda da autoestima, sentimentos de abandono e dependência, eventuais sintomas psicóticos, déficit cognitivo variável, idéias de ou suicídio. Assim, é necessário um encaminhamento psicológico.
Os psicólogoss podem encontrar duas categorizações da depressão, sendo eles o episódio depressivo maior ou depressão endógena que deve apresentar pelo menos cinco dos seguintes sintomas, presentes durante um período de duas semanas, humor deprimido, interesse ou prazer acentuadamente diminuído, perda ou ganho de peso quando não em dieta, insônia ou hipersonia, retardo ou agitação psicomotora, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, capacidade diminuída de pensar ou de concentrar e pensamentos recorrentes de morte (BALLONE, 2001).
Zimerman (2000) enfatiza que no transtorno de adaptação com humor deprimido, depressão reativa ou secundária, os critérios são a presença de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a estressores, identificáveis que ocorrem dentro de 3 meses do início dos estressores, sintomas ou comportamentos clinicamente significantes como: angustia acentuados, comprometimentos significativos no funcionamento social ou ocupacional.
Modelos de depressão
Segundo Miguel Filho e Almeida (2002) cinco dos modelos mais freqüentemente citados são o modelo cognitivo, o modelo do desamparo aprendido, o modelo interpessoal, neurobiológico e o de recursos sociais.
Cognitivo: Ocorrem erros de processamentos de informações resultando em uma estimativa excessiva do estímulo negativo e em uma subestimativa dos estímulos positivos.
Modelo do desamparo aprendido: A motivação diminuída e as percepções de incontrolabilidade dos eventos pela pessoa deprimida, onde o resultado pode ser um comportamento excessivamente passivo, a falta de motivação de a depressão do paciente.
Modelo interpessoal: Frequentemente atribuída a experiências ou relacionamentos interfamiliares adversos na infância.
Neurobiológico: Transtornos da transmissão das catecolaminas e transmissão serotoninérgica cerebral deprimida.
Modelo de recursos sociais: Enfatiza os efeitos do ambiente sobre o indivíduo.
Tratamento Medicamentoso
Embora existam muitos tratamentos farmacológicos para depressão, os medicamentos utilizados para tratar a depressão maior podem ser divididos em cinco categorias principais: inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), antidepressivos tricícliclos ou tetracíclicos (ATC), antidepressivos heterocíclicos, inibidores da recaptação de serotonina /norepinefrina e inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
A escolha de um antidepressivo para uma determinada pessoa depende de muitos fatores, inclusive a resposta prévia, doenças clínicas concomitantes e outros medicmentos utilizados pelo paciente.Geralmente, o uso dos ISRS e dos antidepressivos heterocíclicos e preferido no idoso.
Psicoterapia
Tem como objetivo proporcionar apoio emocional ao idoso, reduzindo sua ansiedade e aumentando sua confiança e auto-estima. Citaremos as técnicas mais utilizadas para o trabalho com o idoso.
Psicoterapia Breve – Técnica bastante utilizada, por ser dinâmica, flexível e de tempo limitado.Ela tem limites elásticos para incluir elementos de psicoterapia de apoio, psicoterapia reeducativa (terapia cognitiva) e psicoterapia reconstrutiva (psicanálise).
Terapia Cognitiva – É uma técnica de tempo limitado, que inclui confrontação, educação e explicação, essa tríade chama de cognitiva da depressão.Busca uma abertura para o futuro, questiona com o paciente seus conceitos alterados a respeito de si próprio, do futuro e do mundo ao redor tentando alterar a tríade.
Terapia da revisão de vida – Indicada para resolver problemas antigos, aumentar a tolerância do conflito, aliviar culpas e medos, aumentar a criatividade, generosidade e aceitação do presente.
Terapia de Grupo – O grupo funciona como um espaço no qual o idoso encontra proteção para as angústias decorrentes das perdas.
Atividade Física como Tratamento
A Atividade Física regular deve ser considerada como uma alternativa não farmacológica do tratamento do transtorno depressivo. De acordo com Stella et. al. (2002) o exercício físico apresenta, em relação ao tratamento medicamentoso, a vantagem de não apresentar efeitos colaterais indesejáveis, além de sua prática demandar, ao contrário da atitude relativamente e passiva de tomar uma pílula, um maior comprometimento ativo, por parte do paciente que pode resultar na melhoria da auto-estima.
A atividade física colabora para a formação de redes sociais além é claro, dos benefícios corporais e fisiológicos.
Na indicação ou elaboração de um programa de exercícios físicos, é necessário um planejamento rigoroso, levando em consideração objetivos específicos e a avaliação dos riscos de lesão de cada indivíduo. Atividades que estimulem a consciência corporal e cognição devem ser incentivadas. Exercícios na água podem ser uma boa opção para idosos que necessitem de relaxamento, diminuição da tensão articular e ganho de amplitude nos movimentos.
A atividade física colabora para a formação de redes sociais além é claro, dos benefícios corporais e fisiológicos. Os índices de depressão são menores em idosos que praticam atividade física, estudos comprovam melhora no aspecto emocional, como aumento da auto-estima, humor, sensação de bem-estar, diminuição da ansiedade e da tensão. Miranda e Godeli, (2003) ressalta que em pesquisa realizada com mulheres demonstrou que as sedentárias apresentaram índices de depressão e patologias mais elevados quando comparadas as praticantes de dança. Outro estudo realizado no Japão com indivíduos de idade entre 65-70 anos praticantes de exercícios diários demonstrou que os idosos reduziram os sintomas de depressão.
Considerações Finais
Existem muitos fatores que podem desencadear ou mesmo predispor ao aparecimento do estado depressivo. Seus principais sintomas são: tristeza duradoura e profunda, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, não dorme bem, falta de apetite, queixam-se se coisas como fadiga, dores na cabeça e nas costas. Têm pensamentos ruins, como idéia de culpa, inutilidade, perdem o gosto pela vida, e em casos mais extremos a depressão pode vir acompanhada pelo risco de suicídio.
Suas causas podem vir de fatores biológicos, psicológicos e sociais, podendo ser um relacionado a outro. A depressão nos idosos, pode vir acompanhada de outros problemas físicos, o que acaba mascarando a doença, fazendo com que as pessoas não dêem atenção, pois acham que não é nada grave, e não descobrem na verdade o que realmente e passa.
Outro fator que pode levar à depressão nos idosos estão relacionados, sobretudo, à morte de parentes, de amigos, irmãos, assim como perdas financeiras, perda de status e de papéis sociais. Esse tipo de situação leva as pessoas acreditarem que sua morte pode não estar muito longe, o que faz com que alguns idosos passem a aproveitar mais a vida, enquanto outros, diante talvez do " desespero", não conseguem mais formular perspectivas de vida.
A depressão produz com freqüência uma queda na imunidade, diminuindo a resistência física às doenças (destaque para as doenças infecciosas e o câncer). A depressão severa na pessoa idosa pode apresentar um estado confusional semelhante a que ocorre com a demência
Os medicamentos antidepressivos (chamados antidepressivos tricíclicos) atuam nos neurotransmissores permitindo uma recuperação do equilíbrio químico do cérebro. Alguns psiquiatras também utilizam a eletroconvulsoterapia, porem, por razões culturais, o uso de eletrochoques é visto como um recurso traumático e cruel, quando na realidade é o contrario. Se for bem-indicado, ele dá excelentes resultados, sem traumas para o paciente.
O acompanhamento psicoterápico permite complementação do tratamento medicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.
A realização de atividade física regular é muito eficiente no tratamento da depressão, como também pode ser utilizado para estimulação, de jogos de memória, passeios, discussões, leitura e conversas com o objetivo de aumentar a auto-estima. O apoio da família nesse momento é de extrema importância para obter bons resultados, já que nesse período da vida muitos idosos se sentem, e são desprezados e rejeitados tanto pela sociedade, quanto pela própria família.
AUTORA:Kamilly Rosa Figueiredo
Referências Bibliográficas
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MIGUEL, FILHO EC; ALMEIDA OP de. Aspectos Psiquiátricos do Envelhecimento. IN:Carvalho Filho ET de, Netto MP, Organizações. Geriatria: Fundamentos, Clinica e Terapêutica.São Paulo: Atheneu; 2000.
PORCU, M.et al. Estudo comparativo sobre a prevalência de sintomas depressivos em idosos hospitalizados, institucionalizados e residente na comunidade. Acta Scientiarum.Maringá, v.24, n. 3, p.713-717, 2002.
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NERI, A. N., Desenvolvimento e envelhecimento: Perspectivas Psicológicas, Biológicas e Sociológicas. Campinas: Papirus, 2004.
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NERI, A. N ; FREIRE, S. A. , E por falar em velhice. São Paulo: Papirus, 2000ZIMERMAN, G., I., Velhice: Aspectos biopsicossociais – Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
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