Depois de seis dias de silêncio, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou nesta sexta-feira (12) o fuzilamento do músico Evaldo Rosa dos Santos por militares do Exército no Rio de Janeiro.
Em entrevista durante inauguração do aeroporto de Macapá, Bolsonaro disse que o Exército “não matou ninguém” e que a instituição não pode ser acusada de ser “assassina”.
“O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou o presidente.
“Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete”, completou.
O músico Evaldo dos Santos Rosa foi morto em uma operação do Exército no domingo (7), em Guadalupe, na zona oeste do Rio de Janeiro. O carro em que estava a família foi atingido por mais de 80 tiros disparados pelos militares. Evaldo, a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e uma amiga da família estavam indo para um chá de bebê.
Evaldo foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, recebeu um tiro nas costas e outro no glúteo. Os tiros atingiram também um homem que tentava socorrer a família.
De acordo com a viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, não houve confronto, e os tiros começaram assim que o carro da família entrou na rua.
Danilo Gentili perdeu processo movido por FreixoDivulgação
Danilo Gentili perdeu outra ação contra um político, agora no Rio de Janeiro. Segundo o Poder Judiciário do Rio de Janeiro, a 26ª Câmara Cível condenou o humorista a indenizar em R$ 20 mil o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL - RJ) por danos morais, além de custear honorários do advogado do político.
A decisão saiu dois dias após o apresentador do The Noite, do SBT, ser condenado a seis meses de prisão em regime semiaberto pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo por ofensas contra a também deputada federal Maria do Rosário (PT - RS).
O caso de agora é baseado em tuítes ofensivos postados pelo apresentador do The Noite em 2017. Gentili chamou Freixo, entre outras coisas, de "deputado de m***", "farsante", "bandido machista" e "agressor de mulheres", além de o associar aos Black Blocs: "E os seus black blocs? Mataram mais alguém esses dias?".
A decisão da Justiça visa reparação dos danos morais sofridos em virtude do excesso na manifestação de Gentili. "O réu direcionou ao autor [do processo] palavras de baixo calão, como acima ressaltado, violando a sua dignidade ao manifestar-se pejorativamente em meio público", relata o desembargador Wilson Nascimento dos Reis. "A conduta do réu não se resumiu a tais manifestações, revelando uma verdadeira progressão de ofensas ao autor, o que, ao meu ver, extrapolou os limites do tolerável e admissível em nosso Estado Democrático de Direito", completou o magistrado.
A decisão, no entanto, não atendeu um pedido de Freixo, que visava retratação pública de Danilo nas redes sociais. "Quanto à pretensão recursal do autor de condenar o réu a divulgar em sua timeline do Facebook e em outros meios de informação o conteúdo desta decisão, tenho que não merece prosperar o pleito", assegura trecho da decisão.
A reparação era originalmente fixado em R$ 10 mil, mas, segundo a Justiça do Rio, o valor não se mostrou adequado e suficiente para reparar o dano extrapatrimonial sofrido pelo autor. Com isso, a indenização foi estipulada em R$ 20 mil. "Isto porque as ofensas ocorreram em rede social de pessoa pública, com notória capacidade de influenciar seus seguidores, revelando maior extensão do dano, além de considerar que o réu é contumaz violador de direitos da personalidade", justifica o texto.
Nas redes sociais, nem Danilo Gentili nem Marcelo Freixo se manifestaram sobre o assunto. Procurado pelo R7, o advogado de Gentili não foi encontrado. A decisão é de 2ª instância, mas o humorista ainda tem como recorrer.
Apesar de não falar sobre o caso diretamente, Danilo comentou na quinta (11) sobre todos os processos que enfrenta e rotulou as ações como perseguição.
4) Não quero que outro humorista passe pelas coisas que eu já passei e passo. Sei muito bem como fez falta o apoio do mesmo e de outros colegas de peso quando... -> CONTINUA ->
...O PT, Manuela Davilla, Marcelo Freixo, Instituto Lula, Câmara e Senado Federal, M. Rosário, P. Paim, Congresso em Foco, G. Dimeinstein me censuraram, processaram, incriminaram e tentaram através de ações diretas e indiretas a minha demissão nos meus empregos -> CONTINUA ->
A baixaria não tem limite. Nas vésperas da soltura de Lula, a velha mídia abusa das fake news para constranger os tribunais superiores.
Como o leitor sabe, o STJ examinará o agravo regimental interposto pela defesa do ex-presidente que está há um ano preso na Polícia Federal de Curitiba.
De acordo com os jornalões, que são macaqueados pelos lambaris de valeta, o empresário Marcelo Odebrecht entregou um documento em que aponta que o apelido ‘amigo do amigo do meu pai’ se refere ao ministro Dias Toffoli.
Factoide. A velha mídia está sendo instrumentalizada para fazer o presidente do STF recuar do julgamento das ADCs 43 e 44 sobre a inconstitucionalidade da prisão em segunda instância.
Essa turma dos jornalões preocupa-se apenas com “poder” e “orçamento” para eles. O fetiche do combate à corrupção é somente um fetiche, distração para o desavisado público
Estudo mostrou que o medicamento inibiu a replicação do vírus em testes com animais. Matheus Cruz (Agência Fiocruz de Notícias) Pesquisadores da Fiocruz comprovaram a eficácia do medicamento
sofosbuvir contra a chikungunya. Coordenado pelo pesquisador do Centro
de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Thiago Moreno, o
estudo foi publicado na última semana no periódico Antimicrobial Agents and Chemotherapy, da American Society for Microbiology. Foram feitos testes com sofosbuvir em camundongos infectados com o
vírus chikungunya, com o objetivo de averiguar se o tratamento seria
eficaz em seres vivos. De acordo com o pesquisador, o estudo é o
primeiro a comprovar, em células vivas, que o sofosbuvir inibe a
replicação do vírus. Segundo a pesquisa, o medicamento obteve resultados três vezes
melhores em inibir a reprodução do vírus chikungunya do que a ribavirina
– usada para aliviar as dores na articulação causadas pela doença. Na
avaliação de Thiago Moreno, o principal resultado foi a prevenção do
aumento das células inflamadas. Como não há vacina ou tratamento específico para a chikungunya,
afirma o pesquisador, os pacientes com a doença acabam recebendo
tratamento paliativo para aliviar as dores nas articulações. “A pesquisa
é importante para que o medicamento seja, num futuro próximo, opção
terapêutica para tratar a doença. O sofosbuvir teve resultados positivos
e superiores à ribavirina em diversos testes laboratoriais
comparativos, com um histórico ainda melhor e mais eficiente contra a
replicação da chikungunya, sendo também 25% menos tóxico para as células
do corpo”, afirmou. Os dados da pesquisa revelaram que o sofosbuvir, além de tratar a
chikungunya, poderá ter ação contra outras doenças clinicamente
importantes e suscetíveis ao tratamento com o medicamento. “O estudo
também indica o uso do sofosbuvir para tratamentos em doenças causadas
por outros tipos de vírus, além do que causa a hepatite C. Trata-se de
um antiviral mais efetivo e seguro que a ribavirina, por exemplo, em
diversos casos”, concluiu. O artigo de chikungunya foi realizado por quatro unidades da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde
(CDTS/Fiocruz), Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Instituto
Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e Instituto de
Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) – em colaboração com
Instituto D’Or de Pesquisa (Idor), Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e Consórcio BMK, formado pelas empresas Blanver
Farmoquímica, Microbiológica Química e Farmacêutica e Karin Bruning. A
pesquisa foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação Carlos Chagas Filho de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e Fiocruz. Histórico – Desde o verão de 2016, as doenças
causadas pelo Aedes aegypti têm se tornado as mais prevalentes
arboviroses no Brasil. Devido à falta de vacina e um tratamento
antiviral específico, os cuidados com a chikungunya são direcionados
somente no controle de vetores. De janeiro a março deste ano foram 4.262 notificações de chikungunya,
enquanto em todo o ano de 2017 foram 4.305 casos. Com a chegada do
verão, das chuvas e o aumento da temperatura, espera-se que os índices
de infestação do mosquito voltem a se elevar, consequentemente, a
intensidade da transmissão também tende a aumentar.
O Bolsa Família ficará com o maior poder aquisitivo da sua história!! Equivalerá a um aumento de 8,3% neste ano, que será pago integralmente em dezembro. Quase 3 vezes mais que a inflação.
Para o professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
Cícero Péricles, o 13° do Bolsa Família é uma iniciativa positiva
"na medida em que se reconhece a importância de uma política
pública de transferência direta de renda".
"Ao atravessar os governos Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro,
o Bolsa Família fica sedimentado como status de política de
Estado e não mais de governo", afirma o pesquisador.
"Depois de 15 anos de existência, passa a fazer parte do conjunto
de iniciativas como o BPC [Benefício de Prestação Continuada,
pago a idosos de baixa renda e deficientes], um programa que t
ransfere renda dos setores mais ricos para os mais pobres."
Para ele, o problema é a falta de reajuste, que deveria ser
automático, como é o do BPC. "Comprovadamente, esses dois
programas, mais os ganhos reais do salário mínimo, permitiram,
nas duas últimas décadas, melhorias na vida da imensa maioria dos brasileiros", diz.
Regras do programa
O Bolsa Família beneficia todas as famílias com renda per capita
de até R$ 89 mensais e as que tenham renda por pessoa entre
R$ 89,01 e R$ 178 mensais com crianças ou adolescentes
até 17 anos. O número de beneficiários varia mês a mês,
a depender de pedidos de desligamentos, suspensões,
cancelamentos e adesões.
Segundo o Ministério da Cidadania, o programa possui uma série de mecanismos de controle e suspende beneficiários que não atualizam as informações cadastrais. Também há cortes pelo descumprimento dos compromissos nas áreas de educação e de saúde.
O beneficiário pode pedir o desligamento do programa em caso
de melhoria de renda. De 2004 a 2018, 520 mil famílias deixaram