6.13.2008

INFARTO E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Infarto

Dra. Luciana Souza

Infarto

A morte do tecido muscular cardíaco.

Quais as causas?

A principal causa é a obstrução abrupta de uma ou mais artérias coronárias que levam sangue para o coração, seja por placa de gordura ou por coágulo de sangue.

Quais são os grupos etários mais afetados?

Mulheres, acima dos 60 anos e nos homens, acima dos 50 anos.

Quais os sintomas?

O sintoma mais importante é a dor no centro do peito que pode se espalhar para a mandíbula ou para o braço esquerdo, podendo, também, ser acompanhado de náuseas, falta de ar e tonteira.

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico é inicialmente clínico, complementado por eletrocardiograma e dosagem sanguínea de enzimas cardíacas que estarão elevadas. O ecocardiograma é útil para avaliar a extensão da área comprometida e as complicações que possam ocorrer.O cateterismo cardíaco com a coronariografia é o exame diagnóstico da circulação coronariana, que permite identificar mais precisamente a artéria obstruída, responsável pelo infarto.

Qual o tratamento?

Na fase aguda, são tomadas medidas de suporte de vida, alívio da dor, melhora da oxigenação, tratamento de complicações, como arritmias. Mas, a abordagem da artéria responsável pelo infarto para restabelecimento da circulação para a área atingida é o ideal, seja através da angioplastia ou da cirurgia revascularização com implante de pontes de safena ou de outras artérias.

Existe prevenção?

A prevenção do infarto exige o conhecimento e controle dos fatores de risco para a formação e ruptura das placas de gordura: exercício, dieta, controle do colesterol e da pressão arterial, cessar o tabagismo, controlar o diabetes e em alguns casos é necessário o tratamento de condições que aumentem a coagulação.

INSUFICÊNCIA CARDÍACA
Dr. Antonio Carlos Pereira Barretto

A Insuficiência cardíaca é conhecida popularmente como “coração cansado”. Ter insuficiência cardíaca significa que o coração não está conseguindo bombear o sangue necessário para suprir as necessidades do organismo. Para compensar esta deficiência, o organismo lança mão de uma série de mecanismos, para que o sangue possa ser bombeado em quantidades normais para o corpo. O coração começa a dilatar, para que mais sangue fique acumulado dentro dele, o que produz um maior estiramento do músculo cardíaco. Isso faz com que a força do coração cresça. Além disso, o cérebro, através do sistema nervoso autônomo, faz com que o número de batimentos cardíacos aumente e o coração comece a bater mais rápido, aumentando, desta forma, a quantidade de sangue bombeada. Entretanto, esses “mecanismos compensatórios” funcionam durante algum tempo, mas depois o coração começa a enfraquecer e novamente se torna insuficiente. Se não for tratada, a doença progride e o coração vai ficando progressivamente mais fraco e dilatado com conseqüências sérias para o organismo. Por estas características a doença é potencialmente grave, com seus portadores podendo morrer em decorrência dela. Com o tratamento correto é possível modificar a sua evolução.

Quais as causas?

A insuficiência cardíaca é a fase final comum das doenças do coração, de tal forma que as várias doenças que acometem o coração, com o passar do tempo podem evoluir para insuficiência cardíaca. No mundo moderno e desenvolvido, a principal causa de insuficiência cardíaca é a doença coronária (angina, infarto). Os pacientes com pressão alta apresentam também insuficiência cardíaca após anos de convivência com a doença. No Brasil, embora venha diminuindo sua freqüência, a doença de Chagas continua sendo causa freqüente da doença. O envelhecimento é outra situação que, com freqüência, evolui com o aparecimento de insuficiência cardíaca.

Quais os sintomas?

O paciente com insuficiência cardíaca pode, no início da doença, não sentir nada, mas à medida que a capacidade de bombeamento do coração vai diminuindo, os sintomas vão se desenvolvendo progressivamente. Na forma avançada, a insuficiência cardíaca piora muito a qualidade de vida das pessoas.

• Retenção de água e edema: com a diminuição da capacidade de bombeamento de sangue, menos sangue passa pelos rins, o que faz com que os estes comecem a reter mais água, que vai se acumulando no corpo, levando ao inchaço e aumento do peso. O edema inicialmente se acumula nos pés e tornozelos e depois nas pernas e coxas. Pode haver acúmulo de líquido dentro do abdômen, chamado de ascite (barriga d’água). O inchaço comumente piora à tarde. O paciente com edema apresenta aumento na necessidade de urinar à noite, após se deitar, precisando levantar várias vezes.

• Falta de ar: a falta de ar ou cansaço é um sintoma chamado pelos médicos de dispnéia. A falta de ar ocorre por acúmulo de líquido (edema) nos pulmões (congestão pulmonar). A dispnéia na insuficiência cardíaca é progressiva. No início, a falta de ar ocorre a esforços cada vez menores. Num grau mais avançado, a dispnéia pode ocorrer inclusive em repouso. A dispnéia tende a piorar quando o paciente se deita, precisando usar vários travesseiros para dormir melhor à noite. Também pode ocorrer tosse seca ao deitar-se. Às vezes, o paciente acorda durante a noite com falta de ar e precisa sentar-se na cama. Quando a falta de ar ocorre mesmo em repouso ou se o paciente acorda durante a noite com falta de ar, a insuficiência cardíaca pode estar descompensando. Nesta situação, você deve procurar um médico ou o pronto socorro para ser medicado.

• Fadiga, tonturas e fraqueza: a menor quantidade de sangue que chega aos músculos e outros órgãos fazem o paciente sentir-se cansado e fraco. Da mesma forma, a diminuição do sangue que chega ao cérebro causa tonturas, podendo causar até confusão mental.


Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico é feito pela interpretação dos sintomas em conjunto com os achados do exame físico. A presença dos sintomas acima referidos, ao lado de sinais como coração acelerado, inchaço de pernas, fígado aumentado, ingurgitamento das veias do pescoço (jugular), sopros no coração, ausculta pulmonar alterada, permitem ao médico suspeitar da presença da insuficiência cardíaca. Com esta suspeita, ele solicitará alguns exames que auxiliarão a confirmação do diagnóstico.
Nos pacientes com insuficiência cardíaca, raramente o eletrocardiograma é normal, o raio-x de tórax mostrará, em geral o coração dilatado, e os pulmões congestos. Um exame que auxilia muito na identificação da lesão cardíaca é o ecocardiograma (ultra-som do coração). Este exame mostra quanto o coração está dilatado, permite analisar a função do coração e analisa se as válvulas cardíacas estão abrindo corretamente e se as paredes do coração estão contraindo de maneira simétrica, dados esses, que auxiliam tanto no diagnóstico da insuficiência cardíaca como da possível causa desta insuficiência.

Mais recentemente, um exame de sangue denominado dosagem do BNP (peptídeo natriurético), veio auxiliar no diagnóstico da insuficiência cardíaca. Valores acima de 400 pg/ml sugerem fortemente o diagnóstico e valores abaixo de 100 pg/ml afastam a hipótese de que o coração esteja muito cansado.

Qual o grupo de pessoas mais atingido?

A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização entre os idosos com mais de 65 anos. As pessoas que tiveram um problema de coração são as mais propensas a vir a apresentar insuficiência cardíaca com o passar do tempo, especialmente aqueles que tiveram um infarto do miocárdio. Os hipertensos que não tratam corretamente a sua pressão alta, também tendem a desenvolver a doença. Os diabéticos são outro grupo propenso a apresentar a falência cardíaca. Nem todos os portadores de doença de Chagas apresentarão insuficiência cardíaca, mas seus portadores deverão fazer exames periódicos para identificação precoce da lesão cardíaca, permitindo iniciar o tratamento.

Qual o tratamento?

O tratamento da insuficiência cardíaca vem sofrendo constante aprimoramento. Hoje, os portadores da doença devem receber pelo menos três tipos de medicamentos, um inibidor da enzima conversora, um betabloqueador e a espironolactona. Se estiverem sentindo sintomas, acrescenta-se a digoxina e diuréticos. Ao lado do tratamento com estes medicamentos devemos procurar a causa e tratá-la. O tratamento moderno com estas medicações modificou a evolução da doença, reduzindo a mortalidade de seus portadores e melhorando a sua qualidade de vida.

Labirintite

Labirintite

Dr. Marco Aurélio Santos Macedo


O que é labirintite?

Inflamação do labirinto, de ocorrência rara. O termo em geral é utilizado popularmente, de forma errada, para designar tonturas ou vertigens, cuja origem, na maioria das vezes, encontra-se no sistema vestibular periférico, principalmente secundário a irritabilidade do labirinto (sistema de canais encontrado no ouvido interno).

Quais as causas?

Várias são as causas de vertigens secundárias a distúrbios do labirinto, entre as mais comuns temos os traumas de cabeça ou pescoço (lesões cervicais), infecções do ouvido interno (otites), causas metabólicas (distúrbios da glicose ou aumento do colesterol e triglicerides), intoxicações por medicamentos ou substâncias como, por exemplo, a cafeína.

Quais os sintomas?

A disfunção ou irritabilidade do labirinto em geral leva a vertigem ou tontura, zumbido, diminuição ou aumento na audição, náuseas e vômitos. Por vezes, tem-se também, com a perda do equilíbrio, os quadros de síncopes, com quedas e perdas parciais ou totais da consciência, por breve período.

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico, inicialmente, é dado através da história do paciente (anamnese) e do exame clínico, no qual se verifica principalmente, o equilíbrio e a coordenação motora, bem como a audição. Posteriormente submete-se o paciente, a exames laboratoriais, entre os quais, os mais importantes são Otoneurológico, estudos de glicose e perfil lipídico. Em alguns casos, para o diagnóstico diferencial de outras patologias, solicita-se exames de Imagem (Tomografias de Craneo e Cervical) e eletroencefalograma.

Qual o tratamento?

O tratamento pode ser dividido em duas etapas. Na fase inicial de crise, muitas vezes, há necessidade de utilizar medicação endovenosa com inibidores de labirinto e anti-eméticos, bem como medicamentos que atuem nos fatores etiológicos, quando encontrados. Na segunda fase, utiliza-se medicamentos via oral, por períodos variáveis de 30 dias a 6 meses.

Existe prevenção?

Quando a causa da labirintite é cervical, existem exercícios posturais que previnem a doença. Para os casos, em que a principal causa são os distúrbios metabólicos, utiliza-se a orientação alimentar com ou sem emprego de medicamentos específicos.



Labirinto é o nome dado ao conjunto de estruturas ligadas ao sistema controlador do equilíbrio corporal. Compreende os canais semicirculares, o utrículo, o sáculo e o nervo vestibular. Conhecido também como aparelho ou sistema vestibular.

A movimentação dos líquidos presentes no interior dos canais semicirculares informa ao cérebro sobre a posição da cabeça e do tronco no espaço. Tais informações permitem a resposta cerebral que nos mantém de pé. A ação do aparelho vestibular é, portanto, dependente das ações musculares - de outra forma, não manteríamos nosso equilíbrio. O sistema visual completa a tríade controladora de nosso equilíbrio: as informações visuais se complementam e se somam às do aparelho vestibular, para a boa eferência muscular.

Nomes alternativos:
labirintite bacteriana, labirintite serosa

Definição:
Distúrbio no ouvido envolvendo inflamação dos canais do ouvido interno (canais semicirculares, labirinto), que causa tontura.

Causas, incidência e fatores de risco:
A causa da labirintite é desconhecida; porém, como ocorre em crianças, geralmente após uma otite média ou uma infecção das vias respiratórias superiores (IRS), acredita-se que seja uma conseqüência de uma infecção viral ou bacteriana. Também pode ocorrer após alergia, colesteatoma, ou ingestão de drogas tóxicas.

Os canais semicirculares do ouvido interno (labirinto) se inflamam. Isto afeta sua função, incluindo o equilíbrio. Entre os fatores de risco estão doença viral recente, infecção respiratória ou infecção do ouvido; uso de drogas com ou sem prescrição médica (principalmente aspirina), estresse, fadiga e antecedentes de alergia, tabagismo ou consumo de álcool.

Sintomas:

tontura
sensação anormal de movimento (vertigem)
pode ser acompanhada por náusea e vômitos
pode ser grave
pode durar até uma semana
episódios graves podem ser seguidos por episódios transitórios por várias semanas

perda do equilíbrio, principalmente quando se pende em direção ao lado afetado
perda da audição no ouvido afetado (principalmente com labirintite bacteriana)
tinidos ou outros barulhos nos ouvidos (zumbido)
movimentos involuntários dos olhos

Sinais e exames:
O exame do ouvido pode não indicar alterações.

Os exames para a diferenciação de outras causas para a tontura ou vertigem podem incluir:

tomografia computadorizada da cabeça ou ressonância magnética
teste de audição (audiologia/audiometria)
estimulação calórica (testa os reflexos do olho)
eletronistagmografia
EEG, estudo do potencial auditivo evocado

Tratamento:
A labirintite mantém seu quadro por algumas semanas. Entretanto, os sintomas podem precisar de tratamento. Entre os medicamentos que podem reduzir os sintomas estão os anti-histamínicos, anticolinérgicos, hipnóticos sedativos, antieméticos (medicamentos contra náusea) e diazepam.

Para evitar a piora dos sintomas durante os episódios de labirintite, mantenha-se calmo, descanse durante os ataques e retome as atividades rotineiras gradualmente. Evite mudanças bruscas de posição. Não tente ler durante os ataques e evite luzes fortes.

Pode haver necessidade de ajuda para caminhar durante os ataques. Evite atividades perigosas (como dirigir, operar máquinas pesadas, escalar, etc.) até uma semana após o desaparecimento dos sintomas.

Expectativas (prognóstico):
A recuperação geralmente é espontânea e a audição costuma voltar ao normal.

Complicações:

ferimento em si mesmo ou em outros durante os ataques de vertigem
perda de audição permanente no ouvido afetado (raro)
disseminação da inflamação para outras áreas do ouvido ou para o cérebro (raro)

Solicitação de assistência médica:
Solicite assistência médica se apresentar sintomas de tontura, vertigem, perda de equilíbrio ou outros sintomas de labirintite e também se ocorrer perda de audição.

Sintomas de urgência ou emergência incluem convulsões, desmaio, vômito persistente ou vertigem acompanhada de febre superior a 38º C.

Prevenção:
O tratamento imediato das infecções respiratórias e das infecções do ouvido pode ajudar a prevenir a labirintite.

UOL

Como prevenir o mau hálito, causas e tratamento.

Mau Hálito

Ellen Bueno Camargo Hirsch

O que é mau hálito?

A halitose ou mau hálito é uma condição anormal do hálito que se manifesta com maus odores, expirado pelos pulmões, boca e narinas.
A halitose não é uma doença, mas pode indicar a ocorrência de alguma patologia ou problema de saúde. Entretanto, pode também indicar alguma alteração fisiológica. É um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio, devendo ser identificado através de um correto diagnóstico e tratado adequadamente, quando o problema torna-se crônico.

Quais as causas?

Existem aproximadamente 60 causas distintas, ainda que em mais de 90% dos casos sua origem se dá na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas.

Dentre os fatores bucais, a causa mais comum é a higiene oral deficiente e conseqüente formação de saburra lingual (material viscoso e esbranquiçado que fica aderido ao dorso da língua, principalmente no terço posterior) e placas dentárias, cáries, substâncias plásticas usadas na confecção de dentaduras e pontes (por infiltração de líquidos bucais), doenças da gengiva.

Dentre os fatores de origem fisiológica, temos: hálito da manhã, jejum prolongado, dietas descontroladas ou hábitos de alimentação inadequados. Temos ainda: baixa produção de saliva (hipossalivação), problemas em vias aéreas (adenóides, rinites, sinusites...), estresse. Por razões sistêmicas, temos: problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada, diabetes, nefrite, doenças febris, deficiência de vitamina A e D.

O uso excessivo de medicações, fatores como o fumo, drogas, uso de bebidas alcoólicas e a utilização de soluções para bochecho com álcool, na composição, também são fatores que podem comprometer o hálito (pois com a evaporação da saliva, a boca fica em situação de xerostomia- boca seca).

Como é feito o tratamento?

Para fazer o tratamento, primeiro temos que fazer o diagnóstico, através de um aparelho chamado halímetro, que mede em partículas por bilhão, a quantidade de compostos sulfurados voláteis presentes na boca, e permite a avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento.

Feito o diagnóstico, o tratamento é feito através de orientação do profissional quanto à higiene bucal, e se necessário, também, mudanças nos hábitos alimentares.

Como prevenir?

A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito, e acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.
No caso, de tendência ao mau hálito, deve-se evitar carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola. Deve-se dar preferência ao leite desnatado e ao queijo branco ou ricota, evitar bebidas alcoólicas, fumo e medicamentos com cheiro acentuado.
A alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos auxiliam na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas. Uma boa freqüência de ingestão de água e de alimentos que contenham algum carboidrato, também, é muito importante.
A higiene bucal e lingual deve ser caprichada. Os dentes devem ser bem escovados, sempre que necessário, principalmente após cada refeição. A língua deve ser limpa com raspadores específicos, a cada escovação de dentes, para a eliminação da saburra. O uso de fio dental e a realização de bochechos (quando houver indicação do dentista) são importantes.
Pode ser feita, também, uma estimulação da produção de saliva de uma maneira fisiológica, com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal. No entanto, consultas periódicas ao dentista são essenciais, principalmente para uma higienização mais profissional, única forma de remover a placa bacteriana ou o acúmulo de tártaro, na região inferior dos dentes.

Como ter uma boa higiene bucal?

- Passar o fio dental, escovar bem os dentes e limpar sempre a língua, após as refeições;

- Consultar regularmente um dentista, que indicará qual a técnica mais adequada para cada paciente;

- Realizar bochechos com produtos anti-sépticos, quando houver indicação;

- Ter uma dieta balanceada, evitando comer besteiras a toda hora;
- Beber pelo menos dois litros de água por dia;

- Evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras e etc.
Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e preocupante de cuidar da saúde bucal. Ao fazer a prevenção, estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves. Essas são medidas muito simples, que cada um de nós pode tomar para diminuir, significativamente, o risco do desenvolvimento de cáries, gengivite e outros problemas bucais.

MICOSES: como evitar, sintomas, causas e tratamento

Micose

Dra. Débora Azenha

O que é micose?
As micoses compreendem grupos de afecções que podem acometer a pele, os pêlos e as unhas. A prevalência da micose (dermatofitoses) é determinada por múltiplos fatores. Elas são mais comuns em regiões de maior temperatura e umidade. A transmissão da micose pode ser por contato direto ou indireto (através de materiais contaminados). A pele lesada facilita a infecção, enquanto que a pele íntegra é uma barreira natural.
Quais são as causas e sintomas?
A micose é causada por fungos, chamados de dermatófitos. A infecção desses fungos pode ser exclusiva da espécie humana, transmitida de pessoa para pessoa, por contato direto com os tecidos infectados, próprios de animais (zoofilícos), transmitida pelo contato com bichos, e fungos existentes solo (geofílicos), que infectam por contato contínuo com a terra.
Dependendo do local acometido, as micoses podem se apresentar de formas variadas.
• No couro cabeludo: comum na criança, e rara no adulto, a micose pode ser adquirida, através do contato com indivíduos infectados, animais doentes (cães / gatos) ou com a própria terra. O quadro clínico se caracteriza por placas arredondadas no couro cabeludo, com descamação e pêlos tonsurados (curtinhos), dando aspecto de “falhas” de cabelo.

• No corpo (tinea da pele glabra): apresenta-se por lesões avermelhadas, circulares, com vesículas na periferia e aspecto de cura no centro da lesão. Geralmente, apresenta coceira e, também, pode apresentar em forma de placas descamativas, lembrando a psoríase.

• Mãos e pés: apresenta- se geralmente na forma de descamação interdigital e com algumas vesículas, geralmente com prurido (coceira).

• Na virilha: mais comum em homens adultos, tem aspecto avermelhado, com as bordas bem nítidas, apresentando pequenas vesículas, geralmente bilateral.


• Unhas (onicomicoses): inicia-se geralmente na borda distal da unha, que adquire aspecto opaco e apresenta espessamento da lâmina (detritos córneos sob a placa ungueal).

A micose acomete que grupos etários?
A micose do couro cabeludo ocorre, quase sempre, em crianças. As inguinais (virilha) e de pé são mais freqüentes, em homens adultos, pelo uso de roupas e calçados.
Qual o diagnóstico?
O diagnóstico é feito, por meio do exame clínico e do micológico, que consiste em uma raspagem direta das lesões descamativas, para descobrir o fungo, neste material.
Tratamento?
No tratamento são usados os antifúngicos, que podem ser de uso tópico (no local) ou sistêmico (por via oral). A maioria das micoses, exceto as de couro cabeludo, responde bem ao tratamento tópico. Nas onicomicoses, com mais de 50% de acometimento da unha, utiliza-se o tratamento oral.
• Drogas de uso tópico: isoconazol, tioconazol, ciclopirox olamina, terbinafina e amorolfina.
• Drogas de uso sistêmico: griseofulvina (couro cabeludo), fluconazol, terbinafina, itraconazol
O tempo de tratamento varia com a localização da micose. É importante ressaltar que os antifúgicos orais são metabolizados, por via hepática. O medicamento deve ser administrado com cautela, em indivíduos idosos ou com alterações no fígado.
Os remédios utilizados para a micose podem interagir com outros medicamentos, inclusive, diminuindo a atividade dos anticoncepcionais orais.
Existe outro tipo de micose?
Pitiríase versicolor:
Existe a Pitiríase versicolar, conhecida por “pano branco”, muito comum no verão, causada por uma levedura. Ela se apresenta na forma de manchas ovalares, que podem ser esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas (versicolor), e que apresentam uma descamação na superfície. A Pitiríase versicolar atinge tronco, pescoço, tórax e couro cabeludo. O tratamento é feito com antifúngicos orais ou tópicos, associados aos xampus antifúngicos.
Existe prevenção para a micose?

Dicas importantes para evitar as micoses:

• Secar bem a pele das dobras (virilha) e região entre os dedos após o banho;
• Evitar ficar com calçado fechado o dia todo;
• Trocar diariamente de meias;
• Ventilar bem os calçados, após transpiração, como após exercícios físicos;
• Caso transpire muito, usar um talco ou pó secativo, para manter as áreas de dobras e pés secos;
• Evitar excesso de umidade na pele (praia, piscinas ou trabalhos domésticos);
• No caso da pitiríase versicolor (pano branco), usar xampus antifúngicos de manutenção, para evitar a recidiva, principalmente nos meses de verão;

Psoríase: sintomas, diagnóstico, causas e tratamentos

 
O que é psoríase?
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que pode causar desconforto físico e psíquico, cujo impacto social e psicológico costuma ser subestimado. Vários estudos demonstraram que a doença está associada à significativa comorbidade psicossocial e a um prejuízo, substancial, na qualidade de vida dos pacientes.
A doença é conhecida desde a antiguidade. Hipócrates, em 460-377 a.C., utilizava as palavras psora, do grego, e lepra para designar o que, hoje, se reconhece por psoríase. Entretanto, apenas no século XIX, Von Hebra (1816-1880) unificou definitivamente a terminologia da doença para psoríase.
Hoje, a psoríase é entendida como uma doença inflamatória, de base genética, de evolução crônica e recorrente, que acomete preponderantemente a pele e as articulações. É considerada uma dermatose comum, pois ocorre em 1% a 3% da população mundial, com incidência variável, de acordo com a população estudada.
Aspectos ambientais, geográficos e mesmo étnicos podem interferir na incidência da doença. Nas regiões tropicais e subtropicais, não é tão comum o aparecimento de psoríase. Em negros africanos, ela é considerada rara. Em relação ao sexo, acomete igualmente homens e mulheres, mas pode ter um início mais precoce nas mulheres.

Quais as causas?
Embora o agente desencadeador seja desconhecido, a doença está associada à predisposição genética. Um terço dos doentes possuem algum parente acometido. Em estudo entre gêmeos, detectou-se a presença da dermatose em 55% a 70%.
Além desta predisposição genética, alguns outros fatores podem estar implicados no desencadeamento ou exacerbação da doença:


1. Traumas cutâneos: Os traumas físicos, químicos ou elétricos diretos sobre a pele podem determinar o aparecimento de lesão psoriásica, geralmente de forma linear;
2. Infecções: como as de garganta, causadas pelos estreptococos são importantes principalmente entre adultos jovens e crianças. A psoríase tende a se apresentar de modo mais grave entre os doentes portadores de síndrome de imunodeficiência adquirida (HIV);
3. Drogas: lítio, cloroquina, betabloqueadores, antimaláricos e antiinflamatórios não hormonais (AINEs) geralmente pioram a doença. Ingestão e supressão de corticosteróide sistêmico podem desencadear formas graves, como a psoríase pustulosa generalizada e a psoríase eritrodérmica;
4. Estresse psíquico: Geralmente o estresse é mencionado pelo doente como o responsável pelo aparecimento ou exacerbação clínica do quadro;
5. Outros fatores: Distúrbios endócrinos e metabólicos, ingestão de álcool e variações climáticas também são reconhecidos como desencadeantes ou de piora da doença.
Quais os sintomas?
A psoríase crônica em placas é o padrão apresentado em quase 90% dos pacientes. É caracterizada por placas eritêmato-descamativas, bem delimitadas, com diferentes tamanhos, que podem acometer extensão variável do tegumento. As escamas são secas, branco-prateadas, aderentes e estratificadas.
As lesões podem ser únicas, isoladas ou confluentes, formando grandes placas que podem adquirir aspectos diversos. Os locais de acometimento freqüente são as regiões extensoras de membros (cotovelos e joelhos), sacral e couro cabeludo.
Em geral a psoríase é considerada assintomática, mas muitos pacientes queixam-se de pruridos no local das lesões.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença em geral é fácil e se baseia no quadro clínico, que na maioria das vezes, é típico. A biópsia para confirmação, só é feita em manifestações mais graves ou em formas não freqüentes da doença.
A gravidade do quadro clínico pode ser determinada por vários parâmetros, dentre eles, o índice de extensão e gravidade individual das lesões (PASI) ou a superfície corpórea acometida (BSA).
De acordo com esses parâmetros, a doença pode ser classificada em:


Leve = PASI até 10 e BSA < 5
Moderada = 10 < PASI < 18 e BSA < 10
Grave = PASI = 18 e BSA > 10

Atualmente, além dos parâmetros físicos determinados pelo médico, considera-se também, para a classificação da gravidade o acometimento psicoemocional provocado pela doença.

Qual o tratamento?

O tratamento da psoríase pode ser feito com medicamentos locais, como os corticosteroides tópicos, o coaltar e os derivados da Vitamina D, com a fototerapia (UVA e UVB) e com tratamentos sistêmicos como a acitretina, o metrotexato, a ciclosporina e mais recentemente com os imunomoduladores biológicos. A escolha do tratamento dependerá da gravidade da doença e da resposta previa a tratamentos já realizados. Na psoríase leve, usa-se, de preferência, medicamentos locais, na moderada, fototerapia e na grave, tratamentos sistêmicos, via oral ou injetáveis. A preferência é utilizar combinação de tratamentos e fazer um rodízio entre os diversos produtos, assim aumenta-se a eficácia do tratamento e diminuem-se os efeitos adversos.

Dra Lúcia Arruda

Automedicação: prática perigosa e cara

Automedicação: o barato que sai caro e pode ser perigoso

Apesar de saber que é perigoso ingerir remédios com base na indicação do balconista da farmácia, de amigos, ou achando que os sintomas são de uma doença que conhece ou já teve, muitas pessoas ainda recorrem a automedicação, para economizar a consulta médica e o exame diagnóstico. Porém, em geral, essa conduta sai mais cara. Os remédios podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, servir para nada.

Existem pessoas que fazem uso de medicamentos que sobraram, sem ter certeza de que se trata da mesma doença. Outras não sabem que a indicação do balconista, ou de amigos, pode induzir à compra de medicamentos sem garantia de qualidade. Outras ainda com uma única receita médica, no mesmo dia, compram várias vezes o mesmo remédio e o consome indiscriminadamente. Veja os exemplos de medicamentos freqüentemente consumidos sem indicação médica e os perigos.

Laxante - Quando consumido indiscriminadamente pode levar a alterações intestinais. Se a pessoa estiver constipada (intestino preso), complica o quadro e pode levar à perfuração do intestino. Nos idosos, pode provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco. Pessoas com tumor intestinal, em geral não diagnosticado, podem agravar a doença.

Xarope - A tosse pode ter várias causas, como infecção viral ou bacteriana, alergia, refluxo da hérnia de hiato e câncer das vias respiratórias. O xarope pode mascarar o sintoma, permitindo que a doença evolua sem controle, pode piorar o problema ou não ter efeito algum.

Antibiótico – Droga usada para tratar várias infecções, como as respiratórias, gripes e abscessos. Mesmo que a pessoa acerte na escolha, ao comprar sem indicação médica, pode errar no tipo e na dosagem, levando ao tratamento errado. Além disso, o indivíduo pode desenvolver resistência à droga e quando for realmente necessária, não terá efeito.

Antiácido - Muito usado para combater dor de estômago, que pode ser sintoma de úlcera, tumor, pancreatite e até de infarto do miocárdio. O uso inadequado pode retardar o diagnóstico, comprometer o tratamento e expor ao risco de morte.

Aspirina - Reconhecida como droga que previne o infarto, só pode ser consumida com indicação médica, mesmo no controle de outras doenças, porque tem efeitos colaterais importantes, podendo provocar problemas de estômago e hemorragias. Pode ser fatal se usada para combater a dengue.

Colírio - Sem indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças e se a pessoa tiver problemas prévios, como glaucoma, pode agravá-los.

Cremes e pomadas - Muitas pessoas cometem o erro de achar que existem cremes e pomadas que tratam tudo, o que está errado porque cada um tem uma indicação adequada. O uso indiscriminado pode mascarar doenças, como câncer de pele, pode provocar dermatite de contato, ou pode não ter efeito.

Remédios naturais - Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e pode provocar riscos à saúde.

Vitaminas - Só devem ser tomadas quando há uma real necessidade até porque algumas, dependendo da dose, podem provocar doenças. A vitamina C, por exemplo, provoca distúrbios gastrointestinais e cálculo renal. A vitamina A, quando consumida por crianças, pode provocar hipertensão craniana.

Suplementos alimentares - Podem ter efeitos tóxicos, ou não fazer nada. Estudos relacionam os suplementos com o desenvolvimento de arritmias cardíacas e com morte súbita.

Casamento de remédios - Algumas pessoas, ao acharem que estão com gripe, por exemplo, ingerem xarope para a tosse, que piora a secreção pulmonar, descongestionante nasal que, nos casos de sinusite e pneumonia, piora o quadro, e injeções à base de eucalipto, absolutamente inúteis. Além disso, tudo junto pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático.

É importante que as pessoas saibam cuidar melhor da saúde, conheçam o risco da automedicação, valorizem mais o conhecimento médico e o ideal é que todos os medicamentos sejam vendidos apenas com retenção de receita.


Por: Dr. Abrão José Cury Jr., diretor da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

6.11.2008

Substância poderá curar vício em álcool e recaídas

Substância promete curar vício em álcool e recaídas


EUA - Uma proteína encontrada no cérebro promete cessar rapidamente os sintomas do excesso de bebidas alcoólicas consumidas, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista "The Proceedings of the National Academy of Sciences" por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco.

A substância conhecida como GDNF, e promete também evitar as recaídas, comuns após um único gole depois que o indivíduo torna a beber. O teste deu bom resultado quando feito em ratos, mas o tratamento não bloqueou outros comportamentos prazerosos, como o gosto por açucar, por exemplo.

"O alcoolismo é uma doença devastadora e custosa psicologicamente, com impactos socioeconômicos enormes", disse Dorit Ron, um dos líderes do estudo.

O GDNF é um fator de crescimento essencial para a formação dos rins e dos neurônios motores, além de atuar diretamente sobre o cérebro. Além disso, o GDNF também pode estar envolvido com a região do cérebro que é afetada pelo vício em álcool e outras drogas, como cocaína e morfina.

"Infelizmente, apenas três drogas estão sendo usadas no tratamento do alcoolismo, e com limitações. Essa descoberta abre a porta para uma nova estratégia de combate ao abuso de bebidas, o vício e principalmente a recaída", completou Dorit Ron.

A substância também está sendo pesquisada em soluções para o Mal de Parkinson.

Vagas para: estágios, gerente comercial; engenheiro; assuntos regulatórios; médico intensivista, análise instrumental; vendedor técnico; PCP e outros.

11/06/2008

ESTAGIOS

DIVERSAS VAGAS DE ESTÁGIO EM ABERTO! O INSTITUTO CAPACITARE ESTÁ COM DIVERSAS VAGAS DE ESTÁGIO EM ABERTO PARA ESTUDANTES DOS SEGUINTES CURSOS: ENGENHARIA ELÉTRICA / ELETRÔNICA / ELETROTÉCNICA. TÉCNICO EM ELETRÔNICA / ELETROTÉCNICA / TELECOMUNICAÇÕES. GEOLOGIA. OCEANOGRAFIA. GEOFÍSICA. ENGENHARIA QUÍMICA. ENTRE OUTROS... INTERESSADOS EM CONHECER NOSSOS PARCEIROS E OPORTUNIDADES, FAVOR CADASTRAR CURRÍCULO EM NOSSO SITE WWW.INSTITUTOCAPACITARE.COM.BR

09/06/2008

PROMOTOR - PDV FARMÁCIAS

Pré-requisito: Idade acima de 21 anos. Ambos os sexos. Ensino Médio Completo ou cursando graduação. Experiência anterior em atividades de vendas, promoção, merchandising no varejo nos segmentos: farma, alimentos, higiene, cosmético ou distribuição. Desejável conhecimento de rotina operacional de loja. Conhecimento pacote office. Possuir computador com acesso a internet. Possuir veículo. Disponibilidade para viagens (conforme setor). PROPOSTA: R$ 1050,00 - salário fixo. Assistência médica. Seguro de vida. Reembolso de Km = 0,33. Seguro de veículo - deve estar em nome do colaborador para reembolso. Ticket Refeição. Equipamento celular/Palm. Registro regime CLT. Cvs com foto. Regiões: Bragança Paulista, Petrópolis, Nova Friburgo, Cabo Frio, Campos Goytacazes, Macaé, Volta Redonda e Angra dos Reis. valdir@mastertemp.com.br



GERENTE COMERCIAL

Profissional com graduação em Engenharia Mecânica, Metalúrgica ou Químico, com fluência em Inglês e Espanhol, que terá como atribuição desenvolver, implementar, coordenar e acompanhar ações de vendas (Brasil e Mercosul); Acompanhar rotinas administrativas de vendas, visando contribuir para o cumprimento das metas pré-estabelecidas de faturamento e lucratividade; Alcançar metas de vendas e minimizar despesas operacionais; Desenvolver novos canais de vendas e alavancar negócios (Brasil e Mercosul); Gerenciamento e desenvolvimento do depto. Comercial. Sendo determinante foco em resultado, capacidade de analise, visão macro de processos, sólidos conhecimentos em informática e ERP.s. Os currículos serão recebidos no e-mail talentos@quarter.inf.br



ESTAGIÁRIO DE FARMÁCIA

Dermage farmácia de manipulação e indústria de cométicos contrata: Necessário estar cursando farmácia a partir do 4º período. Desejável ter participado de iniciação científica. Irá atuar no setor de pesquisas de novos ativos, elaboração de literatura técnica. Carga Horária: 30 horas semanais. Bolsa Auxílio: R$ 650,00 + VT + VR. Local de Estágio: Bonsucesso. AS INTERESSADAS DEVERÃO ENCAMINHAR CVS PARA curriculo@dermage.com.br, FAVOR COLOCAR NO CAMPO ASSUNTO O NOME DA VAGA EM QUESTÃO.



ENGENHEIRO DE OBRAS

A RHELUZ Consultoria de RH (www.rheluz.com.br), assessorando empresa parceira (Wiabiliza RH - www.wiabiliza-rh.com.br), procura o seguinte profissional: Vagas: 2 (duas). Perfil Técnico: Ambos os sexos. Formação em Engenharia Civil. Ter conhecimentos em Sistemas de Gestão de Qualidade - ISO. Ter conhecimentos e Office e MS-Project. Experiência mínima de 3 (três) anos com edificações e empreendimentos residenciais (edifícios verticais - obras residenciais). Perfil Comportamental: Comprometimento. Assiduidade. Liderança. Trabalho de equipe. Proatividade. Atividades desempenhadas: Terá responsabilidade por liderar toda a equipe de produção (mão de obra própria e terceirizada). Cumprimento de metas e prazos. Dimensionar e treinar equipes para novas frentes de serviço. Implementação e acompanhamento do sistema de gestão da qualidade. Levantamento e acompanhamento de índices de produção. Remuneração: Para trabalhar na Pilares, no Rio de Janeiro. Até R$ 7000. Observações: Enviar CV para rui@wiabiliza-rh.com.br ou contatar (11) 5584-8570, (011) 9726-4932 ou (011) 9648-4478 - Rui.




COORDENADOR DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS

Recrutamos para importante indústria farmacêutica no Rio de Janeiro: Curso superior completo em Farmácia ou Farmácia Industrial, inglês avançado, experiência mínima de três anos no cargo, em Indústria Farmacêutica, sólidos conhecimentos em Técnicas de Processo de Fabricação e conhecimentos aprofundados de Legislação Sanitária. RESPONSABILIDADES DO OCUPANTE DO CARGO: Preparar os documentos técnicos para registro de produtos junto a Anvisa. Participar junto às outras áreas da empresa no planejamento de lançamento de novos produtos. Dar apoio técnico e legal a todas as áreas da empresa no que se refere a assuntos regulatórios. Fazer as revalidações das licenças da empresa, junto à Vigilância Sanitária Estadual e Federal. Verificar se os materiais promocionais estão de acordo com a Legislação Vigente. Planejar o budget de custos (taxas da Anvisa, taxas de revalidação de licença, taxas de cota anual e outros) envolvidos na área de Regulatórios, com base em informações enviadas pelo Marketing / Presidência. Protocolar junto ao Departamento da Polícia Federal, mensalmente, o mapa de substâncias controladas, com o objetivo de cumprir a legislação vigente. Protocolar, trimestralmente e anualmente, junto a Anvisa e Vigilância Estadual / RJ, o balanço das substâncias controladas, com o objetivo de cumprir a legislação vigente - Portaria 344 / 98. Currículum, com pretensão salarial, para PSICÓLOGOS ASSOCIADOS LTDA. E-mail: psicologos@psicologosassociados.com.br


MÉDICO INTENSIVISTA

Unimed, empresa líder no mercado busca: Médico Intensivista. Experiência profunda como médico intensivista, ou seja, em CTI e UTI. Desejável experiência em Auditoria Médica. Atividades: Auditoria Médica na área de CTI e UTI. Os interessados enviem currículo com pretensão salarial para recrutamento.selecao1@yahoo.com.br , colocando no assunto Médico Intensivista.

06/06/2008 ---

ANÁLISE INSTRUMENTAL

Implantação de metodologias analíticas em ICP-OES e AA para atendimento à RDC 274 Anvisa e Portaria 518-MS. Objetivo: Implantar e revisar metodologias analíticas para ampliar o atendimento do LAMIN a RDC 274 Anvisa e Portaria 518-MS com a determinação de metais em matriz água. Implantar a rotina analítica de acordo com a norma ISO/IEC 17025. Realizar análises de rotina até o final do projeto. Descrição das Etapas: Revisão dos métodos existentes e implantação de novos métodos analíticos em ICP-OES e AA com vapor frio e geração de hidretos. Validação dos métodos analíticos. Implantação do plano de manutenção, verificação e calibração dos equipamentos. Participação em todas as atividades relativas a implantação da norma ISO/IEC 17025 nas análises de metais por ICP-OES e AA. Realização das análises de rotina até o final do projeto. Enviar o curriculo para: maid@rj.cprm.gov.br



VENDEDOR TÉCNICO

Empresa de Instrumentação Analítica, situada no Rio de Janeiro, admite Vendedor Técnico. Remuneração: Salário à combinar + comissão. Benefícios: Transporte, Alimentação, Plano de Saúde. Interessado enviar curriculum com pretensão salarial para: fabiosima@chromscience.com.br. Curriculum sem pretensão salarial, não será avaliado. Desejável carro particular




ANALISTA DE MATERIAIS (PCP - SERVIÇOS)

Assessorando cliente no ramo de serviços, localizado na Barra da Tijuca, selecionamos profissional da área de Materiais com o seguinte perfil: Analista de Materiais I. Escolaridade: Superior em Administração ou Engenharia de produção. Imprescindível experiência em PCP, onde as principais atribuições. Estejam relacionadas a planejamento de produção, mão de obra, recursos. Experiência em administração de materiais, procedimentos fiscais de estoque e inventários. Ter atuado no ramo de Serviços é um diferencial. Desejável Pacote Office Avançado . Favor encaminhar cv para rhastem@gmail.com, com pretensão salarial (favor não colocar a combinar), mencionando no assunto " ANALISTA DE MATERIAIS






ANALISTA AMBIENTAL JR

Recrutamos ANALISTA AMBIENTAL JR para indústria de grande porte. Formação acadêmica: Ensino médio completo Química ou cursando último período em Biologia Ambiental, Engenharia Ambiental, Engenharia Química ou Química. Experiência: Gestão de resíduos, Contato com os órgãos regulatórios (FEEMA e IBAMA), Controles de vetores, Estação de tratamento de efluentes industriais, Campanhas de conscientização relacionadas a conservação, Manutenção e melhoria do meio ambiente, SGA, Implantação de NBR ISO 14001. Profissionais interessados e que atendam aos requisitos, deverão encaminhar currículo para rhastem@gmail.com informando no assunto ANALISTA AMBIENTAL JR, com pretensão salarial. Currículos fora do perfil serão descartados



ENGENHEIRO CIVIL

Empresa multinacional do segmento de mineração seleciona: ENGENHEIRO CIVIL. Pré-Requisitos: Superior completo em Engenharia Civil. Desejável Pós/MBA em Gestão de Projetos e/ou Gestão Empresarial. Experiência em gestão de empreendimentos nos moldes PMI e/ou API. Expertise em implantação de projetos. Vivência na garantia de atendimentos, prazos, custos, qualidades, SSO e meio-ambiente. Inglês intermediário. ATENÇÃO: Os candidatos interessados devem cadastrar-se no site www.grupofoco.com.br na vaga 131646

04/06/2008

FARMACÊUTICO

NECESSITAMOS DE FARMACÊUTICO PARA DROGARIA EM BANGU. REQUISITOS: 02 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM DROGARIA. IDADE: 25 A 45 ANOS. SEXO: MASCULINO. RESIDIR PRÓXIMO AO LOCAL. SALARIO: 1247,62. BENEFÍCIO: PLANO DE SAÚDE GOLDEN CROSS. PLANO DENTAL AMIL. CONVÊNIO FARMÁCIA. VT. OS INTERESSADOS E QUE ESTIVEREM DENTRO DO PERFIL ENVIAR E-MAIL PARA: DP.TAMOIO@UOL.COM.BR

6.10.2008

TUDO SOBRE MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

TUDO SOBRE REMÉDIOS PARA EMAGRECER
USAR OU NÃO REMÉDIOS?

O emprego de medicamentos para tratamento da obesidade foi durante muitos anos duramente criticado pela imensa maioria da classe médica, inclusive e principalmente pelos endocrinologistas, existindo um grande preconceito contra os médicos que receitavam qualquer tipo de medicamento para a obesidade. Hoje este quadro tem evoluído, havendo uma maior aceitação pela classe médica da necessidade de algumas vezes se lançar mão de tal recurso. Ainda hoje, no entanto, ainda há dois tipos de conduta opostas, a meu ver radicais, aqueles que nunca receitam medicamentos e aqueles que os receitam em todos os casos . A meu ver ambas as posições estão erradas, pois hoje é aceitável, a prescrição de medicamentos para os paciente obesos com IMC acima de 30, ou em pacientes na qual a obesidade é tão patológica que o benefício supera as contra-indicações dos mesmos. Já existe, inclusive aqueles que preconizam o tratamento do obeso mórbido a vida toda com algum tipo de medicamento. Esta nova posição, afirma que a obesidade é uma doença grave, e deve ser tratada como tal. Se outras patologias crônicas tais como o Diabetes, Hipertensão, Cardiopatias, etc, são tratadas com medicamentos (e muitos com graves efeitos colaterais, e nem por isto deixam de ser prescritos), porque não tratar a obesidade com remédios? Na minha experiência de 26 anos com anorexígenos por exemplo, foram RARÍSSIMOS os casos de efeitos colaterais graves, apenas os habituais, tais como boca seca, leve taquicardia, etc. Sabemos que os medicamentos existentes ainda não são os ideais, e é necessário que a medicina aprofunde as pesquisas para descobrir medicamentos mais eficazes, e deixar-mos de tratar os obesos como glutões irresponsáveis e culpados eternos de seu próprio infortúnio.

AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA O USO DE ANOREXIGENOS SÃO:


1) Presença de hábitos alimentares claramente patológicos, tais com bulemia, hiperfagia, e compulsão alimentar.

2) Incapacidade de ingerir dietas hipocalóricas para que haja uma redução do peso.

3) Obesidades mórbidas, com risco para o paciente

4) Paciente com IMC acima de 30 Kg/m2

5) Paciente com IMC acima de 25 Kg/m2 com associação com alguma doença como o Diabetes, dislipidemias e hipertensão arterial

6) Tratamentos ineficazes com dieta, exercícios ...etc.



FÁRMACOS QUE PROMOVEM A PERDA DE PESO

Os fármacos mais empregados para a perda de peso são os "supressores de apetite", que promovem perdas de peso reduzindo o apetite e aumentando a sensação de plenitude. Estes medicamentos reduzem o apetite por aumento da serotonina ou das catecolaminas, substancias cerebrais (neurotansmissores) que afetam o estado emocional e o apetite. Em 1999, o FDA dos EUA aprovou o fármaco orlistat (Xenical) para tratamento da obesidade. O orlistat atua reduzindo em aproximadamente um terço a capacidade de absorver gordura dos alimentos. O FDA também aprovou outros fármacos mais disponíveis para a perda de peso, e para utilizar durante curto tempo, o que supõe umas poucas semanas ou meses. A sibutramina e o orlistat são os dois únicos fármacos aprovados para uso durante longos períodos em pacientes significativamente obesos, ainda que sua segurança e eficácia não tenham sido demonstradas em uso superior a um ano. As normas médicas limitam a publicidade ou promoção de um determinado fármaco, mas não limitam a capacidade de um médico para prescrever este fármacos em enfermidades distintas das indicadas, ou administrar em doses diferentes ou durante períodos de tempo distintos dos estabelecidos. O uso de mais de uma medicação para perda de peso de cada vez (tratamento medicamentoso combinado) é um exemplo de contra-indicação. Outro exemplo de contra-indicação é a indicação de um fármaco de perda de peso diferente da sibutramina ou orlistat durante um período superior ao considerado curto, como "mais de poucas semanas".



TRATAMENTO COM SOMENTE UM MEDICAMENTO


Existem alguns medicamentos de perda de peso disponíveis para o tratamento da obesidade. Em geral, estes medicamentos são eficazes, e conduzem a uma perda de peso de 2 a 10 kg mais que o esperado com o tratamento não farmacológico da obesidade. Cada pessoa responde de um modo diferente aos medicamentos de perda de peso, e alguns experimentam mais perda de peso que outros. Alguns pacientes obesos que utilizam a medicação perdem mais de 10% de seu peso corporal inicial - uma quantidade de perda de peso que pode reduzir os fatores de risco da obesidade, como as enfermidades relacionadas a ela, em especial hipertensão e diabetes. A máxima perda de peso que se costuma conseguir, acontece, em geral, aos 6 meses do início do tratamento. O peso tende então a manter-se e inclusive aumentar em mais tempo de tratamento. Os estudos realizados sugerem que se um paciente não perde com uma medicação pelo menos 2 kg em quatro semanas, esta medicação não é capaz de ajudar o paciente a alcançar uma perda de peso significativa. Se tem estudado a utilização de antidepressivos como medicamento supressor do apetite, apesar de se considerar um uso fora do protocolo. Estudos tem mostrado que os pacientes com essa medicação perdem uma quantidade moderada de peso até uns 6 meses. Entretanto, a maioria dos estudos tem mostrado que os pacientes que perdem peso enquanto tomam antidepressivos tendem a recuperá-lo enquanto ainda estão em tratamento farmacológico.


BENEFICIOS POTENCIAIS DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

A curto prazo, a perda de peso em indivíduos obeso pode reduzir certos riscos para a saúde. Os estudos relativos aos efeitos da medicação de perda de peso sobre os riscos para a saúde relacionados com a obesidade tem demonstrado que alguns agentes diminuem a curto prazo a pressão arterial, o colesterol, e os triglicerídios no sangue, assim como também diminuem a resistência a insulina.


RISCOS POTENCIAIS E CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Quando consideramos o tratamento da obesidade mediante tratamento medicamentoso de longa duração, devemos considerar as seguintes áreas de interesse e riscos potenciais:


1) Possibilidade de superdosagem ou dependência

Em geral, toda prescrição de medicamentos para tratar a obesidade, exceto o orlistat, se refere a fármacos controlados o que indica que o médico deve emitir uma notificação de receita B ("receita azul") para a compra do medicamento na farmácia. Ainda que não seja freqüente a superdosagem ou a dependência das medicações supressoras do apetite do tipo não-anfetamina, os médicos devem ter cuidado ao prescrever estes fármacos a pacientes com historia de álcool ou outros abusos de drogas. O uso de anfetaminas é contra-indicado a estes pacientes.


2) Desenvolvimento de tolerância

Muitos estudos de fármacos para perda de peso mostram que há uma tendência a aumentar o peso do paciente aos 4 a 6 meses, quando ainda se encontram em tratamento. Apesar de que alguns pacientes e médicos supõe que isto demonstra tolerância à medicação, o aumento de peso pode supor que o medicamento tenha alcançado seu limite de eficácia. Baseando-se nos estudos de que dispomos, não está claro se o ganho de peso ao longo do tratamento se deve à tolerância do fármaco.


3) Recusa em considerar que a obesidade é uma enfermidade crônica

Pode-se crer que a obesidade seja conseqüência de uma falta de vontade, de ser fraco, ou de se haver "escolhido" um determinado estilo de vida, com sobre alimentação e falta de exercícios. A crença de que cada um escolhe ser obeso se Junta à duvida dos pacientes e dos profissionais de saúde sobre se aceitar o uso a longo prazo de uma medicação supressora de apetite como tratamento da obesidade. Entretanto, é mais apropriado considerar a obesidade como uma enfermidade crônica do que como um estilo de vida escolhido. Outras enfermidades crônicas, como a hipertensão ou diabetes, se tratam mediante tratamento medicamentoso de longa duração, inclusive ainda que essas enfermidades podem melhorar com mudanças no estilo de vida tais como dieta e exercício. Ainda que este enfoque possa afetar médicos e pacientes, o ponto de vista social sobre a obesidade não impediria os pacientes de buscar tratamento médico para evitar os riscos para a saúde que podem causar enfermidades graves inclusive a morte. Os fármacos supressores de apetite não são "balas mágicas" ou tiros certeiros. Não podem substituir o controle da dieta e a atividade física. O principal papel da medicação parece ser ajudar a uma pessoa a persistir em um plano de exercícios e dieta para perder peso e manter a perda.


4) Efeitos colaterais

Como a medicação de perda de peso se utiliza para tratar uma enfermidade que afeta a milhões de pessoas, a maioria das quais estão basicamente sadias, é importante considerar seus efeitos secundários. A maioria deles são muito leves, e normalmente melhoram ao continuar do tratamento. Raramente se tem descrito efeitos graves e inclusive fatais. Os fármacos que afetam os níveis de catecolaminas (como dietilpropiona (anfepramona) e mazindol), podem causar sintomas de insônia, nervosismo e euforia (sensação de bem-estar). A serotonina atua nos sistema catecolaminas e serotonina. Os primeiros efeitos colaterais conhecidos relacionados com a sibutramina são aumentos da pressão e freqüência cardíaca, que normalmente são de fraca intensidade, mas que em alguns pacientes podem ser significativos. As pessoas com hipertensão pouco controlada, doenças cardíacas, irregularidades de pulso ou história de palpitação não devem tomar sibutramina, e todos os pacientes que tomem a medicação devem ter sua pressão verificada periodicamente. Alguns efeitos colaterais do orlistat são emissão de gases com evacuação (gases molhados), necessidade urgente de ira ao banheiro, fezes oleosas ou gordurosas, aumento do número de movimentos intestinais e incontinência fecal. Estes efeitos colaterais são geralmente temporários, mas muitos deles podem piorar com o consumo de alimentos ricos em gorduras. Como o orlistat reduz a absorção de algumas vitaminas, os enfermos devem tomar um multivitamínico pelo menos duas horas antes ou depois de tomar o orlistat. A hipertensão pulmonar primária é uma enfermidade rara, mas potencialmente letal, que afeta os vasos sangüíneos dos pulmões e que leva à morte em um período de 4 anos 45% de suas vítimas. A dietilpropiona e talvez a sibutramina possam causar esta doença.


PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE OS FÁRMACOS PARA PERDER PESO

O remédio pode substituir o exercício para perder peso?

Não. O uso de medicamentos para o tratamento da obesidade deve ser combinado com atividade física e controle da dieta para perder peso e manter esta perda por longo tempo.


Vou recuperar o peso perdido quando parar de tomar a medicação?

Provavelmente. A maior parte dos estudos demonstram que a maioria dos pacientes que cessam a ingestão dos medicamentos para perda de peso recuperam o peso que perderam. Entretanto, isso não tem significado per se, já que os índices de recuperação de peso são praticamente idênticos aos dos pacientes que perderam peso somente através de dieta e exercícios. Pode-se aumentar a possibilidade de manter a perda de peso através de reeducação alimentar e atividade física.


Por quanto tempo preciso tomar os fármacos para redução de peso para tratar a obesidade?

A resposta depende de qual é a medicação que você necessita para emagrecer e para manter a perda de peso, e se você sente efeitos colaterais. Como a obesidade é uma doença crônica, qualquer tratamento, medicamentoso ou não, pode precisar ser continuado durante anos, e talvez durante toda a vida, para melhorar a saúde e manter um peso saudável. Dispomos de pouca informação sobre a segurança e eficácia dos medicamentos para perder peso quando empregado por muitos anos.


Qual a dose devo utilizar?

Não há uma dose correta para a medicação. Seu médico decidirá qual é a melhor dose para você, baseado na avaliação de sua história médica e resposta ao tratamento.


Só preciso perder 5 kg. Posso usar os fármacos?

A medicação para perder peso pode ser apropriada para pacientes cuidadosamente selecionados que tenham um risco médico significativo devido a sua obesidade. não se recomenda a pessoas que só tenham um ligeiro sobrepeso a menos que tenham problemas de saúde que possam piorar devido a seu peso. Estes medicamentos não devem ser utilizados para melhorar a estética somente.


Que outras situações médicas ou medicações podem influir na minha decisão de tomar uma medicação para perda de peso?

É importante que você diga a seu médico se tem algumas das seguintes condições: gravidez ou lactação, história de drogas ou abuso de álcool, história de transtornos alimentares (bulimia e anorexia), história de depressão ou transtorno do humor bipolar, uso de antidepressivos, enxaquecas que necessitam de medicação, hipertensão e planejamento de cirurgia que requeira anestesia


Que tipo de programa devo realizar junto com a medicação para ajudar a melhorar meus hábitos alimentares e de atividade física?

Os estudos realizados demonstram que a medicação de perda de peso é mais eficiente com um programa de manutenção de peso que ajude você a melhorar seus hábitos alimentares e de atividade física. Pergunte a seu médico as questões relativas a sua boa nutrição e suas práticas de atividade física.


Qual a origem desse texto?

Este texto é uma versão modificada de um artigo de revisão sobre o uso nos tratamentos longos dos fármacos supressores do apetite para o tratamento da obesidade, que apareceu em 1996 no Journal of the American Medical Association.



QUAL REMÉDIO ESCOLHER?


O remédio mais indicado varia conforme a pessoa, e diversos fatores devem ser considerados: Se você não tem problemas com dinheiro, o remédio indicado em 98% das vezes será Sibutramina (reductil / plenty) porém se você não tem condições de investir mais do que 100 reais por mês com o tratamento, a segunda escolha recairá sobre as anfetaminas de uma maneira geral (dietilpropiona/anfepramona, mazindol e fenproporex) Vários critérios devem ser avaliados:


1. Preço:

Enquanto as anfetaminas não custam mais que 30 e poucos reais por mês, o uso de sibutramina (reductil, plenty) ultrapassa 150 reais ao mês. Um tratamento de um mês com Orlistat (xenical) atinge absurdos 350 reais.


2. Padrão de ingestão alimentar:

Pacientes de hábito alimentar compulsivo: isto é , pacientes que beliscam o dia todo e que comem devido a um estado crônico de ansiedade, seria mais indicados os medicamentos do Grupo serotoninergico ( Fluoxetina e Sibutramina)

Pacientes com hiperfagia prandial: isto é, pacientes que comem em grandes volumes nas principais refeições, indicamos os medicamentos do grupo das anfetaminas (Femproporex, Dietilpropiona (anfepramona) ou Mazindol). A Anfepramona é conhecida por ser o mais potente anorexígeno, apesar dos conhecidos efeitos colaterais.


3. Adaptação com os efeitos colaterais:

Cerca de 17% das pessoas que fazem tratamento com Dietilpropiona (inibex, dualid), apresentam efeitos colaterais (como irritabilidade, insônia, tremores). Por outro lado, Mazindol e Fenproporex (Desobesi-M, Fagolipo), apresentam efeitos colaterais mais leves, mas ao mesmo tempo menor efeito anorexígeno. Após o início do tratamento o paciente deverá avaliar sua adaptabilidade ao medicamento, e nesse caso ou alterar a dose ou trocar por um outro. Xenical (orlistat) ao contrário, não tem nenhum efeito central (no cérebro) porém causa fortes diarréias e incontinência fecal, o que impossibilita o uso para certas pessoas.


Classe

Substância
Mecanismo de Ação
Dose
Efeitos Colaterais
Nome Comercial


Fenproporex
Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico
20 - 50 mg/dia
Boca seca, insônia, taquicardia, ansiedade
Desobesi-M

Catecolaminergicos
Anfepramona (Dietilpropiona)
Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico
40 -120 mg/dia
Boca seca, insônia, taquicardia, ansiedade
Dualid S, Hipofagin S, Inibex S, Moderine


Mazindol
Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico e dopaminérgico. Não é derivado da feniletilamina como os três anteriores.
1 - 3 mg/dia
Boca seca, insônia, taquicardia, ansiedade
Absten, Dasten, Fagolipo

Serotoninérgicos
Sibutramina
Inibição da recaptação da serotonina e da noradrenalina, central e perifericamente, diminuindo a ingesta e aumentando o gasto calórico
10 - 20 mg/dia
Boca seca, constipação, taquicardia, sudorese, eventualmente aumento da pressão arterial
Reductil, Plenty

Inibidor da absorção intestinal de gorduras
Orlistat
Atua no lúmen intestinal inibindo a lipase pancreática que é uma enzima necessária para a absorção de triglicerídeos
No máximo 120 mg, em 3 tomadas diárias, antes das refeições.
Esteatorréia (diarréia gordurosa), incontinência fecal, interfere na absorção das vitaminas A, D, E e K, necessitando de suplementação.
Xenical


OBESIDADE

Como se desenvolve ou se adquire?

Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócio econômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição. A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores. Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.


O que se sente?

O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal. Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:


Doenças
Distúrbios

Hipertensão arterial
Distúrbios lipídicos

Doenças cardiovasculares
Hipercolesterolemia

Doenças cérebro-vasculares
Diminuição de HDL ("colesterol bom")

Diabetes Mellitus tipo II
Aumento da insulina

Câncer
Intolerância à glicose

Osteoartrite
Distúrbios menstruais/Infertilidade

Coledocolitíase
Apnéia do sono



Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir).


Como o médico faz o diagnóstico?

A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver ítem Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:


IMC ( kg/m2)
Grau de Risco
Tipo de obesidade

18 a 24,9
Peso saudável
Ausente

25 a 29,9
Moderado
Sobrepeso ( Pré-Obesidade )

30 a 34,9
Alto
Obesidade Grau I

35 a 39,9
Muito Alto
Obesidade Grau II

40 ou mais
Extremo
Obesidade Grau III ("Mórbida")



Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas

A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em:


Obesidade Difusa ou Generalizada

Obesidade Andróide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)

Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes


Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:



Risco Aumentado
Risco Muito Aumentado

Homem
94 cm
102 cm

Mulher
80 cm
88 cm



A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.


Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente. De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir.


Obesidade por Distúrbio Nutricional
Dietas ricas em gorduras

Dietas de lancherias

Obesidade por Inatividade Física
Sedentarismo
Incapacidade obrigatória

Idade avançada

Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas
!Síndromes hipotalâmicas

Síndrome de Cushing

Hipotireoidismo

Ovários Policísticos
Pseudohipaparatireoidismo

Hipogonadismo

Déficit de hormônio de crescimento

Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina

Obesidades Secundárias
Sedentarismo

Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona

Cirurgia hipotalâmica

Obesidades de Causa Genética
Autossômica recessiva

Ligada ao cromossomo X

Cromossômicas (Prader-Willi)

Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl
Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina. Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente. A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico. A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio.


Como se trata?
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.


Reeducação Alimentar
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso. Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental. Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas. Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas. Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.


Exercício
É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem:


a diminuição do apetite,


a melhora do perfil de gorduras,

a melhora da sensação de bem-estar e auto-estima.


O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.


Drogas
A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida, evitando-se o uso de formulações manipuladas. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente. Lembre-se: Não existe perda de peso com o remédio apenas. Sua força de vontade e determinação é importante na perda de peso. Você deve, simultaneamente ao tratamento farmacológico, realizar sua dieta e, se possível, exercícios. Os medicamentos atualmente disponíveis para tratamento da obesidade podem ser classificados de acordo com seu modo de ação conforme apresentado a seguir.


Modo de ação
Nome da Substância Ativa

Catecolaminérgicos
Fentermina, fenproporex, anfepramona (dietilpropiona), mazindol, fenilpropanolamina

Serotoninérgicos
Fluoxetina, Sertralina

Serotoninérgicos
Sibutramina

Catecolaminérgicos

Termogênicos
Efedrina, cafeína, aminofilina

Inibidores de absorção de gorduras
Orlistat



No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.


Como se previne?
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.


UM POUCO DE FISIOLOGIA HUMANA – COMO FUNCIONA O SEU CÉREBRO

A fome é controlada por uma série de mecanismos diferentes no organismo. Entretanto, o mais importante sem sombra de dúvida se localiza no hipotálamo. É o chamado "centro da fome". Também é no hipotálamo que se localiza o "centro do prazer". Estas áreas são regiões do cérebro que estão mais ou menos ativas conforme sentimos mais prazer ou nos alimentamos.


E como estas regiões são ativadas? Através de produtos chamados "mediadores químicos", ou "neurotransmissores". Existem algumas dezenas de mediadores químicos no nosso corpo, mas dos mais importantes que agem no cérebro sem dúvida são a Dopamina e a Noradrenalina.


Estas substâncias são naturalmente liberadas naturalmente no cérebro quando nós nos alimentamos (ou fazemos sexo, ou qualquer outra atividade que traga prazer), estimulando o "Centro do prazer", ou o "Centro da Fome". Normalmente nós precisamos COMER para obter estes estímulos. E é ai que entra o papel do remédio. Ele estimula a liberação dos neurotransmissores mesmo se nós não nos alimentarmos. Dessa forma, o medicamento "engana" o cérebro fazendo-o pensar que nós acabamos de nos alimentar. O resultado disso, é a inibição da fome, que é o objetivo final do tratamento.


Existem outros neurotransmissores importantes, como a Serotonina. A serotonina normalmente é relacionada com sensações de prazer e saciedade também, e também está associado com o estado de "alegria" ou "tristeza". Muitos remédios antidepressivos (como a fluoxetina / Prozac) são baseados em "estimular a liberação" de serotonina. Alguns anorexígenos (Reductil / Plenty) agem não só no sistema noradrenalina-dopamina mas tabmém na serotonina, por isso possuem um melhor resultado com menos efeitos colaterais.


É importante ter em mente que o número de neurotransmissores (ou catecolaminas) no cérebro não é muito grande. Um mesmo neurotransmissor tem diversas aplicações diferentes, e irá fazer uma coisa diferente dependendo da região do cérebro (ou do corpo) em que for liberado.


Por exemplo: A noradrenalina no cérebro, gera um estado de "alerta". Já na pele, gera inibição do suor ou outras glândulas, e no intestino diminui a contratividade. Evidentemente quando nós comemos não geramos liberação de noradrenalina na pele, mas apenas nas regiões do hipotálamo relacionadas à alimentação. E é aí que acontecem os efeitos colaterais do medicamento: Ele gera uma liberação GENERALIZADA de neurotransmissores, provocando os efeitos colaterais que vamos discutir em outra seção.


EFEITOS COLATERAIS POSITIVOS

Além dos efeitos anorexígenos (supressão da fome), as anfetaminas em geral (Inibex/Dualid/Hipofagin) tem efeito estimulante sobre o sistema nervoso, que causam outros efeitos além da simples inibição da fome. Nem todos vão necessariamente ocorrer com você, mas você deverá estar preparado para entendê-los caso isso ocorrer.

Os mais importantes são:


Diminuição da necessidade de sono

Não confunda isso com insônia. Você realmente precisa de menos horas de sono por dia para sentir-se bem. Procure dormir um pouco mais tarde e ocupar seu tempo, ou acabará "rolando na cama" sem conseguir dormir. Você poderá sentir-se bem com quantidades tão pequenas quanto 5 horas de sono diárias


Aumento da iniciativa

Você fica mais ativo, com menos preguiça de fazer as coisas. É sempre voluntário para ajudar.


Aumento do pique ou euforia

Você não se cansa de realizar as atividades, pode ficar horas fazendo algo sem sentir fadiga física ou mental.


Aumento da atenção

Você passa a reparar mais em coisas que normalmente não reparava antes, Detalhes agora não passam mais desapercebidos, e parece que você capta tudo. Este efeito acaba sendo compensado pela diminuição da capacidade de concentração (você começa a reparar em tudo e não consegue se concentrar em nada). É o que causa disturbios como "mania de limpeza ou organização", pois você começa a "ver" as sujeiras e bagunças da casa que não via antes.


Diminuição do cansaço e abatimento natural das dietas

Em geral quando se faz regime, você fica cansado, tristonho, com sono, sem energia para nada. Fazendo regime com Anfepramona você simplesmente fica mais ativo do que estava antes. Isso pode se tornar um problema se você já era hiperativo.


EFEITOS COLATERAIS NEGATIVOS

De uma maneira geral os sintomas são os mesmos para Anfepramona / Fenproporex / Mazindol. Daremos ênfase à Anfepramona (dietilpropiona, Inibex, Dualid) pois serem os remédios mais utilizados e mais eficazes. Para o uso de Fenproporex / Mazindol os efeitos serão os mesmos, porém sempre em menor escala já que são remédios mais "fracos", tendo não apenas resultados menores mas também efeitos colaterais menores.


Os efeitos colaterais dos anorexígenos são dose-dependentes. Isso siginifca que quem toma 75 mg de anfepramona terá mais efeitos do que quem toma 50 mg/dia.


Para simplificar a escrita, a partir de agora neste texto irei utilizar o nome "Dualid" ao me referir ao medicamento Cloridrato de Anfepramona / Dietilpropiona, para facilitar a escrita e a leitura.


O mecanismo de ação do Dualid o seguinte: Ele age no cérebro estimulando a liberação de dopamina e noradrenalina. Estas substâncias são naturalmente liberadas no cérebro quando nós nos alimentamos (ou fazemos sexo, ou qualquer outra atividade que traga prazer). A liberação "artificial" faz com que o remédio "engane" o corpo e nós tenhamos a sensação de que "acabamos de comer" mesmo que estejamos há mais de 24 horas sem comida.


A origem dos efeitos colaterais está diretamente ligada ao mecanismo de ação da droga. O Dualid gera liberação indiscriminada dos neurotransmissores. Isso significa que toda parte do seu corpo (e não só a região responsável pela fome, no cérebro) estará "sobrecarregada" de noradrenalina e dopamina.


A noradrenalina é uma prima muito próxima da adrenalina. E nós sabemos que a adrenalina é o neurotransmissor do "stress", do suto, Normalmente a noradrenalina (NA) é liberada no corpo quando estamos em uma situação de grande perigo, ou pelo menos quando assim pensa o nosso corpo. Se temos que fugir de um bandido, ou se precisamos ajudar um filho que está preso em um acidente de carro, nosso corpo libera quantidades enormes de NA. E isso faz tudo aquilo que nós realmente precisamos naquele momento de urgência: Leva mais sangue para os músculos (e este sangue é retirado da pele) e cérebro, para que nós possamos ter mais força e pensamento acelerado. Isso realmente acontece, todos já ouviram histórias de que num momento desesperador em uma emergencia, pessoas fracas levantaram pesos absurdos ou percorreram grandes distâncias sem cansar. Ao mesmo tempo, estimula nosso coração e a respiração, para que nosso corpo tenha mais energia para o momento de "luta ou fuga".


O Dualid estimula a liberação de NA (para atingir o hipotálamo e diminuir a fome), mas, "sem querer", acaba acertando o corpo todo de uma maneira geral, já que a liberação não é específica. O resultado disso é que quando sob tratamento com Dualid, você vai sentir como se estivesse permanentemente em estado de alerta: Você terá aumentado seu nível de atenção, terá menos sono, terá o pensamento acelerado, e o sangue se concentrará no cérebro e músculos. Seu coração baterá mais rápido e sua respiração ficará mais rápida.


Evidentemente você poderá gostar de alguns desses sintomas (discutidos na área de sintomas positivos), mas boa parte deles é desagradável.


Lembre-se que o Dualid age em dois sistemas: O sistema DOPAMINA e o sistema NORADRENALINA. A noradrenalina é responsável pelas funções de estado de alerta e pensamento, já a dopamina irá ter papel no comportamento / percepções. Discutiremos a seguir os efeitos colaterais negativos do Dualid.


Estes efeitos não irão NECESSARIAMENTE ocorrer com você. Lembre-se que apenas 17% das pessoas têm efeitos colaterais durante o tratamento. Portanto não se "assuste" ao ler a relação abaixo. Incluimos uma grande variedade de efeitos possíveis para podermos ajudar o máximo de pessoas, mas provavelmente você terá muito poucos dos abaixo. Entretanto você deverá estar preparado para entender o que pode acontecer com o seu corpo.


Não existe coisa pior do que algo estar acontecendo conosco e a gente não entender. O pior, é quando algo está acontecendo e a gente nem se dá conta, ou então atribui a outros fatores. Entender os efeitos colaterais dos anorexígenos é o primeiro passo para se adaptar ao medicamento. Não pense que você terá todos eles, porém, se você sentir que "apareceu" algum dos sintomas abaixo durante o seu tratamento, poderá ser devido ao uso da droga. Provavelmente você terá apenas uns dois ou três dos efeitos colaterais abaixo, ou se tiver sorte, nenhum deles. Todos os efeitos colaterais passam com a suspensão da droga. Os efeitos sobre o corpo passam imediatamente com a suspensão do medicamento. Jà os efeitos sobre a mente (particularmente ilusões e pesadelos) podem levar entre 2 a 4 semanas para passar.


1) Efeitos Colaterais Negativos sobre o corpo- Quais são os principais e como lidar com eles


Os efeitos sobre o corpo são em geral leves e não causam maiores desconfortos. Ocorrem devido à liberação acentuada de noradrenalina causada pelo remédio. Todos imitam a reação de luta-ou-fuga do seu organismo (como se você tivesse em uma situação de stress). Vou elencar os mais comuns. É claro que existe uma "infinidade" de efeitos colaterais possíveis (como acontece até mesmo com a aspirina), mas a grande maioria deles é rara. Vamos aos mais corriqueiros.


Efeitos cardiovasculares

Sua pressão irá ficar mais alta. Se ela era normalmente 12/8, poderá ficar em torno de 14/9 sem que isso seja um problema sério para você. Procure evitar alimentos muito salgados durante o tratamento para manter a pressão o mais baixa possível. O Dualid deverá ser usado com cautela e acompanhamento em pessoas com hipertensão.


Palpitações ao deitar

Você sente o coração batendo mais forte. Tente não pensar nisso, mas se achar que está demais, procure seu médico.


Boca Seca

Você poderá ter secura na boca e mucosas em geral (inclusive vaginal). O uso de chicletes sem açúcar e lubrificantes íntimos auxilia a atenuar este problema.


Pele fria e pálida

Acontece devido ao desvio do sangue para o cérebro e músculos. Não causa maiores problemas.


Constipação

Trata-se não só de um efeito colateral do remédio em sim, mas também é resultado da dieta que você fará paralelamente ao tratamento. Ingerindo poucos alimentos e bebendo poucos líquidos, você irá diminuir o bolo alimentar que é o que forma as fezes. Tudo isso soma-se aos efeitos constipantes do remédio. Por este motivo muitas "fórmulas" contém laxantes, como fenoftaleína, entretanto não recomendamos laxantes por agredirem a mucosa do intestino. Para resolver este problema basta comer muitas frutas e fibras e beba bastante água durante o tratamento. Uma boa dica é você comprar no mercado "fibra de trigo", custa bem barato e comendo uma ou duas colheres de sopa por dia, o gosto é ruim mas alivia o seu intestino. As principais frutas para "soltar" o intestino são: maçã e pêra.


Midríase

Suas pupilas ficarão mais dilatadas, porém isso não causa maiores problemas. Se tiver maior sensibilidade à luz, habitue-se a usar óculos escuros durante o dia.


Náuseas

A dopamina também é o neurotransmissor responsável pelo estímulo de vômito. Se você sentir náuseas, poderá amenizá-las com metoclopramida. (Plasil).


Dores de cabeça

Principalmente na primeira semana você poderá sentí-las, em geral resolvem-se com paracetamol ou outro analgésico que você tiver em casa (dipirona, aspirina, etc).


Tremores nas mãos

Principalmente logo após tomar o remédio, você poderá sentir tremores nas mãos. Ocorrem devido ao estímulo da noradrenalina, mas passa com o tempo.


Coceira

Bastante comum, e acontece principalmente no couro cabeludo. Pode ou não diminuir com o tempo. Você pode coçar passando uma escova de cabelo um pouco mais forte.


Olhos arregalados

Preste atenção se não está mantendo os olhos abertos demais ao falar com alguém ou assistir uma palestra ou aula. Para lidar com esta situação, procure relaxar.


2) Efeitos Colaterais Negativos sobre a mente


Justamente por agirem na sua mente (tirando sua fome e desejo de comer), os anorexígenos têm boa parte dos seus efeitos colaterais no cérebro. São efeitos diferentes dos que estamos habituados a ter quando tomamos algum remédio. Na grande maioria dos casos pode ser difícil para o paciente associar estes sintomas ao uso do medicamento. Devemos estar atentos para prontamente identificá-los e poder tomar as medidas necessárias.


De uma maneira geral, todos os efeitos colaterias sobre a mente podem ser atenuados associando-se os remédios para emagrecer com benzodiazepínicos em baixas doses (frontal, diazepam), porém atualmente o conselho federal de medicina não permite que médicos prescrevam os dois grupos de medicamenso associados, pois poderá aumentar o risco de dependência. Na prática o que se observa é que praticamente todas as "fórmulas manipuladas" para emagrecer contém também benzodiazepínicos. Particularmente falando, minha experiência pessoal com as drogas associadas foi bastante positiva, pois realmente senti alivio dos efeitos colaterais que me incomodavam muito. No meu caso usei 75 mg/dia de anfepramona (inibex, às 10h da manhã) associado a 0,25 mg de alprazolan (frontal) antes de dormir, e tive alívio de todos os efeitos colaterais (insônia, pesadelos, dificuldade de concentração).


Quais são os principais e como lidar com eles

O Dualid é uma droga que age principalmente sobre o cérebro. Isso faz sentido já que a fome é controlada principalmente no cérebro. Este controle se faz a um custo que muitas vezes pode ser alto, sobre o nosso comportamento. Nós tendemos a achar que nosso comportamento vem da nossa personalidade, da nossa "forma de ser". Entretanto, nós somos bem mais "animais" ou mais "máquinas programáveis" do que a maioria das pessoas pensa. Nossa forma de pensar e agir é regulada internamente pelos neurotransmissores. O Dualid, por estimular a liberação generalizada de neurotransmissores (NA e DA), pode provocar mudanças bastante acentuadas no comportamento, durante o tratamento. Uma delas (a redução do impulso de comer) é extremamente desejável, porém muitas outras são vistas como efeito colateral negativo. Vamos cobrir alguns dos efeitos colaterais mentais negativos do remédio que você poderá experimentar durante o tratamento, e deverá estar preparado para lidar com eles. Se você entende o que está acontecendo com você , sua vida pode se tornar mais fácil. Não vou elencar em ordem nenhuma por frequência ou importância, cada um deles é importante e poderá acontecer com você.


Alucinações visuais à noite (importante)

Você poderá ver coisas que não existem, o que pode se tornar bastante assustador. Em geral não são "alucinações", mas sim ilusões, o que quer dizer: Você vê uma coisa e "parece que é outra". Estas alucinações incluem principalmente animais (insetos), porém podem tomar as mais variadas formas. Você poderá olhar para um pano jogado no chão e este pano irá parecer um cachorro ou um gato. Em alguns casos isso assusta bastante. Para lidar com isso, a melhor maneira é você mentalizar e ficar pensando: "não é de verdade, não é de verdade". Vá próximo ao objeto, mude de lugar, acenda a luz ou feche a porta. Isso em geral resolve. Você também poderá ver efeitos de luzes ou "piscando", principalmente se olhar fixo para objetos com texturas (listrada, quadriculada). Isso não traz maiores problemas, luzes amarelas ou "formigando/piscando" podem aparecer, principalmente ao se deitar ou em ambientes escuros. Você poderá também ver os objetos à noite como se tivessem uma aura ou halo iluminado ao redor. É comum também ter a impressão de que objetos estão se movendo, porém estão parados. Outra condição que pode acontecer (novamente, principalmente ao deitar) é a sensação (durante alguns segundos) de "enxergar através dos olhos fechados". Pode parecer estranho, mas acontece em alguns casos. Estas alucinações visuais todas se resolvem, por mais estranho que pareça, fechando os olhos. Estas visões quase sempre vêm acompanhadas de uma sensação de medo, e parece que fechando os olhos ou cobrindo o rosto o medo passa. Estando com uma pessoa "amiga" ao seu lado em geral você não ficará com medo e se sentirá bem pois a pessoa irá "proteger".


Medo noturno (importante)

Você poderá sentir um MEDO de intensidade variável. Este "pânico" pode ser tanto difuso (você não sabe do que é) como localizado (medo de algo específico, em geral imaginário). Em geral este medo está associado com as alucinações visuais ou sensação de "não estou sozinho". Você poderá "imaginar" que existem pessoas estranhas na sua casa, ou monstros, se escondendo pelos cantos. Esta sensação é realmente muito estranha e assustadora, você anda pela casa e acha que existem criaturas ou pessoas se escondendo atrás das portas ou em cantos escuros. Você poderá ter muito medo de atravessar uma sala escura. Para lidar com esta situação: Acenda todas as luzes, tranque as portas, fique em um local onde você consiga ver todos os cantos, e bem iluminados. Lembre-se que estas alterações em geral só acontecem em ambientes escuros. Dormir com as luzes acesas também resolve. Outra forma de lidar (se você for mais corajoso) é ficar repetindo "não tem nada, não tem nada" e atravessar o ambiente escuro sem olhar para os lados, ou entrar e acender rapidamente a luz. Lembre-se, a luz resolve estes problemas. É melhor manter todas as luzes da casa acesa do que ficar com esta sensação horrível. Estar com uma pessoa conhecida próximo de você em geral anula a situação. É estranha essa sensação, pois se você está com medo de que tenha algo (digamos um monstro ou uma pessoa) escondida no escuro, mesmo você "sabendo" que não é de verdade, você continua com medo.


Delírios persecutórios

Você poderá pensar que alguém está tramando contra você. Atos simples poderão parecer para você que são para te afetar ou atingir. Poderá ser sua esposa, seus amigos, seus filhos. As ações simples deles irão parecer que é algo com um motivo oculto, que eles não revelam, contra você. Poderá ser sua esposa ou marido traindo, seu sócio passando a perna na empresa, etc.


Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Isso ocorre principalmente se você tiver predisposição. Consiste em uma necessidade absoluta de se fazer algo de uma determinada maneira, mesmo que isso seja incômodo para você. Você passa a acreditar que algo TEM que ser feito de uma certa forma, muitas vezes estranha. Pode ocorrer nos mais variados temas, em geral são chamados pelo público leigo de "mania", e as mais comuns são:

1) Organização exagerada - você passa a ser uma pessoa EXTREMAMENTE organizada, tudo terá que estar no seu lugar exato, mutias vezes classificado, etiquetado e dobrado. Se você já era uma pessoa organizada, poderá agravar muito. (aviso: este sintoma é comum)

2) Limpeza exagerada - Pode ser tanto limpeza do ambiente (casa, escritório) como própria, que consiste em manter a casa extremamente limpa, ficar passando panos, lavando e lustrando tudo várias horas ao dia, como própria, que consiste em tomar muitos banhos ou lavar muito a mão. (efeito comum)

3) Trabalho ou estudo exagerado - Dedicação máxima ao trabalho ou estudo, você poderá não querer mais sair de casa e ficar apenas estudando ou trabalhando.

4) Dedicação exagerada a algo: Você poderá desenvolver uma relação obsessiva em relação a um esporte ou uma pessoa, priorizando aquilo na sua vida e fazendo coisas que normalmente não faria.

5) Segurança exagerada: Você terá que verificar se as portas estão trancadas várias vezes, ou terá que verificar a casa inteira para ver se "não entrou ninguém" quando chegar.

6) Comprar objetos em grande quantidade: Coisas que normalmente você tem "sobressalentes" são as mais afetadas por esse transtorno: Você poderá sentirtir uma necessidade de comprar 10 lâmpadas sobressalentes, ou 5 caixas de clips para papel, 10 jogos de canetas quando precisava de apenas uma, pois você precisa sempre ter "reserva", e também "reserva do reserva".. Mesmo tendo já um estoque grande em casa você irá querer comprar mais ainda, "só para garantir" pois enquanto não tiver uma quantidade absurda em casa não irá se sentir "tranquilo".

Como lidar com isso? Agora entramos numa questão difícil. Na grande maioria das vezes, você terá plena consciencia de que este efeito é causado pelo remédio. Você estará fazendo todas estas coisas estranhas "porque quer", e é dificil você se convencer a não fazer. Se o comportamento estiver nitidamente incomodando (por exemplo está ficando com machucados nas mãos de tanto limpar a casa, ou está ficando com notas baixas na faculdade pois não estuda mais), você pode tentar desenvolver estratégias para evitar o comportamento excessivo. Você poderá estar "gostando" de fazer as coisas daquela forma, ou então, aquilo poderá estar te incomodando (por exemplo passa 3 horas por dia limpando a casa ao invés de estudar) mas você simplesmente não consegue parar. É dificl "evitar" essa situação. Para ajudar, tente estabelecer "metas" máximas. Por exemplo, estabeleça uma regra de que só irá limpar a casa 1 hora por dia ou lavar a mão uma vez por hora, ou que irá tirar o domingo "de folga" dos estudos ou trabalho, ou que só irá ter 3 canetas reserva de cada tipo.


Excesso de confiança

Você poderá sentir-se auto-confiante demais, o que pode colocá-lo em situações de risco: Correr demais com o carro, envolver-se em negócios financeiros arriscados demais. Isso ocorre devido ao fato da dopamina liberada pelo medicamento fazer com que você acredite mais em você mesmo e em suas idéias. O resultado é que você passa a crer que suas idéias para negócios ou compras são melhores do que realmente são. Difícil de controlar isso, pois você não está realmente se incomodando, ao contrário, fica entusiasmado com suas "novas perspectivas". O ideal é enquanto você estiver no tratamento, procurar "sossegar" um pouco novos empreendimentos ou compras, principalmente a prazo.


Irritabilidade, pouca paciência

Você irá brigar com aquelas pessoas que normalmente o irritavam mas você sempre "deixava pra lá". Sua paciencia fica extremamente diminuída, e sua agressividade aumenta. Você poderá ver-se xingando pessoas (principalmente familiares) ou reclamando de coisas que normalmente não o irritavam muito. Procure exercer a paciencia e a calma, conscientemente, pois o seu "eu interior" irá sempre querer brigar. Acostume-se a pedir desculpas às pessoas depois de brigar com elas sem motivo. Uma boa dica é avisar seus familiares (marido, esposa, filhos) que este pode ser um efeito do remédio, assim eles irão entender melhor quando você perder a calma. Nesse caso, se possível, peça desculpas depois, explicando que é "culpa do remédio", e que você está fazendo isso "para ficar mais linda / lindo para você".


Ansiedade

Você poderá ter dificuldades para ver filmes muito "parados", ou ficará com aquela sensação de que "tem que fazer alguma coisa", não conseguindo relaxar ou ficar quieto um instante. Este sintoma pode ser eliminado associando-se o remédio com benzodiazepínicos (diazepan, alprazolan, etc), entretanto esta combinação de drogas não é oficialmente permitida pelo conselho federal de medicina.


Anorexia

Você poderá desenvolver "anorexia nervosa", que consiste em comer quantidades MÍNIMAS de alimento. Um sinal de alerta para isso é se você começar a contar grãos de arroz ou feijão, ou colocar quantidades como um dedo de bebida no copo. Outro sinal de alerta é se você começar a sentir tonturas (primeiro ao se levantar) e num estagio mais avançado, mesmo parado. Você sente que "apaga", mas depois volta (tem que se segurar em um objeto). Isso acontece se você levar o regime "a sério demais", que é uma variante do transtorno obsessivo compulsivo ligado à alimentação. Fique atento se você começar a comer menos de 500 calorias por dia, pode ser um indício de anorexia induzida por anfetamina. Resulta de um auto-controle muito grande, somado a desejo intenso de emagrecer + aumento da força-de-vontade gerado pelo remédio. A soma de tudo isso é que você finalmente consegue NÃO COMER. Passa naturalmente após a suspensão do medicamento, porém é de difícil controle durante o tratamento. A melhor forma de lidar com o problema é estabelecer metas mínimas de alimento diárias para permitir que você não sinta tonturas, algo em torno de 500 calorias por dia, nem que você tenha que comer por obrigação. Dê preferência aos alimentos que "não engordam" mas são ricos em proteínas, como Atum Light e Leite Desnatado. Estes dois alimentos você pode comer quanto quiser e não vai engordar nunca.


Diminuição do desejo seuxal

Pode ocorrer particularmente em homens (onde o desejo sexual - ou a falta dele - se manifesta de forma mais visível), ou gera total falta de interesse (não sente desejo pela parceira durante o tratamento) ou por achar que é "perda de tempo" passar algumas horas com o parceiro. O desejo sexual está intimamente ligado ao desejo por comida no cérebro. Ao inibir o desjo de se alimentar, o remédio acaba inibindo o desejo sexual junto. A melhor forma de lidar com este problema é procurar explicar a situação para o parceiro, para que ele não se sintar rejeitado e a culpa caia sobre você.


Problemas com a evocação da memória

Você às vezes tem dificuldade para trazer à memoria coisinhas simples, como o número de telefone da sua melhor amiga, ou o que você fez no dia anterior. Isso dá um certo "desespero", você acha que está perdendo a memória, mas é apenas um efeito colateral temporário, e irá passar após a suspensão do medicamento. Para lidar com este problema, simplesemente entenda que é algo normal, e que nada está acontecendo com você.


Dificuldade de concentração

Sua mente parece que "voa" quando você tenta estudar ou trabalhar. Para lidar com isso, tente manter o ambiente de estudo/trabalho o mais "clean" o possível, longe de pessoas conversando, rádio, música, ou qualquer coisa que possa chamar sua atenção. Aproxime um pouco mais o rosto da mesa para não desviar a atenção, e tente diminuir ao máximo a quantidade de "problemas" da sua vida, coisas para pensar, ou qualquer coisa que faça você se distrair.


Isolamento social

Você perde a vontade de sair com os amigos, ir ao cinema, etc, pois tem "coisas mais importantes para fazer". Normalmente ligado a algum transtorno obsessivo-compulsivo e diminuição da atividade sexual.


Troca de letras na escrita

Se você costuma escrever com rapidez (copiando matéria em uma aula de faculdade por exemplo), você pode cometer pequenos erros ao escrever, como trocar letras (escreve atnes em vez de antes) ou troca de consoantes com o mesmo som (escreve esame em vez de exame). Isso acontece devido ao aumento na velocidade do pensamento resultado do uso do remédio, em geral quando você escreve rápido demais, pois antes de escrever a letra seu cérebro já está pensando na próxima.


Fala rápida

A aceleração na velocidade od pensamento pode fazer com que você fale demais, ou fale rápido demais. Se você perceber que está falando rápido demais, procure se concentrar ao falar, para falar mais devagar.


Uso abusivo

Se você é jovem ou tem história de abuso de drogas, o Dualid NÃO É INDICADO para você, por risco de uso abusivo da droga. Isso é explicado em outra seção. Não entrarei em detalhes aqui, porém mais detalhes podem ser dados através do "Tira Dúvidas".


Dependência

Você poderá fazer uso contínuo, por medo de "voltar a engordar" ou perder o controle, passando a ficar dependente permanentemente da droga para manter seu peso baixo. O problema é que quando você pàra de tomar, se você voltar a se alimentar como fazia antes, só uma coisa poderá acontecer - você voltar a ser tão gordo como era antes. Para que isso não aconteça, voce tem duas escolhas, ou continua tomando o remédio enquanto quiser se manter magro (e é isso que muita gente chama de dependência), ou então passa a fazer alimentação balanceada, exercício, etc, o que, na prática, em geral é impossivel de se fazer.


Humor oscilante

Você poderá ter um humor muito oscilante. Hoje está feliz, amanhã está triste, ou então alterna períodos de desesperança com períodos normais ou eufóricos. Este sintoma poderá se manifestar principalmente em quem já tem tendência a oscilações de humor.


Depressão pós-uso (síndrome de abstinência)

Caso você fique mais de 48h sem o remédio, após ter usado por no mínimo uma semana, você terá, muito provavelmente uma depressão transitória. Os sintomas são absolutamente os mesmos da depressão "normal": Humor deprimido, desesperança, falta de interesse pelas atividades habituais, não sentir prazer em coisas que normalmente seriam agradáveis, etc. Passa após cerca de 15 dias, mas a duração varia conforme o tempo em que você se manteve em tratamento.



EFEITOS COLATERAIS "CURIOSOS"


Amor pela caixinha do remédio

Eu não quis incluir isso nos efeitos colaterais negativos ou positivos, mas não podia deixar de comentar algo bastante curioso que acontece. Você desenvolve uma espécie de amor pela caixinha do remédio. Você olha para a caixinha e acha ela muito "bonitinha" ou muito "fofinha". Você olha para a caixinha e se sente bem, e desenvolve uma espécie de carinho muito grande pela caixinha ou vidrinho do remédio. A visão da caixa de remédio causa uma estranha sensação agradável. Há pessoas que andam com o vidro de Dualid permanentemente no bolso, ou dormem abraçadas com o remédio, em função desse carinho. Como lidar com isso? Aproveite o seu novo bichinho de estimação.


COMO COMPRAR OS REMÉDIOS

Comprar remédios para emagrecer é diferente de comprar aspirina. São remédios "tarja preta" justamente por oferecerem risco à saúde de quem os toma indiscriminadamente. Se usados com cautela e nos casos indicados, são uma droga fantástica e excelente ferramenta, porém se usados sem consciência podem prejudicar sua saúde.


Como é a regulamentação para venda?

Estes remédios todos são de venda controlada. Isso significa que para comprá-los, você precisa de uma receita azul, dada pelo médico. É a chamada "notificação de receita B". Cada receita só permite a compra de 3 caixas de cada vez, e fica retida na farmácia. Para conseguir nova receita, você deverá solicitar o médico (e evidentemente pagar nova consulta). No "anexo" contido neste CD você tem toda a legislação referente ao comércio e venda de medicamentos (portarias da ANVISA), inclusive com modelo fornecido pela ANVISA de receita B (azul).


Para quem o médico dá a receita e para quem não dá

Pessoas pouco acima do peso (10 kg acima do normal) tem pouca chance de conseguir uma receita, nesse caso provavelmente o médico recomendará exercício, dieta "leve", etc. O médico em geral só dará a receita se você tiver IMC acima de 30, ou IMC acima de 25 e diabetes ou hipertensão. Estamos, evidentemente, falando de bons médicos. Existem muitos médicos com menos ética e profissionalismo que, pagando-se consulta particular, dão receitas de anorexígenos para qualquer um que pedir. Falando em termos práticos: Em todos os casos, se você é paciente particular, as suas chances de pedir a receita e receber são muito maiores.


É possível comprar sem receita?

Oficialmente, não. Mas apesar de claramente contra-indicado, como tudo no Brasil, existem diversas formas de se conseguir no mercado negro. A forma mais usada é comprando através da internet. Em geral se compra pela internet pagando-se de duas a três vezes o preço da farmácia, e o remédio é enviado por Sedex após um depósito em conta corrente. Evidentemente não é algo muito confiável de se fazer, pois não se tem certeza da procedência do medicamento ou garantia da entrega do produto. Por incrível que pareça, esse tipo de negociação é feita abertamente em sites de fóruns como os abaixo. Entretanto não recomendo ou indico a compra de qualquer coisa desta forma, os links abaixo são apenas como informação ou curiosidade. Não tenho como garantir a idoneidade destas pessoas. A maneira correta de iniciar um tratamento para emagrecer é consultando um médico, e a indicação de remédios não é para qualquer pessoa. Não nos responsabilizamos ou garantimos os links ou endereços abaixo, e lembramos que o uso de medicamentos sem o conhecimento de seu médico poderá ser prejudicial à sua saúde.




Outra forma menos utilizada para se conseguir o remédio sem receita, envolve acordo diretamente com funcionários da farmácia, chamando-o "no cantinho", evidentemente pagando-se preço acima da tabela pelo medicamento (mas nem tanto quanto comprando pela internet). Se você leu a seção de "efeitos colaterais", sabe que anorexígenos são remédios que, por alterarem nosso comportamento e forma de pensar, não devem ser tomados livremente, como se fossem aspirina. Ainda que você não tenha indicações absolutas para o tratamento, sempre existem médicos mais flexíveis na prescrição desta classe de drogas. Qualquer acompanhamento médico é sempre melhor que NENHUM acompanhamento médico.



DESVENDANDO FÓRMULAS MANIPULADAS


Muitas vezes tomamos "receitas" sem nem saber o que tem dentro. Aqui vai uma breve descrição dos componentes mais importantes que existem nas receitas "manipuladas" mais comuns.


Geralmente se nota um procedimento comum nestas "fórmulas manipuladas": O médico coloca diversos componentes (cerca de 10 em média) para parecer que ele elaborou algo único, como se fosse uma receita própria, mas os ingredientes realmente ativos são apenas um ou dois (geralmente uma anfetamina e um benzodiazepínico), e o resto é só para "confundir" ou "personalizar" a receita. Desconfie de receitas com mais de 4 componentes. Lembramos também, que a legislação proíbe associar em uma mesma receita um derivado anfetamínico com um benzodiazepínico (pois aumenta o risco de dependência do remédio). Entretanto isso é algo feito com uma freqüência muito grande, já que os benzodiazepínicos praticamente anulam os efeitos colaterais das anfetaminas (falta de sono, nervosismo, dificuldade de concentração, ansiedade, etc).


Para completar, o ministerio da saúde e o conselho federal de medicina vedam o uso associado de anfetaminas com Benzodiazepinicos, laxantes, diuréticos, e hormonios da tireóide.


Femproporex, Mazindol - "Anfetamina", inibidor de apetite: Desobesi-M

Dietilpropiona, Anfepramona, - "Anfetamina", inibidor de apetite: Inibex, Dualid, Hipofagin

Benzodiazepinona, Alprazolan, Diazepam, Bromazepam - Benzodiazepínicos - Calmante pra você dormir melhor por causa da anfetamina e também pra aliviar a ansiedade que faz você comer demais, e outros efeitos colaterais dos anorexígenos (não recomendado como associação). Diazepam , Frontal

Clordiazepoxido - Benzodiazepínico - idem ao acima. Psicosedin

Fluoxetina - Antidepressivo, eles misturam com anfepramona tentando imitar os efeitos da Sibutramina. Bula

Metoclopramida - Para diminuir eventuais enjôos causados pela anfetamina. É um antagonista dopaminérgico. "Plasil"

Cáscara Sagrada, Fenoftaleína - Laxante, pois as anfetaminas prendem o estômago.

Dimeticone - Usado para evitar cólicas, flatulências, etc.

Ranitidina, cimetidina - Antiácido Genérico, Antak

KCl - Cloreto de potássio, para evitar desequilíbrio eletrolítico devido aos diuréticos. Clotássio

Furosemida - Diurético, faz você urinar mais e "murchar". Furosem

Hidroclorotiazida, Espironolactona - Diurético mais fraco que furosemida, faz você "murchar". Aldazida

Triac, Tiratricol, Triiodotironina - Hormônio da tireóide NÃO DEVE SER TOMADO para perda de peso pois traz risco de doenças da tireóide irreversíveis. Se você está tomando alguma fórmula que contenha isso, saiba que este medicamento é contra-indicado para tratamento da obesidade. Triac, Trimag -

Spirulina - Suplemento alimentar para compensar a sua dieta. Na prática não tem efeito nenhum no seu emagrecimento e pode ser perfeitamente dispensado sem qualquer prejuízo ao tratamento


RECOMENDAÇÕES PARA QUEM VAI INICIAR OS SUPRESSORES DE APETITE

O remédio tira sua fome mas não faz milagres

Inicie simultaneamente uma dieta com o remédio. Ele tira a fome, porém se você continuar comendo mesmo sem fome perderá o efeito e jogará seu dinheiro no lixo. Tente controlar sua ansiedade, muitas vezes comemos para passar o "nervoso", sobre isso o remédio não age, apenas na verdadeira fome. Também não age na vontade de comer (que é diferente da fome), portanto evite ambientes "de risco", como festas, etc, como sempre fez.


Força de vontade sempre foi importante em qualquer dieta

Portanto todas as recomendações de qualquer outra dieta são válidas agora ainda mais. Evite bolos, docinhos, massas, etc. Faça exercício, e tudo mais que você sempre fez. O ideal é você "fingir" que nem está tomando remédio e levar uma dieta da maneira como sempre levou. A diferença é que agora você VAI CONSEGUIR.


Evite de comentar com as pessoas que está tomando

Isso inclui amigas íntimas. Depois que você emagrecer, vão falar "assim até eu", e ignorar totalmente sua força de vontade. Além disso muitas pessoas tem preconceito contra remédios, vão dizer que você não tem força de vontade, que está se matando, que o remédio faz mal, que deixa louco, e mais um monte de coisa que você não vai querer ouvir. Quer evitar fofocas a seu respeito? Mantenha a boca fechada.


Nunca aumente a dose "por conta própria".

Sempre consulte seu médico.


Não pare de repente.

Vá diminuido aos poucos, para seu corpo ir se adaptando. Recomenda-se diminuir 25% da dose por semana, não mais que isso. Parar a medicação repentinamente pode levar a sono, depressão, e fome incontrolável, devido ao efeito "rebote". Logo após você terminar o tratamento com remédio, se você parar de "uma vez", terá DEPRESSÃO e SONO EXAGERADO por alguns dias. Isso realmente acontece, e é importante você diferenciar este efeito colateral da droga de uma verdadeira tristeza. Você poderá se sentir triste e desanimado da vida, porém tenha sempre em mente de que essa é uma sensação falsa. Depois de algumas semanas, passa. Quanto mais longo for o tratamento, mais tempo dura a depressão pós-anfetamínica.


Tenha sempre em mente os efeitos colaterais

(positivos e negativos), para saber identificjá-los prontamente ao acontecerem com você. Sempre é mais fácil lidar com uma situação quando sabemos o que vai acontecer antes.


Doses recomendadas

- Tomar cuidado para não ultrapassar a dose recomendada doses em excesso podem desencadear com maior intensidade todos os efeitos colaterais, particularmente distíurbios do sono e do comportamento..

- A dose recomendada de Inibex / Dualid S 75 é em geral de 1 capsula ou comprimido diário, às 10h da manhã. O efeito do comprimido é máximo durante 12 horas, portanto estará agindo plenamente até cerca de 10h da noite, após isso você começa a sentir uma leve fome, o que é normal.

- A dose recomendada de Desobesi-M em geral é de uma cápusula na metade da manhã.

- Lembramos que estas doses pode variar em efeitos de pessoa para pessoa, porém não se indicam doses acima de 150 mg (2 comprimidos / cápsulas) diários de Anfepramona / Dietilpropiona por pessoa.

- Recomenda-se tomar o medicamento por volta das 10 horas da manhã, mas se você tomar muito cedo, irá sentir fome à noite se você costuma dormir muito tarde. Nesses casos vale a pena "atrasar" um pouco a dose diária o quanto você conseguir.

Fonte: Blog do professor Luiz

Atenção: Não se automedique. Procure sempre um médico.(boaspraticasfarmaceuticas)