6.09.2008

DIETAS

Por que as dietas costumam não funcionar
A razão de a maioria das dietas não funcionar por muito tempo é que elas não são sustentáveis. Ganhamos peso porque consumimos mais calorias por dia do que necessitamos. A dieta cria um déficit temporário. Quando ela termina, a pessoa volta a comer normalmente e a ganhar peso.
Vejamos um exemplo. Digamos que você pesa 75kg. Isso significa que queima 1.800 calorias por dia em repouso. Vamos também imaginar que no decorrer de um dia, você queima mais 200 calorias com atividades corriqueiras - subir e descer escadas, carregar as compras do supermercado e assim por diante. Assim, suas necessidades calóricas são, em média, 2.000 calorias diárias. Agora, imaginemos que, em média, você consome 2.050 calorias por dia. Diariamente, seu corpo consome e, portanto, armazena, 50 calorias além do necessário. Portanto, a cada 70 dias (3.500 calorias em 500g/ 50 calorias por dia = 70 dias) você engorda 500g. Se essa tendência de "50 calorias a mais por dia" continuar, no decorrer de um ano você engorda 1kg. A propósito, esse é o padrão de uma grande parte da população dos EUA. Se você consome apenas algumas calorias a mais por dia, com o tempo você engordará. Lembre-se que apenas uma bolacha do tipo Oreo contém 50 calorias, por isso o consumo excessivo é facílimo.

Agora, você começa a fazer dieta - a maravilhosa "dieta milagrosa do emagrecimento". Nessa dieta, você consome apenas 2 xícaras de arroz integral e uma lata de salsichas Vienna, além de todas as cebolas que você desejar, todos os dias. Você começa essa dieta e consome apenas 1.000 calorias diárias. Além disso, você começa a correr 3 km por dia. Isso significa que, em um dia comum, você consome 1.200 calorias a menos do que precisa. No decorrer de três dias (3.500 calorias em 500g / 1.200 calorias todo dia = aproximadamente 3 dias), você perderá 500g de peso. Mantenha a dieta durante dois meses e perderá 10kg.

O que acontecerá no dia em que você abandonar essa dieta? Primeiro, você provavelmente comerá muito mais do que o normal porque passou dois meses comendo apenas arroz e salsichas Vienna! Depois, você se adapta ao "padrão normal de alimentação" que seguia antes da dieta. E, por fim, todo o peso volta.

É por isso que as dietas não funcionam para a maioria das pessoas. Você perde peso, mas depois sai da dieta e recupera tudo que perdeu. É necessário uma dieta sustentável - um plano de atividade física e de consumo alimentar - que lhe permite ter uma vida normal e comer alimentos comuns normalmente.

dieta com baixo teor de carboidratos em todos os lugares: já ouvimos falar da dieta Atkins, da dieta de South Beach, da dieta de Hampton e da dieta de 30 dias com baixo teor de carboidratos. Todas as pessoas estão testando algum tipo de dieta com pouco carboidrato. Na verdade, há uma boa probabilidade de que, enquanto você lê esse artigo, também está lembrando de algum colega de trabalho ou parente que, recentemente, perdeu peso com algumas dessas dietas. Pode ser que até você esteja tentando levar um estilo de vida com poucos carboidratos.

Algumas pessoas apóiam essa idéia completamente e realmente a consideram uma revolução nas dietas, enquanto outros acham que é mais uma moda passageira. Durante anos, a comunidade médica recomendou uma dieta balanceada: rica em carboidratos complexos, com muitas fibras e vegetais, e uma ingestão limitada de carne vermelha e comidas gordurosas. Os planos de dieta com baixo teor de carboidratos sugerem que se faça algo completamente diferente. Então, em qual teoria acreditar?

A idéia básica por trás da dieta com baixo teor de carboidratos e o conceito de quantidade líquida de carboidratos. Um número cada vez maior de distribuidoras de alimentos e restaurantes está respondendo às necessidades do consumidor de poucos carboidratos. Muitas pessoas que seguem uma dieta de baixas calorias ou com baixo teor de gordura descobrem que o fast-food está fora de questão. Mas o mesmo não é verdade para o seguidor da dieta com poucos carboidratos. Vamos dar uma olhada rápida em como você pode se manter fiel à sua dieta com baixo teor de carboidratos quando pede comida para viagem e como a indústria de fast-food está se juntando à moda do baixo teor de carboidratos.

Como evitar o ioiô
O efeito sanfona ocorre porque na sociedade moderna é muito difícil modificar hábitos de vida com consistência. A maioria das pessoas foge disso e não quer verdadeiramente mudar hábitos alimentares ou de comportamento.

Além dos hábitos alimentares, que levam a maioria das pessoas a consumir os alimentos mais apetitosos e mais convenientes e não os alimentos mais saudáveis e adequados, o sedentarismo ligado ao progresso faz com que a tendência “obesogênica” (geradora de ganho de peso) seja cada vez maior, afinal, os instrumentos de uso doméstico e as máquinas usadas em indústrias exigem cada vez mais menor esforço físico de usuários e trabalhadores.

Já dissemos anteriormente que dietas radicais contribuem para o efeito sanfona. O jeito é combinar alimentação balanceada e exercícios físicos.
A dieta balanceada ideal consiste, de acordo com a OMS, de 55% a 60% de carboidratos, 25% a 30% de gorduras e 10% a 20% de proteínas, divididas em 3 refeições principais e 2 a 3 pequenas refeições intermediárias.
Alimentação balanceada deve seguir a pirâmide alimentar
A mesma coisa vale para atividade física também: se você não vai ser um corredor fundista o resto da vida é melhor não tentar correr a primeira maratona. O ideal é que haja um equilíbrio entre atividades aeróbicas (correr, marchar, andar de bicicleta e nadar), que “queimam” mais gordura, e atividades de resistência (musculação e pilates), que aumentam o tônus muscular e a taxa metabólica.

Quanto mais tempo você conseguir manter o peso, menor a chance da ocorrência do efeito sanfona, já que o cérebro passa a perceber que o corpo não morrerá de inanição por estar ingerindo alimentos de baixa caloria ou em menor quantidade.

Alguns trabalhos mostram que manter o peso em excesso é melhor do que ter efeito sanfona, mas não representam o pensamento da comunidade científica em geral. Há estudos pontuais, como um publicado em 2007 no "American Journal of Epidemiology" que relacionou os riscos de câncer renal ao efeito sanfona em mulheres na pós-menopausa. Foi revelado que a adiposidade abdominal é um fator de risco para a incidência do câncer nos rins. Tanto os obesos como os que perderam peso e o recuperaram tiveram aumento da incidência de câncer renal, mas aqueles que tiveram efeito sanfona tiveram maior risco.

O risco de hipertensão e de pré-eclâmpsia (hipertensão grave na gestação), bem como de alterações de lípides circulantes ou mesmo de alterações do humor, como ansiedade e depressão, não se relacionam a ciclismos de peso. Na maioria dos casos, relacionam-se à obesidade (veja quadro abaixo). Na verdade, o ato de emagrecer e engordar seguidamente tem efeitos negativos sobre a saúde, mas não há comprovação de que outras doenças crônicas sejam mais comuns em indivíduos que tiveram efeito sanfona.

Trabalhos que envolvem indivíduos que perderam peso e mantiveram essa perda ao longo dos anos mostram que o benefício da perda de peso resulta em menor mortalidade ao longo dos anos.
FONTE: comotudofunciona

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