6.15.2018

Lava jato usou grampos ilegais para eliminar chance de defesa de Lula’, denuncia advogada do petista


 
A advogada Valeska Teixeira Zanin Martins afirmou nesta sexta (15), no Rio, no IX Encontro Brasileiro da Advocacia Criminal, que os grampos ilegais da lava jato no escritório do qual é sócia tinham como objetivo eliminar qualquer possibilidade de defesa para o ex-presidente Lula.
De acordo com o depoimento da advogada no evento, a força-tarefa ouviu cerca de 400 áudios que possibilitaram a montagem de um organograma e antecipar-se aos movimentos da defesa do petista.
“Fomos surpreendidos por uma reunião em que Moro convocou os advogados a ouvir todos os mais de 400 áudios nossos que foram gravados. Chegando lá, havia um ‘organograma da defesa’, desenhando a estratégia dos advogados do Lula. Ele foi baseado em conversas dos integrantes do escritório com outros advogados, como o Nilo Batista. Não há nenhum precedente de uma atitude tão violenta, tão antidemocrática como essa em países democráticos”, denunciou Valeska.
A defensora de Lula disse que os grampos ilegais pela lava jato provam o uso do lawfare (abuso do direito) contra “inimigos” da força-tarefa, dentre os quais o ex-presidente que cumpre pena de 12 anos e um há 70 dias. Até agora, o juiz Sérgio Moro não apresentou provas de que o tríplex pertence ao petista.

ANTES DE ABRIR MÃO DE PROCESSO, MORO ANULOU DEPOIMENTO DE RÉU QUE CITOU BETO RICHA

Presidente da CUT entrega ‘plataforma da classe trabalhadora’ para Lula em Curitiba


O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, visitou o ex-presidente Lula nesta quinta-feira (14), na sede da Polícia Federal em Curitiba. Durante o encontro, o dirigente cutista entregou para Lula um documento das centrais sindicais – CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CTB e CSB – que contém as propostas dos trabalhadores para saída da crise econômica e social do país. Também deixou uma mensagem das centrais ao pré-candidato petista.
O documento possui 22 pontos de emergência para a retomada do emprego e desenvolvimento econômico. Para Vagner, o ex-presidente Lula tem um compromisso histórico com as reivindicações dos trabalhadores. “Porque ele é o candidato que melhor qualifica esse debate, é o candidato que nós da CUT vamos fazer campanha”, declarou.
Confira a mensagem das centrais sindicais entregue por Vagner Freitas ao ex-presidente:
Prezado companheiro Luiz Inácio Lula da Silva,
O Brasil vive hoje uma crise sem precedentes e quem está pagando o preço dela é a classe trabalhadora. Hoje são mais de 28 milhões de desempregados e precarizados, acordos coletivos abaixo da inflação, uma reforma trabalhista que retirou direitos históricos da classe trabalhadora, a terceirização sem limites, ataque à livre organização sindical e criminalização dos direitos sociais.
Diante desse quadro desolador e aproveitando o momento do debate eleitoral, quando vamos escolher quem vai dirigir os destinos do país nos próximos anos, a Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros e Intersindical elaboraram uma Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora com o objetivo de contribuir para o diálogo construtivo e propositivo de projetos que possam recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento sustentável com distribuição de renda, justiça social e valorização do trabalho.
Nosso objetivo é entregar essa contribuição a todos os candidatos a presidente, para que possam analisar, debater, incorporar ou até mesmo melhorar as propostas que construímos de forma unitária. No entanto, diante das circunstâncias, não foi possível que a entrega desse documento pudesse ser feita pelos presidentes das centrais que o subscrevem.
Por isso, aproveitamos a oportunidade proporcionada pela visita do companheiro Vagner Freitas, da Central Única dos Trabalhadores, para entregar nossa contribuição.
Certos de que o companheiro dará o tratamento devido que o documento requer, desejamos também sucesso em sua caminhada.
Atenciosamente,
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Central Única dos Trabalhadores
Força Sindical
União Geral dos Trabalhadores
Nova Central
Central dos Sindicatos Brasileiros
Intersindical

6.14.2018

Damous: “Por baixo da toga de Moro aparece a camisa do PSDB”


 
O deputado Wadih Damous (PT-RJ) denunciou nesta quarta (13) a decisão do juiz Sérgio Moro – tomada em abril e somente agora revelada – de se arvorar dono das provas obtidas pela operação Lava Jato e impedir que os órgãos de controle – CGU, AGU, Banco Central, TCU, Receita Federal e CADE – ‘incomodem’ aos criminosos delatores que fizeram acordo para redução de suas penas. Damous denunciou, também, outra decisão de Moro: a de se negar a julgar o processo que envolve o governo Beto Richa: “Se Moro tirar a toga de justiceiro, por baixo vai aparecer a camiseta do PSDB”, afirmou.
A decisão de Moro visa a proteção aos delatores que não iriam querer fazer mais delações se incomodados pelos órgãos de controle, o que impede que esses mesmos órgãos cumpram suas atribuições legais. Damous cobrou da presidência da Câmara a instalação de CPI, já requerida, para investigar procedimentos ilegais da Lava Jato.
Segundo o deputado, o juiz não pode se negar a praticar a jurisdição. O juiz não pode escolher os processos que vai julgar ou não vai julgar. Não é escolha dele, são regras processuais que precedem a decisão do juiz. “Mas no Estado de Exceção do qual Sérgio Moro é prócer, aqui no Brasil, ele é o dono da jurisdição, ele é o dono do processo. Ele decide que processo vai julgar ou vai deixar de julgar”, apontou.
“Todos aqui sabem como Sérgio Moro lutou para ver reconhecida a sua competência na chamada operação Lava Jato nos casos envolvendo contratos de empresas com a Petrobras. Como ele, heroicamente, não aceitou as arguições de suspeição e impedimento. Ele que não tem isenção nenhuma para julgar os processos do presidente Lula, agora alega que não tem tempo para julgar e eu até acredito. Vive viajando para receber prêmios encomendados no exterior e de fato não deve ter muito tempo para julgar”, ironizou.
Para Damous, advogado e ex-presidente da OAB/RJ, chama a atenção o fato de Rodrigo Tacla Durán – ex-advogado da Odebrecht – ser um dos envolvidos no processo que Sérgio Moro não quer julgar. “Moro foge de Tacla Durán como o diabo foge da cruz. Tenho grande curiosidade de saber porque ele nutre esse terror com a simples alusão ao nome de Tacla Durán. Será pelo fato do advogado de Durán, Carlos Zucolotto, ter sido sócio da mulher de Moro? Será por que ele diz que há tráfico de influência na operação Lava Jato?”
No pronunciamento, o parlamentar também voltou a cobrar a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, que se nega a investigar as acusações e revelações de Tacla Durán sobre todos esses procedimentos espúrios, ilegais e inconstitucionais da Lava Jato.
O deputado conclamou os jornalistas dos grandes órgãos de imprensa a entrevistarem Tacla Durán. “Faço aqui uma conclamação a todos os jornalistas dos grandes órgãos de imprensa brasileiros, jornais e televisão, por que vocês não entrevistam o advogado Tacla Durán? Por que essa blindagem em torno da operação Lava Jato? Não é notícia? Há tanta notícia aí absolutamente irrelevante e vocês não veem relevância nisso?”
Em tom de ironia, Damous disse que “a inefável Rede Globo de Televisão agora quer coagir os candidatos a responder à pergunta se vão ou não indultar o presidente Lula caso cheguem à presidência da República. É o cúmulo do absurdo, é o cúmulo do despautério, é o cúmulo do fascismo”, acusou o parlamentar.
Para concluir, o deputado reiterou: “Já que falei em indulto, quero dizer que o presidente Lula não quer indulto nenhum.”
Assista ao vídeo:

PARA QUEM SUBESTIMOU LULA: ‘CUIDE-SE’.

6.12.2018

Requião Filho: Beto Richa cada vez mais parecido com Sérgio Cabral

O deputado Requião Filho (MDB) compara o ex-governador do Paraná Beto Richa ao seu ex-colega do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso pela lava jato. “Apenas após perder o foro privilegiado, o ex-governador Cabral teve a investigação contra si levada a termo”, escreve o parlamentar, sugerindo que o tucano poderá ter o mesmo destino.
Combate à corrupção não pode parar enquanto o brasileiro aguarda uma goleada de Neymar
Requião Filho*
O que há de diferente entre os corruptos do ex-governo paranaense e os dos ex-governos do Brasil?
O Paraná segue os passos dos grandes escândalos políticos nacionais, mas com um vergonhoso atraso! Só agora, após o término do mandato é que vêm à tona detalhes inescrupulosos, quiçá obscenos, de inúmeros esquemas de corrupção.
Delações, mensagens trocadas, documentos, provas, reportagens bombásticas… um coquetel explosivo contra o ex-governador, amigos, parentes e apadrinhados é exposto à população, no melhor estilo “Lava Jato”.
Aqueles que acompanharam a saga federal, que culminou na prisão de altos nomes da política, com direito a enredo em filmes e seriados, fica agora a expectativa quanto aos desdobramentos da novela policial paranaense. Teremos prisões? Veremos altos figurões levados sob o título de condução coercitiva? Teremos sigilos violados e a grande imprensa os revelando em horário nobre?
Para nós, que acompanhamos e denunciamos incansavelmente a má gestão pública, vemos com tristeza que o ex-governo teve o tempo que desejou para completar suas artimanhas, exatamente como no Rio de Janeiro, que apenas após perder o foro privilegiado, o ex-governador Cabral teve a investigação contra si levada a termo.
Então, leitores, minha conclusão é simples, o que há de diferente entre os corruptos paranaenses e o dos outros Estados é apenas a sorte de morarem no Paraná e contarem com apoio de amigos e troca de auxílios.
Ao que parece, os investigados paranaenses ainda não temem a Justiça por se sentirem “protegidos” por ela!
Será que o Ministério Público e o Judiciário, agora, conseguirão arrumar a própria casa?
Mais aguardada que a abertura da Copa e tal qual foi a cobertura midiática da greve dos caminhoneiros, será esta outra pauta de combate à corrupção que passará despercebida pelos grandes jornalões?
Vamos ficar de olhos bem abertos! Não é porque a seleção estará em campo lá na Rússia que a justiça terá impeditivos para fazer seu trabalho por aqui. Ou terá?
*Requião Filho é deputado estadual pelo MDB do Paraná.

Fake news do G1, da Globo, na foto de bandidos presos usando camisetas “Lula Livre” novinhas. Por Kiko Nogueira


 

As camisetas saídas da caixa da dupla,que furou bloqueio policial e rodou na pista.  Pergunta: se as pessoas não eram menores,porque as faces foram borradas?


A matéria saiu no G1 no último dia 9 e tem um cheiro pesadíssimo de armação — ou, se preferir, fake news.
Dois homens, de 24 e 27 anos, moradores de São Bernardo do Campo, em São Paulo, foram capturados na rodovia MS-164, em Maracaju, Mato Grosso do Sul.
Eles transportavam, num veículo, 165 quilos de maconha e 2,8 quilos de skank.
Aí entra uma descrição sui generis.
“No momento da prisão os dois suspeitos vestiam camisetas que pedem a liberdade para o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso político em Curitiba (PR). 
“A equipe que estava no local deu ordem de parada ao veículo em que estava a dupla. O condutor, o homem de 24 anos desobedeceu e furou o bloqueio. O carro foi perseguido por cerca de 45 quilômetros, até que o suspeito perdeu o controle da direção e o automóvel rodou na pista”.
Se a roupa tivesse o slogan “Globo Golpista” seria notícia?
As camisas estão impecáveis. Novinhas, ainda com vincos, nem suadas e amarrotadas estavam. Surpreendente, especialmente após uma perseguição desse gênero.
O sujeito à direita a está usando sobre um agasalho. Moda?
Apesar de nenhum deles ser menor, seus rostos foram borrados.
Tudo indica que a imagem foi fraudada. Provavelmente pela polícia.
Onde está o discernimento do portal? Ou a ideia não é essa?
Em 1989, foi crucial para o resultado do segundo turno das eleições, em que concorriam Collor e Lula, a cobertura do sequestro de Abílio Diniz.
O Globo informou seus leitores da seguinte maneira: “Tuma assegurou que os terroristas integram duas organizações de extrema esquerda no Chile – Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e Organização de Resistência Armada (Ora) e que em poder dos que foram presos foi apreendido material de propaganda política do PT”.
O desmentido da ligação do partido com os sequestradores só ocorreu após a vitória de Collor.
Em circunstâncias normais, o G1 deveria uma explicação a seus leitores, tratados como otários.
Mas quem disse que estamos em circunstâncias normais?
Globo faz os seus leitores de estúpidos, para acreditar numa mentira deslavada, vergonhoso. 

Éramos soberanos e não sabíamos

O deputado Enio Verri (PT-PR) lamenta que nós brasileiros éramos soberanos — nos governos do PT — e não sabíamos. Ele também destaca “a farsa do sequestro do ex-presidente Lula” pela Operação Lava Jato, cuja denúncia não teria alcançado o exterior se ele não fosse um líder mundial.

Enio Verri*
Soberania é a autoridade ou o domínio que uma nação tem sobre suas decisões acerca das demandas nacionais. Diz das suas capacidades e competências de determinar como, quando e para quem suas reservas energéticas e empresas estratégicas, se as houver, serão utilizadas. É quando um povo não admite que outro país interfira na nação e, por isso, se faz e é respeitado. Esse estado de consciência é alcançado quando a população conhece e domina suas riquezas e seu patrimônio e o utiliza para o seu desenvolvimento, como acontece nos países mais desenvolvidos. A Finlândia não é um país socialista, mas lá não existe educação privada, desde a alfabetização à universidade.
Vivemos em um mundo hegemonicamente capitalista, no qual as 50 maiores fortunas do mundo são de corporações. A partir da 51ª têm-se países como EUA e China. O mercado financeiro não tem nação, nem povo. Ele estará sempre onde houver lucro, apenas, e não mais que isso. O Brasil é um País mundialmente conhecido pela sua rica biodiversidade, tanto silvestre quanto mineral. Além das riquezas, ele é dono de empresas estatais respeitadas no mundo e cobiçadas pelo mercado internacional, como a Petrobras, a Eletrobras, os Correios e os bancos BNDES, o do Brasil e a Caixa Econômica Federal, entre outras. Como disse Obama, “é um Global Player”.
Para uma nação, os recursos e as ferramentas desse patrimônio devem estar a serviço do desenvolvimento com acesso justo, democrático e solidário à produção da riqueza gerada. Aos olhos do mercado, toda essa riqueza é apenas monte de bens negociáveis em bolsas de valores, que produzem lucro para uma minoria mundial bilionária, que banca parlamentares para torná-la dona da tarifa de quem paga pelo saneamento básico. São duas ideologias distintas de Estado, a do Ampliado e a do Mínimo. A primeira entende que o Estado deva ser um dos indutores da economia. Já a segunda prega a livre regulação do mercado e que a meritocracia prevaleça.
O Estado Mínimo foi adotado nos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Oito anos de governo arrecadaram US$ 87,5 bilhões com a venda de dezenas de empresas construídas com o suor e o sangue dos brasileiros. Um dos motivos alegados para a entrega do patrimônio nacional foi a necessidade de reduzir os R$ 144 bilhões da dívida pública, ou seja, pagar juros para banqueiros, os mesmos que compraram as estatais. Entregou-se boa parte do patrimônio nacional, ferramentas para construir um país forte e soberano e, em 2002, depois de tudo vendido, o valor da dívida pública já era de US$ 300 bilhões.
Esse foi o desastroso fim do deletério governo do tucano mor, com o País de joelhos para o FMI, 12,5% de desemprego, média anual de 25,5 mil requerimentos de falência, capacidade energética de apenas 75MW, percebidos nos dois apagões produzidos pelo então ministro das Minas e Energia, Pedro Parente, o mesmo que destrói a Petrobras. Essa excludente ideologia, que conduziu 34% da população para a pobreza, foi derrotada nas urnas, pelo PT, em 2002. A partir desse ano, tomou posse a ideologia do Estado Ampliado, com justiça social.
Os governos Lula e Dilma foram o período da história brasileira em que o Estado mais investiu no seu desenvolvimento. EM 2013, a capacidade energética do País era de 122.900MW e as nossas 15 refinarias de petróleo trabalhavam com 98% de ocupação de suas capacidades. Em 2014, tivemos 5% de desemprego, com reajustes do salário mínimo sempre acima da inflação e o preço da gasolina variava entre R$ 2,00 e R$ 3,00. Em 2002, a porcentagem da dívida externa em relação às reservas cambiais era de 557%. Os governos do PT reduziram para 81%. Os nossos governos passaram o Brasil da 16ª, em 2002, para a 6ª economia mundial, em 2013.
A farsa do sequestro do Lula pela Operação Lava Jato não seria denunciada no exterior se ele não fosse um líder mundial. Religiosos e políticos, artistas, intelectuais, esportistas, jornalistas denunciam a prisão do ex-presidente como forma de impedi-lo de se eleger, em 2018. O Papa Francisco, chefe de um Estado confessional católico, orientação religiosa de mais de 85% dos brasileiros, enviou um rosário para Lula e critica a perseguição política sofrida por ele. Essa operação duvidosa nos impôs Temer e o modelo FHC, derrotado nas eleições de 2014, momento no qual o PSDB deflagrou o processo do golpe de 2016.
A ideologia de um, ou do outro Estado vai definir as políticas adotadas por quem estiver à frente do governo de qualquer um deles. Podem-se adotar políticas de bem-estar social, ou do pragmatismo lucrativo do mercado. É pelas políticas adotadas que se percebe a ideologia que orienta o governo em questão. No caso do PT, as políticas foram de fortalecimento geral do Estado, com investimentos em suas estruturas produtivas e nas suas instituições. É extenso o rol de avanços civilizatórios, dos pontos de vista econômico, social, político e tecnológico.
A diferença entre as ideologias afeta direta e diferentemente quem nem sabe o que isso significa. Em 2002, o PIB foi de R$ 1,5 trilhão e, em 2014, foi de 4,8 trilhões. Nos oitos anos de FHC, os investimentos públicos em saúde e educação foram de, R$ 28 bilhões e R$ 17 bilhões. Com Lula e Dilma, os investimentos aumentaram para R$ 106 bilhões e R$ 94 bilhões. A distribuição de renda passou de R$ 7,6 mil, em 2002, para R$ 24 mil, em 2013. O ingresso de estudantes no ensino superior também expressa bem as diferenças ideológicas dos governos. Em 2002, foram 583 mil. Em 2014, 1,3 milhão de estudantes, em sua maioria pobres que ingressaram na formação superior.
No mesmo sentido, desigualdade também revela os tipos de políticas adotadas pelos governos para o seu combate. FHC reduziu 2,2%, enquanto Lula e Dilma reduziram 11,4%. O Estado Ampliado do PT retirou, em 2012, o Brasil, um país com 150 milhões de hectares agricultáveis, do Mapa Mundial da Fome. O País é disputado interna e externamente por interesses poderosos e inconfessáveis. Independente da existência do Lula, do PT, ou de todos os partidos de esquerda, a soberania do País é uma luta de todos nós. Engajar-se e impedir a entrega da soberania é uma obrigação de toda a nação, em respeito aos filhos e aos netos de todos de todos nós.
*Enio Verri é deputado federal pelo PT do Paraná.